Navegando por Autor "Santos, Marilécia Oliveira"
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- ItemA filarmônica São José em Pojuca - BA (1959 - 2024): tragetória e desafios(Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-13) Nascimento, Ancelmo Santos do; Santos, Marilécia Oliveira; Lins, Leonice de Lima Mançur; Moreira, Raimundo Nonato PereiraEste trabalho discute alguns aspectos da Filarmônica São José, observando sua importância para a vida dos músicos que a compõem e para o município de Pojuca – BA, localizado à 70km da capital baiana, Salvador. Analisamos o processo de criação da Filarmônica,procurando compreender como ela se manteve ativa ao longo do tempo da sua existência (1959 – 2024) participando das apresentações em eventos locais e mesmo em outros municípios. Buscamos conhecer o histórico da sua formação e evolução,refletindo como se deu o processo de aquisição dos instrumentos e a forma de inserção dos alunos/músicos nesta Sociedade Beneficente. A metodologia utilizada para realizar este trabalho está baseada no uso das fontes documentais e orais.
- ItemHistória e cinema: Madame Satã e suas facetas em flutuar entre gêneros e sexualidades(2022-09-21) Rêgo, Dyogo Hudson Lima; Santos, Marilécia Oliveira; Moreira, Raimundo Nonato Pereira; Akinruli, Luana Carla Martins CamposO filme Madame Satã, teve sua estreia nacional no ano de 2002, e foi dirigido por Karim Aïnouz, um diretor gay que deu certo choque no mundo cinematográfico. O filme tem um gênero de drama biográfico e entrou no ano de 2015, mês de novembro na lista da (Associação Brasileira de Críticos de Cinema - Abraccine) como um dos melhores 100 filmes brasileiros de todos os tempos. O enredo do filme é passado no século XX e retrata a cultura marginal da época. O personagem desse drama é João Francisco dos Santos, um malandro, artista, presidiário, pai adotivo de sete filhos, negro, pobre, homossexual e etc. Que num momento de sua vida passou a ser conhecido como “Madame Satã” uma frequentadora de um dos bairros mais boêmios do Rio de Janeiro, a Lapa. A presente pesquisa dar enfoque à identidade discursiva da personagem, levando em consideração a qualificação de João Francisco dos Santos pelo modo que se posiciona discursivamente e, também, pelas (re)nomeações que demarcam suas atuações no campo da vida afetiva e pessoal.
- Item"Ornamentos da sociedade": as visualidades da elite baiana no mensário ilustrado Única (1929)(UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, 2024-12-19) Santos, Jéssica Dara Bispos dos; Santos, Marilécia Oliveira; Lins, Leonice de Lima Mançur; Erbereli Júnior, OtávioO presente trabalho tem por objetivo analisar as representações dos modelos de gênero na configuração da elite baiana, por meio das fontes imagéticas contidas nas primeiras edições da revista ilustrada Unica (1929). Durante o século XIX, construiu-se convenções de gênero baseadas no sexo, pelos quais limitava os modos/papéis femininos ao ambiente doméstico. O homem, em contrapartida, foi notabilizado em seu caráter racional, a quem foram designados os espaços públicos, os direitos políticos e conquistas econômicas. Nos anos iniciais do século XX, essas estruturas sociais foram utilizadas para apresentar a nova elite soteropolitana e alagoinhense, formada pela mulher moderna, que ampliava seus espaços de ocupação, embora com ressalvas aplicadas pelo público masculino, à nova mulher cabiam os espaços de consumo e a educação, enquanto o homem moderno mantinha sua característica “nata” de assumir as funções utilitárias e dirigentes. A imprensa ilustrada do período utilizada enquanto espaço de organização, “venda de imagem”, construtora de modos, modas, hierarquias e representações, foi uma ferramenta de propaganda desses grupos para a exibição de suas famílias: em uniformidade com os ideais instituídos pela modernização e “progresso” adotados com o advento da República, e inspirados pelos ditames do cinema hollywoodiano. Assim, nos propomos a analisar, através dos materiais iconográficos contidos no magazine, os papéis de gênero ali expressos.