Navegando por Autor "Tamai, Marco Antonio"
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- ItemAvaliação da eficiência de acaricidas químicos no controle do ácaro rajado tetranychus urticae (koch1836) em algodão(2018-12-13) Corado, Luciana Lima de Sene; Tamai, Marco Antonio; Martins, Mônica Cagnin; Oliveira, Leandra Brito deO objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade dos principais acaricidas sintéticos para T. urticae, onde a população foi multiplicada e mantida em plantas de feijão-deporco (Canavalia ensiformis). Os testes com acaricidas foram instalados em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), com 11 tratamentos de 4 repetições cada, avaliando-se a mortalidade de adultos e fase imatura da praga através de dois efeitos (direto e translaminar). As aplicações dos tratamentos foram feitas com pulverizador de duas formas, aplicado diretamente sobre a folha infestada (contato) e sobre a folha antes da infestação (translaminar). Aos 4 DAA (dias após a aplicação) os produtos mais eficientes foram respectivamente Omite® (100%), Talisman® (100%), Pirate® (97,5%), Danimen® (97,5%), Ortus® (92,5%) e Polo® (92,5%), para o efeito de contato, enquanto que para o efeito translaminar os melhores produtos foram respectivamente Polo® (20,6%), Omite® (20%), Ortus® (18,3%) Oberon® (18,1%) e Pirate® (17,5%). Com os dados obtidos foi possível concluir que alguns produtos de eficiência comprovada se mantiveram eficientes, a exemplo dos que apresentaram os princípios ativos Chlorfenapyr (Pirate®) efenpyroximate (Ortus®), eficientes no controle de adultos, porém, estes são moderadamente persistentes aos inimigos naturais. O Omite® a base de proparguite teve desempenho excelente tanto em efeito de contato como translaminar se mostrando uma alternativa excelente para a cultura do algodão uma vez que é levemente toxico aos inimigos naturais. O produto Smite® teve baixa eficiência no controle de adultos em todos os dias de avaliação para os dois efeitos testados, o que já era esperado, por seu efeito ser de ovicida e sua ação tende a ser em longo prazo. Para o efeito translaminado 4° ao 7° dia obteve-se mortalidade crescente para os produtos Pirate®, Polo®, Omite® e Oberon®.
- ItemAvaliação do baculovírus AcMNPV no controle de diferentes instares larvais de Chrysodeixis includens (WALKER, 1858) E Spodoptera frugiperda (SMITH, 1797) em condições de laboratório(2017) Pereira, Jakiana Mendes; Tamai, Marco Antonio; Martins, Mônica Cagnin; Carvalho Filho, Magno Rodrigues deDentro do complexo de lagartas desfolhadoras da família Noctuidae no Brasil destacam-se as espécies Chrysodeixis includens e Spodoptera frugiperda pela elevada capacidade de causar danos às culturas da soja e algodão. Sendo assim a pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiência do baculovirus AcMNPV no controle de C. includens e S. frugiperda no 1°, 2° e 3° instares larvais em condições de laboratório. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Entomologia Agrícola da Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Humanas Campus IX, em Barreiras - BA, no período de maio a setembro/2017. Avaliou-se a mortalidade diária de lagartas submetida a alimentação em folhas de soja (C. includens) e algodão (S. frugiperda) pulverizadas com quatro doses do baculovirus AcMNPV (50,0 mL, 100,0 mL, 150,0 mL e 200,0 mL/ha). O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 4 repetições, sendo cada repetição representada por 10 lagartas. Os valores de mortalidades foram submetidos à análise de variância por meio do teste de Scott-Knoot (1974), a 5% de probabilidade. Para o controle de C. includens os valores mais elevados de mortalidade acumulada de lagartas de 1º ínstar após 12 dias foram obtidos nas doses de 100,0 mL (57,0%) e de 150,0 mL e 200,0 mL (65,0%). Lagartas de 2º e 3º instares foram menos sensíveis ao vírus, com valores de mortalidade inferiores a 30,0% para as quatro doses do vírus. Para S. frugiperda não houve diferença significativa entre as doses de AcMNPV no controle do 1º ínstar larval, com valores acumulados aos 12 dias de 35,0% a 52,5%. Assim como ocorreu para C. includens, também para S. frugiperda a mortalidade acumulada aos 12 dias foi muito reduzida para lagartas infectadas no 2º e 3º instares larvais paras as quatro doses do vírus (≤ 15,0%).
- ItemControle de diferentes instares larvais de helicoverpa armigera (hübner) por formulações comerciais de baculovírus (hznpv e hanpv) em laboratório(2017) Santos, Ana Paula Silva dos; Tamai, Marco Antonio; Martins, Mônica Cagnin; Arruda, Flávia; Carvalho Filho, Magno Rodrigues deHelicoverpa armigera é um dos principais insetos-praga das culturas da soja, algodão, feijão, milho e sorgo no Oeste da Bahia onde formulações a base de baculovírus (HzNPV e HaNPV) estão sendo utilizadas para seu controle. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o controle de diferentes instares larvais de H. armigera por formulações comerciais (HzNPV CCAB®, Helicovex®, Diplomata® e Gemstar® LC) de baculovírus, contribuindo com conhecimento técnico para o uso correto da tecnologia no Oeste da Bahia. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Entomologia Agrícola da Universidade do Estado da Bahia, Barreiras - BA, no período de março/2016 a dezembro/2016. Avaliou-se a mortalidade diária de lagartas de primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto instares após 24 horas de alimentação em folhas de soja pulverizadas com HzNPV CCAB®, Helicovex®, Diplomata® e Gemstar® LC, mantidas em BOD (25ºC 1ºC e 12 horas de fotofase) durante 10 dias. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo cada repetição representada por dez lagartas. Os dados de mortalidade foram submetidos à análise de variância por meio do teste de Scott-Knott (1974), a 5% de probabilidade. Os resultados foram observados a partir dos tratamentos apresentados e mostraram diferenças durante os dias de avaliação, principalmente na velocidade de ação do baculovírus relacionados aos produtos, porém, ao final das avaliações os tratamentos se igualaram, provocando o mesmo efeito sobre as lagartas.
- ItemControle de spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) de diferentes ínstares larvais por inseticidas químicos aplicados em folhas de algodão(2017) Bonfim, Lidiany Rayny de Jesus; Tamai, Marco Antonio; Martins, Mônica Cagnin; Carvalho Filho, Magno Rodrigues deO objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de inseticidas químicos de ingestão para o controle de S. frugiperda no segundo, terceiro e quarto instares. As lagartas utilizadas nos experimentos foram oriundas de criação na Fazenda Modelo, localizada na cidade de Barreiras - BA. Foram avaliados 28 tratamentos, sendo 1 Testemunha (sem aplicação) e 27 inseticidas para cada instar larval estudado. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado com 4 repetições sendo 10 lagartas por repetição para cada tratamento. A aplicação, após preparo e dosagem dos produtos, foi feita com pulverizador costal sob as folhas de algodão de plantas com 20 dias de emergência. Após a aplicação, as folhas foram transferidas para tubos de vidro contendo 1 lagarta/tubo, tamponados com algodão hidrofóbico, colocados em grades identificadas e mantidos em BOD a 25±1ºC e 12 horas de fotofase, avaliando diariamente pelo período de 5 dias. As folhas de todos os tratamentos foram substituídas após 3 dias por dieta artificial. A mortalidade acumulada de insetos na Testemunha (sem aplicação) foi de 2,5% após cinco dias de avaliação, evidenciando o bom estado de sanidade e vigor dos insetos utilizados. Nos três instares estudados, os melhores tratamentos apresentaram eficácia nas primeiras 24h. Para o segundo instar, os produtos que mostraram maior mortalidade, acima de 80%, foram Avatar® (400,0 mL e 600,0 mL), Benevia® (750,0 mL), Exalt® (75,0 mL, 100,0 mL e 125,0 mL), Lannate® BR (1,5 L), Larvin® 800 WG (500,0 g), Lorsban® 480 BR (1,5 L) e Pirate® (0,8 L e 1,0 L). No terceiro instar, os mais eficientes foram Avatar® (400,0 mL e 600,0 mL), Exalt® (100,0 mL e 125,0 mL), Lannate® BR (1,5 L), Larvin® 800 WG (500,0 g), Perito® (1,5 Kg) e Pirate® (0,8 L e 1,0 L). Já no quarto instar os melhores foram Larvin® 800 WG (500,0 g), Perito ® (1,5 Kg) e Pirate® (0,8 L e 1,0 L). Apenas os produtos Larvin® 800 WG (500,0 g) e Pirate® (0,8 L e 1,0 L) mostraram eficientes no segundo, terceiro e quarto instar, sendo indicado por serem inseticidas que possuem ampla eficiência em diferentes estágios larvais.
- ItemControle de Spodoptera frugiperda (J. E. SMITH, 1797) de diferentes ínstares larvais por inseticidas químicos aplicados em folhas de algodão(2018-09-06) Bonfim, Lidiany Rayny de Jesus; Tamai, Marco Antonio; Martins, Mônica Cagnin; Carvalho Filho, Magno Rodrigues deO objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de inseticidas químicos de ingestão para o controle de S. frugiperda no segundo, terceiro e quarto instares. As lagartas utilizadas nos experimentos foram oriundas de criação na Fazenda Modelo, localizada na cidade de Barreiras - BA. Foram avaliados 28 tratamentos, sendo 1 Testemunha (sem aplicação) e 27 inseticidas para cada instar larval estudado. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado com 4 repetições sendo 10 lagartas por repetição para cada tratamento. A aplicação, após preparo e dosagem dos produtos, foi feita com pulverizador costal sob as folhas de algodão de plantas com 20 dias de emergência. Após a aplicação, as folhas foram transferidas para tubos de vidro contendo 1 lagarta/tubo, tamponados com algodão hidrofóbico, colocados em grades identificadas e mantidos em BOD a 25±1ºC e 12 horas de fotofase, avaliando diariamente pelo período de 5 dias. As folhas de todos os tratamentos foram substituídas após 3 dias por dieta artificial. A mortalidade acumulada de insetos na Testemunha (sem aplicação) foi de 2,5% após cinco dias de avaliação, evidenciando o bom estado de sanidade e vigor dos insetos utilizados. Nos três instares estudados, os melhores tratamentos apresentaram eficácia nas primeiras 24h. Para o segundo instar, os produtos que mostraram maior mortalidade, acima de 80%, foram Avatar® (400,0 mL e 600,0 mL), Benevia® (750,0 mL), Exalt® (75,0 mL, 100,0 mL e 125,0 mL), Lannate® BR (1,5 L), Larvin® 800 WG (500,0 g), Lorsban® 480 BR (1,5 L) e Pirate® (0,8 L e 1,0 L). No terceiro instar, os mais eficientes foram Avatar® (400,0 mL e 600,0 mL), Exalt® (100,0 mL e 125,0 mL), Lannate® BR (1,5 L), Larvin® 800 WG (500,0 g), Perito® (1,5 Kg) e Pirate® (0,8 L e 1,0 L). Já no quarto instar os melhores foram Larvin® 800 WG (500,0 g), Perito ® (1,5 Kg) e Pirate® (0,8 L e 1,0 L). Apenas os produtos Larvin® 800 WG (500,0 g) e Pirate® (0,8 L e 1,0 L) mostraram eficientes no segundo, terceiro e quarto instar, sendo indicado por serem inseticidas que possuem ampla eficiência em diferentes estágios larvais.
- ItemControle de Spodoptera frugiperda (J.E. SMITH), Spodoptera cosmioides (WALKER) E Spodoptera eridania (CRAMER)pela soja intacta RR2 PRO ® , CONKESTA E3 ® E INTACTA 2 XTEND ®(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-11) Santana, Shirley Danieli Barbosa; Tamai, Marco Antonio; Martins, Mônica Cagnin; Cantelli, Daniella Aparecida das VirgensSpodoptera frugiperda, Spodoptera cosmioides e Spodoptera eridania são espécies de lagartas de grande importância econômica para a cultura da soja no Brasil, podendo reduzir a produtividade em até 70%. O uso de cultivares geneticamente modificados contendo genes de Bacillus thuringiensis Berliner é uma medida de controle amplamente utilizada no manejo de lepidópteros-praga na soja, com três tecnologias disponíveis para cultivo no país na safra 2022/23. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o controle destas espécies de lagartas pela alimentação em folíolos de soja de cultivares pertencentes às tecnologias Roundup Ready (NS 8383 RR), Intacta RR2 PRO® (M8349 IPRO), Conkesta E3® (NEO 760 CE) e Intacta2 Xtend® (M8606 I2X). Foram conduzidos três ensaios, sendo cada um com uma espécie de lagarta e os quatro cultivares, em delineamento experimental inteiramente ao acaso (DIC) com 4 repetições de 10 lagartas por cultivar. Folíolos dos cultivares, no estádio fenológico V3, foram colocados individualmente em frascos transparentes contendo uma lagarta neonata, e então mantidos a 25±1ºC e 12 horas de fotófase. Os folíolos dos tratamentos foram substituídos no terceiro e sexto dia, por outros retirados das mesmas plantas. As avaliações foram realizadas diariamente, por 10 dias, determinando-se o número de lagartas mortas e a porcentagem acumulada do folíolo de soja consumida pela lagarta em estimativa visual. Os valores acumulados para os dois fatores foram submetidos à análise de variância e comparação de médias por meio do teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade, utilizando o programa SISVAR. No estudo feito, as populações de S. frugiperda, S. eridania e S. cosmioides apresentaram menor sobrevivência larval e porcentagem de consumo foliar na cultivar pertencente à tecnologia Intacta2 Xtend® (M8606 I2X). A variedade Conkesta E3® (NEO 760 CE), mostrou-se eficiente no controle de S. cosmioides e S. eridania. Entretanto, a variedade Intacta RR2 PRO® (M8349 IPRO) não mostrou efeitos relevantes na sobrevivência e efeito nas espécies estudadas.
- ItemControle de três instares larvais de spodoptera frugiperda (J. E. SMITH, 1797) por inseticidas quimícos e biológico em folhas de algodão(2021-12-02) Oliveira, Jackelyne de Castro; Tamai, Marco Antonio; Martins, Mônica Cagnin; Santos, Camila Oliveira; Sales, Cinara RamosA pesquisa teve como objetivo avaliar o controle de Spodoptera frugiperda de segundo, terceiro e quarto instares, pela ingestão de folhas de algodão pulverizadas com inseticidas químicos e biológicos. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, com 24 tratamentos (testemunha e 23 inseticidas) e quatro repetições. Os inseticidas foram aplicados sobre folhas de algodão da cultivar BRS 369 RR, com uso de pulverizador pressurizado CO2, volume de calda equivalente a 150,0 L/ha. As lagartas foram mantidas individualizadas, sendo alimentadas com folhas dos tratamentos, e mantidas a 25±1°C e 12 horas de fotófase, por 5 dias. As avaliações foram realizadas diariamente por 5 dias, determinando o número de lagartas vivas e mortas. Os valores de mortalidade foram transformados em porcentagem e submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Scott-Knott (1974) a 5% de probabilidade utilizando o programa SISVAR. Os produtos Avatar®, Exalt®, Lannate® BR, Larvin® 800WG, Perito® 970SG, Pirate® (240,0 g e 288,0 g), Premio®, Supimpa® e Voraz® apresentaram valores acima de 90,0% de controle para os três instares após 5 dias. Xentari® (270,0 g e 378,0 g) apresentou baixa eficiência de controle dos três instares larvais, não superando 60,0% de controle aos 5 dias.
- ItemDesempenho produtivo de cultivares de soja [glycine max (l.) Merrill] em área de 1º cultivo, após brachiaria(2019-09-27) Silva, Gilvan Rodrigues da; Tamai, Marco Antonio; Martins, Mônica Cagnin; Silva Júnior, Jorge da; Oliveira, Leandra BritoA demanda por cultivares de soja adaptadas aos sistemas de produção e condições edafoclimáticas é bastante elevada para a região Oeste da Bahia, nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de cultivares de soja quanto aos aspectos produtivos e agronômicos, em uma área de primeiro ano de cultivo. O experimento foi conduzido no campo experimental da Círculo Verde Assessoria Agronômica & Pesquisa, em área de sequeiro, localizada no município de Luís Eduardo Magalhães/BA. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições, cujos tratamentos foram compostos por sete cultivares de soja com tecnologia RR e Intacta RR2 ou IPRO (C2830 IPRO; SYN 1687 IPRO; TMG 2383 IPRO; M8349 IPRO; PESO RR; HO CRISTALINO IPRO e HO JURUENA IPRO). As características avaliadas foram: estande final, altura de plantas, altura de inserção de primeira vagem, número de ramificações, número de nós na haste principal, número de vagens, número de grãos por planta, massa de mil grãos e produtividade. Com exceção da produtividade, houve diferenças estatísticas para todos os caracteres avaliados em função dos tratamentos testados (cultivares). Conclui-se que todas as cultivares avaliadas apresentam altura de plantas e de inserção da primeira vagem adequadas à colheita mecanizada, a cultivar PESO RR produz mais vagens por planta, as cultivares HO JURUENA IPRO e TMG 2383 IPRO apresentam maior massa de mil grãos e as cultivares avaliadas não apresentam diferenças entre si para a característica produtividade.
- ItemEficiência de inseticidas para o controle de Anthonomus grandis Boheman (coleoptera: curculionidae) por contaminação tarsal(2022-06-21) Santos, José Lucas Souza; Tamai, Marco Antonio; Martins, Mônica Cagnin; Santos, Camila Oliveira; Sales, Cinara RamosO bicudo, Anthonomus grandis, é a principal praga do algodoeiro em todas as regiões produtoras no Brasil, a demanda de aplicações de inseticidas é necessária praticamente durante todo período de cultivo. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiência de inseticidas no controle do bicudo através de contaminação tarsal. Os experimentos foram conduzidos em estufa, em delineamento inteiramente ao acaso, com um total de 3 ensaios realizados com populações de insetos coletados nas safras de 2019, 2020 e 2021. Os inseticidas foram aplicados sobre plantas de algodão cultivadas em vaso. Após 20 minutos da pulverização, cada vaso foi recoberto por um saco de tecido, e então liberados 10 insetos/vaso. As avaliações foram realizadas diariamente por cinco dias no primeiro ensaio e sete dias nos ensaios seguintes, determinado o número de insetos mortos. Cada vaso correspondeu a uma repetição. No ensaio safra 2021 realizou-se quantificação dos furos nos botões-florais. Nos três experimentos conduzidos, os melhores tratamentos apresentaram redução populacional dos insetos a partir do terceiro e quarto dia de avaliação foram eles Sperto®, Malathion® 1000EC, Curbix® 200SC + Aureo® (150,0 g i.a./ha), Curbix® 200SC + Aureo® (200,0 g i.a./ha), Singular® BR (67,8 g i.a./ha), Singular® BR (88,14 g i.a./ha), Pirephos® EC e Suprathion® 400EC. Os tratamentos com melhores resultados na taxa de mortalidade no último dia de avaliação do ensaio safra 2019 foram Curbix® 200SC + Áureo® (200,0 g i.a./ha) com 92,5% de mortos, Sperto® e Marshal Star® com 95%, Malathion® 1000EC e Curbix® 200SC + Áureo® (150,0 g i.a./ha) com 100% de mortos. Para o ensaio safra 2020, os produtos que causaram maior mortalidade, acima de 90% aos 7 dias de avaliação foram Cartap® BR 500, Malathion® 1000EC + Assist®, Malathion® 1000EC, Singular® BR (67,8 g i.a./ha) e Singular® BR (88,14 g i.a./ha). No ensaio safra 2021, os produtos mais eficientes aos 7 dias de avaliação foram Malathion® 1000EC, Curbix® 200SC + Aureo® (150,0 g i.a./ha), Klorpan® 480EC com mortalidade de 92,5%, 95% e 97,5% respectivamente e Curbix® 200SC + Aureo® (200,0 g i.a./ha), Singular® BR, Pirephos® EC e Suprathion® 400EC causaram 100% de mortalidade.
- ItemEficiência de inseticidas para o controle de spodoptera cosmioides (walker, 1858) (lep.: noctuidae) em diferentes ínstares larvais na cultura da soja em contaminação por ingestão(2021-11-30) Rocha, Nattália Matos da; Tamai, Marco Antonio; Martins, Mônica Cagnin; Sales, Cinara Ramos; Santos, Camila OliveiraSpodoptera cosmioides (Walker, 1858) é uma espécie polífaga considerada ameaça potencial para várias culturas do cerrado brasileiro, sendo seu manejo realizado principalmente com uso de inseticidas químicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de 29 inseticidas em sua dose recomendada pelo fabricante, de diferentes princípios ativos, para o controle de S. cosmioides em contaminação por ingestão em folhas de soja, de forma a contribuir com a atualização de dados para o manejo do inseto-praga nas lavouras. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Entomologia Agrícola da Universidade do Estado da Bahia em Barreiras-BA, utilizando-se lagartas do segundo, terceiro e quarto ínstares larvais, separadamente. O delineamento foi o inteiramente ao acaso (DIC), com 4 repetições de 10 lagartas e 30 tratamentos, sendo o tratamento T1 (Testemunha: sem aplicação), e os demais (T2 a T30) inseticidas pertencentes a diferentes grupos químicos. As aplicações dos tratamentos foram feitas sobre folíolos de soja coletadas em casa de vegetação. Após isso, os folíolos foram acondicionados em frascos transparentes (1 folíolo/frasco/lagarta), e mantidos em câmara incubadora durante 5 dias para avaliação diária, em que se determinou o número de lagartas vivas e mortas. Os produtos Ampligo®, Avatar®, Bold®, Connect®, Curyom® 550 CE, Engeo Pleno®, Fastac Duo®, Galil® SC, Hero®, Klorpan® 480 EC, Lannate® BR, Larvin® 800 WG, Mustang® 350EC, Orthene® 750BR, Perito® 970SG, Pirate®, Pirephos® EC, Proclaim® 50, Sperto®, Supimpa®, Talisman®, Trinca Caps® e Voraz® se mostraram eficientes para controle do segundo, terceiro e quarto ínstar de S. cosmioides. Os produtos Exalt® e Xentari®, não apresentaram taxa de mortalidade considerada significativa em nenhum dos três ínstares avaliados.