Navegando por Autor "Silva, Marcos Antonio Vanderlei"
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- ItemDesenvolvimento do aplicativo fazenda fácil para o manejo da irrigação(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-14) Souto, Valtency Remígio; Oliveira, Gertrudes Macário de; Teixeira, Eudis Oliveira; Marinho, Lígia Borges; Amorim, Miriam Cleide Cavalcante de; Lopo, Alexandre Boleira; Silva, Marcos Antonio VanderleiO presente trabalho objetivou construir uma ferramenta tecnológica para apoiar o produtor no manejo da irrigação. A partir de observações do pesquisador em campo e buscas nas principais plataformas de softwares como Apple store e play store, foi possível detectar a falta de uma ferramenta simples e sem custo para que o produtor possa obter dados técnicos precisos no que tange a necessidade hídrica de sua cultura. A partir deste momento, foi realizada uma revisão bibliográfica, baseada em uma pesquisa qualitativa utilizando a metodologia Design Science Research para que se possa gerar um produto de qualidade e útil à comunidade. A hipótese aqui defendida é a de que, é possível construir uma ferramenta tecnológica, sem custo ao produtor, para auxiliá-lo de forma precisa no manejo da irrigação e assim economizar recursos hídricos. O aplicativo Fazenda Fácil (INPI: BR5120220021951), principal produto gerado durante a pesquisa, trata-se de um aplicativo georreferenciado, com base em dados de clima locais e coeficiente de cultura de livre acesso e uso, onde o produtor insere informações a respeito de sua fazenda e seu sistema de irrigação e o aplicativo se encarrega de calcular a evapotranspiração de referência, da cultura e o tempo necessário que o sistema de irrigação deverá permanecer funcionando para atender a necessidade hídrica da planta naquele momento. Após o desenvolvimento do aplicativo, foram realizados estudos em duas fazendas da região de Santa Rita, distrito de Casa Nova-BA, onde foi possível observar o funcionamento do aplicativo para o manejo da irrigação. O uso do App Fazenda Fácil permite o acesso gratuito e mostra-se uma ferramenta promissora para economia de água e tomadas de decisões baseadas na evapotranspiração da cultura sobre a quantidade de água adequada para a irrigação.
- ItemSistema de informação e desenvolvimento rural para a Bacia do Rio Grande(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-31) Dornelles, Ramão Jorge; Silva, Marcos Antonio Vanderlei; Lopo, Alexandre Boleira; Bomfim, Felipe Rodrigues; Soares Neto, Joaquim Pedro; Cajavilca, Erick Samuel RojasTendo como tema o Desenvolvimento Rural Territorial (DRT) e como objeto de estudo a Agricultura Familiar do Território de Identidade da Bacia do Rio Grande (TI-BRG), o presente trabalho teve como objetivo geral desenvolver o Sistema de Informação da Agricultura Familiar – SIdAF. Ainda, diante da temática apresentada, este trabalho criou e calculou um índice de desenvolvimento rural (IDR) para cada um dos 14 municípios do território, referente ao ano de 2010. Os objetivos foram alcançados com uma pesquisa interdisciplinar qualitativa através de um estudo de caso exploratório. O IDR, seus subíndices e suas variáveis foram definidos a partir de um estudo realizado junto a uma amostra de trabalhos relevantes sobre a temática do índice de desenvolvimento rural. A metodologia utilizada para o desenvolvimento do SIdAF resultou de uma construção apoiada sobre a metodologia utilizada por um elenco de trabalhos semelhantes, definidos como um referencial paradigmático metodológico. O IDR é uma média aritmética padronizada do Índice de População (IPOP), Índice de Bem Estar Social (IBES), Índice Econômico (IECO) e índice de Meio Ambiente (IMA), cujo resultado classifica o município de acordo com a escala adotada para o IDH. O SIdAF resultou numa aplicação web para apoiar o desenvolvimento rural do Território de Identidade da Bacia do Rio Grande, divulgando informações e promovendo ações que subsidiem o processo decisório de agentes públicos e privados, na formulação, gestão e acesso às políticas públicas para a agricultura familiar, além de viabilizar o cadastramento dos agricultores do território. A composição do IDR dos municípios aponta possíveis fontes de desigualdade entre os municípios que compõem o território, situação apresentada na problematização da pesquisa.
- ItemUso da agroclimatologia para manejo de soja em municípios da região do oeste bahia, baseado na ocorrência de dias secos e dias chuvosos(2019-09-27) Oliveira, Weslei Pereira; Santana, Charles Cardoso; Silva, Marcos Antonio Vanderlei; Costa, Adilson Alves; Silva, Alberto NascimentoNos municípios da região Oeste da Bahia o cultivo da soja é feito predominantemente sob condições de sequeiro, no qual o agricultor depende exclusivamente do regime local de chuvas. Nos últimos anos têm-se verificado alterações nos elementos meteorológicos e, consequentemente, a distribuição e a intensidade das chuvas têm sido modificadas .A pesquisa trata-se de um estudo estatístico em que a climatologia da chuva é analisada para 10 postos pluviométricos em termos de dias secos e chuvosos, e período de retorno, para fins agroclimáticos, em termos de data de semeadura, da cultura da soja nos municípios do Oeste da Bahia, e, para tanto foi elaborado o índice agroclimático de semeadura (IASem). Os dados analisados foram oriundos da rede de estações meteorológicas convencionais do Instituto de Nacional de Meteorologia (INMET), bem como do banco de dados da Agência Nacional de Águas (ANA) Hidroweb, situadas nos municípios da região Oeste da Bahia. Para determinar o tempo de retorno (TR) da precipitação utilizou-se o método de kimball. A partir do método de Kimball calculou-se a frequência associada aos eventos de precipitação, para então, estimar o tempo médio de retorno desta chuva. Considerado o grau de risco, para a escolha da data de semeadura, foi elaborado o índice agroclimático de semeadura (IASem) baseado na relação da equação de ajuste da curva logarítmica do TR em função da chuva esperada. Para representar os cultivares de soja foi escolhido um cultivar padrão com ciclo de 130 dias (médio), para sete diferentes datas de semeadura DS (01/10, 16/10, 31/10, 15/11, 01/12, 16/12 e 31/12). Os resultados indicaram que as chuvas prováveis com probabilidade de excedência (acima de 80,65% para outubro e 81,82% para o mês de novembro) estiveram entre 88,9 e 247,80 mm (outubro), e entre 137,1 e 340,7 mm (novembro), alcançando amplitudes de 160 mm e de 203 mm, respectivamente. A partir dos principais resultados das análises climáticas, infere-se que: a) Exceto os PPluvs 4 e 10, os demais postos, para todas as datas de semeadura tem a probabilidade de apresentar dias secos acima dos 70%; b) Para o IASem de outubro, o risco de semeadura IAMSem de novembro as categorias de baixo e insignificante chegam ao patamar de 88,2% da área, pronunciado a ocorrência de chuvas acima da ETsoja.