Navegando por Autor "Oliveira, Josivaldo Pires de"

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    Bahia: ensaios de história social e ensino de história
    (2014-05) Nascimento, Jairo Carvalho do; Oliveira, Josivaldo Pires de; Guerra Filho, Sérgio Armando Diniz
    Bahia: Ensaios de História Social e Ensino de História consiste em uma coletânea de artigos de professores vinculados a universidades baianas e dedicados ao ensino e a pesquisa sobre a cultura e a história da Bahia. Os ensaios tratam de diversos temas, como escravidão e cultura afro-brasileira, guerra de Independência na Bahia, festividades religiosas, carnaval, cinema e ensino de História, formação do professor de História e História e Museologia, dentre outros, com contribuições significativas das mais recentes tendências da historiografia baiana, constituindo assim em uma oportunidade de leitura da Bahia a partir de diferentes olhares e abordagens. Os colaboradores, em seus artigos, promovem o diálogo entre a produção historiográfica e o Ensino de História, debatendo e estimulando novos saberes e novas práticas docentes, dando a esta obra um papel importante na divulgação de temas ligados a História da Bahia para estudantes e professores da educação básica e do ensino superior.
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    Batuques do tabocal: a constituição das práticas de samba de roda numa comunidade rural (Santo Antônio de Jesus-Ba, 1960-1990).
    (Universidade do Estado da Bahia, 2021-12-15) Santos, Eliadson Ferreira Bernardo; Oliveira, Josivaldo Pires de; Doring, Katharina; Abib, Pedro Rodolpho Jungers
    A pesquisa presente estuda historicamente a formação da zona rural do Tabocal e a presença das práticas do samba de roda no cotidiano da comunidade. O Tabocal é uma localidade predominantemente negra e que carrega características de uma comunidade remanescentes de quilombola. É próxima das margens do rio da Dona e pertencente a cidade de Santo Antônio de Jesus/Ba que fica no Recôncavo Sul da Bahia. No primeiro momento a proposta foi pensar a comunidade como um resultado das movimentações de famílias negras em busca de melhorias nas terras vizinhas do Recôncavo no Pós – abolição, em seguida, é contextuada a formação do samba de maneira mais ampla, pensando nas suas relações com o mundo Atlântico, seus diversos significados, momentos de repressão e as afinidades socioculturais entre a Bahia e o Rio de Janeiro no início do século XX. Além de analisar as estratégias de resistência, é entendida que as populações negras vindas para região do Tabocal trazem na memória organizações de sons ancestrais, com isso, no terceiro momento do texto é traçada uma abordagem sobre música (além dos sons) e a sociedade. Aqui é compreendido também o Samba de roda como uma linguagem que constitui vidas e tá presente na identidade dos grupos locais. Através de fontes orais, escritas e iconográficas é debatido o lugar desse samba de roda na cidade e as relações de poder inseridas nesse contexto. A metodologia participativa e alguns conceitos como identidade, etnografia, memória, hegemonia, ritmo e território são alicerces para compreendermos como se deram algumas experiências no samba de roda santoantoniense, priorizando o recorte temporal de 1960-1990