Campus II - Departamento de Ciências Exata e da Terra (DCET) - Alagoinhas
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Navegando Campus II - Departamento de Ciências Exata e da Terra (DCET) - Alagoinhas por Orientador "Bispo, Jaíra de Souza Gomes"
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- ItemAnálise das estratégias utilizadas pelos alunos nas resoluções de problemas quando abordadas como metodologia de ensino da matemática(2022-08-01) Mançur, Adriele Lima da Silva; Bispo, Jaíra de Souza Gomes; Baqueiro, Grace Dórea Santos; Santos, Viviane Mendonça dosResolver Problemas vai muito além que saber algoritmos, a construção do conhecimento é o foco principal e para isto é necessário que o aluno saiba o que está fazendo sem reproduzir o que lhes foi dito. Esta pesquisa teve como objetivo geral, analisar as estratégias utilizadas pelos alunos nas Resoluções de Problemas, sendo assim, a pesquisa foi realizada em uma turma do 9º ano dos anos finais do Ensino Fundamental para resolver problemas quando esses são lhes dado como Metodologia de Ensino da Matemática. Para embasar nossas discussões, escolhemos alguns teóricos que discutem sobre a Resolução de Problemas, como Onuchic e Allevato (2005; 2014), Smole e Diniz (2001), Dante (1988; 1997; 2010) e Pozo (1998). A metodologia adotada foi de natureza qualitativa e os instrumentos utilizados para coleta de dados foram a observação e documentos. Analisamos os dados com base nos referenciais teóricos e as experiências vivenciadas do pesquisador. A partir da análise, observamos que algumas duplas tiveram dificuldades em resolver os problemas por não possuírem habilidades necessárias e por falta de interpretação do problema, mas muitas duplas conseguiram resolver utilizando Estratégias Aritméticas Convencionais e Não - Convencionais. Acreditamos que os educadores poderiam refletir mais sobre essa Metodologia, já que podemos perceber que a partir de um problema pode-se dar possibilidade de trabalhar com o aluno aquilo que se deseja antes de aplicar um conteúdo. Dessa forma instigando com que o aluno utilize suas estratégias, tendo como foco o processo de resolução, e não a solução, desenvolvendo assim o seu conhecimento e suas habilidades, tornandoos seres críticos para atuar na sociedade.
- ItemConceitos matemáticos em pessoas, não (plenamente) escolarizadas da feira livre de Entre Rios – BA(2022-09-01) Menezes, Natália Freire de; Bispo, Jaíra de Souza Gomes; Santos, Viviane Mendonça dos; Santana, Erivelton Nonato deHistoricamente, percebemos que a Matemática não escolar é vista como uma parte pouco explorada da Matemática, e por consequência, ela não é trabalhada dentro da sala de aula. Além disso, quando se abordam questões cotidianas por meio de soluções problemas, as mesmas são passadas de forma superficial, deixando de lado a importância de trabalhar esses elementos e assim não dando significado para eles. Dessa maneira, salientamos a importância de se discutir sobre a matemática dos feirantes que não tiveram oportunidade de terminar seus estudos, defendendo a necessidade de valorizar as suas atividades realizadas no dia a dia. Para alcançarmos tal objetivo realizamos uma pesquisa qualitativa para analisar quais conceitos matemáticos foram adquiridos por pessoas não (plenamente) escolarizadas da Feira Livre de Entre Rios – Ba. A partir desses conhecimentos, estabelecemos uma relação entre conhecimentos matemáticos não escolares com a Matemática Escolar. Para isso, tivemos como sujeitos de pesquisa feirantes, que atuam na Feira Livre de Entre Rios – BA, que nunca frequentaram ou que já frequentaram uma escola irregularmente. Assim, realizamos em um primeiro momento uma entrevista para conhecer o perfil socioeconômico dos/as feirantes, bem como as suas concepções pertinentes à matemática não escolar; em um segundo momento observou a relação entre feirantes e clientes no intuito de perceber conceitos matemáticos implícitos nos diálogos, que provavelmente foram aprendidos na escola. Finalizamos essa pesquisa com a análise dos dados coletados em campo, de modo que os conhecimentos matemáticos implícitos nas operações realizadas pelos feirantes foram compreendidos com base na matemática formal. E por fim, como apoio teórico, utilizamos autores como: D’ Ambrósio (1996), Freire (1987), Fonseca (2007), Nunes; Carraher; Schliemann (2011), dentre outros. Portanto, através desta pesquisa pudemos perceber a presença, ou não, de conceitos ou conhecimentos matemáticos em pessoas, não (plenamente) escolarizados, da Feira Livre de Entre Rios – BA, de modo que foram valorizadas as diversas formas de conhecimentos matemáticos não formais presentes no cotidiano dessas pessoas.