Navegando por Autor "Silva, Gabrielle Cerqueira da"
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- ItemQualidade de vida e capacidade funcional de idosas da Universidade Aberta a Terceira Idade (UATI) da Uneb Campus IV de Jacobina - Bahia.(2015-10-30) Silva, Gabrielle Cerqueira da; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Costa, Laura Emmanuela Lima; Silva, Osni Oliveira Noberto da; Cavalcante Neto, Jorge LopesO objetivo desse estudo foi investigar a relação entre a qualidade de vida e a capacidade funcional de idosas que participam do Projeto UATI da Universidade do estado da Bahia UNEB Campus IV da cidade de Jacobina-Ba. Realizou-se um estudo transversal com 51 idosas, com idade média de 66,66 anos (±7,49 DP). Aplicaram-se os questionários WHOQOL-BREF, WHOQOL-OLD, sociodemográfico e a bateria de testes de capacidade funcional sugerido pelo CELAFISCS. Realizou-se análise estatística descritiva com médias e desvios-padrão, seguindo os cálculos dos escores dos próprios instrumentos. Usou-se a ANOVA oneway com post-hoc de Tukey para se verificar o efeito de interação entre os escores de qualidade de vida e as pontuações obtidas nos testes de avaliação da capacidade funcional com as idosas. Os resultados do WHOQOL OLD apresentaram diferenças significativas nos testes de capacidade funcional do CELAFICS, nos seguintes domínios: Intimidade, Autonomia e Morte ou Morrer. Por meio das frequências encontradas nos valores numéricos de desempenho das idosas em cada um dos testes, foram feitas categorizações em grupos numéricos correspondentes as distribuições observadas entre o grupo de idosas participantes do estudo, tendo proporção entre a quantidade de idosas em cada valor categorizado. Assim, observou-se diferença no desempenho do teste velocidade de andar entre os grupos de 2-2,66s (X=44,64±18,19DP) com o grupo de 3,33-3,66s (X=79,42±11,30DP) no domínio Morte ou Morrer apresentando escores inferiores. Houve diferença também entre o grupo 2-2,66s (x=69,60±15,08DP) e o grupo 3,33-3,66s (X=82,10±12,78DP), onde a maior velocidade alcançada no teste não corresponde necessariamente uma melhor percepção de qualidade de vida, referente ao domínio Intimidade. Encontrou-se diferença significativa no teste de levantar da cadeira entre os grupos de 6-9 repetições (X=57,29±12,71DP) com o grupo de 10-12 repetições (X=72,02±12,49DP) e no grupo de 6-9 repetições (X=57,29±12,71DP) com o grupo de 13-16 repetições (X=71,29±12,39DP) no domínio Autonomia, o que evidencia melhores escores de qualidade de vida nesse domínio. Observou-se também diferença significativa com melhores resultados no teste de capacidade funcional 2 minutos de passada no lugar entre os grupos de 52-62 repetições (X=58,75±12,59DP) com o grupo de 79-88 repetições (X=74,48±14,57DP) e no grupo de 52-62 repetições (X=58,75±12,59DP) com o grupo de 91-120 repetições (X=73,60±12,59DP) no domínio Autonomia apresentando escores superiores de qualidade de vida. Pode-se concluir, através dos resultados obtidos, que a qualidade de vida e a capacidade funcional das idosas participantes da UATI podem ser classificadas como boas. Sendo que o escore mais baixo de qualidade de vida foi encontrado no domínio morte e morrer, e o domínio de qualidade de vida com melhores resultados foi autonomia. Os resultados mostram que é importante a adoção da pratica regular de atividade física para que se tenham benefícios na capacidade funcional e na qualidade de vida, uma vez que, em sua maioria, o melhor desempenho nos testes funcionais favoreceu uma melhor percepção de qualidade de vida entre as idosas. Vale ressaltar, que a criação de programas para o atendimento de pessoas idosas, são praticas que devem ser implantadas a fim de contribuir para a qualidade de vida e a expectativa de vida desses indivíduos idosos.