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Navegando Pós-Graduação por Assunto "Aprendizagem"
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- ItemArtes Visuais e Deficiência Intelectual: aprendizagem através da Arte-Educação, um estudo de caso na Apae de Jacobina - Ba.(2017-06-15) LEITE, Kátia Cristina NovaesA presente pesquisa, alicerçada na perspectiva da pesquisa qualitativa, caracteriza-se como um estudo de caso etnográfico que investigou de que maneira a apreciação de arte favorece a aprendizagem das pessoas com deficiência intelectual. Buscou-se responder ao seguinte problema de pesquisa: O que caracteriza a aprendizagem de alunos com DI e como a Arte-Educação pode mediá-la. O texto apresenta a seguinte estrutura: traz, na introdução, as implicações da pesquisadora com a pesquisa; em seu primeiro capítulo, apresenta o Percurso Metodológico; o segundo capítulo contextualiza a oferta de educação especial em Escola Especial e via Atendimento Educacional Especializado, em escola inclusiva; o terceiro capítulo busca a Compreensão da Deficiência Intelectual em seus aspectos cognitivos e psicossociais, buscando compreender o ensino de arte nesse processo. O quarto capítulo apresenta a análise dos dados produzidos em campo e finaliza-se com as considerações e delineamento da proposta de intervenção pretendida junto aos professores da Educação Básica. Com suporte nos estudos de Vygotsky, foram observadas, descritas e analisadas as interações de oito alunos com deficiência intelectual, suas evidências de aprendizagem, além das práticas pedagógicas da docente inserida no trabalho de Arte-Educação, do Projeto Recriando: Educação e inclusão social pela Arte, oferecido na instituição especializada APAE de Jacobina. A construção dos dados ocorreu por meio da observação participante, análise documental, entrevistas e microanálise do contexto através de filmagens. Foi realizada a descrição densa dos dados encontrados e triangulação dos mesmos na análise dos resultados. Constatou-se quão importante se apresenta o trabalho em arte educação para estudantes com deficiência intelectual utilizando-se de apreciação de arte enquanto recurso pedagógico que permite a aprendizagem significativa, por facilitar a transformação de conceitos cotidianos em conceitos científicos. Como contribuição à área da Educação Inclusiva e à produção científica em geral, apontou-se com este estudo um roteiro que se bem utilizado configura-se numa alternativa ao ensino fecundo, termo usado por Vygotsky para nomear o ensino promotor de desenvolvimento e aprendizagem de estudantes com ou sem deficiência intelectual, proporcionando reflexões a respeito da inclusão social e escolar e os benefícios da mediação pedagógica para este processo de inclusão através das artes visuais.
- ItemA neurociência na pesquisa da prática docente: intervenções nas aprendizagens dos estudantes(2016-07-27) Liberato, Aline Araújo e Silva; Silva, Ana Lúcia Gomes da; Sales, Marcea Andrade; Carvalho, Fernanda Antoniolo Hammes deEste estudo realizado na cidade de Remanso – BA toma a formação continuada docente como objeto de investigação, haja vista que é preciso trazer para o campo pedagógico as inovações e conclusões das ciências. Neste trabalho, tomamos como fonte de inspiração o conjunto de ações desenvolvidas pelo projeto Escrita para Todos. A abordagem teórica está ancorada nas contribuições da neurociência, numa dimensão para além dos aspectos biologizantes, haja vista que nos processos de aprendizagem aportam aspectos biológicos, cognitivos, psicológicos, culturais e subjetivos complexos. Os principais autores utilizados para subsidiar a investigação foram: Barbante, Amaro e Da Costa (2011), Capovilla, A.G. S e Capovilla, F.C. (2000), Elvira Souza Lima (2013), Erick Kandel (2014), Ivan Iziquierdo (2011), Leonor Bezerra Guerra (2011), Leonor Scliar Cabral (2003), McGuinness (2006), Morais, Kolinsky e Grimm-Cabral (2004), Perfetti, Landi e Oakhill (2013), Ramon M Consenza (2011), Robert J. Stenberg (2010), Roberto Lenter (2010), Rodrigues e Tomitch (2004), Snowling e Hulme (2013), Stanislas Dehaene (2012), Suzana Herculano Hozel (2007). A pesquisa teve como objetivo central investigar as contribuições da neurociência para o planejamento de intervenções docente em classes de alunos do 3º ano em defasagem idade/série. A metodologia adotada foi a pesquisa ação colaborativa, vinculada a critérios de escolha e interpretação numa perspectiva qualitativa, inspirada na reflexão hermenêutica como paradigma epistemológico. Como subsídio na construção da metodologia escolhida utilizamos os autores/autoras: Bardin (1977), Brandão (2003), Ferreira e Moura (2005), Gil (2010), Ghedin e Franco (2011), Guerra (2006) e Moreira e Caleffe (2008). Como instrumentos de construção dos dados, utilizamos questionário estruturado com aplicação mediada, entrevista semiestruturada, encontros periódicos com os sujeitos da pesquisa. Considerando a abordagem metodológica, foi elaborado e desenvolvido coletivamente o Plano de Formação intitulado Diálogos formativos. Utilizamos, ainda, como dispositivos da pesquisa, atividades de acompanhamento de aprendizagens de leitura e de intervenções aplicadas aos estudantes do 3º ano do ensino fundamental I, nas séries iniciais. Como resultado da pesquisa organizamos a Proposta de Formação Continuada para o município lócus da pesquisa, a qual tem o objetivo de subsidiar a organização do trabalho pedagógico num contexto neurocientífico. Os resultados obtidos apontaram que o estudo da neurociência elevou o indicador das percepções e expectativas das docentes colaboradoras quanto às aprendizagens dos estudantes e quanto ao ensino de leitura. Constatamos também, que o professor tomando posse de conteúdos neurocientíficos pode atuar mais efetivamente no processo de ensino e de aprendizagem e que ao compreender como o cérebro da criança se organiza para aprender, as professoras planejaram intervenções considerando o processo de aquisição da leitura de cada criança. Outros achados da pesquisa apontaram avanços diferenciados nos processos de leitura conforme o grau e nível de intervenções realizadas e os respectivos acompanhamentos dos estudantes. Didática, pedagogia, estudo neurocientífico e conhecimento da base linguística da língua portuguesa constituem o centro da problemática da não aprendizagem das crianças no processo de alfabetização. Sendo assim, esses elementos devem compor o conjunto de princípios a serem investigados na formação docente. Entretanto, estudar apenas conteúdos neurocientíficos da aprendizagem sem um conhecimento do princípio do sistema alfabético do português não dá condição de uma mudança de concepção de ensino e planejamento.