Albedo e emissividade média do cerrado nativo e monocultivo por imagem de satélite

Resumo

O sensoriamento remoto orbital identifica as mudanças no uso da terra e por conseguinte, favorecer a identificação das alterações climáticas advindas de tais mudanças. Dentre suas vantagens, destaca-se a grande cobertura espacial, facilidade de obtenção de imagens, possibilidade de estimar diversos parâmetros do planejamento de atividades agrícolas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo estimar o albedo superficial e a emissividade média, em área de monocultivo e cerrado nativo, a partir de produtos do sensor MODIS (Moderate-Resolution Imaging Spectroradiometer), realizando posteriormente a estatística descritiva para fins de comparações. A pesquisa foi conduzida, na Fazenda Busato I localizada no município de São Desidério-BA. As imagem MODIS foram baixadas do site da NASA, cujos produtos utilizados foram o MOD09GA e o MOD11A1. A estimativa do albedo e da emissividade média foram obtidas através do algoritmo SEBAL. Para tal processo realizou a digitação dos dados em formato vetorial, os quais foram transportados posteriormente para o Erdas Imagine 9.1, e transformados para o formato matricial, funcionando como informações de entrada para a ferramenta Model Maker. A partir dos resultados foi possível observar que o albedo apresentou a mesma tendência evolutiva para área de cultivo de algodão e para cerrado nativo, porém, para a área de monocultivo, um valor maior até os 85 dias após a emergência das plântulas de algodão. Entre o período de 36 e 126 dias após a emergência, a emissividade média foram semelhantes para ambas a áreas. Os valores alcançados foram condizentes com o comportamento espectral dos alvos.


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ARAUJO, Gutemberg Porto de. SILVA, Marcos Antônio Vanderlei da. SOUZA, Silas Alves. Albedo e emissividade média do cerrado nativo e monocultivo por imagem de satélite. In: Congresso Brasileiro de Agrometeorologia, 20.; Simpósio de Mudanças Climáticas e Desertificação do Semiárido Brasileiro, 5. Juazeiro-BA/Petrolina-PE. 2017.
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