Navegando por Autor "Santos, Nadia de Jesus"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemMasculinidade tóxica: gênero, raça e classe(Universidade do Estado da Bahia, 2022-12-15) Oliveira, Fábio Araújo; Santos, Nadia de JesusNeste capítulo, refletimos sobre quem são os sujeitos atravessados por uma masculinidade tóxica que violenta mulheres e a si mesmos, entendendo que “as relações de poder que envolvem raça, gênero e classe, por exemplo, não se manifestam como entidades distintas e excludentes” (COLLINS, 2021, p. 16). A continuação desta pesquisa nos permite analisar “a presença de não ditos no interior do que é dito” (PÊCHEUX, 1990, p. 44) na campanha “Novas Masculinidades”, pois, ao se dizer que a violência contra as mulheres é resultado de uma masculinidade tóxica, silenciam-se marcadores sociais que estão relacionados à construção dessa masculinidade, por exemplo.
- ItemPrevenção à violência contra mulheres: efeitos de sentidos em campanhas publicitárias da prefeitura de Salvador-BA(2019-03-12) Santos, Nadia de Jesus; Sobral, Gilberto Nazareno Telles; Madureira, André Luiz Gaspari; Alvarez,Palmira Virgínia Bahia HeineDurante muitos anos, a posição ocupada pela mulher na sociedade era apenas de coadjuvante. Era vista como aquela que foi feita para ser mãe, cuidar da casa, do esposo, sempre submissa a um homem (pai ou esposo), tornando-se uma pessoa sem espaço e identidade. Através de muitas lutas, alguns direitos foram conquistados, no entanto, atualmente um dos maiores desafios tem sido vencer a violência contra mulheres, já que na sociedade patriarcal em que vivemos ainda predomina a imagem da mulher para o lar. Com a ascensão do movimento feminista, políticas públicas foram criadas no Brasil para ajudar as mulheres na luta por igualdade e respeito. E, atualmente, parte das estratégias sociais para enfrentamento a violência de gênero é a utilização de campanhas publicitárias por instituições públicas e privadas. Diante disso, a presente pesquisa, filiada à Análise de Discurso Materialista, tem como objetivo analisar como se articulam as formações discursivas que permeiam os discursos materializados em oito peças publicitárias de prevenção à violência contra as mulheres da Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude da cidade de Salvador- Ba publicadas no dia da Mulher, Carnaval e festejos juninos de 2017, identificando as posições -sujeito no discurso. Adotamos alguns conceitos teórico-metodológico da Análise de Discurso Francesa, com prioridade aos estudos teóricos de Michel Pêcheux, em uma abordagem qualitativa. A pesquisa parte do princípio de que a propaganda se constitui como espaço de manifestações ideológicas mediante o poder persuasivo da linguagem publicitária. Assim, verificou-se que os discursos materializados nas peças analisadas estão inseridos em formações discursivas feministas se opondo as ideologias patriarcais. AS FD’s feministas se incumbem de buscar a deslegitimação de discursos construídos no período da colonização brasileira, mas ressignificados nos dias atuais, pois, ainda se vive em uma sociedade marcada pelo sexismo.