Navegando por Autor "Santos, Eumara Maciel dos"
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- ItemEspaços do eu em Infiel de Ayaan Hirsi Ali(2015-03-30) Santos, Eumara Maciel dos; Lima, Elizabeth Gonzaga de; Cordeiro, Verbena Maria Rocha; Santos, José Henrique de FreitasNeste estudo, investigou-se como a somali Ayaan Hirsi Ali, em sua autobiografiaInfiel, a história de uma mulher que desafiou o islã (2007), constituiua si nos diferentes espaços entre África, Ásia e Europa.Essa obra, no período de seu lançamento,alcançou sucesso de vendas no mercado editorial de diversos países,tendo como marca fundamental a fragmentada subjetividadecontemporânea de uma imigrante que, ao renunciar ao Islã, empreendeu uma luta pela liberdade de expressão enquanto mulher, que lhe rendeu a condenação à morte por fundamentalistas muçulmanos.Neste estudo, contou-se com as referências teóricas de Joseph Ki-Zerbo (2010) sobre a história da África, com o estudoacerca das matrizes culturais africanas, de Amadou Hampâté Bâ (2003; 2010). Quanto ao espaço biográfico contemporâneo, utilizaram-se os conceitos de Leonor Arfuch (2010; 2013). Os estudos de Stuart Hall (1996; 2000) viabilizaram reflexões acerca das questões identitárias e diaspóricas. Os constructos de Edward Said (1990; 2003; 2005) foram acionados para tratar sobre as demandas identitárias no exílio e sobre o orientalismo. Néstor Garcia Canclini (2005) foi imprescindível na discussão sobre as culturas híbridas e sobre o local dessas culturas. Utilizaram-se, ainda, os estudos de Homi Bhabha (1991; 2005), entre outros, que contribuíram para a reflexão acerca dos espaços do eu de Ayaan Hirsi Ali construídos em Infiel
- ItemEspaços do eu na obra Infiel de Ayaan Hirsi Ali(2017-06) Santos, Eumara Maciel dosNeste estudo, investigou-se como a somali Ayaan Hirsi Ali, em sua autobiografia: Infiel, a história de uma mulher que desafiou o islã (2007), constituiu a si nos diferentes espaços entre Oriente e Ocidente. A obra alcançou sucesso de vendas no mercado editorial de diversos países, tendo como marca fundamental a fragmentada subjetividade contemporânea de uma imigrante que, ao renunciar ao Islã, empreendeu uma luta pela liberdade de expressão enquanto mulher, que lhe rendeu a condenação à morte por fundamentalistas islâmicos. A escrita de Hirsi Ali representa o narrar-se pós-moderno que conflui em textos híbridos, performáticos e midiáticos de um eu múltiplo e descentrado nos espaços pelos quais passou e como se constituiu a partir deles.
- ItemA fragmentação identitária em ensaio sobre a Cegueira(2018-06-15) Souza, Mariana Mesquita de; Nascimento Neto, João Evangelista do; Santos, Eumara Maciel dos; Oliveira, Allisson Esdras Fernandes deEste trabalho tem como objeto de estudo o romance Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, com o objetivo de questionar e refletir sobre a identidade no contexto pósmoderno. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico que toma como corpus de análise a obra do autor lusitano. A cegueira, tema central do romance, é articulada com o olhar. Um olhar que transcende os limites visuais, impostos pela sociedade da imagem, e se estende para um mundo onde o visível e o invisível são moldados no sensível. Os principais resultados apontados pelo estudo investigativo foram: demonstrar o que ocasiona a fragmentação do indivíduo, como ela ocorre e de que forma os personagens a incorpora. Acredita-se que a cegueira descrita como um sol dentro de um nevoeiro é a metáfora de um sinuoso caminho rumo à visão, à aprendizagem do olhar. Ela viabiliza o processo de um certo estilo de visão, que parte do corpo como algo que me abre ao mundo e me possibilita, no movimento da existência, a direção ao outro. Fundamentadas nos estudos de Stuart Hall (2006), Carlos Reis (1998), Michel Foucault (1979) e Marc Augé (1994) busca-se ressaltar o romance de Saramago como espaço de questionamento do homem no mundo.
- ItemO subúrbio e a mulher em Clara dos Anjos de Lima Barreto(2015) Sartunino, Daiane dos Santos; Santos, Maiara Oliveira; Lima, Elizabeth Gonzaga; Santos, Eumara Maciel dos; Carvalho, Joaquim Gama deO conceito de uma literatura Negra é muito recente no cenário literário brasileiro. Dentre os romancistas brasileiros, considerados representantes dessa literatura, destaca-se Lima Barreto, que mesmo sem autoproclamar-se um escritor afrobrasileiro foi incluído nessa literatura pelo caráter de denúncia social de sua produção literária. O escritor tornou-se a voz dos menos favorecidos, como demonstra o romance Clara dos Anjos (1948). Nele, o escritor ficcionaliza as dificuldades de uma jovem mulher negra e suburbana, vivendo em uma sociedade racista e excludente. Buscou-se examinar, a partir dessa observação, de que maneira a narrativa de Lima Barreto, no romance analisado, denuncia os preconceitos existentes no período entre os séculos XIX-XX. O trabalho escolheu como recorte para a investigação a trajetória da personagem Clara dos Anjos e as experiências de preconceito vivenciadas por ela, como forma de representação da voz de muitas mulheres do período, que assim como Clara, sofriam opressões pela condição de mulher, de suburbana e por ser negra.