Navegando por Autor "Souza, Sirius Oliveira"
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- ItemCartografia geomorfológica enquanto subsídio ao planejamento ambiental: Estudo da cidade de Ipiaú-BA(2021-08-12) Sampaio, Sarah Andrade; Souza, Sirius Oliveira; Baitz, Ednice de Oliveira Fontes; Lupinacci, Cenira Maria; Oliveira, Regina Célia deAo considerar os estudos ambientais sob uma perspectiva sistêmica, a ciência Geomorfológica aponta-se como de fundamental importância ao compreender os processos na sua integridade, ou seja, a evolução do relevo como fruto das relações entre as forças internas e externas, ao mesmo tempo se constituindo substrato apropriado pela ação humana. Tal apropriação relacionada ao ambiente construído e modificado em diversas escalas, com foco nas cidades, decorre em alterações no processo de desenvolvimento do relevo, ao intensificar as atividades morfodinâmicas, os quais resultarão em ações erosivas e processos deposicionais. Assim, as aplicações de técnicas da Geomorfologia, como a Cartografia Geomorfológica, são consideradas fundamentais enquanto instrumento de Planejamento Ambiental, ao oferecer possibilidades na busca de novos parâmetros para o reconhecimento da relação sociedadenatureza. Nesse sentido, propõe-se a presente pesquisa, cujo objetivo é compreender, de forma sistêmica, os principais impactos ambientais sobre as formas de relevo na cidade de Ipiaú, Bahia, tendo em vista a possibilidade de contribuir para o planejamento do uso e ocupação da terra, utilizando para tanto, técnicas da cartografia geomorfológica. Os principais resultados são uma caracterização dos Sistemas Ambientais em escala municipal, com vistas a entender os reflexos dialéticos na cidade, e um Mapa Geomorfológico identificando os principais modelados, tipos de formas e intervenções antrópicas e seus impactos ambientais no relevo da cidade de Ipiaú, tendo em vista os tipos de uso e ocupação do solo urbano. Por fim, o reconhecimento dos aspectos do relevo, assim como a avaliação dos impactos poderão contribuir no auxílio aos planos de desenvolvimento social e econômico, visando a minimização do quadro de impactos ambientais negativos, e servir de apoio ao planejamento urbano e ambiental em escalas municipal e urbana, com foco no equilíbrio dos sistemas ambientais presentes.
- ItemComunidades quilombolas do Vale do Iguape, Bahia: histórico de uso, manejo e qualidade dos solos pelo habitar quilombola(Universidade do Estado da Bahia, 2023-09-04) Santos, Daiane Cristina Maltez dos; Oliveira , Rozilda Vieira; Lima, Genilda de Souza; Souza, Sirius OliveiraA qualidade dos solos foi um fator decisivo para implantação do projeto de ocupação portuguesa na região recôncava da Kirimurê e permitiu sua exploração por cerca de trezentos anos sem registros de adoção de práticas de conservação dos solos. Após mais de 500 anos de exploração e ocupação desconsiderando os usos tradicionais e mesmo com a delimitação de áreas protegidas, a diversidade biológica associada aos remanescentes de Mata Atlântica, manguezais, restingas e áreas úmidas, ainda se encontra sob a ameaça do capital do modo habitar colonial. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o uso, manejo e qualidade do solo nas comunidades da RESEX Marinha da Baía do Iguape, sob a perspectiva quilombola. Para realização do estudo foi realizada pesquisa bibliográfica e documental, além de visitas dialogadas, a partir de perguntas orientadoras durante a coleta de amostras de solo. As amostras foram coletadas na profundidade de 0 a 20cm e analisadas em laboratório para aferição dos atributos físicos e químicos. Os resultados demonstraram que os solos conservam boa reserva química para produção agrícola, porém com desequilíbrios nas relações entre alguns elementos, mesmo em agroecossistemas sob manejo em transição agroecológica. O cruzamento entre os dados demonstrou que o manejo e conservação do solo está sob ameaça do racismo ambiental pelo impacto de atividades potencialmente poluidoras agravado pela falta de regularização fundiária das comunidades quilombolas. Os remanescentes de ombrófila da Bacia do Paraguaçu estão nas áreas das comunidades quilombolas, portanto garantir o território das comunidades quilombolas no Vale do Iguape é garantir sua conservação ambiental com integração entre as políticas públicas dos espaços protegidos.
- ItemDistribuição espacial das queimadas no semiárido: análise dos focos de calor em Mucugê (BA), entre o período de 2000 a 2022(Universidade do Estado da Bahia, 2024-08-09) Araújo, Laysla Karolline Silva; Souza, Sirius Oliveira; Souza, Cristiano Marcelo Pereira de; Messias, Cassiano GustavoQueimadas são ocorrências ambientais, decorrente de ignição espontânea ou provocada, comprometendo a fauna, a flora e todos os elementos integrantes da paisagem, recorrentes ou não, e que causam danos ambientais, sociais e econômicos. Nesta dissertação buscou-se compreender a distribuição espacial dos focos de calor no município de Mucugê (BA), região que compreende uma área na zona de amortecimento e entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, no semiárido baiano. Foram utilizados os dados públicos observacionais da superfície no BDQUEIMADAS, entre os anos de 2000 a 2022, perfazendo um período analisado de 22 anos. Estes dados foram espacializados, sendo compilado o grau de severidade com imagens orbitais selecionadas do satélite AQUA - EOS PM. Como parâmetros analisados, foram verificados os períodos com maior ou menor incidência de focos de calor associadas à vegetação, uso e ocupação do solo, declividade, hipsometria e densidade de vias. Observou-se no período de 22 anos, cerca de 1.001 focos de calor no município de Mucugê, sendo a maior ocorrência de focos de calor na área do PNCD. Como há riscos potenciais de ignição e propagação de queimadas na área analisada, associada a área do PNCD, há a demanda clarividente de lacunas na regulação ambiental de considerar o fator risco de queimadas como requisito para estudos futuros, minimizando perdas socioeconômicas e ambientais, e ao bioma Caatinga.
- ItemDo rio para o mar: um estudo de caso do Rio dos Seixos e suas implicações na balneabilidade da praia do Farol da Barra, Salvador – BA(2022-08-18) Pita, João Paulo Dantas; Franco, Gustavo Barreto; Amorim, Raul Reis; Souza, Sirius Oliveira; Baumgartner, Wendel HenriqueOs rios, ao longo da história humana, já foram encarados de diversas formas pela humanidade. Temidos por suas inundações, venerados pela sua capacidade provedora e mais recentemente vistos como obstáculos à expansão urbana foram algumas das percepções acerca dos rios ao longo da existência humana. Atualmente, incontáveis rios estão relegados ao subsolo de cidades, ocultados da paisagem urbana e descaracterizados artificialmente da sua forma original. Apesar disso, nota-se um crescente movimento que busca a reinserção dos rios na paisagem urbana, visando a devolução do protagonismo desses elementos naturais, sobretudo em países desenvolvidos. Salvador, cidade onde está localizado o objeto de estudo deste trabalho, segue na contramão do movimento citado, uma vez que na capital baiana ainda ocorrem obras com marcas do século passado, como tamponamentos, canalizações e retificações. Neste sentido, a reflexão proposta nesta dissertação gira em torno da seguinte temática: a natureza dentro da cidade, com foco nos rios urbanos. Assim, o objetivo deste trabalho é investigar a relação entre o rio dos Seixos, tomando como base sua bacia hidrográfica, a Barra/Centenário, e a balneabilidade da praia do Farol da Barra, local onde está localizada sua foz. Na intenção de atingir tal objetivo, houve o cumprimento dos seguintes objetivos específicos: Levantamento histórico da ocupação e uso da água em Salvador; Panorama das bacias hidrográficas soteropolitanas com desembocaduras voltadas ao mar; Verificação da série histórica de balneabilidade das praias de Salvador onde há desembocaduras de rios e, por fim, verificação dos instrumentos legais de planejamento e gestão ambiental pública que regulam as ações em Salvador. Os resultados obtidos aqui possibilitam a compreensão de que os rios de Salvador, no geral, compartilham certas características, como o fato de serem receptáculos de esgotos clandestinos e serem alvos de medidas estruturais obsoletas e criticadas pela literatura científica. No entanto, o rio dos Seixos, com foz na emblemática praia do Farol da Barra, é alvo de determinados cuidados por parte da gestão pública soteropolitana que não foram registrados em outros rios de Salvador. Sobre a praia do Farol da Barra, foi possível notar duas realidades distintas de balneabilidade em sua extensão. As análises dos documentos legais como PDDU e PMSB expuseram o não cumprimento de inúmeras diretrizes voltadas aos rios de Salvador, assim como ao tema do saneamento básico, tão grave na capital baiana. Por fim, é possível obter o entendimento que a problemática dos rios urbanos soteropolitanos apenas pode ser debatida tendo em vista que o rio é um elemento integrante da paisagem urbana, estando em conexões com outros elementos, tanto naturais quanto artificiais.
- ItemEm colapso, a terra gira: abordagem da educação ambiental no ensino de geografia(Universade do Estado da Bahia, 2024-03-11) Mota, Cleidson da; Souza, Sirius Oliveira; Pacheco, Jucélia Macedo; Torres, Eloiza CristianeA relação sociedade e natureza é essencial para a manutenção da vida na Terra. Assim, as diferentes sociedades exploraram e exploram a natureza. Após a Revolução Industrial, a capacidade de transformação da natureza foi ampliada exponencialmente. A sociedade industrial reduziu a natureza à condição de matéria prima, ampliando a capacidade e velocidade de fabricação de produtos. Essa relação exploratória gerou sérios desequilíbrios nas diferentes partes do globo terrestre, afetando todas as formas de vida. A questão que norteou a pesquisa foi: como a Educação Ambiental é abordada nas aulas de Geografia no município de Barrocas, Território de Identidade do Sisal da Bahia? E o objetivo central foi compreender como a Educação Ambiental é abordada no ensino de Geografia, a partir do entendimento dos professores participantes desta pesquisa, no diurno, nas turmas do 5º ano no Grupo Escolar Agenor de Freitas e dos professores/as de Geografia das turmas de 9º ano do turno diurno no Colégio Municipal de Barrocas. Essa é uma pesquisa qualitativa, de estudo de caso, que exigiu revisão bibliográfica da Educação Ambiental no Brasil e no mundo, observação das aulas dos professores participantes da pesquisa nas duas escolas, aplicação de questionário junto aos docentes e realização de Oficina sobre Educação Ambiental e Ensino de Geografia. A partir das estratégias de coleta de dados reveladas acima, foi possível compreender como a Educação Ambiental é abordada nas aulas de Geografia das escolas urbanas de Barrocas-BA, suas potencialidades, suas realidades e os seus desafios no cotidiano da sala de aula. Dentre os desafios, os professores participantes sinalizam a forma de tratamento dos resíduos sólidos que, mesmo em município pequeno, se apresenta como um grave problema.