Navegando por Autor "Nunes, Cláudia Silva"
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- ItemGestão pedagógica colaborativa: tecendo redes de saberes entre coordenadores pedagógicos e docentes da EJA(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-21) Nunes, Cláudia Silva; Ferreira, Maria Conceição Alves; Brito, Talamira Taita Rodrigues; Araújo, Flavia Lorena de SouzaA presente dissertação, intitulada Gestão pedagógica colaborativa: tecendo redes de saberes entre coordenadores pedagógicos e docentes da EJA, realizada no âmbito do Mestrado Profissional de Educação de Jovens e Adultos – MPEJA ofertado pela Universidade do Estado da Bahia UNEB, Campus 1 em Salvador-BA, atrelada à linha de pesquisa – Gestão Educacional e Tecnologias da Informação e da Comunicação que abrange investigações sobre a gestão educacional em EJA, contribuições e impactos da tecnologias nas ações pedagógicas e da gestão educacional, na disseminação do conhecimento, participação e democratização do conhecimento e gestão educacional e escolar, oportunizou reflexões sobre o contexto da cultura digital, o paradigma comunicacional que emerge nesta cultura, seus desdobramentos na educação e no ensino remoto implantado como ação emergencial durante as aulas não presenciais, em decorrência da pandemia causada pela COVID-19, o papel da gestão pedagógica colaborativa na construção da autoria, coautoria e autonomia pedagógica dos docentes que atuam na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, em duas unidades escolares pertencentes à rede municipal de ensino da cidade de Salvador-Bahia. Tem a seguinte questão de pesquisa: como a gestão pedagógica colaborativa pode potencializar práticas pedagógicas coletivas a respeito da inclusão das tecnologias digitais nas práticas pedagógicas fomentadas nos tempos iniciais de aprendizagens da EJA? Ante este problema, a metodologia da pesquisa está ancorada na abordagem qualitativa e o procedimento investigativo foi inspirado na Etnopesquisa-formação cujas fontes estão nas abordagens Fenomenológica e Multirreferencial as quais possibilitam compreender o problema-fenômeno no mundo-vida, com suas contradições e significados atribuídos pelos atores sociais. Além das Narrativas Educativas que têm como tema central o aprendente adulto, neste caso, a pesquisadoras, as docentes e o decente, como referência da relação pedagógica, da formação, da autoformação e as aprendizagens experienciais como capacidade de elaboração do conhecimento e da aprendizagem. O objetivo deste estudo consiste na busca por compreender como a gestão pedagógica colaborativa pode potencializar práticas pedagógicas coletivas a respeito da inclusão das tecnologias digitais nas práticas pedagógicas fomentadas nos tempos iniciais de aprendizagens da EJA. Os sujeitos da pesquisa foram docentes que lecionam em duas escolas municipais a Escola São do Retiro e a Escola Novo Horizonte. Para coleta de dados foram analisados os documentos que norteiam a EJA I, o Projeto Político Pedagógico do SEJA e as Orientações Político-Pedagógica para o Continuum Curricular 2020/2021 da rede municipal, entrevistas semiestruturadas e itinerário reflexivo na comunidade virtual de prática. Comunidade Virtual de Prática que constitui o Produto desta investigação, nomeada de Gestão Pedagógica Colaborativa cujo desenho oportunizou narrativas sobre Experiência do Vivido e Docência; Reflexão sobre a Experiência; Compreensão sobre Gestão Pedagógica Colaborativa; e, Análise das Informações Produzidas em Rede. Neste espaço, foram oportunizados debates, reflexões acerca do contexto sociotécnico e cultural no qual se deu o ensino remoto e sobre gestão pedagógica colaborativa, sem deixar de lado a articulação com a prática pedagógica fomentada neste período. Os achados expõem que a compreensão sobre inserção das tecnologias digitais na prática pedagógica da EJA ainda recaem sobre a usabilidade e a aquisição de equipamentos, no entanto já se pense, depois do experienciado, a necessidade desta inserção na prática pedagógica, revelam ainda que a compreensão da gestão pedagógica colaborativa, que vem a ser e seu fazer ainda encontra-se em estágio embrionário, centrado na figura do coordenador pedagógico, gestores da escola ou em ambos, demonstrando que na divisão entre as equipes, predomina a estrutura organizacional que mantém a prática individualizada e isolada entre os docentes e que durante o ensino não presencial, este movimento tenha acontecido de maneira ocasional, permanecendo no retorno para o ensino presencial.