Navegando por Autor "Santana, Joana Angélica Teles"
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- ItemAleitamento materno: desafios que as primíparas enfrentam ao amamentar(Universidade do Estado da Bahia, 2007-08-27) Miranda, Maria Virgínia Pires; Santana, Joana Angélica Teles; Oliveira, Telma Maria; Regebe, Célia Maria CostaO presente estudo objetiva descrever os desafios que as primíparas enfrentam ao amamentar, tendo como objetivos específicos identificar as facilidades e/ou as dificuldades enfrentadas pelas mulheres puérperas do primeiro filho na hora de amamentar e avaliar se as mães foram orientadas sobre a amamentação durante o pré-natal. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujo estudo de campo foi realizado em um Centro de Saúde pertencente à 1ª Diretoria Regional de Saúde, Distrito Sanitário Cabula-Beirú, com cinco informantes, puérperas, primíparas todas amamentando. Utilizou-se a entrevista semi-estruturada para a coleta de dados, os quais foram gravados, transcritos e analisados. Após análise e interpretação das falas das entrevistadas surgiram as categorias: recebimento de orientações sobre amamentação durante o pré-natal, na qual se descrevem se as puérperas-primíparas foram orientadas durante o pré-natal; utilidade das orientações recebidas no pré-natal na qual se discute se as informações recebidas ajudaram na vivência com a amamentação; dificuldades e facilidades relatadas pelas puérperas-primíparas quanto à amamentação na qual aparecem como facilidade: conforto pela ausência de dor, integridade mamilar, produção de leite satisfatória, informações adequadas, ausência de desconforto e como dificuldades: desconhecimento sobre a ordenha manual, fissuras mamárias, desconforto pela presença de dor, amamentação não é um ato puramente instintivo e formação de pega incorreta. Observou-se que mesmo as informantes que receberam orientações dos profissionais de saúde apresentaram dificuldades em amamentar; o profissional enfermeiro foi o mais citado nas orientações recebidas; também cabe ressaltar que ainda existem profissionais utilizando-se de orientações ultrapassadas sobre amamentação. Conclui-se que ainda são muitos os desafios enfrentados pelas puérperas durante a amamentação, havendo necessidade de melhoria na assistência prestada às puérperas-primíparas na assistência pré-natal, no qual o profissional seja capacitado para orientar corretamente a puérpera na prevenção de complicações advindas do aleitamento materno.
- ItemCuidado de mães com bebês prematuros(Universidade do Estado da Bahia, 2007) Oliveira, Mayana Vita de; Santana, Joana Angélica Teles; Galvão, Mary Lúcia SoutoO objetivo desta pesquisa foi descrever os cuidados realizados pelas mães de bebês prematuros internados numa unidade hospitalar, relatar as facilidades e dificuldades enfrentadas pelas mães na realização do cuidado e identificar os fatores relacionados à prematuridade na ótica dessas mulheres. Trata-se de uma pesquisa qualitativa na qual utilizou-se a entrevista semi-estruturada e o gravador como meio auxiliar. O local de estudo foi uma maternidade pública do Município de Salvador-Ba, que presta assistência à gestante de risco. A amostra constituiu-se de dez mulheres, mães de bebês prematuros cujos filhos estavam internados há no mínimo cinco dias. O tratamento dos dados deu-se a partir da transcrição das entrevistas e categorização. Utilizou-se Minayo (1994) para operacionalização e Bardin (1977) para a análise de conteúdo na modalidade temática. Nos resultados emergiram as categorias: cuidados expressivos; cuidado técnico; como as mães cuidam dos seus bebês; justificativas das mães no cuidado dos bebês; facilidades e dificuldades relatadas pelas mães no cuidado e fatores relacionados à prematuridade na concepção das mães. Revelam diferenciação no cuidado realizado pelas mães de prematuros conforme o estado de saúde do bebê e local de internamento. Declaram como facilidades no cuidar, a atuação do profissional, vontade em querer aprender e a permanência na instituição e como dificuldades, o seu estado emocional, medo e uso de aparelhos pelo bebê. Além disso, associam a causa da prematuridade à hipertensão arterial e aminorrexe prematura. Conclui-se que a realização do cuidado do bebê pela mãe favorece o contado e evita transtornos psicológicos entre ambos. Promove a independência e segurança da mãe no cuidar, sendo a enfermeira responsável pelo estabelecimento deste contexto.
- ItemO programa humaniza sus em salvador / ba: Um estudo de caso(Universidade do Estado da Bahia, 2007) Silva, Rívia Paloma Pereira; Pereira , Ana Paula Chancharulo de Morais; Martinho , Rosana Machado Lopes; Santana, Joana Angélica TelesA partir da criação da Política Nacional de Humanização pelo Ministério da Saúde, houve a criação em cada município de um plano para acolher a população que busca o serviço público de saúde. O presente trabalho trata-se de um estudo de caso, descritivo, de abordagem qualitativa onde se pretende analisar a operacionalização do Humaniza SUS em uma unidade básica de saúde em Salvador. Foi escolhido como local do estudo o CSU de Pernambués, situado no Distrito Sanitário Cabula-Beirú. Durante o mês de agosto de 2007, foi realizada a coleta de dados, composta pelas entrevistas semi-estruturadas com os profissionais de saúde da recepção e com os usuários, e observação direta. Na análise dos dados, a partir da classificação das falas dos sujeitos da pesquisa, foram levantadas categorias como acesso, acolhimento, processo de trabalho em saúde, resolutividade e vínculo. Observou-se que fatores como, a distância da unidade a casa dos usuários, a condição econômica de quem utiliza o serviço, o tipo de atendimento oferecido pela unidade, as facilidades para marcação das consultas, a existência de filas, os tipos de profissionais que trabalham na unidade, são fatores que facilitam o acolhimento e contribuem para o programa Humaniza SUS. Em contrapartida, também foram identificados fatores que ainda precisam ser superados para que se possa garantir o sucesso do programa, entre eles pode-se citar: a estrutura da unidade, a marcação em longo prazo para algumas consultas, a falta de uma comissão de acolhimento com definição de prioridades, o tratamento dado por alguns profissionais e a falta de capacitação dos mesmos. Após a análise dos dados, foram divulgados os resultados encontrados e feitas algumas sugestões sobre o tema.