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    Levantamento das condições higiênico-sanitárias em escolas do Nordeste brasileiro: revisão integrativa
    (Universidade do Estado da Bahia, 2025-07-28) Vasconcellos, Ian Silva de; Santos, Maria Auxiliadora Ferreira; Conceição, Elaine Janaina Linhares da; Flôres, Andréa Pinho
    Introdução: De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em 2020, um em cada dez habitantes no mundo morre em virtude do consumo de alimentos contaminados, sendo que crianças menores de 5 anos são as mais afetadas, com 125 mil mortes anuais, dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), entre 2014 a 2023, apontam que no Brasil houve 110.614 casos de doenças em virtude da transmissão hídrica e alimentar contaminados com 121 óbitos e 6.874 surtos sendo as creches/escolas o terceiro maior percentual de origem. Objetivos: Analisar as condições higiênico-sanitárias nos serviços de alimentação das escolas públicas nos estados do nordeste brasileiro, levantando os dados sobre as condições higiênico sanitárias, discutindo e comparando as refeições servidas nas escolas do nordeste com outras regiões do país. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa formulada a partir de levantamento bibliográfico visando avaliar as condições higiênico-sanitárias de escolas públicas do nordeste brasileiro nos últimos 15 anos em inglês e português. Resultados: Em Alagoas, foram verificadas condições insatisfatórias, risco sanitário regular e alto. Na Bahia, 57% das UANs apresentam condições insatisfatórias. No Ceará, a maioria das escolas avaliadas se classificaram no Grupo II. No Maranhão, a maior parte das escolas observadas evidenciaram médio risco sanitário. Na Paraíba, nas escolas estudadas, em sua maioria, foi identificado risco sanitário regular. No Piauí, cinco das seis creches avaliadas possuem alto risco sanitário. Em Sergipe, a unidade escolar apresenta 65% de conformidade quanto aos itens avaliados. Considerações finais: A avaliação dos estudos identificou condições higiênico sanitárias insatisfatórias as quais se configuram como risco à saúde dos escolares. Logo, a estrutura do ambiente, equipamentos, mobiliário e utensílios são irregularidades passíveis de correção via investimento público. Ademais, a higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios deve seguir procedimento operacional padronizado (POP). Por fim, no que se refere ao pré-preparo, preparo e a distribuição dos alimentos, os manipuladores de alimentos devem ser treinados continuamente acerca das Boas Práticas de Manipulação dos Alimentos, a fim de preparar e servir alimentos seguros aos escolares.