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Navegando por Autor "Rodrigues, Francisco Enes Cláudio"

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    O pêndulo de Euclides: do fato histórico ao desvelar da experiência em memórias do sertão
    (Universidade do Estado da Bahia - UNEB, 2024-02-20) Rodrigues, Francisco Enes Cláudio; Gund, Ivana Teixeira Figueiredo; Cordeiro, Tarcísio Fernandes,; Santos, Valdir Nunes dos
    O presente trabalho tenciona analisar o entrelaçamento entre literatura e memória no romance O pêndulo de Euclides (2009), do escritor baiano Aleilton Fonseca, ao possibilitar o conhecimento e o desvelar de novas perspectivas históricas e socioculturais do genocídio cometido contra as pessoas do Arraial do Belo Monte, por ocasião da guerra de Canudos, evento histórico ocorrido na Bahia entre os anos de 1896 e 1897. Assim, ressalta-se a natureza ética, estética e política da obra. O estudo tem como primícia investigar a escrita do passado, a fim de repensá-lo em sua inclusão como parte de um presente que ainda conserva os fatos históricos pelo prisma do discurso oficial. A contrapelo dessa imposição do discurso hegemônico, tem-se o livro em questão, que se constrói pela voz sertaneja descendente de conselheiristas: a voz da personagem seu Ozébio que permite o encontro e o diálogo entre dois mundos – o letrado com o popular –, este último representado pelas narrativas orais. Desse modo, utilizou-se da pesquisa com estratégia de caráter bibliográfico e exploratório pautando-se na revisão da literatura em artigos, periódicos, livros, sites especializados, entrevista ao autor, além de uma aula de campo à cidade de Canudos. Como arcabouço teórico, essa dissertação se fundamenta em Albuquerque Júnior (2011), Lima (1977), Achugar (2006), Compagnon (2003), Benjamin (1994), Bosi (2003), Báez (2010), Hall (2000), Halbwachs (1990), Castells (2018) e Cordeiro (2017). Em virtude das análises, percebeu-se que o romance estampa o sertão para além do estereótipo que o cristaliza apenas como terra ignota e espaço sem vida, apresentando-o como um território identitário de relevância nacional. E essa proposta literária é realizada por intermédio da voz do “narrador comunitário”, ao desmistificar a figuração do sertanejo como um ser fanático e violento, imagem propagada na grande maioria dos romances da tradição literária brasileira. Em virtude disso, torna-se importante ouvir a elocução da personagem seu Ozébio, pois é polifônica à medida que fala a partir do embasamento em memórias ancestrais e de outros discursos capazes de demonstrar a identidade e cultura sertaneja de modo singular intrinsecamente relacionadas ao território sertão. Por isso, também é possível vislumbrar por meio desse narrador-personagem as resistências às inúmeras investidas de apagamento cultural e das reminiscências ao longo do tempo, bem como a denúncia das mazelas sofridas pelos habitantes do lugar, muitas vezes impostas pelos poderes legitimados oficialmente.
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