Navegando por Autor "Quadros, Carla de"
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- ItemConstrução estética da poesia moderna: uma análise do poema sujo de Ferreira Gullar(Universidade do Estado da Bahia, 2022-07-22) Souza, Lucas Araújo Galvão; Quadros, Carla de; Mariano , Luciana; Silveira, Sinéia Maia TelesO presente trabalho com caráter conclusivo de curso analisa a construção estética na poesia moderna, por meio do livro Poema Sujo (2016), de Ferreira Gullar, cuja centralidade do estudo é identificar como se rasuram essas construções estéticas no texto. Enfatiza as junções das formas clássicas e eruditas, como também ilustra o processo de criação poética na modernidade, tendo como fatores complementares o efeito de sentido e elementos extratextuais. Determinou-se como objetivo revisitar os aspectos teóricos da poesia moderna, bem como analisar o tratamento das construções estéticas no poema, além de verificar com elas se imbricam. Buscou-se, como método de abordagem, o hipotético-dedutivo, a partir da análise de fragmentos do Poema Sujo (2016) à luz das teorias modernas que discutem as novas configurações da poesia brasileira e, por isso, apoiou-se nas teorias de Merquior (1996), Candido (1996) e Lima (2002). Nesse prisma, a metodologia norteou-se na análise interpretativa dos versos à luz dos elementos do modernismo. Sendo assim, essa monografia alcançou o resultado paralelo à hipótese, pois compreende-se que na poesia moderna brasileira o fazer poético se amplia, reestruturando-se através da forma seja em verso e prosa, em versos brancos e livres ou rimas e métricas, e por isso faz-se necessário entender as estruturas constitutivas que compõem o poema, a fim de ressaltar as amplificações dos estudos da construção estética, isto é, uma experimentação híbrida de variados elementos em uma narrativa poética.
- ItemIncesto e sexualidade em Henrique: um homem que já morreu, mas ainda vai nascer(Universidade do Estado da Bahia, 2021-08-13) Santos, Fábio Souza; Quadros, Carla de; Neto, João Evangelista do Nascimento; Silveira, Sineia Maia TelesO presente trabalho intitulado Incesto e Sexualidade em Henrique: um homem que já morreu, mas ainda vai nascer, resultante de pesquisa bibliográfica, visa refletir sobre a diversidade sexual e a respeito do incesto na obra Henrique (2001), escrito pela baiana Állex Leilla. Na ficção contemporânea, encontramos escritores que, através de sua escrita, rompem com as marcas centralizadoras e hegemônicas do cânone, convocando-nos a fazer reflexões sobre a diversidade sexual no âmbito do texto literário. Em se tratando de ficção baiana, destaca-se a escritora já citada, que traz em suas obras, como no romance em epígrafe, personagens que desconsideram o olhar do outro sobre si e se permitem ter relações com outros sujeitos do meio social, mesmo que esse outro seja o próprio pai. Pretendendo compreender como esses personagens, muitas vezes colocados à margem, vivem sua sexualidade, refizemos alguns percursos da literatura brasileira, para verificarmos como os sujeitos com suas diferentes identidade e subjetividades foram retratados nas páginas de obras que pertencem ao cânone brasileiro. Em seguida, discutiu-se sobre o conceito de homoerotismo a partir de Barcellos (2016), Camargo (2006) e García (2012), da mesma forma, como os indivíduos LGBTQIA+ são representados pelos escritores da ficção baiana. Por fim, tratamos sobre o conceito do incesto, com base nos estudos de Foucault (1988), Levi Strauss (1982) e Freud (2013), apreendendo que a literatura sempre transgrediu as regras, os tabus, rompendo o silêncio, referindo-se ao incesto em algumas de suas obras, como no romance citado, no qual ospersonagens deixam a tara, o desejo falar mais alto que os valores e as regras da cultura que os condenam. Posto isto, averígua-se que a obra não é uma apologia ao sexo entre irmãos, pai e filho, mas tece uma crítica à cultura heteronormativa, abordando temas, como:homossexualidade, incesto e gênero, através de personagens que desafiam as estruturas patriarcais e sexistas ao revelar sua sexualidade e sair da condição de subalternidade.
- ItemO Ensino da Literatura como Direito Humano(Universidade do Estado da Bahia, 2022-07-18) Bispo, Jamille Campos; Quadros, Carla de; Santos, Aline Nery dos; Silveira, Sinéia Maia TelesO presente trabalho versa sobre o Direito à Literatura na sala de aula como um Direito Humano, tendo em vista à essencialidade da leitura de textos literários, do processo de fabulação e da liberdade de acesso às obras literárias para construir sentidos e contribuir na formação educacional e social de leitores reflexivos, críticos e empáticos. Nesse sentido, objetivou-se identificar a necessidade de se reconhecer a literatura como um Direito Humano. O estudo se desenvolve mediante a um levantamento teórico-bibliográfico sobre a temática, trazendo para o diálogo autores que abordam em seus estudos a premissa de que a literatura é um direito e algumas abordagens referentes ao ensino de textos literários dos pesquisadores Antônio Cândido (1999, 2004), Antoine Compagnon (2009), Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar (1988), Rildo Cosson (2006), Tzevetan Todorov (2009), dentre outros. Como recurso metodológico, foi realizada, além da pesquisa bibliográfica, uma pesquisa de campo, de cunho quantitativo e qualitativo, a partir da produção e aplicação de um questionário com questões abertas e fechadas, realizado com docentes de Língua Portuguesa e Literaturas do Colégio Estadual CENSV, localizado em uma cidade do interior da Bahia. Intentou-se mapear como o colégio estadual de segundo grau CENSV tem contemplado o ensino de literatura, enquanto disciplina, em sala de aula. Portanto, considera-se que a literatura é uma necessidade social e um bem cultural, sendo assim, é necessário que os discentes tenham o contato efetivo com os diversos textos literários para proporcionar a imaginação, emancipação e humanização, pois isso implica na formação discursiva, ideológica e cultural dos sujeitos.
- ItemPoesia e escrita de si em “a princesa salva a si mesma neste livro”, de Amanda Lovelace: (auto)descoberta e catarse(Universidade do Estado da Bahia, 2021-08-06) Sousa, Fátima Beatriz Neiva de; Souza, Ana Carolina Cruz de; Quadros, Carla de; Silveira, Sinéia Maia TelesPara este trabalho, foi selecionada a obra A princesa salva a si mesma neste livro (2017), da escritora estadunidense Amanda Lovelace, como possibilidade crítica para discussões sobre a literatura contemporânea configurar-se como um espaço de (auto)descobertas e manifestação da catarse por parte do eu lírico. Deste modo, a pesquisa tem como objetivo analisar traços autobiográficos da obra de Amanda Lovelace que conferem um efeito catártico e revelam processos de (auto)descobertas com o apoio teórico dos autores: Aristóteles (1993), Foucault (1992), Arfuch (2010), Souza (2011), Figueiredo (2013), Lejeune (2014), dentre outros que enfocam os assuntos relacionado ao tema. Para tanto, fez-se necessário rastrear as poesias que expressam processos de (auto)descobertas; atualizar o conceito de catarse, observando como esse recurso se manifesta na obra de Lovelace e, aproximar vida e obra da autora, como forma de entender os aspectos autobiográficos transfigurados nas poesias. A metodologia adotada está pautada na pesquisa bibliográfica, uma vez que foi desenvolvida com base na consulta de livros, artigos e amplas leituras, do mesmo modo, o trabalho é de natureza qualitativa e descritiva por partir da análise e descrição de dados bibliográficos referentes ao fenômeno discutido. De acordo com o estudo desenvolvido é possível refletir sobre a multiplicidade e hibridização dos gêneros presentes na contemporaneidade, como no caso da autobiografia, bem como pensar uma reatualização no que diz respeito ao conceito de catarse proposto por Aristóteles. Com este trabalho, será possível o entendimento de que as poesias de Lovelace podem ser conceituadas como uma forma de escrita de si, tanto quanto podem funcionar feito elemento de (auto)descobertas e catarse sob um outro ponto de vista, que não distinto, mas suplementar ao de Aristóteles.