Navegando por Autor "Pimentel, Gabriela Sousa Rêgo"
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- Item40 anos de ensino na UNEB: práticas educativas em territórios da Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2024) Lima, Adriana dos Santos Marmori; Cruz, Elizeu Pinheiro da; Pimentel, Gabriela Sousa RêgoFundada durante a década de redemocratização do Brasil, período marcado por amplas manifestações pela retomada das eleições, pela abertura política e pela promulgação de uma nova constituição, em 1988, a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) comemorou 40 (quarenta) anos em 2023. Sua trajetória se destaca por atender uma parcela significativa da população baiana, ocupando todos os territórios de identidade do Estado. Na conjuntura histórica do seu nascimento, o país também testemunhava mudanças profundas nas instituições de ensino superior, com a integração de faculdades isoladas em universidades de campo (multicampi), onde departamentos assumiram papéis de unidades acadêmicas para abarcar ensino, pesquisa e extensão, tudo sob administração centralizada exercida por uma reitoria. A UNEB surge nesse contexto reformista, reunindo faculdades, em sua maioria de formação de professores(as), localizadas em distintas cidades da Bahia, de norte a sul, de leste a oeste. Parte delas foi reunida em uma única Instituição que, ao funcionar em uma determinada localidade, especializou-se em respostas às demandas específicas do território. Assim, a UNEB é percebida hoje como uma instituição singular, mas que se manifesta de diversas formas na ocupação dos territórios da Bahia. Esse modo de existência requer uma gestão sensível à identidade institucional em todas as suas ações, além de um esforço cuidadoso para incorporar os diferentes modos de funcionamento de suas unidades. Em outras palavras, a UNEB é construída a partir das singularidades regionais e contribui com o desenvolvimento da realidade baiana. A descentralização, como cerne da existência da UNEB, reflete o seu compromisso com os diferentes povos, inclusive aqueles atendidos por suas ações afirmativas (negros, indígenas, quilombolas, ciganos, transexuais, travestis e transgêneros, pessoas com deficiências, pessoas com transtorno do espectro autista e pessoas com altas habilidades). É um compromisso com a inclusão, a equidade e a justiça social. O ensino de graduação da UNEB tem essa marca da diversidade, da descentralização, da inclusão. Seus(as) docentes, discentes e técnicos(as) atuam constantemente para o aprofundamento das reflexões necessárias ao desenvolvimento da Bahia e do Brasil. Durante toda a trajetória da UNEB, seus cursos de graduação têm enfrentado uma série de desafios relativos às dinâmicas locais, nacionais e internacionais. Esses desafios incluem questões como a evasão, a renovação dos quadros docentes, a inserção de plataformas digitais nas rotinas acadêmicas e a crise do discurso de autoridade esta impulsionada pelo surgimento de movimentos reacionários contemporâneos. No entanto, os membros da comunidade unebiana enfrentam tais desafios com a vitalidade da diversidade que define sua identidade, buscando estratégias que promovam o bem-estar das suas comunidades. O ensino de graduação proposto pelos projetos de curso sustenta a identidade da UNEB e da área a que se vinculam, atendendo às especificidades da unidade acadêmica em que se situa. Dessa forma, um curso como Letras ou Matemática, oferecido por duas ou mais unidades (em diferentes cidades), por exemplo, apresenta uma singularidade curricular que não apenas atende às exigências estabelecidas pelos órgãos reguladores e pelas respectivas áreas do conhecimento, mas também incorpora as particularidades e as nuances da sua existência em cada localidade. Este livro, que reúne relatos e reflexões de práticas docentes de professores(as) de graduação da UNEB, é a materialização da diversidade que pavimentou os 40 (quarenta) anos de existência do ensino de graduação. É uma gentil maneira de convidar o (a) leitor(a) a passear por diversos caminhos que contam uma história de 40 (quarenta) anos de inclusão, equidade e justiça social por meio do ensino superior.
- ItemCoordenação pedagógica: reflexões sobre liderança e práticas educativas inovadoras(2021-02-02) Cruz, José Ewerton Feitosa; Pimentel, Gabriela Sousa Rêgo; Coité, Simone Leal Souza; Costa, Jean Mário AraújoEste trabalho procurou investigar a atuação do coordenador pedagógico, como líder e agente de inovações no âmbito educacional. A consecução do trabalho é fruto de uma pesquisa bibliográfica e de campo, realizada na Rede Municipal de Educação de São Francisco do Conde – Bahia. Teve como problema de pesquisa, como a coordenação pedagógica assume o papel de liderança para a construção de práticas educativas inovadoras? Os participantes foram coordenadores pedagógicos e diretores escolares. Seu objetivo geral foi analisar o significado da liderança, sob a perspectiva da coordenação pedagógica, como força motriz de práticas pedagógicas inovadoras. Enquanto sua relevância consiste em propor novas formas e perspectivas de gestão pedagógica, fortalecendo as dimensões da atuação do coordenador pedagógico, profissional que pode fornecer contribuições significativas para qualidade do ensino. A pesquisa configurou-se como exploratória e de abordagem qualitativa, na qual utilizou-se o questionário como instrumento de coleta de dados, aplicado em uma amostra nãoprobabilística da população. A partir da qual, procedeu-se a análise estatística dos dados e de conteúdo, bem como sua interpretação. Através dela é possível perceber que: a liderança é definida, prioritariamente, com foco em princípios democráticos e associada a gestão de pessoas, os modelos de liderança predominantes se associam à função articuladora da coordenação, com ênfase na liderança compartilhada. A inovação, sob seu estímulo, é relacionada a aspectos pontuais, com foco na inserção de novas tecnologias, o que poderá ser acentuado Pós-Pandemia de Covid-19. E que a perpetuação das tensões de atribuição interfere no perfil de líder e na perspectiva de inovação do coordenador. Ademais, é possível perceber a necessidade de investimento na formação de educadores e em políticas educacionais que estimulem a liderança e a inovação de práticas educativas.
- ItemO direito à educação e a garantia do acesso, à permanência e à aprendizagem no ensino fundamental(2021-02-23) Marinho, Delyana Santana de Britto; Pimentel, Gabriela Sousa Rêgo; Lucena, Roberto Marden; Coité, Simone Leal SouzaO estudo versa sobre o direito à educação e como problema indagou-se: O direito à educação confere efetivação à garantia do acesso, à permanência e à aprendizagem nas escolas públicas do ensino fundamental do município de Barreiras-BA? A pesquisa de abordagem qualitativa, com dados coletados na análise documental da legislação educacional, questionário aos gestores escolares, dados dos indicadores educacionais do Censo Escolar, Sistema de Avaliação da Educação Básica e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, com análise subjetiva do pesquisador, registro e interpretação das informações coletadas a partir da análise bibliográfica. Os resultados viabilizam a instrumentalização do direito à educação no município, com exposição de ações implementadas para concretização deste direito e lacunas a serem supridas, o que reflete a relevância jurídica, social e acadêmica da pesquisa. Detectou-se a incidência de políticas municipais, viabilização de vagas para a garantia do acesso, ações mobilizadoras da permanência dos alunos e controle de evasão escolar. No quesito aprendizagem, os gestores consideraram satisfatório, mesmo com a constatação na Prova Brasil de aprendizagem inadequada (alcance de percentual minimamente satisfatório). Quanto ao IDEB, no 5º ano do ensino fundamental houve superação da meta definida em 2017 e 2019, melhoria no aprendizado dos alunos, mas ainda inadequado. Para o 9º ano, o índice alcançado mostrou-se abaixo do projetado, aprendizado inadequado, o que reforça a fragilidade do aprendizado na esfera municipal, reclama atenção governamental e enfretamento da vulnerabilidade educacional com adoção de políticas efetivas no sistema de ensino do município de Barreiras-BA.
- ItemDireito à educação e gestão escolar: o desafio da equidade(2023-08-09) França, Luciana Roseno de; Pimentel, Gabriela Sousa Rêgo ; Scaldaferri, Murilo Marques; Tavares, Christiane Andrade Regis; Coité, Simone Leal SouzaA pesquisa versou sobre o direito à educação e gestão escolar: o desafio da equidade, tendo como objetivo analisar como a relação entre a gestão escolar e o princípio da equidade influencia na efetivação do direito à educação na rede municipal de ensino de Salvador-BA. Para alcançar o objetivo proposto foram traçados objetivos específicos com os quais buscou-se mapear o perfil socioeducativo dos diretores escolares da rede municipal de ensino de Salvador, identificar os processos de gestão utilizados pelos diretores na condução da política escolar, e, ainda, caracterizar as estratégias de gestão que garantam a permanência e a aprendizagem dos alunos do ensino fundamental da escola pública do município de Salvador-BA. Pesquisa de abordagem qualitativa que elegeu como dados a serem analisados aqueles coletados a partir da análise documental da legislação específica da educação, bem como aqueles coletados na base de dados do Saeb, Ideb e Censo Escolar referentes ao desempenho dos estudantes do ensino fundamental da rede municipal e à atuação dos diretores escolares. Os resultados obtidos poderão viabilizar a instrumentalização do direito à educação neste município, com indicação dos pontos favoráveis à concretização do referido direito já implementados pelo ente federativo e das lacunas a serem supridas. Sendo assim, evidencia-se a relevância jurídica, social e acadêmica da pesquisa desenvolvida, cujo intuito primordial é a concreta satisfação do direito à educação no município de Salvador-BA. Detectou-se a incidência de diretrizes voltadas para o fomento da participação e protagonismo dos sujeitos envolvidos na construção dos processos de ensino e de aprendizagem, bem como, políticas ativas no município para acompanhamento da permanência dos alunos matriculados visando o controle da evasão escolar. Relativamente à efetivação do direito à aprendizagem, pelos dados observados em análise dos índices educacionais, verificou-se baixo rendimento na aprendizagem dos alunos de ensino fundamental atendidos na rede municipal de Salvador, ainda que tenha ocorrido a superação das metas do Ideb para o ano de 2019, indicando aproveitamento cognitivo razoável para parcela considerada do alunado. Essas constatações indicam a necessidade de maior atenção governamental para o enfrentamento das fragilidades apresentadas no campo educacional do município com inserção de políticas ativas efetivas tendentes a gerar mudanças significativas na qualidade do ensino ofertado.
- ItemEducação Básica e Justiça Restaurativa: referências para a estruturação das bases de uma educação restaurativa(2022-12-12) Santos, Fabiana Andrade; Mutim, Avelar Luiz Bastos; Machado, Célia Tanajura; Pimentel, Gabriela Sousa Rêgo; Boneti, Lindomar Wessler; Tourinho, Luciano de Oliveira Souza; Hetkowski, Tânia MariaA presente tese se propõe a explicitar como a análise da relação entre a educação básica e a justiça restaurativa pode potencializar a emergência de referências que servem para a estruturação da teoria substantiva sobre a Educação Restaurativa. Considerando que não existe nenhuma produção acadêmica que aborda este tema e que se pretende, mediante o desenvolvimento de categorias centrais, apresentar uma teoria substantiva sobre o que aqui se denomina como a Educação Restaurativa, adotou-se como procedimento metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados – TFD – seguindo a vertente straussiana. Registre-se que as fontes primárias desta pesquisa foram 15 dissertações e 07 teses, produzidas no Brasil, durante o período de 2010 a 2021. Para a seleção dessas produções recorreu-se ao banco de dados do catálogo de teses e de dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES – e, mediante a inserção dos termos Educação and Justiça Restaurativa, priorizaram-se as investigações cuja a implementação da justiça restaurativa tenha acontecido na educação básica, no período de 2010 – 2021. Para além desse desdobramento metodológico, destaque-se que foram utilizadas a pesquisa do tipo qualitativa e a abordagem fenomenológica. O problema que motivou esta investigação foi assim formulado: quando da implementação da justiça restaurativa na educação básica, quais categorias podem ser representativas de uma teoria substantiva que aborde a Educação Restaurativa? Justifica-se a necessidade de apresentação dessa teoria substantiva já que programas como a justiça restaurativa são implementados na educação básica como forma de prevenir e/ou coibir as diversas manifestações de violência na escola, violência à escola e de violência da escola. Todavia, em que pesem tais ações, vemos que elas têm sido inócuas, porquanto o fenômeno da violência educacional para além de não involuir tem se manifestado de várias formas. Por isso, vê-se a necessidade de se pensar na Educação Restaurativa não como forma de apresentar técnicas para prevenir, e/ou coibir, e/ou reduzir a violência escolar, mas de complexificar as políticas públicas, a educação, a justiça restaurativa, a violência escolar e o poder. Necessário consignar que se tem a hipótese de que a implementação da justiça restaurativa na educação básica, quando calcada em princípios e em fazeres horizontais que visam à dignidade da pessoa humana, pode potencializar a emergência de referências que, para além de servirem para a estruturação da teoria substantiva sobre a Educação Restaurativa, têm potencial para se transformar em uma teoria formal. Cabe ainda socializar que não apenas as 22 dissertações e teses municiaram esta pesquisa, mas, também, autores clássicos e contemporâneos que se dedicam a refletir as categorias acima apresentadas como: Boneti, Zehr, Arendt, Tourinho, Saviani, Dalmagro, Kant, Habermas, Bauman, Freire, Foucault, Bourdieu dentre outros. Como conclusão, tem-se que a Educação Restaurativa é factível e diz respeito a uma educação ética que pensa os sujeitos, os direitos humanos e as políticas públicas de forma complexa e principiológica. Logo, categorias como “promoção dos direitos humanos”; “fortalecimento das relações interpessoais”; “integração das escolas com as comunidades”; “ressignificação das relações sociais”; “compreensão holística do que é política” etc. essencializam-na.
- ItemEstilo de Liderança do Diretor: Contribuições Para a Gestão Escolar(2022-03-17) Jesus, Maria Gorete Sacramento de; Pimentel, Gabriela Sousa Rêgo; Neto, Ernani Coelho; Coité, Simone Leal SouzaEsta dissertação teve como objetivo analisar como o estilo de liderança do diretor pode contribuir para a gestão escolar da rede pública municipal de Salvador – Bahia. Trata-se de um estudo de caso qualitativo, desenvolvido na Gerência Regional de Educação (GRE) Orla, composta por 38 diretores escolares. Desse universo, 24% participaram da pesquisa. Uma agenda e um quadro de referência foram desenvolvidos para orientar a coleta de dados por questionários no Google Formulários, prosseguindo-se com a análise documental. Os questionários foram aplicados a uma amostra não probabilística da população. A análise documental se baseou em documentos de órgãos públicos de educação com foco na gestão escolar, papel do diretor e liderança transformacional. As discussões teóricas foram centralizadas em três subseções: educação e gestão na contemporaneidade; liderança escolar e estilo de liderança. A gestão escolar se encontra em evidência, apontando para a importância da liderança em um cenário de mudanças e transformações que impõem desafios no campo educacional e refletem na atuação do diretor escolar. Espera-se que a liderança escolar priorize ações para fortalecimento da gestão escolar. Há múltiplos estilos de liderança, predominando-se: estilo orientado para tarefas e resultados e estilo orientado para pessoas e relacionamentos. A análise dos dados incluiu: caracterização dos dados pessoais e profissionais, categorização dos estilos de liderança e transcrição. Os resultados e a discussão mostraram que o estilo de liderança predominante foi o estilo orientado para pessoas e relacionamentos. Na percepção dos participantes, a liderança escolar precisa ser democrática, participativa, comprometida com valores e objetivos. Destacando-se práticas que contribuem para a gestão escolar: respeito, solidariedade, responsabilidade, compromisso, escuta, observação, reuniões, trabalho em equipe, consulta para tomada de decisão. O diretor escolar deve perceber o estilo de liderança adequado para garantir o bom funcionamento da escola e enfrentar os reveses contemporâneos.
- ItemÍndice de desenvolvimento da educação básica (IDEB): gestão educacional e tomadas de decisões(Universidade do Estado da Bahia, 2023-08-19) Oliveira, Ronilda Rodrigues da Silva; Pimentel, Gabriela Sousa Rêgo; Mainardes, Jefferson; Moreira, Núbia Regina; Mutim, Avelar Luiz Bastos; Bomfim, Natanael ReisEsta tese está vinculada à Linha de pesquisa 3 - Educação, Gestão e Desenvolvimento Local Sustentável - do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduC), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Situa-se no campo das Políticas Educacionais, trazendo a relevância dos indicadores como propulsores no processo de tomada de decisões dos gestores educacionais. Está comprometida e imbricada nas discussões do grupo de pesquisa Educatio - Políticas Públicas e Gestão da Educação e com o Observatório de Avaliação Educacional e Accountability, que têm realizado diferentes trabalhos na área de Políticas Educacionais, demonstrando um compromisso com a difusão do conhecimento e a cientificidade no meio acadêmico. Nesta pesquisa investigou-se o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB): gestão educacional e tomadas de decisões, com o objetivo de analisar a influência do Ideb nos processos decisórios e nas Práticas de Gestão Educacional utilizadas pelos Dirigentes Municipais de Educação (DME). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, ancorada na Abordagem do Ciclo de Políticas (ACP) de Stephen Ball, na qual se trabalharam os contextos da influência, produção do texto e da prática. Quanto aos procedimentos metodológicos foram utilizados um Webinário para sensibilização da temática e questionários no Google Forms, enviados aos 24 DMEs que pertencem ao Território de Identidade (TI) do Sudoeste Baiano. Os dados foram analisados a partir da pergunta de partida: Qual a influência do Ideb nos processos decisórios e nas Práticas de Gestão Educacional nos municípios do TI do Sudoeste Baiano? Com a pesquisa constatou-se que os processos decisórios são ações que devem ser desencadeadas a partir dos resultados do Ideb, inferindo-se que não se pode fazer do Ideb o objetivo central da rede de ensino, mas aproveitar essas devolutivas para identificar aspectos que precisam ser melhorados na educação da rede municipal para tomar suas decisões. Os achados da pesquisa foram salutares para a compreensão de que a educação precisa ser vista enquanto vetor da melhoria da qualidade de vida das pessoas, portanto, o foco precisa ser na aprendizagem dos estudantes, na inclusão de todos os cidadãos e no respeito à diversidade. Desse modo, as influências do Ideb nos processos decisórios e nas práticas de gestão educacional nos municípios do TI do Sudoeste Baiano são diversas, mas a forma como os sujeitos implementadores das políticas usam esses resultados para potencializar suas redes de ensino, frente a aprendizagem dos estudantes, é que deve ser motivo de questionamentos e debates constantes.
- ItemIntersetorialidade entre Educação e Saúde nas Políticas Públicas: Ações nos Municípios do Médio Sudoeste da Bahia(2022-04-12) Scaldaferri, Murilo Marques; Pimentel, Gabriela Sousa Rêgo; Carmo, Edinaldo Medeiros; Lima, Adriana dos Santos Marmori; Leiro, Augusto Cesar Rios; Nunes, Cláudio Pinto; Bomfim, Natanael ReisPara aquelas ações que buscam melhorias na qualidade de vida da sociedade, a intersetorialidade entre educação e saúde se apresenta como uma fundamental estratégia na busca por resultados que realmente interfiram na vida da população. É necessário um profundo conhecimento das ações do Estado e das políticas educacionais voltadas à educação em saúde para embasar discussões na busca por melhorias, adequações e aplicabilidade às necessidades sociais em diferentes contextos. O Programa Saúde na Escola (PSE) busca fortalecer a relação entre os setores da educação e saúde, aproximando-se da sociedade no intuito de tornar mais eficiente as ações que vinham sendo desenvolvidas separadamente. Neste trabalho, analisamos as percepções dos dirigentes municipais sobre as ações do PSE nos municípios do médio sudoeste da Bahia sob a ótica do Ciclo de Políticas proposto por Stephen Ball, com uma análise dos Contextos da Influência, Produção de Textos e Prática, que envolveram esta política desde a sua criação até a execução. Para tanto foi feito um levantamento histórico envolvendo marcos políticos e discussões sobre promoção de saúde e a inclusão deste tema no ambiente escolar, detalhamento sobre os textos que oficializam e direcionam as ações do PSE e análise das opiniões dos dirigentes da educação e saúde dos municípios do médio sudoeste da Bahia sobre o desenvolvimento desta política. O PSE surge sob um Contexto da Influência que se reflete nos textos oficiais e é um programa que tem seu potencial reconhecido pelos dirigentes que estão à frente do desenvolvimento de suas ações, contudo, é necessário um maior conhecimento sobre a forma como as ações são planejadas e desenvolvidas, sobretudo, no que diz respeito ao entendimento do conceito de promoção de saúde que propõe a Organização Mundial de Saúde. A intersetorialidade é reconhecidamente importante para que seja possível planejar e desenvolver as ações do Programa, considerando as realidades e individualidades de cada município. Os suportes financeiro, logístico e material, além do apoio necessário aos profissionais envolvidos, surgem como dificuldades que podem minimizar o alcance do PSE.
- ItemTrajetória profissional dos egressos no processo de interiorização da UNEB: diferenças sócio-espaciais na Bahia(2022-07-27) Etkin, Guillermo Javier Pedreira; Bomfim, Natanael Reis; Portela, Mugiany Oliveira Brito; Pimentel, Gabriela Sousa RêgoA oferta de educação superior no Brasil registrou ampliação significativa nos últimos vinte anos. Este crescimento foi desordenado, não havendo o adequado planejamento entre as esferas promotoras do crescimento, tampouco entre o setor público e privado. Na Bahia o crescimento foi ainda mais intenso que no resto do país. Diante deste cenário, este estudo teve como objetivo investigar como se dá a influência da interiorização da Universidade do Estado da Bahia - UNEB nas diferenças sócio-espaciais do estado da Bahia, a partir da trajetória profissional dos seus egressos. A pesquisa foi de abordagens bibliográfica e documental e utilizando-se dos métodos de análise qualitativa e quantitativa, toma como objeto de estudo a interiorização universitária multicampi de graduação da rede estadual da UNEB, para demonstrar do ponto de vista geográfico, social e econômico, a importância da universidade na formação de pessoas ao impactar nas relações sócio-espaciais. Para tanto, foram analisadas as trajetórias dos egressos no mundo do trabalho, a partir dos originários do Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e da Relação Anual de Informações Socais (RAIS), registro administrativo do Ministério da Economia. Os resultados encontrados sugerem que os egressos dos cursos estudados (antigos e novos) não conseguiram estabelecer vínculos formais de emprego no período em que adentraram ao mundo do trabalho com a nova formação, e encontraram grande concorrência com os egressos da rede privada com as mesmas formações. Esses egressos da rede estadual do ensino superior partiram para o mercado de trabalho informal no território em que se graduaram, ou permaneceram procurando ocupação formal sem sucesso, ou migraram. As conclusões apontam para a necessidade de monitorar o mundo do trabalho concernente aos cursos ofertados, bem como acompanhar o crescimento de outras redes para ajustar a oferta de cursos e pleitear aos legisladores a implantação de um sistema educacional capaz de ordenar a oferta da educação superior, seguindo o que é preconizado no Plano Nacional de Educação.