Navegando por Autor "Pereira, Jackson Jorge Almeida"
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- ItemAs contribuições da dança afro-baiana na construção da identidade étnico-racial dos dançarinos do grupo cultural Malê-Debalê(2007) Pereira, Jackson Jorge Almeida; Silva, Ana Célia daPriorizamos entender, nos limites dessa dissertação, o papel da dança afro no processo de construção da identidade negra. A dança afro aqui apresentada reúne, além de elementos de base africana, características de outras matrizes estéticoculturais (européias, brasileiras, balé clássico, jazz, dança moderna e outras.). A julgar pelos fundamentos exibidos pelos dançarinos, essa linguagem corporal fornece alicerces para a revalorização do negro e da sua rica história. O objetivo central dessa investigação é identificar de que modo a dança afro contribui para o processo de construção da identidade étnico-racial negra dos dançarinos do Grupo Cultural Malê Debalê. Notamos o efeito positivo que a dança afro sempre produziu na auto-estima, na auto-imagem, enfim, na vida dos dançarinos do Malê. Pensamos que se a dança afro, juntamente com o seu ritmo, canto, indumentária, penteado participa da formação de uma imagem positiva do negro em relação a si mesmo e ao seu grupo étnico, então ela tem papel relevante no processo de construção da identidade negra. Assim, decidimos tornar central a pergunta: “Qual a contribuição da dança afro no processo de construção da identidade étnico-racial dos dançarinos do Grupo Cultural Malê Debalê? No afã de conhecer o nosso objeto de investigação (a dança afro enquanto fornecedora de subsídios para a identidade negra), optamos por uma abordagem qualitativa, baseada na observação participante e nos estudos de caso, porque pude concentrar esforços na observação direta dos dados fornecidos pelos sujeitos investigados. A dança afro-baiana constitui expressão de arte e resistência negra, bem como uma possibilidade capaz de valorizar a diversidade cultural na escola. A análise e interpretação dos dados nos levaram a concluir que a prática da dança afro desenvolveu uma nova mentalidade nos sujeitos investigados, muito menos pela adesão aos objetos que mudaram a sua estética, mas sobretudo pela consciência e dignidade porque passaram a lutar.