Licenciatura em Geografia - DCH5

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    Templos pentecostais e neopentecostais na paisagem urbana da cidade de Santo Antonio De Jesus
    (Universidade do Estrado da Bahia, 2023) Santos, Antonia Calista; Kustner, Rocío Castro; Requião, Luís Claudio; Castro, Janio Roque
    Esta pesquisa objetiva analisar as mudanças causadas pelos templos pentecostais e neopentecostais na paisagem urbana da cidade de Santo Antonio de Jesus. Esses templos chamam atenção da sociedade por se encontrarem próximas uns dos outros, ocupando um grande espaço no território e modificando a paisagem urbana. Como procedimentos metodológicos, foram realizados levantamento bibliográfico, analise de mapas do município e, no trabalho de campo, nos servimos do google maps para catalogar os números de templos presentes na cidade e, seguidamente do registro fotográfico de seus principais templos. Verificamos que estão espalhados por todo o território, tanto no centro quanto na periferia, onde proliferam os templos em imóveis alugados, de porte menor, com outdoors e slogans que combinam coma imagem comercial da cidade. Ao analisar a presença dos templos desses movimentos ficou nítido o impacto que eles causam dentro da paisagem urbana de Santo Antonio de Jesus, modificada pelos processos do capitalismo global.
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    Cartografias pessoais que revelam e ensinam as (geo)grafias do Lugar- (Re)leitura de São Miguel das Matas/Ba pelos seus moradores
    (Universidade do Estado da Bahia, 2023) Silva, Gabriel Rosa da Conceição; Souza, Hanilton Ribeiro; Souza, Patrícia Pires Queiroz; Pires, Claudia Moreira sousa
    A presente pesquisa, intitulada “Cartografias pessoais que revelam e ensinam as (geo)grafias do Iugar — (re)Ieituras de São Miguel das Matas/BA pelos seus moradores”, tem como objetivo principal: analisar as cartografias pessoais dos moradores de São Miguel das Matas/BA, refletindo sobre como as inter-relações mantidas entre sujeitos e espaço vivido revelam as geografias do Iugar e como isto pode ser utilizado no ensino básico, para o ensino/aprendizagem desta disciplina. Para tal, realizou-se um levantamento bibliográfico e estatístico, ida a campo para aplicação de entrevistas narrativas, fundamentadas na abordagem (auto)biográfica, com moradores do espaço rural, que se mostrou um método investigativo promissor para revelarmos a Geografia dos sujeitos e dos lugares. Os resultados obtidos mostraram que as relações entre sujeito e espaço vivido estão intrinsecamente correlacionadas com as formações de ambos, onde a história e Geografia do Iugar estão presentes no cotidiano do sujeito. Apesar da vida no campo possuir algumas dificuldades, os moradores demonstraram sentimento topofílico com o Iugar habitado. Conclui-se que as narrativas revelam as geografias do Iugar, apresentam potencialidades para serem trabalhadas em sala de aula, relacionando com conteúdos programáticos ou um estudo especifico sobre o município em questão, aproximando o estudo geográfico com o cotidiano dos(as) aluno(as).
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    A paisagem cultural do centro da cidade de Amargosa: uma discussão geográfica sobre seu patrimônio ambiental urbano e a cultura da preservação
    (Universidade do Estado da Bahia, 2023-11-23) Silva, Karlos Vynicius Teles; Silva, Luís Cláudio Requião da; Castro, Jânio Roque b. de; Andrade, Dandara
    Este trabalho tem como objetivo principal analisar o patrimônio ambiental urbano edificado do centro de Amargosa evidenciando sua importância histórica para o município. Amargosa possui em seu território uma diversidade de patrimônios materiais e imateriais os quais expressam suas expressões identitárias. Patrimônios materiais estes, edificados principalmente na primeira metade do século XX, exprimem pontos chave que explicam a própria história do município, desde a influência católica ao ramal da linha do trem. A partir do diálogo com os conceitos de paisagem e patrimônio ambiental urbano, buscou-se perceber as transformações e permanências de tais patrimônios na paisagem amargosense, como também estabelecer a relação Patrimônio, Identidade e Cultura da Preservação, tripé fundamental para a estruturação desta pesquisa. Por fim, refletimos que cabe a sociedade estar consciente de sua própria história e identidade para que compreenda o significado de cada patrimônio, pois o que se teme é que o processo de apagamento da história seja mais rápido que o caminho da preservação. Assim sendo, concluímos que um elo entre comunidade e setores públicos, dando novos usos para estes prédios, é um dos caminhos viáveis que poderá levar ao destino final da preservação.
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    Mulheres quilombolas: território, gênero e identidade (em dez comunidades do brasil)
    (Universidade do Estado da Bahia, 2021-07-16) Cardim, Grace Kelly Bonfim; Kustner, Rocio Castro; Costa, Gisele das Chagas; Silva, Cleonice Moreira da
    Por séculos a historiografia tradicional invisibilizou a luta das mulheres negras que desde o período colonial estabelecem diversas táticas de resistência às opressões sofridas. Tratando-se de mulheres quilombolas, estas são atravessadas por eixos de poder como gênero, raça e classe, que as colocam em situação de maior vulnerabilidade, mas que, paradoxalmente, vêm exercendo um lugar de liderança e protagonismo na dinâmica social, econômica e cultural em seus territórios. Ao se discutir sobre resistência do povo quilombola no Brasil é fundamental enfatizar o papel dessas agentes nesses espaços visto que elas são essenciais para a manutenção da vida dentro de suas comunidades, tornando-se alicerces a partir de práticas tradicionais que auxiliam na resistência e manutenção do grupo, além de contribuir para a autoidentificação do ser quilombola. É reconhecendo o protagonismo feminino nesses espaços que se buscou evidenciar a importância histórica, econômica e cultural dessas mulheres para a organização social e política das comunidades quilombolas. Com esse intuito, e dado o contexto pandêmico no qual vivemos desde março de 2020, foi realizado um levantamento de pesquisas em artigos, dissertações e teses que permitiu analisar o papel dessas mulheres, a liderança em dez comunidades quilombolas de oitos estados diferentes, cada uma com sua singularidade, compreendendo de que forma exercem seu protagonismo. A partir desse breve mapeamento, foi possível identificar e apontar a importância que elas exercem nas atividades que funcionam como referência cultural quilombola. Contar essas histórias a partir da ótica feminina faz-se necessário uma vez que são elas que ocupam tradicionalmente seus territórios e cada vez mais vem exercendo papéis de destaque. Seja nas associações, em casa, na agricultura ou até mesmo nos espaços educacionais e religiosos, elas têm se articulado no combate ao racismo, desigualdade de gênero e estão na linha de frente pela garantia de seus direitos garantidos constitucionalmente, quebrando barreiras sociais e construindo um protagonismo ímpar.