Navegando por Autor "Pereira, Natan Silva"
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- ItemAvaliação da taxa de crescimento de colônias de corais da espécie Siderastrea Stellata, da região costeira do Rio Grande do Norte(Universidade do Estado da Bahia, 2024-07-19) Barbosa, Itala Juliana Fideles; Pereira, Natan Silva; Silva, Adriana Maria Cunha da; Pinheiro, Patricia BarrosCorais do gênero Siderastrea são capazes de armazenar uma elevada quantidade de informações geoquímicas por comprimento do seu esqueleto comparada com as demais espécies. A calibração entre o proxy utilizado e a reação da variável ambiental examinada é determinante para firmar a relação entre o estímulo ambiental e sua resposta no organismo. Considerando a indisponibilidade de longas séries temporais para registros instrumentais, principalmente na costa do Rio Grande do Norte, se torna imprescindível entender o padrão de crescimento e como uma espécie de coral registra informações sobre o ambiente em que vive. O propósito deste estudo foi estimar as taxas de crescimento do coral Siderastrea stellata proveniente de uma determinada área dos Parrachos de Maracajaú (RN-Brasil), para isto, foi gerado placas de aproximadamente 5 mm de espessura do esqueleto do coral, posteriormente radiografada e analisada esclerocronologicamente no software Coral XDS®. A análise esclerocronologica do esqueleto com base na contagem das bandas de crescimento constatou um crescimento de 3,75 ± 0,7 mm/ano, estimativa aproximada para a taxa de crescimento dessa espécie dentro do gênero em outras localidades do Atlântico Sul, principalmente para a região costeira. Nesse sentido, este estudo destaca o crescimento do coral Siderastrea stellata como um potencial bioindicador dos parâmetros ambientais marinhos nessa região.
- ItemAvaliação e sustentabilidade dos serviços ecossistêmicos do monumento natural do são Francisco(2021-08-31) Simplício, Luane Dos Santos; Pereira, Natan Silva; Cunha, Maristela Casé CostaO Monumento Natural do São Francisco fica localizado num importante reservatório dulcícola no semiárido brasileiro. A região oferece um conjunto de Serviços Ecossistêmicos (SE) que devem ser considerados para tomadas de decisões que visem o desenvolvimento sustentável. A produção aquícola, considerado importante serviço de provisão desenvolvido na região, tem grande potencial econômico e a sua gestão é determinante no aspecto ambiental. Este trabalho visa identificar os SE prestados pelo MONA e descrever de qual maneira as tomadas de decisões voltadas à aquicultura sustentável pode contribuir com os SE, tendo em vista a necessidade de que a atividade seja realizada da maneira mais sustentável possível. O levantamento dos SE foi baseado em indicadores ambientais observados em imagens de satélite, relacionados com bibliografias sobre a região. Foram observadas 18 classes ecossistêmicas, distribuídas em 7 grupos pertencentes a 5 divisões das 3 seções ecossistêmicas: Manutenção/Regulação, Provisão e Cultural. O grupo de provisão possui maior quantidade de serviços com 7, entre eles três foram considerados os mais importantes para a região: turismo, geração da energia elétrica e cultivos de animais aquáticos (pisciculturas). A gestão sustentável das áreas aquícolas tem capacidade de gerar 15 SE, sendo os serviços de provisão o mais diverso, com 7 funções, sendo a provisão de pescado considerada a mais importante. Porém, estudar, desenvolver e viabilizar métodos para que as atividades sejam desempenhadas de forma favorável é de grande importância, além de influenciar todo o meio onde está localizada
- ItemUtilização de isótopos estáveis de carbono em corais do atlântico sul tropical: uma avaliação do impacto do aumento de Co₂ atmosférico de origem antrópica em ecossistemas marinhos(Universidade do Estado da Bahia, 2023) Santos, Mylena Paiva dos; Pereira, Natan Silva; Pereira, Madson de Godoi; Kikuchi, Ruy Kenji Papa deExoesqueleto de corais contém importantes registros geoquímicos (e.g. isótopos estáveis de O e C) que podem ser utilizados como proxies para variáveis ambientais (e.g. temperatura da superfície do mar - TSM, salinidade, poluição). Assim, os corais funcionam com arquivos naturais, possibilitando reconstruções históricas em alta resolução (i.e. intervalo de meses ou semanas) de condições ambientais e climáticas de regiões tropicais. Isótopos estáveis de carbono (δ¹³C) têm sido utilizados como diferentes proxies dentre os quais se destaca a avaliação da mudança na composição isotópica do CO₂ atmosférico devido a queima de combustível fóssil, fenômeno conhecido como Efeito Suess. Os principais objetivos dessa proposta são: (i) acessar múltiplos registros de δ ¹³C com base em corais da costa do Brasil e da ilha oceânica do Atol das Rocas para elaboração de séries temporais e avaliação dos padrões de curto e longo prazo; (ii) investigar a influência do CO₂ de origem fóssil nas séries temporais de δ¹³C nos corais avaliados. Nesta pesquisa foram utilizados registros de δ ¹³C de corais da espécie Siderastrea stellata, coletados nas regiões costeira de AçuRN, Maracajaú- RN e na ilha oceânica do Atol das Rocas. Amostragens em alta resolução (i.e. espaçamento entre 0,4 e 0,5 mm) para obtenção de carbonato de cálcio (aragonita) foram realizadas ao longo da parede do coralito dos corais e destinadas às análises de δ ¹³C e δ18O. Subamostras de carbonato de cálcio foram coletadas em diferentes pontos das lâminas de corais e datadas por U-Th, para determinação cronológica dos registros estudados. Os dados de U-Th revelaram que os registros de corais compreenderam dois intervalos de tempo, o mais antigo variou de 1647 a 1692 (pré-revolução industrial) e o mais recente variou de 1928 a 2018 (pós-revolução industrial). O δ¹³C registrado nos corais avaliados neste estudo apresentaram tendências distintas entre o período anterior à revolução industrial, com tendência positiva de crescimento de 0.0224‰ por ano, enquanto os valores registrados pelos corais após a revolução industrial revelaram tendência de decréscimo no δ ¹³C de - 0.0204‰ ao ano. O empobrecimento no δ¹³C após a revolução industrial, ou Efeito Suess, representa uma ruptura no ciclo do carbono com o aumento do fluxo de CO2 proveniente da queima de combustível fóssil para atmosfera, que iniciaram em meados do século XVIII.