Navegando por Autor "Sá, Maria Roseli Gomes Brito de"
Agora exibindo 1 - 9 de 9
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAprendência nômade: um estudo dos processos itinerantes da aprendizagem docente(2007) Barbosa, Eliene Maria da Silva.; Macedo, Roberto Sidnei Alves; Sá, Maria Roseli Gomes Brito de; Almeida, Maria Conceição Xavier deO presente estudo buscou compreender como os professores constróem seus etnométodos nos processos itinerantes de aprendizagem docente. Mediante o argumento de que a aprendizagem é um fenômeno itinerante e nômade, o estudo evidencia os diferentes modos/formas de aprendência docente bem como os espaços multirreferenciais em que ela acontece, os tempos de aprendizagem dos professores e como estes elementos se relacionam com a construção/reconstrução da ação docente. A pesquisa teve como lócus o Programa de Formação de Professores do Estado - PROESP/Licenciatura em Letras do Pólo de Jacobina-BA. A metodologia adotada baseou-se na pesquisa qualitativa do tipo etnográfica ancorada na Antropologia, utilizando os seguintes instrumentos de coleta e análise de dados: entrevistas semi-estruturadas, observação-participante, memoriais e grupo focal. As diferentes e singulares narrativas, emergidas na pesquisa através dos instrumentos de coleta, foram analisadas pelo olhar interpretativo da Análise do Conteúdo. O resultado do trabalho traz as histórias de aprendizagem dos professores, tecidas em tramas individuais e coletivas.
- ItemCorpos e currículos que se proliferam: o flagrante delito da criação(2021-09-13) Melo, Maria Cristina Araújo de; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Lima, Jamille da Silva; Sá, Maria Roseli Gomes Brito de; Pimentel Júnior, ClívioEsse texto apresenta a pesquisa “Corpos e currículos que se proliferam: o flagrante delito da criação”, que busca compreender como corpos curriculantes e dissidentes sexualmente em aliança podem negociar um projeto de currículo radicalmente democrático e plural. As questões que orientam esta investigação são: como os aparatos regulatórios presentes nos atos de currículo relacionam-se com a agência dos corpos curriculantes? Como as reivindicações corpóreas não verbais deslocam o ideário de normalização/padronização dos corpos? Como o entrelaçamento plural entre corpos curriculantes agencia a deslegitimação das políticas de currículo hegemônicas? Explora as relações imbricadas entre currículo e sexualidades dissidentes e propõe-se a pensar o currículo para além de reproduções de modelos ontológicos e gnosiológicos historicamente legitimados no mundo ocidentalizado, animando-se a ler as performatividades curriculantes como corpo inventivo capaz de criar espaços, reconhecidamente, hibridizados, radicalmente democráticos e plurais. O paradigma epistemológico é pós-estrutural com referência nos estudos de Derrida (2014) e de Laclau e Mouffe (2015). A abordagem metodológica é pós-qualitativa subsidiada pelo dispositivo de pesquisa Grupo de Experiência. A Análise de Informações é realizada através do conceito de imagem-fábula de Deleuze (2005). A pesquisa é desdobrada em um projeto de intervenção intitulado “Intervenção: fabulações de um currículo radicalmente democrático e plural" que visa fomentar, através de corpos curriculantes e sexualmente dissidentes, a criação de um currículo radicalmente democrático e plural.
- ItemO currículo escolar e a construção da identidade étnico-racial da criança e do adolescente quilombola: um olhar reflexivo sobre a auto-estima(2008-09-26) Macêdo, Dinalva de Jesus Santana; Messeder, Marcos Luciano Lopes; Sá, Maria Roseli Gomes Brito de; Queiroz, Delcele Mascarenhas; Silva, Ana Célia da SilvaEsta dissertação é o resultado de um estudo realizado sobre a influência do currículo escolar na construção da identidade étnico-racial dos/as educandos/as, em uma escola municipal situada na comunidade negra rural quilombola Araçá/Cariacá, no município de Bom Jesus da Lapa, na região do Médio São Francisco, no estado da Bahia. Trata-se de uma pesquisa qualitativa etnográfica, pensada a partir da minha participação como professora formadora no Projeto de Capacitação e Acompanhamento de Professores dos Quilombos de Mangal/Barro Vermelho e Araçá/Cariacá. A partir dessa relação é que se construiu o objeto de estudo. Nesse sentido, buscou questionar: de que forma o currículo escolar influencia no processo de construção da identidade étnico-racial e da auto-estima da criança e do adolescente quilombola? Para a investigação, utilizamos a observação participante, entrevistas semi-estruturadas, diário de campo, uma técnica com os/as alunos/as intitulada Conversando através do espelho, reuniões, análise da proposta pedagógica da escola, conversas informais e história oral. Para analisar os dados coletados, utilizamos alguns elementos da técnica de análise de conteúdo na modalidade temática. Os resultados revelam que a escola demonstra desejo e preocupação para trabalhar com a história e a cultura da comunidade, porém não consegue questionar e transgredir o currículo oficial, para ir além dos conteúdos tradicionalmente valorizados pelos estabelecimentos de ensino. Assim, a escola não atende às especificidades étnica e cultural dos/as alunos/as e tende a propagar um currículo monocultural e hegemônico, o que dificulta o processo de construção da identidade étnico-racial e da auto-estima desses/as educandos/as. A escola encontra dificuldades para o rompimento dessas práticas discriminatórias e excludentes, que silenciam as culturas historicamente marginalizadas do processo educacional. As possíveis causas relacionadas com essas dificuldades são: a falta de material didático-pedagógico e de pesquisa para trabalhar com a diversidade étnico e cultural, a falta de formação inicial e continuada para trabalhar com a educação das relações étnico-raciais, a resistência dos/as alunos/as aos conteúdos que tratam de questões relacionadas às populações negras e a dificuldade e/ou resistência das professoras em trabalhar com a questão racial. Cabe ressaltar que já aparecem na escola iniciativas individuais e pontuais de trabalho sobre a história da comunidade e a questão da identidade quilombola dos/as educandos/as, que podem influenciar positivamente em seus processos identitários, bem como na formação de uma auto-estima positiva. Diante disso, esta pesquisa aponta para a necessidade de redefinir concepções de educação, currículo e ações, para buscar a afirmação da identidade étnico-racial da criança e do adolescente quilombola, bem como a gestação de uma escola plural e emancipatória.
- ItemEducação e difusão do conhecimento: caminhos da formação(2016-07) Galeffi, Dante Augusto; Tourinho, Maria Antonieta de Campos; Sá, Maria Roseli Gomes Brito deO Livro Educação e Difusão do Conhecimento: Caminhos da Formação organiza-se em forma de coletânea de textos produzidos no âmbito de dois programas de Pós-Graduação em funcionamento na Faculdade de Educação da UFBA: o Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento e o Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação. Existem nos textos aqui reunidos relações e aproximações dialógicas já que todos se referem à formação humana e a processos educacionais. Procura-se por outras linguagens, outras lógicas do sentido em uma polilógica aberta à resolução dos problemas fundamentais do ser humano e sua formação no mundo globalizado, visando afirmar a criação de novos agenciamentos de enunciação que combatam a desigualdade e a exclusão promovendo um desenvolvimento politicamente implicado com a dignidade humana em escala planetária.
- ItemEducação socioambiental em EJA: um estudo de intervenção pedagógica com estudantes do colégio estadual polivalente de Castro Alves/Ba(2017) Silva, Lílian Gomes da; Pereira, Antonio; Sá, Maria Roseli Gomes Brito de; Faria, Edite Maria da Silva de; Mutim, Avelar Luiz BastosO presente trabalho trata da intervenção pedagógica como possibilidade de inserção da Educação Socioambiental no currículo praticado da Educação de Jovens e Adultos, através de oficinas realizadas no Colégio Estadual Polivalente de Castro Alves/BA. Ele nasce das inquietações da professora/pesquisadora ao observar que seu fazer pedagógico não estava contribuindo para a formação de cidadãos críticos, capazes de intervir de modo consciente nos espaços onde estão inseridos, tendo em vista que a comunidade do município de Castro Alves/BA demonstrava, ao longo dos anos, descaso para com seu patrimônio cultural, histórico e natural, através dos comportamentos explicitados na escola, no ambiente de trabalho e nos espaços de vivência dos estudantes. Tudo isso me sensibilizou, despertando a necessidade de investigar como os estudantes da EJA-Tempo Formativo III do Colégio Estadual Polivalente de Castro Alves/BA percebem os problemas socioambientais do município de Castro Alves/BA e como uma intervenção pedagógica contribuiria para ampliar tal percepção crítica entre os estudantes da EJA? Considerando a função da escola no processo de aprendizagem, investigou-se como o currículo escrito e praticado na EJA tem contribuído para a construção de uma consciência crítica acerca da temática socioambiental, tendo em vista que são sujeitos com experiências que podem contribuir para a sistematização do conhecimento. Trata-se de uma pesquisa aplicada, de intervenção, em que as oficinas pedagógicas, tendo como dispositivos, os documentários e filmes, foram a principal fonte de coleta de dados para a pesquisa, associadas ao questionário aberto, à entrevista semiestruturada e a avaliação escrita. Os dados foram analisados na perspectiva da análise de conteúdo, porém de forma mais aberta para dar conta da dinamicidade da pesquisa de intervenção, sem perder de vista o rigor na avaliação da prática, explicitando o método de intervenção e o método de avaliação da intervenção. Os resultados demonstraram, em linhas gerais, que a intervenção pedagógica potencializou a aprendizagem nas questões ambientais, contribuindo para a formação crítica dos estudantes da EJA, preparando-os para intervirem de forma sustentável nos ambientes em que estão inseridos. O trabalho de intervenção possui grande relevância para o processo de ensino e aprendizagem, na medida em que o empírico dialoga com o conhecimento científico, contribuindo para a formação de sujeitos conscientes do seu papel na sociedade.
- ItemA escola do campo e o enfrentamento à violência de gênero(2021-09-10) Moreira, Tatiane dos Santos; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Lima, Jamille da Silva; Faria, Edite Maria da Silva Silva de; Sá, Maria Roseli Gomes Brito deO estudo apresentado nesta dissertação teve por objetivo compreender como as práticas escolares desenvolvidas pelas escolas do campo do Núcleo Territorial de Educação-19 (NTE 19) contribuem para o enfrentamento da violência de gênero. Apresentamos como problema desta pesquisa a seguinte questão: de que forma as escolas do campo do NTE 19 enfrentam a violência de gênero? Os objetivos específicos propostos foram: identificar as práticas escolares da escola do campo com relação à violência de gênero; analisar as práticas escolares de enfrentamento à violência de gênero presentes na escola campo; entender como as discussões/resoluções de âmbito ministerial pautadas no enfrentamento à violência de gênero se relacionam com as práticas escolares das escolas do campo; elaborar uma formação/curso para preparar os profissionais de educação para o enfrentamento à violência de gênero na escola do campo. A trajetória metodológica foi a perspectiva do materialismo históricodialético e o feminismo marxista, este último, analisou a questão da desigualdade de gênero e da opressão contra as mulheres por meio da ótica marxista. A pesquisa foi de abordagem metodológica qualitativa; optamos pela pesquisa participante e o instrumento utilizado para análise de informações foi o Grupo Focal. Em relação ao referencial teórico, foi acionado Saffioti (1997; 2004; 2015; 2019) para trabalhar gênero; Davis (2016; 2017; 2019), Gonzalez (1984; 1988; 2008) e Pacheco (2008;2013; 2016) para pensar sobre violência contra a mulher negra; Caldart, (2012) e Arroyo (1982) para Educação do Campo; e Santos (1997;1998; 2002) e Lefébvre (1991; 2009) para falar sobre território. Os resultados obtidos na pesquisa demonstraram que as escolas do campo do NTE 19 desenvolvem práticas pontuais no enfrentamento à violência de gênero. O produto desta pesquisa é o Projeto de Intervenção denominado Curso de Formação para Educadores das Escolas do Campo cujo objetivo é promover a formação destes para atuarem coletivamente no enfrentamento à violência de gênero no ambiente escolar.
- ItemA experiência e os seus sentidos existenciais na formação docente(2017-04-07) Silva, Rebecca Machado Oliveira da; Fornari, Liége Maria Sitja; Reis, Leonardo Rangel dos; Sá, Maria Roseli Gomes Brito de; Leiro, Augusto Cesar RiosA dissertação trata do fenômeno da formação docente, que emana da experiência e dos seus sentidos existenciais no exercício profissional de professoras que atuam na Educação Infantil. Este trabalho propõe aproximações teóricas com a hermenêutica fenomenológica de Heidegger e Gadamer a fim de compreender como se mostra a experiência na formação docente a partir das narrativas de nove professoras de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) na cidade de Salvador, sobre a sua formação inicial, formação continuada, práxis pedagógica e a relação com a educação infantil. A formação de professores é concebida no presente estudo como fenômeno complexo, tomando como fundamento interpretativo da experiência as relações que se estabelecem com a “vida/presença” do ser professor, com as relações de “tempo/espaço” estabelecidas na formação e com a “profissionalidade/criação” que emana da própria docência. Buscou-se, nos percursos vividos pelas professoras, a sua experiência e existencialidade, tendo como aporte metodológico as entrevistas narrativas e a própria hermenêutica fenomenológica. A pesquisa se inscreveu nas itinerâncias das professoras em exercício, dando à experiência e aos seus sentidos existenciais um lugar de destaque na formação, passando pela constatação de que o professor constrói o seu saber ao longo da sua história de vida. A experiência, nesta perspectiva, abre caminhos e possibilidades para se repensar os saberes que emanam na formação num sentido mais existencial.
- ItemFormação pela experiência no cotidiano escolar: diálogos sobre os saberes docentes no município de conceição do coité(2020-11-15) Avelino, Tatianne dos Santos Souza; Oliveira, Iris Verena Santos de; Sales, Márcea Andrade; Sá, Maria Roseli Gomes Brito deEste texto apresenta tessituras da formação docente a partir de narrativas de experiências que se desenharam nos aconteceres da vida cotidiana na escola e que compõem a minha trajetória. A pesquisa considerou as negociações e agenciamentos que construímos nas relações com o outro e que constituem os processos formativos no contexto escolar. Trata-se de uma investigação produzida a partir dos modos de fazer pesquisa nos/dos/com os cotidianos, ao passo que tomo a narrativa autobiográfica e o relato de si como possibilidades para formação docente. Os caminhos da pesquisa borram minhas certezas e convicções. Nesse sentido, fazer pesquisa com e não sobre os cotidianos, gerou desestabilizações que me fizeram perceber o processo de formação docente a partir do tornar-se o que se é. Aciono o Grupo de Experiências (GE) como proposta metodológica interventiva, marcando as narrativas de experiências em seu potencial de formação, no processo de construção de cenários de pesquisa propostos para professoras das escolas dos Anos Finais do Ensino Fundamental da rede pública municipal, situadas na cidade de Conceição do Coité, interior da Bahia.
- ItemInvenções de si em chave pós-estrutural: narrativa (auto)biográfica como im/possibilidade de form(ação)(2019-07-22) Araújo, Tamires de Oliveira; Oliveira, Iris Verena Santos de; Zen, Giovana Cristina; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Sá, Maria Roseli Gomes Brito deO presente texto apresenta minha narrativa de pesquisa e form(ação) ao discutir a form(ação) docente através da escrita de narrativas (auto)biográficas. O estudo foi desenvolvido numa perspectiva pós-estrutural, em que trago indagações e questionamentos sobre a im/possibilidade de form(ação) através da escrita de si. Minhas escolhas metodológicas foram se construindo ao longo do processo, à medida que tensionei o uso de metodologias pósqualitativas, borrando as fronteiras que envolvem seu desenvolvimento e a construção de informações. O texto põe sob rasura as metodologias pré-estabelecidas e aponta para o experienciar das teorias e filosofias como caminho de pesquisa, em que os conhecimentos vão se construindo, à medida que o pesquisador se propõe a perder-se no trajeto. Assim, os rumos que a investigação tomará não podem ser definidos pelo pesquisador previamente, pois este caminho só se desenhará ao se perceber numa encruzilhada, de modo que os estudos e experiências o permitirão fazer escolhas que orientarão os passos seguintes. O desafio em trilhar caminhos metodológicos diferentes dos convencionais aponta para novas e diferentes formas de fazer pesquisa no campo (auto)biográfico. Sendo assim, a criação de narrativas (auto)biográficas caracterizou-se um meio potencial de investigação/form(ação) para mim, pesquisadora e autora, como também, se configurou a proposta interventiva de form(ação) para as professoras e professores do Colégio Estadual Antônio Bahia, em Conceição do Coité, Território do Sisal, na Bahia.