Saber Aberto :: Navegando por Autor "Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento"

Navegando por Autor "Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento"

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Atuação do professor frente ao aluno com transtorno do espectro autista (TEA): uma revisão narrativa da literatura
(2022-07-21) Oliveira, William da Cunha; Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento; Sousa, Clara Maria M.; Lins, Cláudia Maísa Antunes
O presente trabalho de conclusão de curso de licenciatura em pedagogia tem como objetivo de analisar a pesquisa bibliográfica como metodologia, e relatar sobre o desempenho do professor frente ao aluno com transtorno do espectro autista, mostrando a importância do professor durante a realização das aulas para esses alunos e a intervenção de profissionais, para o desenvolvimento da criança, principalmente no âmbito educacional. O objetivo do trabalho é analisar a atuação do professor frente ao aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a partir de uma revisão narrativa da literatura. Para a realização deste estudo utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica buscando identificar os desafios e possibilidades de práticas pedagógicas de professor no processo de ensinoaprendizagem de estudantes autistas, mostrando resultados e apontando as dificuldades encontradas pelos professores que buscam alternativas para atender as características do ensino para alunos autistas, inseridos na escola pública. A partir dos resultados obtidos na revisão bibliográfica, observa-se que as escolas devem se adequar e buscar capacitação de seus profissionais para que esses alunos possam estar em um lugar que se adapte a ele para o seu próprio bem-estar, e que se sinta acolhido por todos sem se sentirem discriminados, e que aconteça a igualdade na escola e na sociedade, pois através do estudo, nota-se que o professor exerce um importante papel no desenvolvimento do aluno com transtorno do espectro autista.
O cuidado às pessoas em sofrimento psíquico e suas repercussões na família
(2022-03-25) Lisboa, Leíza Nazareth Torres; Silva, Rudval Souza da; Santos, Liliana; Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento; Souza, Márcio Costa de
Introdução: O cuidado à pessoa em sofrimento psíquico pode ser desafiador para a família, que foi afastada desse convívio durante muito tempo, já que o manicômio era o lugar destinado àqueles considerados “loucos”. Com a reforma psiquiátrica, o modelo da assistência às pessoas em sofrimento psíquico foi modificado, o cuidado passou a ser prestado em serviços extra hospitalares e comunitários e a família tornou-se fundamental tanto para efetividade das intervenções quanto para a reabilitação e a reinserção psicossocial destas pessoas. Dentre estes serviços, destacam-se os CAPS que são serviços de saúde destinados a atender diariamente pessoas em sofrimento psíquico no território. Objetivo: Compreender as repercussões do cuidado à pessoa em sofrimento psíquico na vida do familiar. Método: Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva de abordagem mista e, em relação a atribuição de peso, a prioridade foi concedida a abordagem qualitativa. O público alvo foram quinze familiares de pessoas em sofrimento psíquico grave que frequentavam o CAPS III Sede de Camaçari, Bahia. Foram definidos como critérios de inclusão: ser cuidador da pessoa com em sofrimento psíquico e ser maior de 18 anos. E como critérios de exclusão o cuidador familiar que recebe alguma remuneração pelo cuidado prestado. A coleta de dados ocorreu através de entrevistas semiestruturada, audiogravadas e transcritas na íntegra e posteriormente pela aplicação da escala Zarit Burden Interview (ZBI), composta por 22 itens relacionados aos seguintes campos: saúde, situação financeira, emocional, bem-estar, relações pessoais e vida social e pessoal do participante. Os resultados foram organizados a partir da Técnica de Análise de Conteúdo, proposto por Bardin. Resultados: Os resultados foram apresentados em dois artigos. No primeiro artigo intitulado “Tipologias de cuidados da família para com a pessoa em sofrimento psíquico” teve como resultados a caracterização do perfil dos familiares cuidadores como mulheres, negras e mães, residentes do mesmo domicílio que a pessoa com sofrimento psíquico. Foram identificados como principais tipos de cuidados: 1) cuidado de vigilância; 2) cuidado parental; 3) cuidado superprotetor; 4) cuidado permissivo. O segundo artigo “O cuidado às pessoas em sofrimento psíquico e suas repercussões na família” possibilitou estruturar os resultados a partir de três contextos, a saber: 1) Contexto sociodemográfico do cuidador; 2) Contexto circunstancial do cuidador e 3) Contexto da pessoa com sofrimento psíquico, além de apresentar os níveis de sobrecarga objetiva e subjetiva com respectivas repercussões dos cuidados na vida dos familiares. Conclusão: Conclui-se que a o cuidado às pessoas em sofrimento psíquico tem sido realizado predominantemente por mulheres negras, refletindo as desigualdades de gênero e raça ocupando esse lugar. A família cuida das pessoas em sofrimento psíquico de acordo com suas possibilidades e fatores como a falta de conhecimento, estigmas e preconceitos interferem negativamente no processo de reabilitação e autonomia do sujeito em sofrimento psíquico. O processo de cuidar envolve sentimentos e expectativas ambivalentes, níveis diferenciados de sobrecarga, necessidade de suporte social e do Estado. Para que a desinstitucionalização seja efetiva, torna-se relevante a compreensão de que o cuidado em saúde mental permeia a intersetorialidade, não sendo exclusivo dos CAPS.
Fatores maternos e neonatais associados ao desmame precoce em um município da Bahia
(Universidade do Estado da Bahia, 2024-02-06) Unfried, Aloysia Graça Costa; Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento; Fraga, Chalana Duarte de Sena; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Furtado, Herla Maria Jorge
Introdução: A Organização Mundial da Saúde preconiza aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida, porém, o desmame precoce ainda se apresenta como um problema de saúde pública, capaz de causar a morbimortalidade de crianças em todo o mundo. Objetivos: Analisar os fatores maternos e neonatais associados ao desmame precoce em um Município da Bahia. Método: Estudo transversal conduzido entre os meses de março a setembro de 2023, com mulheres cadastradas na Unidades de Saúde da Família de um município do interior da Bahia. Foi realizado cálculo amostral em cima da população alvo de 951 binômios e coletada informação através de entrevista domiciliar em uma amostra de 180 mulheres entre seis meses e um dia, até dois anos (24 meses) do pós-parto com filho vivo, e excluídas aquelas que possuíam transtornos mentais graves ou que por recomendação médica não puderam amamentar, relatadas pela equipe de saúde. Para a análise bivariada, foram utilizados os testes do qui-quadrado de Pearson considerando p < 0,05. Realizou-se regressão logística múltipla, apresentando razão de chances (OR) com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Encontrou que os fatores maternos associado ao desfecho do estudo foram: uma experiência negativa com aleitamento atual (OR:5,02; IC95%:1,93-13,05); baixa produção de leite (OR:4,50;IC95%:1,65-12,27; p=0,003); início do aleitamento após uma hora pós-parto (OR: 2,03;IC95%:1,01-4,08; p=0,046). Ter três ou mais filhos se comportou como fator de proteção ao aleitamento exclusivo (OR: 0,57;IC95%:0,37-0,88;p=0,013). Quanto aos fatores neonatais, a oferta de bicos artificiais chupetas/mamadeiras (OR:18,96;IC95%:7,68-46,79;p<0,001), oferta de complemento ainda na maternidade (OR:4,44;IC95%:1,76-11,17,p=0,002) se associaram positivamente ao desmame precoce. Conclusão: Identificou-se associação positiva entre o desmame precoce e alguns aspectos materno/obstétricos, neonatais e aqueles relacionados à experiência com aleitamento. Dessa forma, ter uma experiência negativa com o aleitamento, baixa produção de leite, início do aleitamento após uma hora pós-parto, possuir três ou mais filhos, adicionados a hábitos e crenças, como o uso de mamadeira e chupetas, e a introdução de fórmulas infantis ainda dentro da maternidade com continuidade da suplementação após alta hospitalar, foram os fatores associados ao desmame precoce no contexto estudado.
A formação do pedagogo para lidar em situações de abuso sexual infantil: A percepção de formandos
(2022-12-21) Bonfim, Niquele Macedo; Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento; Sousa, Clara Maria Miranda de; Almeida, Antoneide Santos
O abuso sexual infantil é considerado uma temática delicada e pouco discutida, porém esse tipo de violência acontece com frequência. Pensando nessa complexidade torna-se necessário buscar formas de prevenir tais ações. Nesse sentindo o presente trabalho tem o objetivo de analisar a percepção de estudantes de pedagogia sobre as ferramentas adquiridas no curso para lidar com situações de abuso sexual infantil e a importância do professor no papel de agente de prevenção, identificação e condução de casos de violência sexual. A pesquisa foi dividida em duas partes, inicialmente com a revisão bibliográfica e em secundário a pesquisa de campo realizada com graduandos do último período do curso de pedagogia. O estudo integrou 18 participantes, 95,55 % do sexo feminino e 4,45% masculino com faixa etária entre 22 a 38 anos, entre eles 33,33% se consideraram pretos, 55,55% pardos e 11,11% brancos. Após a organização dos dados, emergiram as seguintes categorias a seguir - percepção sobre o que é abuso sexual, 2- aspectos importantes para se identificar uma criança que sofre abuso sexual, 3- direcionando uma situação de abuso sexual infantil. Os resultados mostraram que durante o curso de pedagogia há lacunas que necessitam ser preenchidas. Os participantes apontaram que durante a formação, a temática não havia sido trabalhada, demonstrando a ausência da habilidade para conduzir uma situação de abuso sexual infantil.
O processo de trabalho de apoiadores institucionais na gestão estadual da atenção básica
(Universidade do Estado da Bahia, 2021) Prata, Diego Rangel dos Anjos; Araújo, Marcos Vinícius Ribeiro de; Arce, Vladimir Andrei Rodrigues; Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento; Soares, Catharina Leite Matos
Trata-se de um estudo exploratório com abordagem qualitativa, com o objetivo de analisar como está configurado o processo de trabalho das equipes de Apoio Institucional, vinculadas à gestão da Atenção Básica do Estado da Bahia. Para tanto, foram realizadas entrevistas individuais, no período de agosto de 2020 a janeiro de 2021, com representantes dos apoiadores institucionais, coordenação, assessoria e diretor da Diretoria de Atenção Básica, da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, que atenderam os critérios de inclusão, bem como aceitaram participar dessa pesquisa. Os resultados foram apresentados no formato do artigo intitulado: “(Re)flexos do Apoio Institucional: o processo de trabalho sob a ótica de apoiadores e dirigentes da gestão estadual da Atenção Básica”, demonstrando como está configurado o processo de trabalho do apoio institucional no contexto atual e de um produto técnico intitulado: “Boletim Informativo sobre as ações desenvolvidas pelo apoio institucional na gestão estadual da Atenção Básica”. Nesse sentido, as compreensão de apoiadores e dirigentes, sobre os elementos que configuram o processo de trabalho do apoio institucional na gestão estadual da atenção Básica evidenciam aspectos relacionados à: identificação do estabelecimento de relações institucionais, enquanto o objeto do trabalho apoio; à percepção dos participantes sobre a finalidade do apoio institucional, com ênfase para atuação junto à gestão municipal da Atenção Básica de modo a produzir ativação dos sujeitos apoiados e ainda, para a prática de uma gestão solidária, através de uma atuação propositiva dos apoiadores e, finalmente, às reflexões acerca dos meios imateriais imprescindíveis para a atuação, traduzidos a partir das ações executadas no cotidiano de trabalho. Todavia, alguns limites são apontados neste estudo, sobretudo pela impossibilidade de analisar o processo de trabalho por meio do planejamento de demais instrumentos de gestão. Apesar disso, o estudo apresenta potencialidade em promover reflexão e inflexão nos apoiadores e dirigentes, de modo a ressignificar ou reconduzir as práticas de apoio no âmbito da gestão estadual da Atenção Básica, bem como podendo subsidiar a incorporação dessa ferramenta de gestão em outras organizações da Secretaria Estadual da Saúde ou no âmbito municipal da gestão em saúde.
Práticas de saúde e produção do cuidado no sistema prisional: um olhar sob a ótica da interprofissional
(Universidade do Estado da Bahia, 2024-09-24) Andrade, Soraya Sampaio de; Souza, Márcio Costa de; Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento; Araújo, Mariana de Oliveira
O número de pessoas privadas de liberdade tem aumentado consideravelmente nos últimos anos e a distância entre as políticas sociais e o encarceramento parece refletir a incompatibilidade da sociedade com os direitos sociais dessas pessoas. Políticas de Saúde voltadas para as pessoas privadas da liberdade foram criadas, porém, é fundamental falar em integralidade e refletir sobre a incorporação destes princípios, impondo um olhar ampliado sobre o homem e suas demandas subjetivas, no sentido de aproximar as ações de saúde direcionadas às pessoas privadas de liberdade às diretrizes propostas pelo SUS, a qual a interprofissionalidade se destaca nesse cenário de formação das equipes de saúde como competências e estratégias para qualificar o cuidado. Objetivo Geral: compreender as concepções dos profissionais de saúde de uma unidade prisional sobre o conceito de saúde, direito à saúde, trabalho em saúde, trabalho em equipe, interprofissionalidade e de cuidado em um município do interior da Bahia. Objetivos específicos: conhecer as múltiplas concepções de saúde de profissionais de saúde em uma unidade prisional em um município na Bahia e os impactos da prática do cuidado em saúde na atuação destes profissionais; descrever a experiência de uma oficina pedagógica desenvolvida para profissionais de saúde de uma unidade prisional sobre o cuidado em saúde, o trabalho em equipe e o trabalho interprofissional. Método: trata-se de um estudo qualitativo exploratório, realizado em uma unidade prisional do interior da Bahia, em que os profissionais de saúde que lá atuam conforme critérios de inclusão e exclusão foram convidados e 18 participaram, A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Estado da Bahia (CEP/UNEB) sob o CAAE 69709423.0.0000.0057 em 2013. A produção dos dados foi feita por entrevista semiestruturada. O método escolhido para organização e interpretação dos dados foi a Análise de Conteúdo. Resultados: foram produzidos três artigos: A multiplicidade no olhar e os impactos na vida dos profissionais de saúde: um estudo sobre o cuidar em pessoas que vivem privadas de liberdade; A interprofissionalidade, o direito, o trabalho à saúde: desafios e possibilidades em uma unidade prisional; O cuidado na perspectiva interprofissional: o olhar de profissionais de saúde de uma unidade prisional. Foi possível perceber que há uma compreensão sobre conceitos importantes como saúde e cuidado, porém, ainda há um caminho a ser percorrido na clarificação da interprofissionalidade e de como essa deve ser posta em prática. Há também que descrever sobre as dificuldades da atividade laboral em saúde dentro da unidade prisional que foram expostas, tanto aquelas relacionadas a estrutura organizacional do SUS e do sistema prisional, quanto as de cunho pessoal, incluindo as dificuldades psicológicas que os profissionais da saúde enfrentam ao trabalhar em uma unidade prisional. Enquanto produção técnica, foi realizada uma qualificação sobre cuidado e interprofissionalidade, em que houve uma participação ativa dos trabalhadores e uma demonstração de interesse de apreender a discussão. Considerações finais: nota-se que há uma de limitação para práticas profissionais, e demonstra uma importância sobre qualificações sobre o tema. No entanto, ao realizar a oficina destacou-se a necessidade de reuniões de equipe e de um aprimoramento do cuidado.
Qualificação da assistência pré-natal para redução da sífilis congênita em Camaçari, Bahia
(Universidade do Estado da Bahia, 2022-03-22) Carneiro, Fernanda Nassiff Neves; Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento; Estrela, Fernanda Matheus; Mercês, Magno Conceição das ; Campos, Luana Moura
Introdução: A Sífilis congênita é consequência da transmissão vertical, cuja disseminação do treponema pallidum se dá por via placentária, podendo ocorrer no curso da gestação ou durante o trabalho de parto. A ocorrência de sífilis congênita reflete as fragilidades da assistência pré-natal, uma vez que os meios para diagnóstico estão amplamente difundido, assim como a penicilina benzatina, que é o mais eficiente fármaco para tratamento da sífilis. Objetivos: Qualificar a assistência pré-natal para redução dos casos de sífilis congênita em Camaçari/Ba; sendo os objetivos específicos: avaliar a assistência pré-natal prestada nas unidades de saúde com casos confirmados de sífilis congênita; Identificar as fragilidades na assistência pré-natal; Elaborar um protocolo interativo para manejo da sífilis na gestação. Metodologia: Tratou-se de um estudo que foi realizado em dois momentos, onde o primeiro foi uma pesquisa observacional, ecológica, de natureza aplicada, descritiva, documental e quantitativa; no segundo momento, tratou-se da intervenção. Inicialmente, delimitou-se os casos de sífilis congênita, a partir das fichas de notificação registradas de 2017 a 2020, de gestantes residentes em Camaçari; coleta dos dados de interesse a partir das fichas de notificação, prontuários e outros instrumentos de registro; organização e sistematização dos dados coletados, os quais foram organizados no banco de dados “Statistical Package for the Social Sciences” (SPSS), versão 22.32, além da utilização do Microsoft Excel e Word para construção de tabelas; elaboração do protocolo interativo para manejo da sífilis na gestação, de acordo com os protocolos e manuais oficiais, e por fim, apresentação em espaços diversos da atenção primária. Esta pesquisa considerou todos os aspectos éticos que envolvem pesquisas com seres humanos, tendo como norte a Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012. Resultados: Foram notificados 127 casos de sífilis congênita em Camaçari/Ba no período de 2017 a 2020, de modo que 54,4% das mulheres tinham idade acima de 35 anos, 73% com grau de escolaridade de ensino fundamental (completo ou incompleto), 91% pardas e 73% donas de casa. Em relação a realização do pré-natal, 81,8% foram assistidas, sendo que 72,7% foram diagnosticadas no 2º trimestre de gestação, 54,5% foram submetidas ao teste rápido para sífilis na primeira consulta. Em relação ao tratamento para sífilis, 36,4% das gestantes foram tratadas, sendo que não houve nenhum registro de tratamento em parceria. Baseado no resultado da pesquisa e levando em consideração os protocolos técnicos oficiais, foi elaborado um protocolo interativo para manejo da sífilis na gestação que será compartilhado como os profissionais de saúde que prestam assistência pré-natal no município. Considerações finais: A pesquisa revelou necessidade de intervenções para qualificação dos profissionais que prestam assistência pré-natal, de modo que se possa iniciar o pré-natal o mais precoce possível, ampliar a oferta de testes rápidos para que o diagnóstico e tratamento ocorram em tempo oportuno e assim, possa alterar o cenário epidemiológico relacionado a sífilis congênita no município. O resultado final desta pesquisa, assim como o protocolo interativo foram apresentados na Câmara Técnica Municipal de Prevenção da Transmissão Vertical do HIV, HTLV, Sífilis e Hepatites B e C.
UNIMÃE: Vivências de Mães Universitárias da Universidade do Estado da Bahia
(2022-12-23) Silva, Emilly Rayanne Soares da; Barbosa, Josiane Nunes; Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento; Lins, Claudia Maisa A.; Silva, Francineide Santana
O presente trabalho tem como enfoque principal, discutir as vivências de mulheres que se tornaram mães durante o curso universitário e os desafios enfrentados ao continuarem estudando. Relatos sobre as vivências e os desafios que surgem durante o percurso, até a conclusão do curso. Para a nossa discussão teórica trouxemos artigos sobre maternidade, rede de apoio, e políticas públicas. Nossa pesquisa é de cunho qualitativa-exploratória, que se deu por entrevistas individuais e grupal, com mães estudantes da Universidade do Estado da Bahia, no colegiado de pedagogia, departamento de ciências humanas. As entrevistas foram realizadas virtual e presencialmente, visto que a rotina cansativa e cheia das mulheres não possibilitou que todas fossem corpo a corpo; já a roda de conversa se deu virtualmente através de uma plataforma digital. A técnica metodológica para tratar os dados foi Análise de conteúdos, onde nos debruçamos na descrição minuciosa das falas, em seguida filtramos o que se relacionava às vivências universitárias e o que não tratava do tema; por último, organizamos as respostas das mulheres por categoria, referindo as falas mais impactantes. O trabalho está organizado em tópicos de discussão e de etapas da construção da pesquisa. O primeiro, introdução onde se refere aos direitos que a mulher tem ao se tornar mãe, licença maternidade e outros; no segundo tópico, é feito a abordagem sobre a maternidade e seus impactos na vida da mulher; no terceiro tópico se encontra o percurso metodológico do produto pedagógico, uma descrição minuciosa das entrevistas; por fim destacamos a importância de um olhar de empatia dos professores e da Universidade em si, para com estas mães, as quais enfrentam desafios diariamente para continuarem estudando, em busca de uma realização pessoal e profissional. Na esperança que o nosso trabalho possa contribuir como fonte de inspiração para estas mães e para as novas mães que iniciaram o curso.
Violência intrafamiliar contra criança : atribuições do profissional de enfermagem
(Universidade do Estado da Bahia, ) Santos, Clice kelly Felix dos; Paixão, Gilvânia Patrícia do Nascimento; Carvalho, Milca Ramaiane da Silva; Sena, Chalana Duarte de
A Violência intrafamiliar é um problema social que atinge indiscriminadamente todas as etnias e classes e classes sociais. Pode se manifestar de várias maneiras, sendo classificadas como: agressão física, sexual, negligência e violência psicológica. Embora seja reconhecida como importante, encontra resistência para ser notificada. O objetivo desse trabalho consiste em discutir o papel do profissional de enfermagem no cuidado a crianças vítimas de violência intrafamiliar, a partir da análise da produção científica nacional acerca desta temática. É uma pesquisa de revisão sistemática. As produções foram encontrada por meio de combinações entre os descritores, realizadas nos indexadores LILACS e SciELO, obtendo como resultado 10 publicações. Após a leitura de todas, emergiram 05 categorias, a saber: Identificar e notificar casos suspeitos; Implementar serviços para diagnóstico e tratamento dos casos de violência; Educação em saúde; Assistência de enfermagem; Desenvolver e conduzir programas de prevenção. Sendo assim o profissional de enfermagem tem papel relevante no enfrentamento deste fenômeno, pois está envolvido em todas as etapas, desde a prevenção, até os cuidados com as vítimas.

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