Navegando por Autor "Silva, Carlos Daniel Silva da"
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- ItemAplicações biológicas das fisalinas associadas ao câncer, às doenças parasitárias e imunomediadas(2022-02-18) Capinan-Filho, José Waldson Soares; Meira, Cássio Santana; Soares, Milena Botelho Pereira; Santos Júnior, Aníbal de Freitas; Silva, Carlos Daniel Silva daIntrodução: As fisalinas, ou 16,24-ciclo-13,14-secoesteróides, são compostos que podem ser encontrados em plantas da família Solanaceae, principalmente em espécies pertencentes ao gênero Physalis. Vários estudos mostraram uma variedade de ações desses compostos, incluindo atividades anticancerígenas, anti-inflamatórias, antiparasitárias, antimicrobianas, antinociceptivas e antivirais, sendo as três primeiras atividades consideradas promissoras. Objetivo: Descrever os principais achados e mecanismos de ação relacionados aos efeitos anticancerígenos, imunomoduladores e antiparasitários da classe das fisalinas. Materiais e Métodos: Optou-se pelo método de revisão bibliográfica de natureza sistemática qualitativa, sintetizando estudos claramente explicitados e com metodologia reprodutível. A seleção de artigos foi realizada nas plataformas SCIELO e Pubmed utilizando-se os unitermos: ‘’atividade imunomoduladora’’, ‘’atividade antiparasitária’’, ‘’atividade anticâncer’’ e “câncer” cruzando-os com o unitermo “fisalinas”. Foram incluídos na revisão os artigos que apresentavam especificidade com o tema, apresentando propriedades farmacológicas das fisalinas, e que contivessem os descritores selecionados. Foram excluídos do estudo os artigos que avaliaram extratos ou frações de Physalis sp, já que tratando-se de uma mistura de componentes bioativos, os resultados observados poderiam ser atribuídos a uma ação sinérgica, criando assim um viés, e os trabalhos que não foram encontrados na íntegra. Resultados: As fisalinas mostraram-se potentes agentes anti-inflamatórios em diversos modelos experimentais, sendo capazes de modular importantes mediadores inflamatórios como; o óxido nítrico, IL-1β, IL-6, IL-12, PGE2 e TNF. A maioria desses efeitos é atribuída à inibição do fator de transcrição NF-κB. Em adição, o efeito antiparasitário das fisalinas já foi validado contra diferentes espécies de Leishmania e Plasmodium e contra cepas de T. cruzi. A fisalina F se destacou, em especial por sua atividade antileishmania contra diferentes espécies de Leishmania e em modelo animal de infecção cutânea. Por último, diversas fisalinas apresentam efeito citotóxico contra um painel amplo de células tumorais, sendo a morte celular frequentemente induzida por apoptose. Em especial as fisalinas A, B, D e F se destacam por suprimir o desenvolvimento de tumores em modelos animais. Conclusões: A classe das fisalinas é uma fonte promissora para a descoberta de agentes citotóxicos, imunomoduladores e antiparasitários.
- ItemAvaliação do potencial citotóxico de complexos inéditos de Ru (II) contendo tiomidas em diferentes linhagens de células cancerígenas(2022-09-30) Pacheco, Luciano Vasconcellos; Meira, Cássio Santana; Silva, Carlos Daniel Silva da; Santos Júnior, Aníbal de Freitas; Ribeiro Filho, Jaimecâncer é definido como uma doença multifatorial sendo iniciada por mutações genéticas que causam um descontrole em vários aspectos celulares, incluindo a proliferação. As leucemias constituem um grupo de tumores malignos caracterizadas pelo acúmulo de leucócitos disfuncionais no tecido sanguíneo e na medula óssea. A quimioterapia apresenta papel fundamental no tratamento dos cânceres, entretanto apresenta limitações associadas à toxicidade e casos emergentes de resistência ao tratamento. Dessa forma, faz-se necessário o desenvolvimento de novos fármacos, e nesse contexto a utilização de complexos de rutênio (Ru) tem demonstrado resultados promissores. Objetivos: O trabalho visa avaliar o potencial citotóxico de complexos de rutênio Ru(II) contendo tioamidas inéditos. Materiais e Métodos: A citotoxicidade dos quatro complexos de rutênio contendo tioamidas foram testados contra 10 linhagens de células cancerígenas de diferentes tipos histológicos e uma linhagem não cancerígena através do ensaio do Alamar Blue. O ensaio para avaliação do sinergismo foi realizado dispondo da associação do FOR0212A com a doxorrubicina em diferentes proporções (1:1, 2:1 e 1:2) sendo mensurado pelo ensaio de Alamar Blue. Posteriormente, células HL-60 foram incubadas por 24 e 48 horas com diferentes concentrações do FOR0212A e o número de células viáveis foi determinado pelo ensaio de exclusão com o azul de tripam. Para o ensaio de hemólise, os complexos FOR0212A, FOR0012A, FOR020 e FOR000 (12,5; 25 e 50 µM), foram incubados com suspensão de eritrócitos por 1 hora. A solução de saponina a 1% foi utilizada como controle positivo, e o PBS 1x contendo 0,5% (v/v) de DMSO foi utilizado como controle negativo. O ensaio foi quantificado por espectrofotometria (540nm). Para quantificar os níveis de espécies reativas de oxigênio (ERO), as células foram tratadas com o FOR0212A dispondo do reagente diacetato de 2,7-diclorodihidrofluoresceína (H2-DCF-DA) e adquiridas em citometro de fluxo. Resultados: Quando avaliada a citotoxicidade, observou-se que o FOR0212A e o FOR0012A apresentaram atividade citotóxica para todas as linhagens cancerígenas testadas. A linhagem HL-60 foi a mais sensível para os dois complexos metálicos, sendo obtidos CI50 de 1,5 µM (± 0,3) e 5,7 µM (± 0,9), respectivamente. Foi demonstrado índice de seletividade relevante da FOR0212A (6,6) quando avaliada a razão de citotoxicidade entre as células normais (MRC-5) e a célula cancerígena (HL-60). Observou-se sinergismo entre a FOR0212A e a doxorrubicina, frente modelo celular com HL-60, apresentando índice combinatório de 0,27 (± 0,09). Associado a isso, o isobolograma evidenciou pontos abaixo da linha isobolográfica, o que sugere a ocorrência de efeito sinérgico. Ademais, os complexos FOR0212A e FOR0012A, ambas na concentração de 50 µM, evidenciaram atividade hemolítica de 21% (± 1,0) e 1%(± 0,8), respectivamente. Enquanto isso, a doxorrubicina, na concentração de 20 µM apresentou 13% (± 0,8) de hemólise. Por fim, foi observada elevação da produção de ERO´s, induzida pelo tratamento por 1 hora, com o FOR0212A na concentração de 3 µM (p<0,05). Conclusão: O presente estudo permitiu observar efeito citotóxico com boa seletividade para o FOR0212A e para o FOR0012A Ademais, visualizou-se efeito sinérgico do complexo FOR0212A com a doxorrubicina, fármaco já utilizado no tratamento da LPA, baixa atividade hemolítica nas concentrações citotóxicas e aumento da produção de ERO como um dos prováveis mecanismos de morte celular.
- ItemBiocarvão gerado através da pirólise lenta do quiabo (abelmoschus esculentus (l.) Moench): caracterização e desempenho catalítico na redução do cristal de violeta(Universidade do Estado da Bahia, 2020) Barbosa, Igor Antunes Silva; Virgens, Cesário Francisco das; Martins, Andre Rosa; Silva, Carlos Daniel Silva daO termo biomassa pode ser definido como toda matéria orgânica que é gerada através de um processo biológico (induzido ou espontâneo), além de ser o único recurso carbonáceo renovável com potencial para produzir energia na forma de calor, eletricidade, combustíveis, produtos químicos, dentre outras aplicações. Nesse contexto, empregando a pirolise lenta, os resíduos provenientes do quiabo (Abelmoschus esculentus (L.) Moench), alimento bastante utilizado na culinária baiana em pratos como caruru e quiabada foi empregado visando o reaproveitamento dos resíduos gerados por este fruto que só é utilizado antes da maturação, pois quando maduro fica excessivamente fibroso e inadequado para alimentação. Técnicas convencionais do estado sólido como: Análise Termogravimétrica e a sua Derivada (TG/DTG), Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR-KBr), Difração de Raios-X (DRX) e Teor de Cinzas foram usadas com vistas ao estudo da geração desse carvão, onde as variáveis: temperatura, tempo e granulometria foram otimizadas. Os biocarvões gerados a 400 e 700°C, granulometria de 30 mesh e no tempo de pirólise de 1 hora, obtiveram rendimento de 48 e 37%, respectivamente, e foram caracterizados por FTIR, TG/DTG e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), revelando que há uma influência da temperatura de pirólise na estrutura do carvão gerado, bem como do comportamento dos biocomponentes majoritários presentes (hemicelulose, celulose, lignina e pectina). O carvão selecionado com o melhor rendimento foi submetido a um tratamento químico com solução de cloreto de zinco 20% (m/v) e calcinado a 600°C numa taxa de aquecimento (de 10°C min-1 visando investigar a influência do tratamento antes e pós calcinação na estrutura do carvão. Como forma de elucidar o processo da formação do carvão em relação aos biocomponentes majoritários presentes foi realizado o TG/DTG em quatro taxas de aquecimento 5/10/15/20°C min-1 onde os resultados de DTG foram deconvoluídos utilizando a função de Fraser- Suzuki. O estudo cinético de decomposição dos principais componentes foi realizado empregando o método isoconversional de Friedman, obtendo os seguintes resultados: 37,38 (pectina); 87,75 (hemicelulose); 109,45 (celulose); e 86,66 kJ mol-1 (lignina) revelando que dentre os biocompomentes a celulose apresenta maior energia de ativação. Na busca de uma aplicação desse carvão gerado foi avaliado o seu desempenho enquanto catalisador na reação de descoloração do corante cristal de violeta pelo agente redutor NaBH4 variando-se o tempo de contato durante a impregnação e a proporção massa:massa de (biocarvão):(ZnCl2). Os resultados obtidos indicaram que a amostra impregnada com maior teor de cloreto de zinco e com maior tempo de contato, foram as mais eficientes no processo catalítico.
- ItemSíntese e caracterização de complexos de Ru(II) e Co(III) contendo hidroxiureia e 1,10-fenantrolina com potenciais atividades biológicas(Universidade do Estado da Bahia, 2023) Lopes, Alexsandro Assis; Silva, Carlos Daniel Silva da; Sá, Denise Santos deCom o objetivo de fornecer contribuições ao desenvolvimento de novas espécies com potenciais atividades biológicas no tratamento de doenças, tentou-se obter novos compostos de coordenação com formulação cis-[Ru(HU)2(phen)2]Cl2, cis- [Ru(HU)2(phen)2](PF6)2 e cis-[Co(HU)2(phen)2]Cl3, aproveitando as potencialidades conhecidas de complexos em modificar propriedades em prol de determinado objetivo. Os compostos de Ru(II) foram caracterizados por espectrometria nas regiões do infravermelho, ultravioleta e visível e ressonância magnética nuclear, porém com dados inconclusivos nessa última técnica. Já o composto de Co(III) foi caracterizado por todas as técnicas supracitadas, além de análise elementar, cromatografia líquida, difração de raios X em pó e análise termogravimétrica. Com base nos resultados obtidos, foram identificadas bandas atribuídas à carbonila da hidroxiureia nos compostos obtidos, bem como bandas associadas à transferência de carga ligante-metal; também foi possível determinar características no comportamento em água para os complexos, com reações que indicam substituição de ligante e influenciam no pH da solução para o complexo de Co(III); além disso foi possível obter dados cristalográficos para ambos precursores – de rutênio e de cobalto – e também para o complexo cis- [Co(HU)2(phen)2]Cl3. Para o complexo cis-[Co(HU)2(phen)2]Cl3 e o seu precursor, também foi possível obter detalhes sobre suas estabilidades térmicas e mais dados acerca de suas composições, com o auxílio da termogravimetria. Por fim, o precursor cis-[CoCl2(phen)2]Cl e o composto cis-[Co(HU)2(phen)2]Cl3 foram submetidos a ensaios biológicos, onde apresentaram atividade tripanocida sobre formas tripamastigotas e sobre formas amastigotas em cardiomiócitos, com o precursor apresentando valor CI50 ainda menor que uma droga referência nos testes realizados, além disso, o composto cis-[Co(HU)2(phen)2]Cl3 demonstrou inibição de atividade microbiana frente a duas linhagens de bactérias testadas. Em paralelo, nenhum dos dois compostos apresentaram citotoxidade frente a cardiomiócitos saudáveis nas concentrações utilizadas.
- ItemSíntese, caracterização e potencialidades biológicas e catalíticas de complexos de Co(III) contendo ureia e tioureia(Universidade do Estado da Bahia, 2023-02-07) Santos, Vanessa Miranda dos; Silva, Carlos Daniel Silva da; Sá, Denise Santos de; Souza, Marluce Oliveira da Guarda; Ferreira, Kleber QueirozDois novos compostos de coordenação, cis-[CoCl2(phen)2]Cl.3H2O e cis- [Co(phen)2(Ur)2]Cl3, em que Ur = ureia, foram sintetizados, e caracterizados por análise elementar, espectroscopia nas regiões do infravermelho (IV), ultravioletavisível (UV-vis) e de ressonância magnética nuclear (1H e 13C), além de voltametria cíclica e de pulso diferencial, as quais endossam as propostas de formulação feitas. Tentativas de síntese do complexo de formulação cis-[Co(phen)2(Tu)2]Cl3 também foram feitas e o sólido obtido também foi caracterizado por IV, UV-vis e voltametria. A partir da espectroscopia vibracional na região do infravermelho, há indícios de que ureia e tioureia, respectivamente, se coordenam ao Co(lll), via átomo de oxigênio e de enxofre. Nos voltamogramas cíclicos dos compostos, há ondas correspondes à redução do centro metálico (Colll/ll). A partir do voltamograma do complexo cis- [CoCl2(phen)2]Cl.3H2O, levantaram-se hipóteses: i) o processo redox centrado no Co(III) ser irreversível ou ii) o processo de redução do Colll/ll (onda catódica) corresponder ao complexo proveniente da substituição de um ou dois átomos de cloro por moléculas de dimetilsulfóxido (DMSO). Os ensaios bactericidas e fungicidas demostraram que os compostos não apresentaram inibição e morte dos microorganismos Micrococcus luteus; Staphylococcus aureus; Bacillus subtilis; Bacillus cereus Frankland & Frankland; Staphylococcus epidermidis; Escherichia coli; Pseudomonas aeruginosa; Salmonela choleraesius; Candida albicans e Candida glabrata, até a concentração de 100 µmol L-1 . Dados comprovaram a atividade catalítica, na oxidação do etilbenzeno (EB), dos complexos cis-[CoCl2(phen)2]Cl.3H2O e cis-[Co(phen)2(Ur)2]Cl3, com taxas de conversão do EB de 27,51% e 9,02% respectivamente.