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Navegando Graduação por Assunto "Adolescência"
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- ItemAs relações cotidianas e de saúde reprodutiva dos adolescentes portadores de anemia falciforme: Revisão bibliográfica.(Universidade do Estado da Bahia, 2009) Jesus, Daiane Lima de; Carvalho, Lucimeire SantosTrata-se de um estudo bibliográfico de caráter exploratório, descritivo que tem como objetivo principal explorar as produções científicas publicadas no período de 1993 a 2009 sobre a anemia falciforme relacionados com o cotidiano e a saúde reprodutiva dos adolescentes falcêmicos. Os dados foram obtidos a partir de uma pesquisa realizada nas bases de dados SciELO e LILACS, no período de 1993 a 2009, guiada pelos seguintes descritores: anemia falciforme, adolescentes, adolescência, cotidiano e sexualidade. Os artigos foram analisados e categorizados em: percepção histórica da anemia falciforme; repercussões da anemia falciforme no cotidiano dos adolescentes; atendimento nos serviços de saúde dos adolescentes portadores de anemia falciforme e o aconselhamento genético e os aspectos da saúde reprodutiva. Os estudos mostraram que a anemia falciforme é considerada um marcador racial desde os primórdios das civilizações; a anemia falciforme associada à adolescência configura se um problema de saúde muito mais amplo, por causa das várias transformações tanto físicas quanto psicológicas, ocorridas nessa fase; a doença afeta as atividades escolares, as atividades remuneradas e as relações familiares; a anemia falciforme não é impeditiva de gravidez, mas pelo alto risco, a mãe e o feto precisam de atenção especial; o aconselhamento genético objetiva a prevenção da doença, discursando sobre a não reprodução e o tratamento dado aos portadores da doença é centralizado, direcionado para os centros de hematologia e hemoterapia. Conclui-se que há escassez de produções científicas sobre os aspectos da sexualidade e reprodução/adolescentes na anemia falciforme; torna-se indispensável a implantação de políticas que atendam as pessoas doentes em todos os níveis do SUS; a família constitui-se num poderoso alicerce para o enfrentamento da doença; faz-se necessário o aumento nas redes de apoio aos pacientes falcêmicos e seus familiares, além da criação de políticas afirmativas que insiram o falcêmico na sociedade.
- ItemGravidez na adolescência e evasão escolar: relatos de adolescentes(Universidade do Estado da Bahia, 2009) Rocha, Maria Cristina Santana; Galvão, Mary Lúcia Souto; Bispo, Tânia Christiane Ferreira; Pereira, Maria Margarida Moraes AlvesAtualmente a gravidez na adolescência constitui um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Esse processo é apontado como fator determinante para a evasão escolar. Assim, este estudo buscou identificar os fatores determinantes para as altas taxas de evasão escolar em adolescentes grávidas. Foram colhidos relatos de adolescentes entre 14 e 19 anos, usuárias do acompanhamento de pré-natal de uma Unidade de Saúde da Família do Distrito da Liberdade no município de Salvador, que comprovaram gravidez e/ou maternidade. Os objetivos foram: identificar os fatores determinantes para as altas taxas de evasão escolar em adolescentes grávidas, bem como verificar os sentimentos das adolescentes em relação á gravidez e seu futuro; a percepção a cerca da importância dos estudos, o nível de conhecimento sobre seus direitos e a atitude de professores de ensino fundamental e médio frente á gravidez na adolescência. A metodologia utilizada foi abordagem qualitativa através do Grupo Focal. Foram organizados dois Grupos Focais nos mês de março de 2009, onde doze adolescentes apresentaram seus relatos que foram classificados em categorias, os quais foram analisados a luz do referencial teórico. Os resultados obtidos através da análise de dados indicam que a evasão escolar tem como fator determinante, o sentimento de vergonha da gravidez, demonstrada pelo temor gerado com as transformações do corpo. Verificou-se também que as adolescentes não têm perspectiva de futuro e desconhecem seus direitos.
- ItemPercepção de mães adolescentes no cuidar(2018-12-13) Reis, Lorena Ferreira; Sá, Sumaia Midlej PimentelOBJETIVO: Conhecer como as mães adolescentes vivenciam a maternidade e o cuidar. ESTRATÉGIA METODOLÓGICA: Foi realizada uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa com oito mães adolescentes residentes do Distrito Cabula-Beiru, Salvador BA, no período de janeiro a setembro de 2018. Foram incluídas adolescentes com idades entre 13 a 19 anos com filhos de 0 a 2 anos que assinaram o Termo de Assentimento do Menor e/ou Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluidas mães de crianças com patologias, síndromes e malformações. Para coleta de dados foi utillizado um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada gravada. Posteriormente foi realizada a trascrição ipsis litteris e análise do discurso por Minayo. RESULTADOS: As adolescentes relataram sentimentos múltiplos acerca da experiência de gestação, como a insegurança e medo; o sentimento de angústia e a rejeição da gravidez foi observado na fala das entrevistadas. A relação de cuidado foi descrita como momentos de grandes aprendizados com dificuldades superadas. Foi observado que houve uma construção de vínculo formado entre mãe e bebê ao longo do tempo, expressados por sentimentos de amor, cuidado e carinho. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A maternidade na adolescência engloba múltiplas mudanças e adaptações na vida da adolescente. A rede de apoio social e emocional é imprescindível desde a gestação, para torná-la mais agradável possível. É importante a educação em saúde e programas de aspectos sociais possibilitando a formação individual, social e profissional dessa adolescente e de sua família.