Campus II - Departamento de Ciências Exata e da Terra (DCET) - Alagoinhas
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Navegando Campus II - Departamento de Ciências Exata e da Terra (DCET) - Alagoinhas por Orientador "Ferreira, Maridete Brito Cunha"
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- ItemOs alunos cegos e a geometria: mapeando dissertações e teses no período de 2015 a 2020(2022-09-01) Silva, Felipe Henrique da Santana; Ferreira, Maridete Brito Cunha; Queiroz, José Carlos; Silva, Maria Eliana Santana da CruzEsta pesquisa, de cunho qualitativo, caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica, que segundo Fiorentini e Lorenzato (2006) também é chamada de estudo documental, e do tipo estado-da-arte. Teve como objetivo fazer um levantamento das contribuições de autores de dissertações e teses defendidas no período de 2015 a 2020, cadastradas no sítio da CAPES, sobre ensino e aprendizagem de geometria para estudantes cegos. A busca se restringiu aos trabalhos cadastrados no sítio da CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Após aplicação de filtros relacionados ao objetivo desta pesquisa constituímos o corpus com três teses de doutorado e 5 dissertações de mestrado. Após análise dos oito trabalhos, estes foram agrupados, de acordo com seus objetivos, em duas categorias: na primeira categoria estão os trabalhos que focam na compreensão de aspectos relacionados ao desenvolvimento do pensamento geométrico por parte de estudantes cegos e na segunda estão os trabalhos que visam analisar, testar ou desenvolver recursos didáticos para facilitar a compreensão de alunos cegos com relação aos conteúdos geométricos. Constatamos que a maioria dos trabalhos analisados focam na compreensão de aspectos relacionados à aprendizagem em geometria como a visualização geométrica, as representações dos conceitos geométricos, e argumentação por parte de alunos com cegueira total. Quantos aos trabalhos que testam recursos didáticos, estes concluíram que são facilitadores da aprendizagem e sugerem que mais materiais deveriam ser desenvolvidos para auxiliar o ensino aprendizagem, especialmente envolvendo o estudante na construção e aplicação do material. Todos os autores dos trabalhos selecionados sinalizam a importância de aprofundar as pesquisas na área e apontam que ainda há muito a ser estudado, pesquisado e desenvolvido.
- ItemDemonstrações geométricas e o aluno cego: construindo uma sequência didática envolvendo a soma dos ângulos internos do triângulo(2022-09-01) Santos, Elise Ane Silva; Ferreira, Maridete Brito CunhaEste trabalho, de cunho qualitativo, tem como tema demonstrações em geometria e objetivou construir uma sequência didática, bem como os materiais de apoio, e analisar seu potencial para conduzir o aluno cego à realização da demonstração da soma dos ângulos internos do triângulo. Para a construção da sequência este trabalho se baseou em Lorenzato (2006) acerca da utilização de materiais didáticos manipuláveis para conduzir o aluno no processo de abstração. Também apresentamos como referencial teórico a Taxonomia de Balacheff (1987) e a Defectologia de Vygotsky (1983), no que diz respeito aos níveis de prova e a aprendizagem do aluno cego, respectivamente. Além das teorias que fundamentaram este trabalho, também apresentamos a Lei nº 13.146, que fala sobre a inclusão de pessoas com deficiência e descreve o papel das escolas em relação a esses alunos, e o que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) considera como habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos referentes ao conteúdo abordado neste trabalho. A construção da sequência foi realizada e as atividades da parte inicial foram aplicadas num estudo piloto que teve como participante um professor cego que trabalha com o ensino de crianças com deficiência visual. A construção e análise da sequência nos permitiu afirmar que a sequência, bem como os materiais de apoio, associados à mediação do professor, têm potencial para conduzir um aluno cego à realização da demonstração da soma dos ângulos internos do triângulo. Os resultados do estudo piloto nos possibilitaram ter um panorama geral da efetividade das atividades iniciais, dos materiais didáticos de apoio e da importância da mediação nesse processo. Salientamos a importância de mais contribuições no campo científico referentes à construção de atividades que estimulem o desenvolvimento do processo argumentativo do aluno e de mecanismos para o ensino de matemática para pessoas com deficiência visual.
- ItemEnsino de geometria para estudantes com deficiência visual: uma proposta para o ensino de polígonos(2022-09-01) Avelino, Ana Paula Silva; Ferreira, Maridete Brito Cunha; Conceição, Jefferson Correia da; Leal, Maria de Fatima CostaO presente trabalho trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa, e teve como objetivo construir e analisar uma sequência didática, e os materiais adaptados para apoiá-la, com potencial para construção do conceito de polígonos para alunos cegos ou de baixa visão. Para a construção dos materiais utilizamos alguns recursos para facilitar a visão tátil do aluno e cores fortes para ajudar os alunos que têm baixa visão e alguns materiais didáticos de apoio foram adaptados do trabalho vendo com as Mãos, Olhos e Mente: Recursos didáticos para laboratório e museu de educação matemática inclusiva do aluno com deficiência visual de Kalef (2016). Tivemos como embasamento teórico a Defectologia de Vigotski que visou o esclarecimento sobre a relação entre cegueira e o potencial cognitivo do indivíduo cego e a teoria de Van Hiele, que apresenta os níveis de pensamento geométrico do aluno, que fundamentou a construção da sequência e nossas análises. Concluímos que a sequência construída tem potencial para a construção do conceito de polígono por um estudante cego desde que apoiada por recursos didáticos validados por uma pessoa cega e associados à mediação do professor vidente.
- ItemGeometria espacial de posição: uma sequência didática articulando situações de demonstrações e provas com a utilização de material concreto(Universiadade do Estado da Bahia, 2025-08-05) Santos, Valdirene de Souza; Ferreira, Maridete Brito Cunha; Macêdo, Érica Nogueira; Baqueiro, Grace Dórea SantosEsta pesquisa, de natureza exploratória e com abordagem qualitativa, se propõe a elaborar e investigar o potencial de uma sequência de atividades com tarefas que articulem provas e demonstrações geométricas, associada ao uso de material manipulável, para uma abordagem de demonstrações na educação básica, especificamente no segundo ano do ensino médio. Com base na revisão de literatura delimitamos o foco para a Geometria Espacial de Posição, e o objeto matemático de estudo é as posições relativas entre os entes primitivos da Geometria Euclidiana. Como referencial teórico adotamos a concepção de “prova” e “demonstração” conforme Balacheff (2000), bem como a classificação para os níveis de provas descritos por ele, as funções das demonstrações indicadas por De Villiers (2001) e os paradigmas de Parzysz (2002) para a análise dos níveis do pensamento geométrico dos estudantes. Além disso, para constituir nossa metodologia de pesquisa, elegemos elementos da engenharia didática segundo Artigue (1996), embasada na Teoria das Situações Didáticas (TSD) de Guy Brousseau. A sequência foi organizada em três etapas, ambas com atividades com intuito de engajar os estudantes nas fases de ação, formulação e validação, promovendo um papel ativo no processo de demonstração. Em síntese, após realizada a análise a priori, consideramos que a sequência apresenta potencial para promover a abordagem de provas e demonstrações na educação básica e contribuir para o desenvolvimento do pensamento geométrico. Embora reconheçamos que ela também possa representar um desafio, em virtude da carência de práticas de demonstrações nos anos finais do ensino fundamental, constatada nos estudos realizados por nós. De todo modo, a proposta busca justamente minimizar tais limitações. Ademais, acreditamos que a sequência também pode contribuir para a Licenciatura em Matemática, uma vez que essa lacuna das demonstrações na educação básica reflete na graduação.
- ItemO olhar geométrico: um estudo das pesquisas que tratam da visualização geométrica segundo Raymond Duval(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-05) Santos, Anna Cecília Perônio Bacelar dos; Ferreira, Maridete Brito Cunha; Nascimento , Gustavo Pereira; Leal, Maria de Fátima CostaEste trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa do tipo Estado da Arte, destinada a levantar e analisar as contribuições de teses e dissertações que tratam da visualização geométrica no período de 2015 a 2023. O termo visualização, aqui empregado, está na perspectiva da Teoria dos Registros de Representação Semiótica (TRRS), desenvolvida por Raymond Duval, a qual fundamentou as análises. O referencial metodológico utilizado foi a análise de conteúdo de Laurence Bardin. O procedimento de busca e codificação foi o utilizado por Baqueiro (2016). Como resultado, foi observado que as pesquisas analisadas não apresentam explicitamente os fatores que ajudam ou inibem a atividade de visualização geométrica, ou seja, características das figuras, posições ou contextos que facilitam ou dificultam os tratamentos figurais ou a identificação de propriedades das figuras. Nessa perspectiva, foi constatado que, apesar de as tarefas contidas nas pesquisas solicitarem a mobilização das apreensões perceptiva, operatória e discursiva, há poucas em que a operação de reconfiguração estivesse presente, além da ausência de tarefas para exercitar a desconstrução dimensional das formas. Foi observado, na maioria dos casos, os envolvidos podendo fazer uso da atividade de visualização para solucionar os problemas propostos. No entanto, de modo geral, os autores dos trabalhos pesquisados afirmam que os tratamentos figurais são um meio para o desenvolvimento da visualização.