Navegando por Autor "Santos, Cleide Magáli dos"
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- ItemFatores que contribuíram para a extinção da feira livre de Feira de Santana(Universidade do Estado da Bahia, 2010-03-04) Santos, André Silva; Nunes, Eduardo José Fernandes; Santos, Cleide Magáli dos; Gomes, Almerinda Andréa Pontes SilvaEste trabalho tem como objetivo analisar os fatores que colaboraram no processo da extinção da feira livre de Feira de Santana-BA. Será tratada a evolução das sociedades primitivas ao campesinato, no qual o Estado tem controle sobre a produção e distribuição do alimento. Em seguida, a origem das feiras livres, buscando a compreensão do uso dessa prática em pleno século XX. Após, explicitar as características territoriais do município de Feira de Santana e sua origem, que foi marcada pela presença da feira livre realizada durante o encontro de tropeiros e viajantes, naquela região. Este comércio sustentara a população que dele fazia uso e auferia, ao então povoado, destaque no cenário econômico regional. As populações mais próximas, e até mesmo de outros estados, se dirigiam àquela cidade, a fim de oferecerem/adquirirem produtos. A feira, e seus variados negócios e negociantes, estimularam a configuração da trama urbana de Feira de Santana e, além disso, fazia parte da cultura e tradição da região sub sua influência. Porém, em 1977, por pressões das classes dominantes da sociedade, o Poder Público Municipal, através de decreto, pôs fim ao que, de fato, teria dado origem e sustentado o município: sua feira livre. A justificativa era que a cidade precisava incorporar em seu cotidiano o “progresso”. Desse ponto de vista, uma cidade “moderna” não poderia sustentar algo “arcaico” e “medieval” como uma feira livre. O governo municipal, então, investiu na construção de um Centro de Abastecimento, o qual deveria satisfazer às necessidades tanto dos que vendiam quanto dos que compravam no antigo comércio. Com isso, a feira perdeu sua peculiaridade de ser “livre” e um novo tipo de comércio, que, aliás, não estava inserido na rota de passagem dos viajantes, começava a mostrar seus insucessos mesmo antes de ser inaugurado. Acadêmicos, jornalistas, políticos, comerciantes, dentre outras categorias daquela população, expressaram suas opiniões quanto à decisão da prefeitura, opiniões estas que se divergiam: de um lado os que acreditavam que era necessário sacrificar alguns símbolos culturais em prol do tão sonhado “progresso”; do outro os que defendiam a idéia de que a cultura é um bem precioso e que o progresso deve se moldar à tradição existente. Se a feira livre de Feira de Santana estava passando por crises na sua organização e funcionamento, na década de 1970, caberia à gestão municipal a intervenção no sentido de promover sua melhoria.
- ItemInfraestrutura urbana, estratégias e práticas de lazer: um estudo de caso sobre os espaços públicos e lazer na Região Nordeste de Amaralina, Salvador - Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2008-06-13) Santos, Andréa de Jesus; Santos, Cleide Magáli dos; Lima, Fernando Roque de; Gomes, Manuela Barreto AraújoEste trabalho trata das questões que envolvem a infra-estrutura básica (equipamentos coletivos) de lazer e as estratégias para a prática do lazer desenvolvidas nos espaços públicos pelos moradores da Região Nordeste de Amaralina (RNA). A pesquisa parte de uma construção teórico-conceitual do lazer, identificando suas principais correntes bem como suas atribuições no âmbito das relações estabelecidas entre o lazer e a cultura popular, sobretudo nos bairros populares como a Região Nordeste de Amaralina, contextualizando com seu sentido histórico-social, suas relações com o urbanismo, influências e tendências; e o tratamento do lazer em relação ao espaço público no cenário brasileiro. Aborda ainda os aspectos da formação da Região Nordeste de Amaralina, bem como seus aspectos sócio-econômicos, urbanos e ambientais. A partir destes elementos, investigam-se as atividades realizadas pela população no seu tempo livre e identificam-se os principais espaços da região utilizados para o lazer, além de espaços fora da região que exercem grande influência e possuem grande importância quando da opção de lazer dos moradores; bem como as estratégias da população para que se dêem estas práticas. Desse modo, a partir da investigação dessa infra-estrutura para o desenvolvimento das práticas de lazer, analisa-se a importância e a percepção da comunidade em relação aos espaços de lazer da RNA.
- ItemMSTS – Movimento dos Sem Teto de Salvador: trajetória e contribuições do movimento para o enfrentamento do problema de moradia na capital baiana(Universidade do Estado da Bahia, ) Pereira, Fabiana Oliveira; Santos, Cleide Magáli dosEste trabalho visa apresentar os principais resultados de uma investigação que buscou identificar os impactos da atuação do Movimento dos Sem Teto de Salvador (MSTS) sobre a questão da moradia na capital baiana. Para tanto, dentre outros fatores, abordou o reconhecimento do direito à moradia, a política habitacional do Brasil e de Salvador e a importância do movimento social urbano como instrumento de pressão para a garantia deste direito. Trata-se de uma pesquisa exploratória, que contou com um mix de técnicas de coleta tais como levantamento bibliográfico, entrevistas com membros do MSTS e de órgãos como a SEHAB e a CONDER, visitas à algumas ocupações do MSTS, dentre outras. A monografia está dividida em 4 Capítulos. O primeiro aborda o itinerário da pesquisa, com seus aportes metodológicos; o segundo Capítulo discute os principias documentos legais que reconhecem o direito à moradia no Brasil e no mundo e traz um panorama da política habitacional no Brasil atual. O terceiro Capítulo discute as condições de moradia em Salvador na atualidade, o seu déficit habitacional quantitativo e qualitativo e o perfil da política habitacional de Salvador a partir de 2001. O Capítulo 4 apresenta a trajetória e o perfil do MSTS trazendo uma reconstituição de suas ocupações na cidade desde junho de 2003, identificando e analisando as formas de luta, estratégias, organização e as relações que o Movimento mantém com outros movimentos sociais e com os órgãos públicos locais responsáveis pelo setor habitacional. Tal abordagem não seria possível sem a fundamental participação da Coordenação Municipal do MSTS, que muito contribuiu para o desenvolvimento deste estudo. Por fim, são apresentadas as conquistas do Movimento, obtidas em decorrência de suas reivindicações junto ao Estado durante sua trajetória até os dias atuais.
- ItemPadrões contemporâneos de expansão urbana na cidade de Salvador: estudo do caso dos novos condomínios residenciais da Avenida Luiz Viana Filho (Avenida Paralela)(Universidade do Estado da Bahia, 2009-04-10) Cotrim, Jaqueline Ferreira Matos Barros; Santos, Cleide Magáli dosEsse trabalho apresenta a temática da expansão urbana fenômeno observado como força geradora de novos espaços. Especificamente na cidade de Salvador, o fenômeno se dá de forma a expandir as fronteiras da cidade para as terras até então consideradas ociosas, a saber: a Avenida Luiz Vianna Filho, conhecida como Avenida Paralela. Sua crescente valorização, aliada a beleza natural e localização privilegiada a colocaram rapidamente como o principal e mais nobre vetor de expansão da cidade de Salvador. Atraindo assim, empreendimentos e população de altos níveis financeiros, gerando uma nova configuração com o aparecimento nas margens da Avenida, de condomínios residenciais fechados. Empreendimentos esses, que foram considerados aqui, como objeto de investigação. Assim, esse trabalho visa apresentar os principais resultados de uma investigação que buscou analisar a lógica desses novos condomínios e seus impactos para o entorno. Para tanto, a monografia está dividida em quatro capítulos. O primeiro aborda o itinerário da pesquisa, com seus aportes metodológicos; o segundo capítulo discute as bases teóricas, sobre o conceito de expansão urbana, a expansão urbana no Brasil e em Salvador; o terceiro capítulo traz o histórico e os principais aspectos que caracterizam a Avenida Paralela e por fim, o quarto capítulo, traz informações e analises sobre os novos condomínios – AlphaVille I e II e o Le Park, aqui tomados como casos exemplares - bem como, os impactos da nova configuração da Avenida.
- ItemPlanejamento participativo em Salvador, Bahia: o plano de bairro para nova constituinte, um estudo de caso.(Universidade do Estado da Bahia, 2007-08-30) Mello, Luciana Silveira de; Santos, Cleide Magáli dos; Souza, Luis Antônio de; Cordiviola, Alberto RafaelO Planejamento urbano, com participação comunitária, ganha abertura com o processo de democratização do Brasil, no final do regime militar. Leis foram elaboradas para garantir essa participação e discursos participativos são mais enfatizados. Esse trabalho é uma pesquisa exploratória que visa analisar o processo de participação popular na primeira etapa da elaboração do Plano de Bairro para Nova Constituinte, bairro este localizado na área suburbana da cidade de Salvador e caracterizado como uma Área de Especial Interesse Social (AEIS). Para tanto, juntamente com a observação dos problemas do bairro, através de uma incursão histórica da sua evolução urbana, analisa-se o processo que gerou a proposta de elaboração do referido plano, as estratégias da equipe responsável por esta elaboração junto à comunidade local, bem como as dificuldades e os avanços obtidos. Esta monografia subdivide-se em cinco capítulos. O primeiro discute o Planejamento Urbano Participativo no Brasil, através de uma leitura histórica. O segundo aborda o Plano de Bairro no contexto do Planejamento Participativo. O terceiro demonstra o itinerário deste estudo de caso, demonstrando também a metodologia adotada para tal pesquisa. Já o quarto capítulo traz as etapas iniciais do Plano de Bairro de Nova Constituinte, caracterizando também esta localidade e localizando-a no contexto soteropolitano. O quinto e último capitulo, menciona o recorte da participação comunitária na primeira etapa deste Plano, fazendo uma reflexão sobre sua proposta e sobre a realidade da população local. Por fim, críticas são lançadas e sugestões são indicadas para a continuidade das etapas.