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Navegando Pós-Graduação por Palavras-chave "Cartografia"
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- ItemCartografias de uma neolinguagem inclusiva: outras gramáticas na língua portuguesa na cibercultura(2023-07-09) Menezes, Jadla Morais; Silva, Ana Lúcia Gomes da; Santos, Dina Maria Rosario dos; Salvadori, Juliana; Santos, Edméa Oliveira dosEsta pesquisa toma como tema de estudo a Neolinguagem Inclusiva assumida em sua perspectiva não binária, que abriga uma cartografia sobre os sujeitos dissidentes a linguagem e visibilização em redes na Cibercultura e nos ambientes educacionais, em especial, na educação básica. Tem como objetivo central: analisar como a Neolinguagem interroga a linguagem através da diferença, pelo diverso, dissidente e heterogêneo, a fim de afirmar a inclusão da mesma no ensino da Língua Portuguesa de modo que os/as/es sujeitos se sintam visibilizados/as/es como sujeitos de linguagem. Como objetivos específicos definimos: a) Produzir uma genealogia da linguagem dita neutra, perfomatizando outra história que descontinua formas de se ver o gênero binário na LP, considerando o sujeito como um efeito de linguagens, discursos. b) Enredar cartograficamente as disputas de narrativas na cibercultura sobre a Neolinguagem e o seu uso como forma de uma comunicação não-binária. c) Apresentar estratégias cartografadas para a inserção da neolinguagem no ensino da Língua Portuguesa na educação básica, a fim de produzir cartografias da diferença de modo a visibilizar os sujeitos/eis. Adota como método a cartografia, que se faz como um mapa aberto, objetivando trazer uma história outra para essa cortinagem binária que a Língua Portuguesa implantou e defende. Os/as/es sujeitos coautores/as/ies da pesquisa foram os/as usuários/as/ies na Cibercultura e o Ciberespaço através dos corpus de análise: Youtube e Twitter Como procedimento de análise o próprio método cartográfico. Na primeira fase da pesquisa realizou-se a revisão sistemática do tema em estudo no recorte temporal de 2015 até 2021 na base de dados SciELO e Google Acadêmico cujos resultados apontaram para a escassez de pesquisas devido a atualidade do tema, ampliando-se assim, o escopo da revisão para uma cartografia na cibercultura. Como resultados centrais a pesquisa destaca: embates emergentes e coexistentes na cibercultura e seus jogos de força que cambiam entre um discurso impositivo sobre a Neolinguagem gerando a informação, a desinformação e/ou a propagação de fake news nesses espaços, assim como discursos defensores da Neoliguguagem como movimento de inclusão e desvinvisibilização dos sujeitos; cartografia da neoliguguagem com estratégias de promoção, espaço de visibilidade, respeitando a forma como cada pessoa deseja ser identificada; NI, visa desconstruir as normas binárias tradicionais e reconhecer a multiplicidade de identidades de gênero e orientações sexuais, encontra tanto apoio entusiástico quanto resistência firme na cibercultura do Instagram, Youtube e Twitter, conforme (corpus de análise cartografados). Os/as/es usuários/as que abraçam essa forma de linguagem frequentemente enxergamna como uma oportunidade de respeitar a autodeterminação das pessoas, promovendo inclusão e desconstruindo estereótipos de gênero. Eles veem o uso de pronomes inclusivos e outras adaptações linguísticas como um ato de inclusão social e linguística, uma maneira de afirmar o direito de cada falante.
- ItemO fotográfico e a professoralidade: uma cartografia de aproximações e distanciamentos(UNEB, 2023-03-17) Lima, André Luiz de Araújo; Silva, Ana Lúcia Gomes da; Gomes, Antenor Rita; Salvadori, Juliana Cristina; Silva, Sérgio Luiz Pereira da; Pereira , Marcos VillelaEsta pesquisa-experimento apresenta um processo de escrita cartográfica sobre a professoralidade, fissurada pelos modos operativos da fotografia, para traçar caminhos e movimentos de subjetivação em torno da formação do professor de arte. Como objetivo central, propõe-se interrogar como o fotográfico desenha/marca a professoralidade nas artes, tomando-o como paradigma de uma pedagogia do experimento. Adota o método cartográfico, privilegiando a imersão na experiência do pesquisador, forjando a pesquisa a partir de si, propondo uma investigação da docência em artes a partir da escrita de si, utilizando materiais autobiográficos, memórias e vivências em torno do fotográfico como fundamento para problematizar a professoralidade. Como dispositivos de construção dos dados, contou-se com o diário de bordo online, tensionado e vivenciado por uma pedagogia do experimento. Como dispositivo de análise é empregado o próprio método cartográfico na interface com as estratégias da esquizoanálise. Os achados centrais deste estudo apontam que o movimento da escrita cartográfica subverte a professoralidade pelas marcas do fotográfico, disparando problematizações sobre os processos de subjetivação do professor de arte. No contexto de dissenso e indisciplinaridade produzidos pelos experimentos desta pesquisa, observa-se à docência tomada como processo de experimentação desviante e multifocal, provocando cisões e eclosões de outras professoralidades, rachando identidades na direção de territórios nômades, reconectando o desejo a devires minoritários na invenção de si como obra de arte. Os experimentos produzidos por esta cartografia ainda apontam potencialidades de produção de estratégias e metodologias que servirão de base para a concepção da intervenção de campo como futuro desdobramento deste estudo.