Navegando por Autor "Souza Neta, Lourdes Cardoso de"
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- ItemAvaliação da atividade antimicrobiana, antioxidante, citotóxica e perfil químico de espécies da família melastomataceae juss. Coletadas em remanescente de Mata Atlântica, Litoral Norte, Bahia, Brasil.(UNEB, 2018-03-26) Bomfim, Ellen Matos Silva; Vale, Vera Lúcia Costa; Souza Neta, Lourdes Cardoso de ; Trindade, Soraya CastroÀ crescente incidência da resistência dos microrganismos aos antimicrobianos atuais, bem como os efeitos deletérios provocados pela produção excessiva de radicais livres no organismo humano e sua relação com a crescente incidência global do câncer, tem-se valorizado a busca por novos e diferentes constituintes químicos vegetais com atividade antimicrobiana, antioxidante e anticancerígena, com baixa toxicidade. Neste trabalho foram avaliadas as atividades antimicrobiana, antioxidante, toxicológica, citotóxica e o perfil químico dos extratos brutos, em hexano e em acetato de etila, de dez espécies da família Melastomataceae: Miconia albicans, Miconia alborufescens, Miconia amoena, Miconia ciliata, Miconia fallax, Clidemia capitellata, Clidemia hirta, Clidemia sericea, Tibouchina francavillana e Tibouchina lhotzkyana. A atividade antimicrobiana foi realizada por método do disco de difusão em ágar frente à Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Micrococus luteus e Bacillus subtilis e o fungo Aspergillus niger. A atividade antioxidante foi mensurada usando o ensaio de captura do radical livre 2,2-difenil-1-picrilhidrazila (DPPH). A toxicidade foi avaliada em Artemia salina Leach e registrada como a concentração letal média (LC50) nas concentrações de 10, 100 e 1000 µg/mL, durante 72 horas. A citotoxicidade foi realizada utilizando linhagens de células leucêmicas humana (THP-1) com extrato vegetal na concentração de 100 µg/mL, durante 24 horas, e observadas em microscópio invertido (20x) para análises morfológicas. O estudo fitoquímico foi realizado utilizando métodos de coloração para a identificação das principais classes de metabólitos secundários e método espectrofotométrico para a quantificação de fenóis totais e flavonoides totais, expressos equivalência de ácido gálico por grama de extrato bruto (EAG/g) e equivalência de quercetina por grama de extrato bruto (EQ/g), respectivamente. Verificou-se apenas que os extratos em acetato de etila de C. hirta e C. capitellata foram ativos frente as bactérias: a C. hirta com atividade em M. luteus (CIM 125 µg/mL), S. aureus (CIM 500 µg/mL) e P. aeruginosa (CIM 500 µg/mL); e a C. capitellata contra M. luteus (CIM 62,5 µg/mL), S. aureus (CIM 125 µg/mL), P. aeruginosa (CIM 125 µg/mL) e B. subtilis (CIM 125 µg/mL). Ambos os extratos com atividade bacteriostática. Para a avaliação antioxidante, os extratos que apresentaram maior atividade sequestradora do radical livre DPPH foram os extratos hexânico de T. francavillana (80,64% ± 0,90), e em acetato de etila de C. hirta (63,54 % ± 1,46). O ensaio toxicológico demonstrou que todos os extratos hexânicos não apresentaram toxicidade 8 em A. salina. Para as extrações em acetato de etila, os extratos de M. alborufescens (CL50 61,6 µg/mL) e de C. hirta (CL50 75,8 µg/mL) apresentaram alta toxicidade e os extratos da M. albicans (CL50 512,7 µg/mL), C. sericea (CL50 831,7 µg/mL) e da T. lhotzkyana (CL50 537,0 µg/mL) expressaram baixa toxicidade. Foi observada atividade citotóxica dos extratos em células THP-1, através da visualização de corpos apoptóticos e morte celular. Na análise fitoquímica, foram detectados nos extratos a presença de taninos condensados, terpenos e esteroides, polifenóis, flavonoides e ausência de alcaloides. A maior quantificação de fenóis totais em hexano foi da C. capitellata (205, 95 mg/g ± 4,14) e em acetato de etila da M. amoena (254,09 mg/g ± 4,24). O extrato de Clidemia hirta apresentou maior teor de flavonoides totais para ambas extrações: 143,99 EQ/g ± 4,18 em hexano, e 123,52 EQ/g ± 2,27 em acetato de etila. Os ensaios realizados forneceram resultados promissores, sugerindo a continuidade de novas avaliações químico-farmacológicos e isolamento do princípio ativo dos extratos.
- ItemAvaliação da atividade antioxidante e antimicrobiana do zimbro (juniperus communis L.) De diferentes origens(Universidade do Estado da Bahia, 2023) Sousa, Sérgio Costa de; Ribeiro, Paulo; Souza Neta, Lourdes Cardoso de; Araújo, Floricea MagalhãesA espécie Juniperus communis L. (Zimbro) é conhecida como uma planta rica em flavonoides e compostos fenólicos. Devido às suas características aromática e antibacteriana, as bagas do zimbro são usadas na produção do gin e no tratamento de patologias, respectivamente. O objetivo deste trabalho é correlacionar a atividade antioxidante, teor de fenóis totais e atividade antimicrobiana da Juniperus communis L. da literatura com extratos do fruto obtidos dos produtos comerciais. As amostras de J. communis obtidas na forma de frutos (bagas), foram moídas em água, com a finalidade de evitar perdas, obtendo melhor eficiência. A atividade antioxidante foi determinada pelo método do sequestro do radical livre 2,2-difenil-1- picril-hidrazil (DPPH) e os fenóis totais foram quantificados pelo método Folin-Ciocalteu. Os valores de IC50 para a atividade antioxidante variaram de 85,16 μg∙mL-1 para os extratos obtidos com o uso do solvente etanol após acetato de etila (PC6) das bagas de Juniperus communis até 786,14 μgmL-1 para o extrato (PC4). Os valores de fenóis totais variaram de 11,74 mg∙EAG∙g -1 para o extrato em etanol após acetato (PC4) a 74,21 mg∙EAG∙g -1 para o extrato em acetato de etila (PC9); ambos os extratos são dos produtos comerciais. Os extratos etanólicos e em acetato de etila foram os mais ativos e apresentaram maior potencial antioxidante. A atividade antimicrobiana foi avaliada frente a bactéria Gram negativa Escherichia coli), controle Gentamicina de 100 µgmL1 ; Bactérias Gram positiva ( Bacillus subtilis), controle Tetracilina de 40 µgmL-1 e fungos C. albicans e C. glabrata ambos para loprox 400 μgmL−1 e anfatarecina 250μgmL−1 através do método de microdiluição em caldo. O extrato etanóico (PC3) apresentou atividade antimicrobiana contra as bactérias (–E. coli), com valores de CIM = CBM= 125 µgmL-1 e (Bacillus subtilis); CIM = 62,25 µgmL-1 e CBM = 125 µgmL1 , já nas amostras do extrato extraído com solvente acetato de etila (PC8) adquirida em Grãos a Granel e (PC7) adquirida em Brotas, ocorreu atividade somente para a bactéria Bacillus subtilis; CIM = 62,50 µgmL-1 para ambas; já em relação ao CBM, no PC9 não teve efeito, já na amostra do PC7 o valor do CBM foi de 250 µgmL-1 . As amostras extraídas com hexano (PC10) e (PC12) apresentaram atividade antibacteriana somente para B. subtilis; no PC10, CIM = 31,25 µgmL-1 e CBM = 500 µgmL-1 , já no PC12 teve como CIM o valor de 125 µgmL-1e CBM = 500 µgmL-1 . As bagas da espécie J. communis possuem atividades antioxidante, antibacteriana e aroma peculiar que lhe condicionam várias propriedades na área farmacêutica e alimentícia, que implica diretamente benefícios para a sociedade.
- ItemAvaliação metabolômica e das atividades antioxidante, citotóxica e antimicrobiana de extratos da resina de Vellozia pyrantha A. A. Conceição(Universidade do Estado da Bahia, 2020) Ribeiro, Luiz Augusto Figueiredo; Jesus, Paulo Roberto Ribeiro de; Souza Neta, Lourdes Cardoso de; Santos, Regina Maria Geris dosA Vellozia pyrantha A. A. Conceição, conhecida como Candombá, é uma planta endêmica dos campos rupestres do Parque Nacional da Chapada Diamantina conhecida por suas propriedades inflamáveis e a sua grande capacidade de florescimento após queimadas sendo influenciadora do ciclo de nutrientes do bioma. Apesar do uso tradicional e da importância da espécie, não há relatos sobre a sua composição química ou atividades biológicas. O objetivo deste trabalho é obter, através de uma abordagem metabolômica, o perfil metabólico e avaliar as atividades antioxidante, antimicrobiana e citotóxica da resina e frações de V. pyrantha. O fracionamento da resina foi feito por cromatografia em coluna com gradiente de polaridade (Hexano-Acetato de etila-Metanol) resultando na obtenção de oito frações. A atividade antioxidante foi determinada pelo método do sequestro do radical livre 2,2- difenil-1- picril-hidrazil (DPPH) e os fenóis totais foram quantificados pelo método Folin-Ciocalteu. Os valores de IC50 para a atividade antioxidante variou de 205,48 µg mL-1 (fração 5) até 842,79 µg mL-1 (fração 7). Os valores de fenólicos totais variaram de 14,09 mg EAG g-1 (fração 8) até 154,26 mg EAG g-1 (resina brutta). A atividade antimicrobiana foi avaliada frente a bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos através do método de microdiluição em caldo. Todas as amostras apresentaram atividade contra pelo menos um dos micro-organismos com valores de CIM e CMM entre 3,125 µg mL-1 e 500 µg mL-1 . A citotoxicidade das amostras foi avaliada pelo método do alamar blue contra diferentes linhagens de células tumorais. Nos testes in vitro todas as amostras apresentaram resultados promissores (IC50>30 μg mL-1 ), variando entre 6,96 μg mL-1 (fração 3 frente à B16F10) e 41,80 μg mL-1 (fração 1 frente à HepG2). O perfil metabólico foi obtido por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada à espectrometria de massas (CLAE-EM) e avaliado por análise estatística univariada e multivariada, permitindo a identificação de 28 metabólitos. Diterpenos e norditerpenos de esqueleto isopimarano e cleistantano são os compostos majoritários identificados em todas as frações, sendo os principais candidatos responsáveis pelas atividades biológicas obtidas.
- ItemDeguelia costata (benth.) A. M. G. Azevedo: triagem fitoquímica, atividades antimicrobianas, antiprotozoárias e antitumorai(Universidade do Estado da Bahia, 2021-12-21) Santos, Rebeca Lopes; Souza Neta, Lourdes Cardoso de; Marques, Edson de Jesus; Araújo, Floricéa MagalhãesAs doenças infecciosas e o câncer ainda são responsáveis por altos índices de mortalidade em todo mundo. Estudos que visem a descoberta de potenciais agentes anti-infecciosos, especialmente de espécies de Fabaceae, são necessários para o tratamento destas doenças. Neste trabalho foram investigadas as atividades antiprotozoária, antibacteriana, antifúngica e citotóxica frente a linhagem HL-60 dos extratos em diclorometano (EDFDC) e metanol (EMFDC) das folhas, em etanol das raízes (EERDC), em diclorometano (EDCsDC) e etanol (EECsDC) das cascas, de algumas frações destes extratos e substâncias de Deguelia costata (Fabaceae), bem como a análise do perfil químico desses extratos. Os EERDC e EDFDC de D. costata e seus respectivos compostos escandenina e 4’-O-metilderrone foram avaliados contra Trypanosoma cruzi e Leishmania amazonensis. Todas as amostras testadas foram ativas para a forma amastigota de T. cruzi com valores de EC50 na faixa de 34,5 a 9,8 µg mL-1. Destes, apenas o EDFDC inibiu a forma tripomastigota (EC50 de 22,3 µg mL-1). Já quanto a ação leishmanicida contra promastigota de L. amazonensis, 4’-O-metilderrone e escandenina apresentaram melhor efeito em relação aos extratos, com valores de IC50 de 43,26 µg mL1e 45,92 µg mL-1, respectivamente. As amostras mostraram índice de seletividade acima de 1, para ambos os parasitas e não foram citotóxicas para macrófagos. Os EERDC, EDFDC, EMFDC, frações de EMFDC e as substâncias escandenina, 4’-O-metilderrone e 4’-O-metilalpinumisoflavona foram testados em células HL-60. Desses, o EDFDC e 4’O-metilalpinumisoflavona foram os mais ativos frente à linhagem HL-60 com IC50 de 19,7 µg mL-1 e 34,9 µg mL-1, respectivamente. Adicionalmente, os EMFDC, EDCsDC, EECsDC e algumas de suas frações foram testados quanto ao efeito antimicrobiano. Desses, o EECsDC e sua fração 5-8 foram ativos frente Candida albicans e as frações do EMFDC foram ativos frente Micrococcus luteus, Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, B. subtilis e C. albicans. O estudo fitoquímico do EMFDC resultou no isolamento de 4’O-metilderrone e 4’-O-metilalpinumisoflavona, cujas fórmulas estruturais foram identificadas por RMN de 1H e comparação com dados da literatura. As atividades biológicas encontradas para os extratos e frações de D. costata podem ser inferidas à presença de isoflavonas e 4-hidroxi-3-fenilcumarinas, previamente relatados nesta espécie. Assim, esses resultados indicam que o estudo fitoquímico de D. costata é uma estratégia promissora para descoberta de potenciais isoflavonoides para o tratamento do câncer e de doenças infecciosas.
- ItemEstado da arte e estudo fitoquímico e das atividades antimicrobianas, antioxidantes, antifúngica, citotóxica em células tumorais C6 de glioma e o potencial uso curativo de biofilmes de Libidibia ferrea Mart(Universidade do Estado da Bahia, 2020) Santana, Aiane Nascimento; Souza Neta, Lourdes Cardoso deLibidibia ferrea Mart é uma espécie vegetal pertencente ao gênero Caesalpinia (subfamília: Caesalpinioideae, Fabaceae) que é popularmente conhecida como ‘pau ferro’ ou ‘jucá’. Essa planta é comum no Brasil com ocorência principalmente no Cerrado, além da Caatinga e Mata Atlântica. A L. ferrea é largamente conhecida devido às suas propriedades terapêuticas na medicina tradicional. Este estudo relata uma análise acerca de L. ferrea dividia em três capítulos: 1. Uma revisão de literatura sobre a fitoquímica, atividades biológicas e aplicações terapêuticas; 2. Efeitos da variação sazonal no conteúdo total de polifenóis, flavonoides totais, taninos, na atividade antioxidante in vitro, análise multivariada e citotóxixa em linhagem celular C6 de glioma de ratos dos extratos etanólicos do caule de L. ferrea coletados nos biomas da Caatinga e Mata Atlântica durante as quatro estações do ano: inverno, primavera, verão e outono, bem como, as propriedades antiabéticas in vivo dos extratos; 3. Produção de filmes de quitosana incorporados com extrato e pó do fruto L. ferrea e suas propriedades antimicrobianas.
- ItemInfluência da origem da casca de cacau sobre sua capacidade de reter cátions metálicos(Universidade do Estado da Bahia, ) Lira, Camila Macedo de; Pereira, Madson de Godoi; Souza Neta, Lourdes Cardoso deNo presente trabalho, foram feitos estudos no intuito de avaliar se cascas de cacau de diferentes procedências (cinco lotes), dentro do Estado da Bahia, apresentariam diferenças significativas em seus perfis adsortivos frente aos cátions Cu2+, Ni2+ e Zn2+ . A uma agitação de 150 rpm, avaliou-se a influência do tempo de agitação mecânica com variações de 1 a 60 minutos e da massa do adsorvente casca de cacau (100 e 150 mg) proveniente de um dos cinco lotes. Soluções mistas (50,00 mL), nas concentrações de 2, 4 e 10 mg L-1 para Cu2+, Ni2+ e Zn2+, respectivamente, tiveram seu pH ajustado para próximo de 6,0. A massa de casca de cacau adotada foi de 150 mg, enquanto que o melhor tempo de agitação foi de 5 minutos. As cascas de cacau dos diferentes lotes foram caracterizadas por análise térmica, espectroscopia de absorção molecular no infravermelho, e microscopia eletrônica de varredura. Essas caracterizações indicaram similaridades qualitativas de parâmetros como porosidade e presença de grupos funcionais orgânicos com potencialidade adsortiva para cátions metálicos. Isotermas de adsorção foram feitas para os diferentes lotes, variando as concentrações dos íons metálicos de 2 a 20 mg L-1 . Os resultados foram quantificados utilizando a técnica de emissão ótica por plasma de argônio indutivamente acoplado. Apesar de diferenças terem sido constatadas entre os perfis adsortivos de Cu2+, Ni2+ e Zn2+ , observou-se que as quantidades adsorvidas dos três cátions metálicos investigados foram adequadas considerando todos os lotes de casca de cacau. Assim, infere-se que cultivos de cacau de procedências distintas, bem como períodos do ano distintos para esse cultivo, não foram determinantes para impor eficiências adsortivas destoantes frente os íons Cu2+, Ni2+ e Zn2+ .
- ItemObtenção e avaliação de materiais biodegradáveis a partir de blendas de amido da semente da jaca (artocarpus heterophyllus lam.) e celulose de fibra de sisal (agave sisalana perrine)(Universidade do Estado da Bahia, 2020) Castro, Fabiana da Silva; Santos, Arnaud Victor dos; Matos, Jivaldo do Rosário; Souza Neta, Lourdes Cardoso deO impacto ambiental causado pela geração de resíduos sólidos produzidos a partir de materiais não biodegradáveis e as dificuldades de reciclagem têm incentivado a busca de materiais alternativos. Os amidos, juntamente com celulose de fibras vegetais, surgem como opções de destaque para produção de filmes. A presente pesquisa objetivou obter blenda polimérica de amido de semente de jaca, glicerol e celulose de fibra de sisal, visando a caracterização e avaliação à preparação de filmes finos para embalagens. O amido foi extraído mediante a lavagem do fruto em água corrente, deixado em banho de imersão, decantado, re-suspendido e seco na estuda de circulação de ar. A blenda polimérica foi obtida a partir de soluções filmogênica de polpa de celulose de fibra de sisal em diferentes proporções m/m (2%, 4%, 6%, 8%, 10%) com 30% m/m do glicerol (agente plastificante) em relação a massa seca do amido. O amido e as blendas, obtidas pelos métodos descritos, foram caracterizados por Espectroscopia de Absorção Molecular na Região do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR-ATR), Análise Térmica (TG/DTG e DTA), Difratometria de Raios X (DRX), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e, posterior medidas realizadas quanto a espessura, solubilidade em água e ácido, permeabilidade ao vapor de água, biodegradação e propriedades mecânicas, para as blendas. Os filmes poliméricos de amido tiveram uma espessura média entre 93 e 113 μm e aqueles obtidos com diferentes percentuais de celulose apresentaram uma solubilidade em meio aquoso menor do que em solução de ácido clorídrico 0,2 mol L-1, após 24 h. A permeabilidade a vapores de água foi praticamente constante para todos os filmes e a biodegradação total do material ocorreu em torno de 8 dias. Os filmes incorporados com a celulose de fibra de sisal, sem tratamento, apresentaram melhores resultados do que os tratados com NaOH 10% e H2SO4 65% para os ensaios de tensão de força máxima, deformação de ruptura e módulo de elasticidade. Os espectros FTIR dos filmes de amido são similares entre si diferindo na intensidade de absorção do grupo OH com a variação da concentração da celulose. Foi verificado por TG/DTG e DTA que a adição da celulose polimérica tratada aumentou a temperatura inicial de degradação térmica dos biofilmes. Este aumento da celulose incorporada promoveu também um maior índice de cristalinidade, comprovado por DRX. A MEV sugere que o amido apresenta na forma de grânulos lisos e arredondados e diferenças entre as superfícies da celulose de fibra de sisal após o tratamento. Todos os resultados apontam para viabilidade em potencial dos filmes poliméricos serem aplicados na fabricação de sacolas para embalar produtos de superfície seca, substituindo produção dos não biodegradáveis.