Navegando por Autor "Oliveira, Iris Verena Santos de "
Agora exibindo 1 - 17 de 17
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAções afirmativas: políticas institucionais e experiências de estudantes cotistas. Vol.2(2021-12) Maraux, Amélia Tereza Santa Rosa; Santos, Dina Rosário dos; Oliveira, Iris Verena Santos deNo livro, as Ações Afirmativas são tratadas como políticas públicas para a promoção de oportunidades para pessoas empobrecidas, negros(as), indígenas, quilombolas, ciganos(as), pessoas com deficiência, LGBTQI+ que se propõem a construir estratégias de reparação às discriminações historicamente produzidas no país, ao passo em que buscam romper o ciclo de reprodução das desigualdades. Os capítulos se dividem em duas faces. Em "Ações Afirmativas: Políticas Institucionais" os(as) autores(as) tratam das estratégias para equidade construídas através da institucionalização de legislações e execução de programas e projetos que indicam o fluxo molecular das disputas nas instituições de ensino. Já a segunda face do espiral de ações afirmativas articuladas no livro aponta para experiências de estudantes cotistas. Assim, pesquisadores(as), extensionistas e estudantes registram as movimentações e desejos mobilizados nos espaços institucionais, em suas lutas para existir como estudantes cotistas
- ItemO brincar e as diferenças: escrevivências (auto)formativas com professores(as) na Brinquedoteca Criação(2021-02-08) Santos, Luciana Lima dos; Oliveira, Iris Verena Santos de; Barbosa, Licia Maria de Lima; Santos, Luciene SouzaA pesquisa apresenta narrativas acerca da cultura do brincar e do processo de (auto)formação de professores/as brincantes, a partir da intersecção entre raça, gênero e classe. Para isso, aciono minhas escrevivências, entrelaçando as memórias da infância; trajetória escolar; formação acadêmica; experiências profissionais, que fundamentam a formação docente. O lócus da pesquisa é a Brinquedoteca Criação, que fica situada no Campus XI, da Universidade do Estado da Bahia - UNEB, localizada no município de Serrinha-Ba. A Brinquedoteca atua como espaço de ensino, pesquisa e extensão universitária, desse modo, os/as participantes são professores/as, estudantes egressos/as do curso de Pedagogia da Universidade, que atuaram como estagiários na Brinquedoteca. O estudo teve como objetivo investigar a cultura do brincar, evidenciando atravessamentos interseccionais, a partir das narrativas experienciais dos/as professores/as, com as seguintes questões norteadoras: como a brinquedoteca universitária pode contribuir para a formação de professores brincantes e suas experiências (auto)formativas? Como a cultura do brincar é atravessada pelas relações de raça, gênero e classe? A pesquisa fundamentou-se nos princípios metodológicos da abordagem qualitativa; da (auto)biografia, tendo a escrevivência como estímulo à construção das narrativas dos/as professores/as. A pesquisa prevê a organização de um e-book, com a finalidade de disseminação da produção de saberes apresentados e/ou construídos, partindo desta pesquisa. Nesse sentido, a proposta de intervenção fomenta a (auto)formação de professores/as brincantes, proporcionando outros olhares, outros deslocamentos, apontando para uma estética sobre o brincar e as diferenças, assim como para uma educação antirracista; antissexista; de desenvolvimento social; de produção de saberes e que, assim, contribua para a construção de conhecimento, tanto na universidade, quanto nas escolas de Educação Básica.
- ItemComunidade quilombola de Mucambo dos Negros: identidade étnico-racial no Programa de Saúde na Escola – Miguel Calmon – BA(2020) Nascimento, Rita de Cassia Dias; Miranda, Carmélia Aparecida Silva; Oliveira, Iris Verena Santos de; Suto, Cleuma Sueli Santos; Conceição, Juvenal de CarvalhoEsta pesquisa tem como objetivo discutir sobre como os saberes populares de saúde da Comunidade Quilombola de Mucambo dos Negros podem contribuir para as práticas do Programa Saúde na Escola, na perspectiva étnico-racial no município de Miguel Calmon - BA. A referida Comunidade Quilombola pertence ao município de Miguel Calmon, distante a 365 km de Salvador. Observou-se que as comunidades quilombolas – com sua diversidade – trazem em comum vestígios dos valores civilizatórios de matriz afro-brasileira, que estão presentes em seus saberes populares. Percebeu-se que na Comunidade Quilombola de Mucambo dos Negros há um silenciamento das discussões sobre as relações étnico-raciais, coadunadas às ações incipientes e homogeneizadoras dos Poderes Públicos, em âmbito intersetorial – reflexo ainda da estrutura social pautada no “mito da democracia racial” que perpassa a sociedade. Neste vértice, entendemos que a intersetorialidade, sobretudo entre a Educação e a Saúde, é uma estratégia fundamental para fomentar reflexões e movimentações para novos olhares diante desta tácita realidade e suas variantes, a partir do eixo de Promoção dos Direitos Humanos e Cidadania contemplado nos princípios do Programa Saúde na Escola (PSE). O estudo realizou-se na comunidade com participação de 8 moradores da localidade, 7 professores da Educação Básica e 10 profissionais da saúde. Os arcabouços teóricos se fundamentaram em: Cruz (2015), Fiabani (2007), Hall (2006), Leite (1999), Miranda (2013), Munanga (2012), Nascimento (2016), Moura (2008), Portelli (2000), Sampaio (2011), Silva (2007), Vilaronga (2007) e Werneck (2016). Posteriormente, se expandiu, na etapa de campo, para outros autores, como: Almeida (2019), Goes (2020), Gomes (2019), Kilomba (2019), Lacerda (2018), Lima (2015), Medeiros (2018), Oliveira (2017), Ribeiro (2019) Santos (2018) e Tavares (2018). Tratou-se de uma pesquisa do tipo exploratória, de abordagem qualitativa, de cunho multimetodológico com uso da história oral e da pesquisa ação, pautada na perspectiva epistemológica pós-crítica. Como dispositivos utilizamos as entrevistas semiestruturadas e os Ateliês de Pesquisa, configurados como espaço de formação e autoformação, utilizados também como proposta de intervenção. Os dados engendrados foram sistematizados e analisados através da Análise de Conteúdo de Bardin, aliado ao software Iramuteq. A investigação concluiu que os saberes da comunidade e suas interfaces nas questões étnico-raciais possibilitaram uma motivação dos profissionais de ambas as áreas de conhecimentos, na busca de novos aprendizados e reflexões, por meio de Ciclos Formativos, a fim de efetivar as ações do Programa Saúde na Escola, ressignificando suas práxis na perspectiva étnico-racial, no decorrer do ano letivo, aliando o (re)conhecimento dos valores civilizatórios afro-brasileiros à promoção de saúde com reflexões e discussões sobre a temática, podendo oportunizar um impacto na equidade à saúde e bem-estar da população.
- ItemCotidiano e experiências da juventude negra: conversas com estudantes do Colégio Estadual de Bandiaçu(2022-02-21) Santos, Geniclécia Lima dos; Oliveira, Iris Verena Santos de ; Silva, Ana Lúcia Gomes da; Eugênio, Benedito Gonçalves; Sampaio, Carmen Diolinda da Silva SanchesEsta dissertação propõe-se a dialogar com experiências estudantis no cotidiano do Colégio Estadual de Bandiaçu, com o intuito de ampliar a visibilidade das mesmas, dentro e fora do espaço escolar. Ao se propor a ampliar a visibilidade da atuação estudantil, a pesquisa identifica as escolas públicas como lugares carregados de vida e experiências. A partir de narrativas estudantis sobre o cotidiano do Colégio Estadual de Bandiaçu (CEB), foi possível problematizar as significações dadas à escola, como espaço de afetos, sociabilidades e tensões, especialmente quando são consideradas as experiências de estudantes negros. A partir desses olhares, buscamos pensar de que maneira atuar no CEB pode auxiliar na visibilidade das experiências estudantis e como a ação interventiva, guiada por plataformas digitais, contribui para que a comunidade escolar torne o ambiente educativo um espaço que assume essas experiências, como práticas e saberes importantes e de formação para toda a comunidade escolar. Nesse intento, utilizamos a categoria cotidiano, a partir da perspectiva de Michel de Certeau (1998), por seu espírito inconformista e perspicaz; ainda, na interação com a experiência, partimos das compreensões de Jorge Larrosa Bondía, pois a sua postura nos permitiu encarar nossas conversas e escrita de maneira que possamos viver e não apenas sobreviver. Quanto ao trato da juventude negra, Sílvio Almeida (2019), Conceição Evaristo (2020), Franz Fanon (2008), Nilma Lino Gomes (2018/2019) e diversas intelectuais negras foram fundamentais para a conversa com esses sujeitos, a partir de suas potencialidades. Por outro lado, as conversas entrelaçadas pelos próprios/as estudantes negros e negras do CEB, além de impulsionarem essa investigação/formação, apontaram para nuances da relação com a escola, reconfiguradas no contexto da pandemia de COVID-19. O afastamento do espaço físico possibilitou um olhar crítico e complexo sobre as experiências escolares, indicativo de necessidades que não são atendidas, ao tempo em que permitiram pensar o cotidiano em meio aos dilemas da educação, com mediação tecnológica. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa propõe uma rasura nos pressupostos da pesquisa qualitativa, ao eleger a conversa como método e dispositivo metodológico, na tentativa de seguir por vias de aberturas, não fechamentos (SAMPAIO; RIBEIRO, 2018). Além disso, por se tratar de um mestrado profissional em educação, a pesquisa apresenta, como proposta interventiva, a continuidade das conversas com o corpo estudantil do Colégio, visando à construção coletiva do Instagram do CEB, que será concebido como resultado/produto educacional. A movimentação dessa rede social terá o intuito de publicizar e encantar outras pessoas para tudo aquilo que já acontece em nossas escolas e estimular novas ações, principalmente no tocante às experiências estudantis.
- ItemCurrículo-encruzilhada na EJA: trilhas de processos educativos estudantis(Universidade do Estado da Bahia, 2024-03-25) Fragoso, Rafaela de Fátima Santana Mota; Oliveira, Iris Verena Santos de; Ferreira, Maria Jucilene Lima; Silva, Paulo de Tássio Borges daO presente estudo, desenvolvido nas turmas de Educação de Jovens e Adultos do Colégio Estadual do Açudinho em Conceição do Coité na Bahia, teve como intuito compreender a maneira como o currículo produzido a partir da atuação das/os estudantes da EJA, na encruzilhada entre os seus saberes e as práticas escolares, impacta o cotidiano escolar, intencionando o desenvolvimento de ações que procurem visibilizar as suas construções culturais. Embasaram teoricamente esta pesquisa as autoras Iris Verena Oliveira, Elizabeth Macedo e Alice Casimiro Lopes, com as quais foi realizado um diálogo entre os seus saberes e as discussões apresentadas no âmbito do currículo, conhecimento e seus deslocamentos. E para pensar nestes deslocamentos, principalmente no que diz respeito ao conhecimento que, nesta perspectiva, perde a sua centralidade no currículo, foi adotada a noção de Encruzilhada como operador conceitual, baseando-se nas ideias de Leda Martins. Esta investigação teve como operador teórico-metodológico as “Escrevivências”, conceito cunhado por Conceição Evaristo, que serviu de ferramenta de estudo, acionando a conversa como forma de compartilhamento de experiências e informações de si, narrativas que dão corporeidade às histórias de vida, não representando apenas um único eu, mas as histórias de muitas. A partir de todo o processo investigativo foi possível perceber a complexidade que forma as nossas turmas de EJA e toda a diferença que se apresenta, além da riqueza de aprendizagens que acontecem todos os dias nas escolas noturnas para além do que é registrado nos diários escolares. Assim, como fruto de toda a investigação, foi elaborado o produto da pesquisa, o projeto pedagógico interdisciplinar “Escrevivendo na EJA”, que diante de tantas vivências atravessadas pelo gênero e racialidade, se propõe a pensar sobre como a produção de autoras negras pode impactar as práticas educativas na EJA.
- ItemE agora, escola? Desafios de uma gestora na luta por uma educação antirracista.(Universidade do Estado da Bahia, 2023-09-28) Costa, Valdemara Souza de Oliveira; Oliveira, Iris Verena Santos de ; Silva, Paulo de Tássio Borges da; Leal, Ione Oliveira Jatobá; Pereira, Isabelle SanchesEsta pesquisa versa sobre as escrevivências na gestão escolar, pela luta pela educação antirracista. Trata-se de um anseio que nasceu no contexto de uma escola pública estadual, localizada no Território do Sisal e se estende para outras escolas do território através da conversa com professoras e gestores/as e para além do estado da Bahia, a partir de conversas virtuais na Rede Combinamos de Escreviver, ampliando o lócus virtual da pesquisa para profissionais de educação para Rio de Janeiro e São Paulo. Seu principal objetivo foi compreender como docentes e gestores/as escolares se mobilizam em prol de uma educação antirracista no cotidiano escolar. O presente estudo assume a conversa como metodologia de pesquisa (Sampaio; Ribeiro, Souza, 2018), faz a leitura do genocídio da juventude negra acionando o conceito de necropolítica (Mbembe, 2020), discute racismo a partir de Silvio Almeida (2019) e Franz Fanon (2020), enquanto o debate sobre currículo e educação antirracista é fundamentado nos estudos de Iris Verena Oliveira (2019; 2022) Esta pesquisa teve como operador teórico e metodológico as "escrevivências” de Conceição Evaristo (2020), que permitiram narrar minhas vivências como professora e gestora, ao tempo em que exerci a “escrita de nós” em diálogo com profissionais de educação da Rede Combinamos de Escreviver e com gestoras do Território do Sisal. Esta pesquisa foi direcionada para o modo como gestores/as e docentes são afetados/as pelas questões étnico-raciais nas escolas, reconhecendo o papel da escola como braço do Estado na produção da necroeducação (Costa; Martins; Silva, 2020). Entre gestores/as prevaleceu o silenciamento e a estratégia de mudar de assunto, nos diálogos sobre racismo, o que foi compreendido como uma fuga das dores que o mesmo provoca. Já as/os docentes pesquisadas/os demonstraram maior envolvimento com a questão, descrevendo ações que já acontecem em suas escolas e a importância da parceria para isso, o que lhes fez aceitar o desafio de compor a Rede Combinamos de Escreviver. A proposta de intervenção ocorreu a partir da conversa mobilizada por cartas entre gestoras, o que possibilitará a construção da coletânea com os textos ficcionais, que serão produzidos no último encontro, apontando para possibilidades de fabular outros futuros possíveis, para a juventude negra (Hartman, 2022).
- ItemEducação antirracista em escolas do sertão de Itaparica – PE: narrativas autobiográficas de professores e professoras de história(2021-02-23) Araujo, Jussara Santana; Oliveira, Iris Verena Santos de; Silva, Ana Lucia Gomes da; Santos, Ana Maria Carvalho dosNesta dissertação, defendo o uso das narrativas autobiográficas como possibilidade de formação do professor e da professora de História do Sertão de Itaparica/PE, para uma educação antirracista, na perspectiva da diferença. A pesquisa teve a intenção de contribuir para o debate sobre autoformação como estratégia de formação continuada (CARVALHO, 2008), (PEREIRA, 1996), problematizando o entendimento clássico de autobiografia e o deslocamento para o conceito de “otobiografia” DERRIDA (2009), para discutir narrativas autobiográficas como dispositivo formativo a partir da escrita de si (PIMENTEL JUNIOR, 2019), (BUTLER, 2017). Abordo a educação antirracista e as relações étnico-raciais na escola (GOMES, 1996, 2017), (MUNANGA 1994, 2004), (BARROS, 2015), tendo como esteio, o conceito de diferença (DELEUZE, 2000, 2002). As narrativas autobiográficas de professores e professoras que atuam em escolas do Sertão de Itaparica são usadas, neste estudo, como recurso metodológico para análise dos relatos e produção desta dissertação, com o objetivo usar as trajetórias dos(as) docentes e o seu processo de formação. Usei como método, as narrativas autobiográficas através da escuta e das escritas de si, na interlocução com um grupo de professores e professoras de História na Educação Básica. Como resultado, o conjunto dessas narrativas serviu de base para análise e discussão sobre a autoformação como possibilidade de formação docente numa educação antirracista.
- Item“Embaixo do pé do louco” políticas curriculares e a produção de material de apoio para a educação escolar qulombola em São Francisco do Conde/BA(2021-10-30) Gelard, Fabiana Pedreira; Oliveira, Iris Verena Santos de ; Lima, Maria Nazaré Mota de; Silva, Claudilene Maria da; Moreira, Núbia ReginaO Estado da Bahia é hoje o segundo maior estado em número de comunidades quilombolas certificadas, são cerca de 811 segundo dados da Fundação Palmares. A Educação Escolar Quilombola enquanto modalidade da educação teve suas diretrizes instituídas em 2002. Desde então, as pesquisas sobre educação escolar quilombola no Estado da Bahia apontam que as Diretrizes Curriculares Quilombolas não são implementadas pelas escolas situadas em quilombos. Utilizando como referencial analítico os estudos de Stephen Ball, Mag Maguire e Annette Braun (2016), em que se compreende que as políticas não são simplesmente atuadas pelas escolas, mas são por elas também produzidas, essa pesquisa tem como objetivo: compreender os processos de interpretação e tradução das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola feitos pela Escola José de Aração. Além disso, por se tratar de um mestrado profissional em educação, a pesquisa tem como produto educacional a criação de um material de apoio pedagógico com as histórias, os causos e a cultura da Comunidade Quilombola do Monte Recôncavo. A pesquisa tem como fundamento epistemológico os estudos decoloniais (QUIJANO, 2009; MIGNOLO, 2003; WALSH, 2009; 2014) e utiliza a Escrevivência (EVARISTO, 2020) como metodologia de pesquisa, uma vez que a mesma possibilita borrar os lugares entre pesquisadores(as) e pesquisados(as), em uma tentativa de fuga de simplificações que colocariam pesquisadores(as) como escribas das escrevivências quilombolas montenses. O processo de busca envolve encharcar-se com as vivências quilombolas monteses e também produzir narrativas sobre os afetos e trocas produzidas neste encontro. A conversa foi assumida como dispositivo de pesquisa e, através dela, houve uma tentativa abrir-se para o outro, com afeto, atenção e cuidado, que constitui esse movimento de troca, em que não há um ser que pergunta a espera de respostas muitas vezes esperadas e pré-concebidas (SAMPAIO; RIBEIRO; SOUZA, 2018). Na análise das informações foi (re)construído o caminho das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola até sua chegada na escola, nesse caminho novas atuações e sentidos vão sendo dados, o que demonstra que, atualmente, falar que a escola não implementa as Diretrizes pode não ser o meio mais eficaz de pensar sobre o trato das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na escola. A Escola José de Aragão Bulcão vem realizando ao longo de todo esse tempo de instituição das Diretrizes uma série de atividades tendo a Comunidade Quilombola do Monte Recôncavo-BA com protagonista das ações. Em um contexto político educacional em que ainda há algumas incompreensões acerca da Educação Escolar Quilombola, ter uma escola que se preocupa em transformar em atividades as vivências da comunidade é um passo muito grande para o fazer político da Educação Escolar Quilombola.
- ItemEscrevivências de cotidianos escolares na pandemia da covid-19.(2022-02-14) Lima, Jeane Matos Araújo; Oliveira, Iris Verena Santos de ; Pinho, Maria José Souza; Silva, Tiago Ribeiro daEsta pesquisa narra os atravessamento e afetações vivenciadas por uma porfessorapesquisadora durante o isolamento social imposto pela pandemia da Covid19. As escrevivências (EVARISTO) foram acionadas como operador teórico metodológico em busca uma autoria/autoridade da docente e dos/as discentes para pesquisar nos/dos/com os cotidianos das escolas (ALVES, FERRAÇO, GARCIA, OLIVEIRA) trazendo atravessamentos de raça e gênero (OLIVEIRA, ALMEIDA, GOMES). A pesquisa teve como objetivo geral percebersentir as artes de fazer (CERTEAU) de estudantes do Ensino Fundamental e Médio com dezoito anos ou mais que desafiam as estruturas fixas do sistema escolar, nesse sentido, a autora propôs a substituição do termo “distorção idade série” pela expressão “além do limite de idade e série” entendendo o “além” como lugar de enunciação e do acontecimento da diferença, afastando-se das identidades fixas (BHABHA). A pesquisa aconteceu no Colégio Estadual de Bandiaçu, localizada no município de Conceição do Coité no Território do Sisal do Estado da Bahia mediada pelas Tecnologias de Informação e Comunicação, assumindo a conversa como metodologia de pesquisa (SAMPAIO, RIBEIRO,SOUZA), o que provocou uma série de reinvenções da professorapesquisadora que lhe permitiram criar novas formas de aprenderensinar e pesquisar, desse modo a pesquisa qualitativa sofreu rasuras provocadas pelos limites imposto pelo momento inédito e pelas inquietações trazidas pela pesquisa pós-qualitativa (ST. PIERRE). Este estudo não teve a pretensão de explicar fenômenos, analisar dados, ou buscar verdades sobre a escola, mas promoveu aproximações e construções de sentido para práticas curriculares (LOPES, MACEDO) que acontecem no cotidiano escolar.
- ItemFormação pela experiência no cotidiano escolar: diálogos sobre os saberes docentes no município de conceição do coité(2020-11-15) Avelino, Tatianne dos Santos Souza; Oliveira, Iris Verena Santos de; Sales, Márcea Andrade; Sá, Maria Roseli Gomes Brito deEste texto apresenta tessituras da formação docente a partir de narrativas de experiências que se desenharam nos aconteceres da vida cotidiana na escola e que compõem a minha trajetória. A pesquisa considerou as negociações e agenciamentos que construímos nas relações com o outro e que constituem os processos formativos no contexto escolar. Trata-se de uma investigação produzida a partir dos modos de fazer pesquisa nos/dos/com os cotidianos, ao passo que tomo a narrativa autobiográfica e o relato de si como possibilidades para formação docente. Os caminhos da pesquisa borram minhas certezas e convicções. Nesse sentido, fazer pesquisa com e não sobre os cotidianos, gerou desestabilizações que me fizeram perceber o processo de formação docente a partir do tornar-se o que se é. Aciono o Grupo de Experiências (GE) como proposta metodológica interventiva, marcando as narrativas de experiências em seu potencial de formação, no processo de construção de cenários de pesquisa propostos para professoras das escolas dos Anos Finais do Ensino Fundamental da rede pública municipal, situadas na cidade de Conceição do Coité, interior da Bahia.
- ItemInvenções de si em chave pós-estrutural: narrativa (auto)biográfica como im/possibilidade de form(ação)(2019-07-22) Araújo, Tamires de Oliveira; Oliveira, Iris Verena Santos de; Zen, Giovana Cristina; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Sá, Maria Roseli Gomes Brito deO presente texto apresenta minha narrativa de pesquisa e form(ação) ao discutir a form(ação) docente através da escrita de narrativas (auto)biográficas. O estudo foi desenvolvido numa perspectiva pós-estrutural, em que trago indagações e questionamentos sobre a im/possibilidade de form(ação) através da escrita de si. Minhas escolhas metodológicas foram se construindo ao longo do processo, à medida que tensionei o uso de metodologias pósqualitativas, borrando as fronteiras que envolvem seu desenvolvimento e a construção de informações. O texto põe sob rasura as metodologias pré-estabelecidas e aponta para o experienciar das teorias e filosofias como caminho de pesquisa, em que os conhecimentos vão se construindo, à medida que o pesquisador se propõe a perder-se no trajeto. Assim, os rumos que a investigação tomará não podem ser definidos pelo pesquisador previamente, pois este caminho só se desenhará ao se perceber numa encruzilhada, de modo que os estudos e experiências o permitirão fazer escolhas que orientarão os passos seguintes. O desafio em trilhar caminhos metodológicos diferentes dos convencionais aponta para novas e diferentes formas de fazer pesquisa no campo (auto)biográfico. Sendo assim, a criação de narrativas (auto)biográficas caracterizou-se um meio potencial de investigação/form(ação) para mim, pesquisadora e autora, como também, se configurou a proposta interventiva de form(ação) para as professoras e professores do Colégio Estadual Antônio Bahia, em Conceição do Coité, Território do Sisal, na Bahia.
- ItemNarrativas e existências negras na roça: entrelaçamentos da vida na formação docente(Universidade do Estado da Bahia, 2023-03-10) Silva, Ana Maria Anunciação da; Oliveira, Iris Verena Santos de; Jesus, Rosane Meire Vieira de; Ferreira, Maria Jucilene Lima; Rego, Adriano Eysen; Souza, Heron FerreiraEste trabalho tem por objeto de estudo minhas narrativas de vida e de formação como professora Negra da Roça. Estabeleço por objetivo geral compreender quais sentidos de formação são construídos a partir dos entrelaçamentos entre vida e profissão. Assim, tenho por objetivos específicos: i) narrar, na perspectiva da escuta sensível, a existência, enquanto mulher, negra, agricultora, da roça, explicitando os saberes experienciais e experiências formativas que se entrelaçam; e ii) interpretar criticamente a história de vida, episódios, vivências, experiências que marcaram o processo de tomada de consciência de mim, o produzir a vida (i)materialmente e as implicações à docência. Defini como questão de pesquisa o seguinte questionamento: quais sentidos de formação são construídos como professora Negra da Roça, a partir dos entrelaçamentos entre vida e docência? A natureza do estudo dá-se a partir da metodologia (auto)biográfica, alicerçada na estratégia investigativa das histórias de vida, de abordagem autoetnográfica e ancorada na filiação epistemológica hermenêutica-fenomenológica. Utilizo o dispositivo memorial de vida e formação, como intervenção/produto, apresentando-o como um dispositivo teórico e formativo, que poderá ser utilizado em espaços-tempos na formação continuada de professoras(es), como mobilizador/fomentador de diálogos-problematizadores sobre os sentidos de ser professoras(es)/educadoras(es) negras(os) da/na roça. No memorial, faço o anúncio do resultado do exercício de experimentação da curiosidade epistemológica, pelas veredas da contextualização, diálogo de saberes, calcado numa enunciação poética do meu repertório pessoal, profissional, histórico, político, cultural, agroecológico, econômico, geográfico, social, antropológico, artístico, linguístico, formativo, existencial e filosófico baseado numa educação centrada na ética da vida, na formação crítica e antirracista, o produto singular desse movimento vivido.
- ItemPretagogia quilombola nas práticas escolares do/no Quilombo do Rodeadouro (Juazeiro, Bahia)(2022) Nina, Cláudia Ramos; Lima, Jamille da Silva; Oliveira, Iris Verena Santos de; Paula Junior, Antonio Filogenio deOs processos de dominação e opressão advindos da modernidade/colonialidade restringiram o modelo de escolarização à perspectiva eurocêntrica, em detrimento da composição de vida das comunidades quilombolas, cujas temporalidades sociais, culturais e históricas são perpassadas pela ancestralidade. No contexto de promoção de uma educação antirracista, a educação escolar quilombola tem um papel central, mas para que tenha efetividade em seus propósitos, há necessidade de articulação com a docência quilombola, ou seja, com as práticas educativas que constituem a tradição e a cultura identitária das comunidades pretas. Essa docência está fundada na ancestralidade, cujos principípios são a oralidade e a circularidade, se fazendo presente pelas manifestações culturais, pela memória e pelo compartilhamento comunitário de base territorial, em uma educação para e pela vida. Como tal docência pode contribuir para a constituição de práticas escolares de enfrentamento da colonialidade no contexto da educação escolar quilombola? Esta é a pergunta diretriz desta pesquisa, que teve como lócus uma escola municipal de educação básica situada no Quilombo do Rodeadouro, na área rural do município de Juazerio (Bahia). O objetivo foi compreender a contribuição da docência quilombola na constituição de práticas escolares de enfrentamento da colonialidade, pela oralidade de matriz africana de suas lideranças (neste caso, com ênfase em Dona Ovídia Izabel de Sena). Sua docência contribui para fissurar os muros escolares, na permeabilidade e nas mútuas relações escola-comunidade, tão importantes na educação escolar quilombola. Pautada nos princípios da Pretagogia, a pesquisa contou, além da fala de Dona Ovídia, com a realização de vivências online, na forma rodas de conversa (como proposta de intervenção), com professoras da escola, tendo como objetivo repercutir a docência quilombola e ativar memórias ancestrais. Na circularidade da roda de conversa, as vivências foram momentos de compartrilhamento e de fortalecimento de práticas escolares que tenham como base a oralidade e os conhecimentos culturalmente construídos na vivência comunitária, constituindo-se assim como caminhos de enfrentamento da colonialidade na forma de uma educação antirracista e contextualizada.
- ItemRegionalidade para uma educação contextualizada: docência do Quilombo Urbano da Bananeira, Jacobina, Bahia(UNEB, 2023-07-13) Oliveira, Adriano Gonçalves de; Payayá, Jamille da Silva Lima; Oliveira, Iris Verena Santos de; Teixeira , Rodrigo CorreaEsta pesquisa surge de inquietações acerca da desconexão entre as práticas pedagógicas e a realidade sociocultural dos sujeitos quilombolas. Ela soma-se aos esforços da luta por uma educação contextualizada, voltada para as vivências ancestrais enquanto necessidade de uma educação pautada nos princípios democráticos e plurais que a regem. Dessa forma, traçamos como objetivo central investigar o papel da regionalidade na constituição de uma educação quilombola contextualizada. Para tanto, nos propomos a dialogar com os estudos descoloniais, na tentativa de pensar a Regionalidade a partir das vivências ancestrais da comunidade investigada. Pensar a regionalidade para além de modelos clássicos e gnosiológicos, historicamente legitimados no mundo ocidentalizado, pressupõe transgredir o sentido de região e regionalidade a partir de análises radicalmente plurais, diversas em co-criação. No tocante ao desenho metodológico, a abordagem é qualitativa, ancorada na perspectiva da fenomenologia. A abordagem fenomenológica permite a integração dos estudos regionais, além de subsidiar processos de ensino e aprendizagem articulados com as experiências cotidianas. Em relação aos dispositivos para investigação optamos pela imersão de campo, a roda de conversa, o diário de campo, gravador e fotografia. A abordagem fenomenológica também orientou a sistematização dos dados do movimento de campo. Espera-se, por meio desta pesquisa, contribuir propositivamente para produção de uma educação alicerçada e construída efetivamente com os sujeitos da comunidade, partindo das vivências ancestrais para subsidiar uma educação nos marcos quilombolas.
- ItemRelações étnico-raciais e de gênero no contexto das práticas pedagógicas: escrevivências e (re)invenções na educação básica(2020) Souza, Vaneza Oliveira ; Miranda, Carmélia Aparecida Silva; Silva, Ana Lúcia Gomes da; Oliveira, Iris Verena Santos de; Barros, Zelinda dos SantosEsta pesquisa tem como objeto de estudo as práticas pedagógicas que tratam sobre relações étnico-raciais e de gênero em uma escola estadual localizada no município de Iraquara-BA. O objetivo geral é compreender, a partir das narrativas da experiência docente, como se configuram as discussões sobre raça e gênero na escola lócus e suas principais implicações nas práticas pedagógicas das/os professoras/es. Para tanto, nos ancoramos na perspectiva epistemológica das teorias pós-críticas em educação e no método da etnoescrevivência que alia pressupostos da etnografia crítica e da escrevivência (EVARISTO, 2005; 2007; 2009; SOARES; MACHADO, 2017), compondo um caminho metodológico onde as narrativas da experiência ganham centralidade na investigação, a qual prevê problematização e intervenção sobre a realidade. A pesquisa é comunicada através de Cartas Pedagógicas, gênero que pressupõe aproximação, vivência, posicionalidade e interlocução com leitoras/es. Dialogamos com intelectuais, pesquisadoras e feministas negras como Akotirene (2018), Gomes (2002; 1996; 2012), hooks (2017), Kilomba (2019), Lima (2015) e outras/os. As/os participantes, coautoras/es da pesquisa, são professoras/es e alunas da instituição. Como dispositivo de interpretação de dados foi utilizada a escrevivência, construindo as interpretações a partir das redes de sentido que emergiram das narrativas das/os colaboradoras/es. Os resultados apontaram para a reinvenção da escola e sua movimentação transitória de mudanças através do projeto institucional que discute o tema das relações étnico-raciais, integrando também o tema gênero. A partir do projeto a escola tem possibilitado momentos formativos e vem afetando professoras/es de várias áreas do conhecimento na construção de práticas pedagógicas e curriculares com os temas durante parte significativa do ano letivo, em especial no ano 2019. As narrativas evidenciaram ainda que existe um movimento inicial de práticas pedagógicas que transgridem hegemonias raciais e de gênero, por um coletivo docente desejoso e atuante na descolonização do currículo e das relações escolares, que percebe os processos formativos como “espaçotempos” importantes para refletir e reelaborar o trabalho. As/os docentes colaboradoras/es narraram suas experiências com práticas pedagógicas insurgentes e mostraram-se abertas/os para escutar as estudantes e refletir sobre suas impressões e sugestões e reconfigurar essas práticas, (re)inventando seus modos de ser e estar na docência de forma autoral. Permanecem como desafios principais na escola, estabelecer diálogo entre as distintas áreas do conhecimento e componentes curriculares, romper as amarras do currículo determinado, ampliar análises interseccionais e afetar mais professores/es para trilhar o caminho de construção de práticas pedagógicas antirracistas e antissexistas como compromisso político durante todo ano letivo. A intervenção foi operacionalizada através do Ateliê de Pesquisa, dispositivo de construção de dados e alteração da realidade. Os desdobramentos do acompanhamento do campo integram as ações do projeto institucional e a formação do coletivo de mulheres/estudantes na escola em 2021-2022.
- ItemRelações étnico-raciais e de gênero no contexto das práticas pedagógicas: escrevivências e (re)invenções na educação básica(2020) Souza, Vaneza Oliveira de; Miranda, Carmélia Aparecida Silva; Silva, Ana Lúcia Gomes da; Oliveira, Iris Verena Santos de; Barros, Zelinda dos SantosEsta pesquisa tem como objeto de estudo as práticas pedagógicas que tratam sobre relações étnico-raciais e de gênero em uma escola estadual localizada no município de Iraquara-BA. O objetivo geral é compreender, a partir das narrativas da experiência docente, como se configuram as discussões sobre raça e gênero na escola lócus e suas principais implicações nas práticas pedagógicas das/os professoras/es. Para tanto, nos ancoramos na perspectiva epistemológica das teorias pós-críticas em educação e no método da etnoescrevivência que alia pressupostos da etnografia crítica e da escrevivência (EVARISTO, 2005; 2007; 2009; SOARES; MACHADO, 2017), compondo um caminho metodológico onde as narrativas da experiência ganham centralidade na investigação, a qual prevê problematização e intervenção sobre a realidade. A pesquisa é comunicada através de Cartas Pedagógicas, gênero que pressupõe aproximação, vivência, posicionalidade e interlocução com leitoras/es. Dialogamos com intelectuais, pesquisadoras e feministas negras como Akotirene (2018), Gomes (2002; 1996; 2012), hooks (2017), Kilomba (2019), Lima (2015) e outras/os. As/os participantes, coautoras/es da pesquisa, são sete professoras, seis professores e quatro alunas da instituição. Os dispositivos de construção dos dados foram a observação participante, os Ateliês de Pesquisa, os diários de bordo e as projeções coletivas. Como procedimento de interpretação foi utilizada a escrevivência, construindo as interpretações a partir das redes de sentido que emergiram das narrativas das/os colaboradoras/es. Os resultados apontaram para a reinvenção da escola e sua movimentação transitória de mudanças através do projeto institucional que discute as relações étnico-raciais, integrando também gênero. A partir do projeto a escola tem possibilitado momentos formativos e vem afetando professoras/es de várias áreas do conhecimento na construção de práticas pedagógicas e curriculares sobre raça e gênero durante parte significativa do ano letivo, em especial no ano 2019. As narrativas evidenciaram ainda que existe um movimento inicial de práticas pedagógicas que transgridem hegemonias raciais e de gênero, por um coletivo docente desejoso e atuante na descolonização do currículo e das relações escolares, que percebe os processos formativos como “espaçotempos” importantes para refletir e reelaborar o trabalho. As/os docentes colaboradoras/es narraram suas experiências com práticas pedagógicas insurgentes e mostraram-se abertas/os para escutar as estudantes e refletir sobre suas impressões e sugestões e reconfigurar essas práticas, (re)inventando seus modos de ser e estar na docência de forma autoral. Permanecem como desafios principais na escola, estabelecer diálogo entre as distintas áreas do conhecimento e componentes curriculares, romper as amarras do currículo determinado, ampliar análises interseccionais e afetar mais professoras/es para trilhar o caminho de construção de práticas pedagógicas antirracistas e antissexistas como compromisso político durante todo ano letivo. A intervenção foi operacionalizada através do Ateliê de Pesquisa, dispositivo de construção de dados e alteração da realidade. Os desdobramentos do acompanhamento do campo integram as ações do projeto institucional e a formação do coletivo de mulheres/estudantes na escola em 2021-2022.
- ItemSérie Ações Afirmativas: Educação e Direitos Humanos_“Diferenças e Práticas Formativas”. Vol 1(2019-11) Maraux, Amélia Tereza Santa Rosa; Oliveira, Iris Verena Santos de; Silva, Marta Enéas daO primeiro volume da Série Ações Afirmativas: Educação e Direitos Humanos reúne onze artigos articulados em torno do eixo temático “Diferenças e Práticas Formativas”. Contempla relatos de pesquisa, ensino e extensão resultantes de atividades realizadas em universidades, escolas, terreiros de candomblé, organizações não governamentais, comunidades quilombolas, aldeias indígenas e nas ruas. As práticas formativas apresentadas são atravessadas pelas diferenças, cuja definição conceitual compreende a atuação de sujeitos que acionam marcadores sociais como potência, visando o alcance da equidade, a partir de práticas emancipatórias, entre as quais a educação ocupa importante papel. Os artigos foram produzidos no âmbito de instituições de ensino superior da Bahia e evidenciam a atuação de pesquisadores(as) e estudantes na luta por Educação e Direitos Humanos.