Navegando por Autor "Valverde, Tércia Costa"
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- ItemA comicidade no Auto da Compadecida como forma de desconstrução social(2013-11-12) Miranda, Eulípia Coutinho; Sampaio, Síria Lima; Valverde, Tércia Costa; Menezes, Adriano Antônio Lima; Barreto, Maria IraídesA comicidade pode denunciar os vícios e os paradoxos de uma dada sociedade, e acaba, assim, por provocar uma provável modificação da mesma. Desse modo, escolhemos como objeto de pesquisa para nosso Trabalho de Conclusão de Curso a obra Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. Percebemos nesta obra o humor como forma de promover crítica às instituições sociais, ao preconceito, aos costumes, e às tradições de uma dada organização social. Temos como objetivos: demonstrar a comicidade como forma de desconstrução social; evidenciar a visão crítica do riso, da ironia e do fantástico maravilhoso; e relacionar a obra Auto da Compadecida com o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Para a elaboração deste trabalho, utilizamos o referencial teórico sobre o riso, a crítica literária, a cultura popular e a história da comicidade, buscando alguns autores específicos dessas áreas, tais como: Henri Bergson, Mikhail Bakhtin, Rachel Soihet, Gil Vicente, Maria Tereza Alves, dentre outros. O Auto da Compadecida é uma obra que combina religiosidade, regionalismo, cultura popular e características ibéricas. Representa uma peça teatral divertida, na qual, por meio de seus personagens, Suassuna desmascara as distintas classes da sociedade brasileira. Assim, a obra em questão, tece uma crítica à Igreja Católica, às injustiças e a corrupção implícita das autoridades religiosas. O Auto da Compadecida é constituído por personagens populares do Nordeste: membros da Igreja, cangaceiros, sertanejos, o coronel, o Padeiro e sua mulher, o Diabo, a Compadecida, Jesus Cristo, além da dupla cômica que protagoniza a trama: Chicó e João Grilo. Juntos, vivem uma história divertida na qual denunciam as mazelas da sociedade. No entanto, o ápice da comicidade, na obra Auto da Compadecida, reside no personagem João Grilo. Ele representa um sertanejo pitoresco, pois, articula a vida de todos os outros personagens, em busca da sobrevivência. Para conseguir viver em um mundo tão injusto, faz uso de seus bens mais preciosos: a esperteza e a astúcia. Desse modo, a dupla formada pelos personagens João Grilo e Chicó representa a revisão da sociedade brasileira realizada por Suassuna, via comédia.
- ItemEnsaio sobre a cegueira: diálogos entre a linguagem literária e a cinematográfica(2012-11-11) Oliveira, Margarida de Jesus Souza; Silva, Maria Jaceni Soares da; Lima, Elizabeth Gonzaga de; Valverde, Tércia Costa; Salvadori, Juliana CristinaO propósito deste trabalho é realizar um estudo comparativo entre a linguagem literária e a linguagem cinematográfica, tendo como objeto de estudo o romance Ensaio sobre a cegueira do escritor português José Saramago e a adaptação homônima para o cinema, do diretor brasileiro Fernando Meirelles. Investigando o processo de adaptação da narrativa literária para a linguagem cinematográfica estabeleceu-se uma relação entre literatura e cinema; os possíveis diálogos existentes entre essas distintas artes bem como suas especificidades. A análise revela que a adaptação cinematográfica transporta a trama para um espaço e uma época diversa, trazendo necessárias mudanças de conflitos e de temas, mas a essência mantém-se praticamente a mesma do romance saramaguiano. Demonstrando assim que apesar das diferenças, a literatura e o cinema também se aproximam, ampliando as possibilidades de leituras significativas.
- ItemO ensino da geografia potencializado pela literatura baiana: (des)leituras e aprendizagens sobre imagens de campo e cidade na Bahia no Colégio Estadual José Leitão, em Santa Luz, sertões baiano(2022-04-22) Gordiano, Maria Aparecida de Oliveira; Rego, Adriano Eysen; Castro, Jânio Roque Barros de; Valverde, Tércia CostaGeografia e Literatura trazendo possibilidades dialógicas e um desses caminhos são abordagens conceituais, sobretudo paisagem e lugar. Nesta pesquisa, propomos discutir sobre o ensino da Geografia em diálogo com a Literatura Baiana numa perspectiva de (des)leituras e novas aprendizagens sobre imagens de campo e cidade da Bahia no Colégio Estadual José Leitão Santaluz-BA. A questão norteadora apresenta-se da seguinte maneira: de que forma o diálogo entre a Geografia e a Literatura pode ressignificar a aprendizagem dos(as) alunos(as) a partir das discussões sobre espaços do campo e cidade da Bahia representados em obras literárias Baianas? Nessa perspectiva, a correlação da Geografia com a Literatura pode contribuir de forma significativa, dinâmica e inovadora para o ensinoaprendizagem da Geografia. A investigação teve como aporte metodológico a abordagem qualitativa colaborativa. As (des)leituras sobre imagens de campo e cidade no ensino-aprendizagem da Geografia foram realizadas a partir de alguns romances da Literatura Baiana como Luanda Beira Bahia, de Adonias Filho; Cascalho, de Herberto Sales; Grito da Terra, de Ciro de Carvalho Leite; As Aparições do Dr. Salu e Outras Histórias, de Guido Guerra e As Voltas da Estrada, de Xavier Marques. Os instrumentos utilizados são os seguintes: questionário, entrevistas, observações participantes e produções de narrativas dos(as) alunos(as) colaboradores(as) da pesquisa. A proposta de intervenção ocorreu no Colégio Estadual José Leitão com estudantes do 1° e 2° anos do Ensino Médio a partir das oficinas nas quais realizamos análises de trechos das obras citadas além do conto Como um velho Saveiro, de Osvaldo Dias da Costa e os seguintes poemas: Bahia, de Firmino Rocha; O Sertão, de José de Oliveira Falcón; Ruinas de sonhos, Lembranças de um Vaqueiro e Galopes Selvagens, de Adriano Eysen. Como produto, foi criado uma página no Instagram com a participação dos(as) alunos(as) em parceria com a escola para divulgar e socializar as suas produções, com o propósito de incentivar outros(as) jovens à leitura e à criação literária, bem como lhes oportunizar uma formação crítica.
- ItemA memória em Sôbolos Rios que Vão, de António Lobo Antunes(2014-12-10) Vieira, Andréa Carvalho Amorim; Barreto, Larissa Borges; Valverde, Tércia Costa; Silva, Maria Iraídes da; Lima, JoabsonO presente trabalho tem como objetivo analisar o discurso mnemônico na obra Sôbolos rios que vão (2010), do autor português contemporâneo António Lobo Antunes. A nossa investigação propõem uma reflexão sobre a vida e o estilo narrativo do autor, bem como, entender o contexto social em que ele esteve imerso. A análise pretende ainda conceituar os fenômenos mnemônicos à partir do pensamento grego, e, relembrar de modo crítico, o passado remoto/recente, bem como, o presente da nação portuguesa. A pesquisa busca analisar e interpretar o romance citado, passando pelo viés da memória, além de se tentar desvelar os caminhos pelos quais Lobo Antunes percorre para desenvolver sua crítica social, fundamentada na memória pessoal e coletiva. Tomaremos como suporte teórico as ideias de: Blanco, Arnaut, Paul Ricoeur, Le Goff, Magalhães e Alçada, dentre outros.
- ItemO potencial comunicativo da publicidade: uma análise semiótica(2013-12-15) Nascimento, Maria Josiane Rios do; Menezes, Adriano Antônio Lima; Valverde, Tércia Costa; Silva, Patrícia Vilela daA publicidade exerce um poder de manipulação, diretamente ou indiretamente, na sociedade, utilizando-se de diversos recursos que se unem causando efeitos de sentidos inesperados, como também consegue ludibriar as pessoas através da promoção de puras aparências, ditando regras de valorização social e reconhecimento. Desse modo, foi escolhido como objeto de estudo deste Trabalho de Conclusão de Curso, um anúncio publicitário impresso do Banco Itaú. Através do qual ficou notório o potencial comunicativo da linguagem publicitária. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivos: analisar os signos utilizados para o convencimento do mercado consumidor; identificar as estratégias responsáveis pela eficácia comunicativa da linguagem publicitária; perceber os recursos utilizados como meios para atrair o leitor- consumidor; e compreender o papel do texto imagético no anúncio analisado. Em conformidade com a teoria semiótica de Charles Sanders Pierce, para explorar este potencial comunicativo, este estudo lançou um olhar para os três pontos de vista básicos e complementares, propostos pela semiótica, através dos quais se procede à análise: o qualitativo-icônico, o singular-indicativo e o convencional-simbólico. Assim, este trabalho dialoga com autores que possuem obras significativas para o estudo aqui realizado: Santaella (2003), (2005) e (2012), Sodré (1999), Citelli (2002), Chiachiri (2010), Catanho (2007), dentre outros que contribuíram para a efetivação deste trabalho que foi realizado a partir de uma abordagem semiótica.