Navegando por Autor "Ribeiro, Silvar Ferreira"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemEducação Profissional na Bahia: Representações Sociais dos Egressos no Território de Identidade de Irecê – TII(2018-10-30) Rocha, Ana Karine Loula Torres; Mutim, Avelar Luiz Bastos; Okada, Alexandra Lilavati Pereira; Bomfim, Natanael Reis; Lima, Antonio Almerico Biondi; Manfredi, Silvia Maria; Ribeiro, Silvar FerreiraA sociedade contemporânea vem sendo marcada por transformações, configurando um cenário de mudanças em diferentes espaços, mas principalmente no campo da educação e no mundo do trabalho. Para este estudo, partimos do pressuposto de que os espaços e práticas de trabalho se constituem como possibilidades de formação e aprendizagem onde consideramos que o trabalho tem em si o princípio educativo: ao trabalharmos, aprendemos e ampliamos os saberes que já possuímos. Assim, a partir desta análise, definimos, enquanto objetivo para esta pesquisa, analisar a política de educação profissional no Território de Identidade de Irecê (TII) a partir das representações sociais construídas pelos sujeitos egressos sobre os objetos sociais trabalho e educação e, por objetivos específicos, discutir a reforma do ensino técnico e da educação profissional no Estado da Bahia a partir da implementação da política instituída pela Superintendência de Educação Profissional (SUPROF); identificar e analisar o conteúdo das representações sociais dos sujeitos egressos, entre os anos de 2011 a 2015, do curso técnico em agropecuária integrado ao ensino médio, sobre trabalho e educação; apreender pistas do conteúdo das representações sociais como forma de apresentar estratégias que possam orientar as políticas públicas em educação profissional e a gestão de territórios. O problema de pesquisa busca responder quais as representações sociais construídas pelos sujeitos egressos, dos anos de 2011 a 2015, do curso técnico em agropecuária integrado ao ensino médio, relativas aos objetos sociais trabalho e educação e como o conteúdo dessas representações pode contribuir para as políticas públicas em educação profissional e a gestão de territórios. Para responder aos objetivos, optamos pela pesquisa do tipo qualitativa (BOGDAN E BIKLEN, 1994) que traz, no seu percurso epistemológico/metodológico, as seguintes abordagens, a saber: quanto ao objetivo geral, é de abordagem descritiva e interpretativa; quanto aos capítulos teóricos, a pesquisa é de abordagem bibliográfica; na perspectiva metodológica, a abordamos com a pesquisa empírica e aplicada de inovação e responsabilidade social, envolvendo as representações sociais (MOSCOVICI, 2009), com foco na perspectiva processual (JODELET, 2001) e estrutural (ABRIC, 1994), técnica de análise de conteúdo (BARDIN, 2009) e cartografia cognitiva por meio dos mapas mentais (OKADA, 2008) para analisar e interpretar os dados. As categorias de análise e principais autores que dialogamos foram: Trabalho/Educação – Antunes, Castioni, Ciavatta, Frigotto, Saviani, Manacorda; Educação Profissional – Manfredi, Kuenzer, Machado, Lima, Moura, Oliveira, Ramos, Mutim; Representação Social – Moscovici, Abric, Sá, Bonfim, Jodelet. A justificativa deste trabalho também encontra-se na sua proposta de analisar a política de educação profissional, a partir das representações sociais dos sujeitos egressos relativas aos objetos sociais trabalho e educação, utilizando a cartografia cognitiva por meio dos mapas mentais, buscando refletir ainda como o conteúdo dessas representações podem contribuir para as políticas públicas em educação profissional e a gestão de territórios. Com este estudo, refletimos que a educação profissional pode contribuir não só para o desenvolvimento científico e tecnológico, mas também para a inserção dos sujeitos no mundo do trabalho quando estabelecemos uma política que considere o trabalho como princípio educativo, sendo pensada não apenas como um modelo de educação que visa somente à técnica pela técnica, mas torná-lo capaz de compreender, intervir e realizar as transformações socialmente necessárias.
- ItemUsos de dispositivos móveis na difusão do conhecimento dos sujeitos da educação de jovens e adultos no território de identidade do sisal, Bahia-Brasil(Universidade do Estado da Bahia, 2024-04-14) Santos, Katiuscia da Silva; Ribeiro, Silvar Ferreira; Filho, José Karam; Hetkowisk, Tânia Maria; Medeiros, Joaquim Luís; Barreto, Maria Raidalva Neves; Santos, Edmea Oliveira dosOs dispositivos móveis estão cada vez mais presentes na vida dos jovens e adultos. Estar conectado e em rede é fundamental na contemporaneidade. Nesse contexto, construiu-se este trabalho interdisciplinar que versa sobre tecnologias digitais móveis na Educação. O presente trabalho de tese teve como propósito principal compreender os usos dos dispositivos móveis na Educação de Jovens e Adultos, de forma multirreferencial e aplicando os preceitos metodológicos da Pesquisa-Ação Responsável e Inovadora (PARI), termo bricolado a partir da metodologia da Pesquisa-ação e ancorada nos princípios norteadores de Pesquisa e Inovação Responsável, do Inglês Responsible Research and Innovation (RRI). Para alcançar os objetivos, foi necessário realizar diversas técnicas de pesquisas, tais como: entrevistas, roda de conversas e oficinas formativas com professores e estudantes em núcleos de pesquisa em escolas nos municípios de Araci e Valente; e, sua triangulação. A construção colaborativa e o desenvolver da pesquisa “dodiscentemente” foram otimizados pelas tecnologias e por dispositivos móveis que alimentaram o conceito de Aplicativo-formação. O desenvolvimento da pesquisa apontou para quatro pontos importantes, os quais delinearam as ações da pesquisa, são eles: a presença constante de celulares nas salas e não nas aulas; a necessidade de formação para uso dos dispositivos móveis para professores; a necessidade do direcionamento pedagógico para os celulares nas aulas; o esforço permanente dos professores, mesmo sem a formação específica para tornar os celulares presentes pedagogicamente na escola. Assim, após entender os usos existentes dos dispositivos móveis, para e com a participação dos sujeitos, foi possível refletir e propor estratégias, como a modelagem colaborativa de aplicativos personalizados, com interfaces adaptadas a cada realidade. A participação protagonista de cada um dos sujeitos envolvidos culminou na elaboração de aplicações para dispositivos móveis de forma interdisciplinar e autônoma. O aplicativo-formação produzido para cada instituição possibilitou a informação e a formação das comunidades escolares e em seu entorno.