Navegando por Autor "Silva , Ana Lúcia Gomes da"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemA contação de histórias e o enlace formativo para a práxis docente(Universidade do Estado da Bahia, 2023-03-31) Magalhães , Joselice de Cássia Carneiro; Oliveira, Rosemary Lapa; Beltrão, Licia Maria Freire; Silva , Ana Lúcia Gomes daA Contação de Histórias (CH), uma prática de oralidade da vida humana, atravessa tempos, espaços e permanece cultivada e adaptada aos diferentes meios de se apresentar e ensinar. Essa narrativa convoca para aprendizagens fundantes em torno da educação cidadã, com vivências de emoções e criações imaginárias, aproximação e interação com o outro, desenvolvendo o senso de coletividade. Esta dissertação é fruto de diálogo teórico na área da formação docente, com base na investigação de sentidos atribuídos à CH, por docentes e estudantes de Pedagogia da UNEB, para o enlace da práxis docente. O objetivo em compreender, no discurso desses docentes e estudantes da graduação, como as atribuições à CH se relacionam com a práxis docente, nas Formações Discursivas (FDs) constituídas no processo da formação docente. Como em gestos de uma ciranda, o estudo se desenvolveu durante as abordagens qualitativas da pesquisa, apoiado nos aportes teóricos e metodológicos para a circulação das aprendizagensnas FDs, sobre a CH e a docência, apreendidas no contexto de distanciamento social, da pandemia da Covid-19. Aproximou-se dos etnométodos etnográficos, segundo a concepção de Macedo (2015) e de outros, como Gatti (2005); na concepção de práxis de Paulo Freire (1979; 2011), de Gadotti (1994; 2000) e Sanchez Vàzquez (1977; 2007); e na contação de histórias, as referências principais foram Oliveira (2019; 2020), Santos (2013; 2018) e Apoema (2018). Foram realizados a observação e os estudos sobre a constituição do/a docente contador/a de histórias, no Seminário Temático de Educação I: Contação de Histórias (STE-I-CH) e grupo focal online, em encontros com oito colaboradores/as da pesquisa, participantes do curso. Os discursos proferidos no segundo espaço e gravados em áudio, após análise em estudos teóricos de Orlandi (2009; 1987) foram adicionados às impressões e anotações próprias, no diário de campo, e compuseram, junto ao diálogo teórico, a tessitura deste texto. Os resultados são percebidos nas mudanças das FDs em torno do discurso pedagógico, estas, refletidas na relação da consciência da práxis, na qual a CH foi compreendida como aliada potencial, na criação imaginativa e no desenvolvimento de princípios e valorização dos saberes da multiculturalidade e das manifestações culturais, que existem, tanto no ambiente escolar quanto fora dele, saberes que estão adormecidos e anestesiados na educação atualmente, além de impulsionar docentes a promoverem ações pedagógicas com estimulação das expressividades corporais. Em conclusão, pode-se dizer que a prática pedagógica desenvolvida no STE-I-CH, em torno da CH e da intencionalidade da conscientização sobre a práxis docente, proporcionou experiência de aprendizagens para os/as colaboradores/as da pesquisa e, como docente em formação, sobretudo, através das FDs analisadas, houve o reconhecimento da importância da oralidade para as práticas docentes, implicada na formação docente, na perspectiva da criticidade em torno da educação e contemporaneidade. Essa leitura é uma provocação aos caminhos de desenvolvimento da prática pedagógica pela práxis e CH.
- ItemHistórias de leitura na terceira idade: memórias individuais e coletivas(Universidade Federal da Bahia, 2005-04-15) Silva , Ana Lúcia Gomes da; Arapiraca, Mary de Andrade; Fagundes, Tereza Cristina Pereira Carvalho; Moura, Ana Célia ClementinoEste trabalho de pesquisa teve como objeto de estudo as histórias de leitura na 3a idade: memórias individuais e coletivas, cuja problemática delineada foi a investigação da formação leitora desses sujeitos, bem como sua relação com a leitura/manifestações textuais, a partir das reminiscências ambiências de leitura/experiência de vida e testemunho oral. A pesquisa teve como “locus” o Centro de Convivência do Idoso–Jacobina/BA. A metodologia adotada foi o tipo etnográfico, tendo como fundante os estudos da Antropologia, utilizando como instrumentos de coleta/análise dos dados, entrevistas abertas e/ou aprofundadas, práticas leitoras, como círculo de leitura e contação de história, utilizando, também, fitas VHS e observação-participante, de forma a apreender o máximo possível das memórias, narrativas e fabulações dos sujeitos-leitores envolvidos em diferentes situações analisadas, na perspectiva “interpretativa” da Análise do Discurso. O resultado do trabalho traz as histórias de leitura da 3a idade jacobinense, suas memórias pessoais, coletivas e oficiais imbricadas, os diferentes efeitos de sentido, bem como, o perfil dos leitores da 3a idade, suas ambiências de leitura e contribuições deste público leitor concreto e singular, para a formação do leitor ativo e includente e seus reflexos na comunidade onde estão inseridos, bem como nas Instituições Escolares/Academias.
- ItemMicroletramentos da e na [auto] formação: entre carreirinhos e léguas(Universidade do Estado da Bahia, 2024-06-03) Jambeiro, Orleane Oliveira; Salvadori, Juliana Cristina; Santana, Thaís Nascimento; Silva , Ana Lúcia Gomes da; Finardi, Kyria Rebeca Neiva de Lima; Nunes, Rodrigo dos ReisEste relato autoetnográfico da professora, pesquisadora e autora entrelaça a atuação e formação na Educação Básica e Universidade ao produzir uma narrativa reflexiva que toma corpo nas léguas e carreirinhos – metáfora das experiências da autora no encontro entre a formação continuada no âmbito da pós-graduação com as professoras em formação inicial da área de linguagens, encontro este agenciado pelos grupos de pesquisa e estudo Diversidade, Discursos, Formação na Educação Básica e Superior (DIFEBA) e Grupo de Estudos em Educação Inclusiva e Especial (GEEDICE), tomados como instâncias de auto, hetero e eco formação. Numa perspectiva qualitativa e interventiva, pautada pela multirreferencialidade, elegeu-se a autoetnografia como método, e o dispositivo de conversa, estendida para o diário de pesquisa e mensagens de grupos pelo WhatsApp, como dispositivo para produção e análise dos dados. A questão que norteou esta pesquisa foi: Como os eventos, práticas e processos de microletramentos emergem na formação e na atuação das professoras da área de linguagens? Para além de compreender, identificar e analisar os eventos, práticas e processos de microletramentos nas práticas das professoras da área de linguagens, propôs-se cocriar práticas, eventos e processos de microletramentos acessíveis tomando os princípios do desenho universal para aprendizagem. Os dados apontaram para a potência do encontro e da conversa tecidos com as professoras em formação inicial [estagiárias] do curso de Letras - Língua Inglesa da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus IV, e as ações realizadas com/em grupo: a construção do Plano do Estágio Supervisionado III, a participação da professora supervisora pela observação implicada que possibilitou reflexões acerca das minhas práticas que vem sendo atravessadas nos processos formativos da Educação Básica, pela auto, eco e heteroformação, as produções em co-autoria com as professoras e com o Grupo de Estudos em Educação Inclusiva e Especial (GEEDICE), para além das produções, apresentação e participação em eventos a partir das experiências de atuação e práticas com/as diversidades, as linguagens e as diferenças da/na sala de aula, possibilitando o engajamento dos/das estudantes pela acessibilidade na perspectiva do Desenho Universal para Aprendizagens (DUA). O enfoque do DUA na diversidade como fundamento da aprendizagem permitiu a transgressão do currículo macro - no corpo da Base Comum Curricular BNCC - pelo micro, na micropolítica, pelos saberes construídos e produzidos quando se parte das subjetividades na configuração da conversa e produção de linguagens e comunicação - nos por-menores, no menor, no micro da sala de aula. Quanto ao produto, buscamos construir um repositório online aberto, na perspectiva de um Repositório de Recursos Educacionais Abertos (REA), composto e alimentado com as experiências do Estágio Supervisionado III do processo formativo dessa pesquisa e de outras pesquisas com/em grupo pela dimensão (auto)formativa.