Navegando por Autor "Mota, Milleno Dantas"
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- ItemAvaliação da atividade fotoprotetora in vitro do extrato do fruto da Spondias tuberosa em formulação cosmética(2022-03-31) Castro, Tailaine Nascimento de; Cazedey, Edith Cristina Laignier; Mota, Milleno Dantas; Guimarães, Elisalva Teixeira; Vale, Ademir Evangelista doA aplicação de produtos naturais em formulações cosméticas é uma tendência mundial. Deste modo, os compostos fenólicos, em razão da sua estrutura química, vêm sendo utilizados em fotoprotetores, pois possuem a capacidade de absorver a energia ultravioleta e reduzir a formação de radicais livres. O fruto da Spondias tuberosa e, até mesmo os seus resíduos, tem demonstrado atividade antioxidante, devido à identificação e quantificação de compostos fenólicos, principalmente flavonoides e taninos e, por isso, há um potencial uso em formulações fotoprotetoras. Este trabalho avaliou a proteção solar in vitro do extrato etanólico do epicarpo do umbu incorporado em formulação cosmética. Os extratos concentrados tiveram seu conteúdo fenólico e de flavonoide total quantificados por espectrofotometria, a partir dos padrões de ácido gálico e quercetina, respectivamente. As formulações produzidas contendo os extratos padronizados em fenólicos totais, associados ou não com filtro solar orgânico sintético, tiveram o Fator de Proteção Solar (FPS) calculados utilizando o método espectrofotométrico de Mansur, além da avaliação da estabilidade preliminar. O extrato etanólico da Spondias tuberosa apresentou teor de fenólicos totais de 10,951 ± 0,842 mg GAE g-1 e flavonoides totais de 5,143 ± 0,179 mg QE g-1. As formulações F4, F5 e F6, que possuíam apenas o extrato em diferentes concentrações de fenólicos totais, apresentaram FPS inferior a 2. Entretanto, as formulações F7, F8 e F9, nas quais havia o extrato em diferentes concentrações de fenólicos totais, associado ao ethylhexylmethoxycinnamate (EHMC), filtro solar sintético, apresentaram incremento de 162% no valor do FPS. Além disso, nenhuma das formulações desenvolvidas apresentou alterações significativas quanto as características organolépticas, demonstrando-se estáveis nas condições e no tempo preliminar empregados no estudo. Portanto, o extrato do epicarpo do umbu utilizado isoladamente na formulação não demonstrou atividade fotoprotetora notável, no entanto, foi observado possível efeito sinérgico ao associar o extrato com o filtro solar sintético, devido ao aumento significativo no valor do FPS encontrado neste trabalho.
- ItemAvaliação da extração e determinação de bioativos fenólicos em cápsulas contendo hibiscus comercializadas no Brasil(Universidade do Estado da Bahia, 2022) Santos, Bárbara Ane Sousa dos; Santana, Débora de Andrade; Santos Júnior, Aníbal de Freitas; Dias, Fábio de Souza; Mota, Milleno DantasDrogas vegetais encapsuladas vêm sendo utilizadas no tratamento ou prevenção de doenças associadas ao estresse oxidativo, o que se atribui à presença de compostos bioativos. O hibiscus é um exemplo de droga vegetal, pertencente ao gênero de plantas da família Malvaceae, que possui benefícios relacionados a saúde, conferidos pela existência de compostos fenólicos que atuam como agentes antioxidantes. Muitos trabalhos quantificam o teor e caracterizam o perfil fenólico de amostras de hibisco in natura, entretanto, apesar da grande utilização das cápsulas, até o presente momento não se encontra trabalhos explorando essa matriz. Uma avaliação de compostos bioativos em cápsulas de hibisco comercializadas em Salvador-Bahia, foi realizada com o emprego de ferramentas quimiométricas e análise de Metodologia de Superfície de Resposta (RSM) Box-Behnken, para entendimento da relação entre as variáveis: volume do meio, pH do meio e volume de eluente, sendo 333 mL, 2 e 2 mL, as respectivas condições otimizadas da dissolução. Através de testes físicos, verificou-se que a maioria das cápsulas atende aos critérios preconizados pela Farmacopeia brasileira e que os Teores de Fenólicos Totais (TPC) encontrados variam de 3.579 mgEqAg/100g a 4.947 mgEqAg/100g. Empregando-se a extração em fase sólida (SPE) após a dissolução, constatou-se um aumento na sensibilidade da técnica de análise, a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com detector de arranjos de diodo (HPLC-DAD), sendo possível identificar a presença de 13 compostos fenólicos: ácidos gálico, protocatecuico, clorogênico, cafeico, sinríngico, p-cumárico, ferúlico, elágico e trans-cinâmico, bem como catequina, vanilina, rutina e naringenina. Ferramentas de análises exploratórias dos dados, como Análise de Agrupamentos Hierárquicos (HCA) e Análise de Componentes Principais (PCA), demonstraram a formação de dois grupos presentes entre as amostras e a influência de alguns analitos na separação.
- ItemAvaliação in vitro da atividade fotoprotetora do extrato de Spilanthes acmella e de suas formulações cosméticas(2022-09-28) Batista, Daniel de Souza; Cazedey, Edith Cristina Laignier; Mota, Milleno Dantas; Ribeiro, Erika Maria de Oliveira; Pereira, Neila de PaulaA indústria cosmética está se reinventando e o foco no estudo de extratos naturais vem crescendo. Agentes antioxidantes, componentes presentes nesses extratos, atuam contra o fotoenvelhecimento e o estresse oxidativo, também causados pela radiação solar. Os referidos agentes antioxidantes podem ser encontrados compondo formulações de protetores solares. As radiações solares podem acarretar neoplasias e mutações em células, o que pode ser o percursor do câncer de pele, assim como eritemas e ceratoses actínias. A prevenção, com o uso tópico de protetor solar, pode mitigar tais problemas. Como forma de inovação, apresenta-se o uso dos extratos naturais em formulações cosméticas fotoprotetoras, o que implicará na diminuição da concentração de filtros orgânicos sintéticos. Neste trabalho, o extrato natural de Spilanthes acmella é estudado e avaliado no que se refere ao seu Fator de Proteção Solar (FPS), teor de fenólicos e flavonoides totais, sua toxicidade in vitro e estabilidade. Adicionalmente, realizou-se prospecção patentária de cosméticos com a presença do extrato de S. acmella. A partir dos testes realizados, contatou-se que o FPS das formulações estudadas, em diferentes concentrações, acrescidas de filtro solar sintético, apresentaram resultados de FPS entre 10 e 12. Os teores de fenólicos e flavonoides totais apresentaram resultados próximos aos descritos na literatura. O ensaio de toxicidade mostrou não haver irritabilidade em boa parte de suas amostras testadas. O ensaio de estabilidade evidenciou melhorias a serem realizadas na composição da base cosmética, entretanto, no geral, mostrou viabilidade de aplicação como formulação de filtro solar.
- ItemDeterminação de compostos bioativos fenólicos e avaliação das atividades antioxidante, antileishmania e hemolítica de extratos metanólicos de Tradescantia zebrina(2022-02-24) Silva, Vagner Cardoso da; Santos Júnior, Aníbal de Freitas; Mota, Milleno Dantas; Silva, Victor Diogenes Amaral daTradescantia é um gênero de plantas herbáceas com muitas espécies utilizadas na Etnobotânica, principalmente na América do Sul. No entanto os relatos de sua bioatividade são distantes entre si, pois não há dados suficientes, na literatura científica, quanto à sua composição química, atividades biológicas, efetividade e segurança terapêuticas. O objetivo principal deste estudo foi de determinar a presença de compostos bioativos fenólicos e as atividades antioxidante, antileishmania e hemolítica dos extratos metanólicos de amostras seca e fresca (in natura) de folhas, caules e raízes de Tradescantia zebrina. Confirmou-se macroscopicamente, as características botânicas e morfológicas da planta, ao se comparar as amostras coletados com imagens e descrições botânicas. Foram obtidos extratos metanólicos, a partir de amostras submetidas a secagem à sombra e amostras in natura. Os teores de fenólicos totais na amostra fresca (in natura) e na amostra seca foram 67,68 e 233,94mg EAG/g, respectivamente. Os teores de flavonoides totais foram expressos na amostra fresca 29,70mg EQ/g de extrato concentrado, enquanto a amostra seca teve 10,99 mg EQ/g de extrato concentrado. A identificação e quantificação de parte desses compostos foi realizada por meio de Cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detector de diodo, sendo possível confirmar a presença de ácido elágico, ácido cafeico, ácido ferúlico, ácido ρ-cumárico, ácido clorogênico, ácido protocatecuico, crisina, rutina e vanilina. Os testes para a avaliação da atividade antioxidante confirmaram a inibição dos radicais DPPH• (44,08%) e ABTS•+ (46,99% e 28,86% para as amostras fresca e seca, respectivamente). Os extratos metanólicos de Tradescantia zebrina testados não foram efetivos frente às espécies de Leishmania amazonensis e Leishmania brasiliensis, quando comprados com a Anfotericina B. Por outro lado, os extratos: fresco (in natura) e seco, não apresentaram toxicidades frente à testagem de atividade hemolítica, o que apoia a utilização popular desta espécie, com maior segurança. Neste contexto, a partir da observação dos aspectos botânicos e morfológicos, da prospecção química e biológica, através dos resultados obtidos para os ensaios da avaliação das atividades antioxidante, antileishmania e hemolítica testadas, foi possível sugerir que a Tradescantia zebrina é uma espécie de interesse, como fonte potencial de substâncias bioativas.
- ItemEvolução histórica do uso dos perfumes na sociedade: revisão integrativa(2022-12-07) Dias, Yasmin Sena Alves; Mota, Milleno Dantas; Guede, Alessandra da Silva; Pereira, Neila de PaulaO presente trabalho tem como tema o avanço tecnológico do perfume e seu uso durante as eras históricas, trazendo como pergunta norteadora “os perfumes contribuíram e influenciaram a sociedade em quais aspectos na trajetória da humanidade?”. Expõe como objetivo geral: apresentar a evolução do uso dos perfumes, desde os registros pré-históricos até a segunda década do século XXI e trata-se de uma revisão integrativa, seguindo as quatro etapas de Busca na literatura, Avaliação, Interpretação e Discussão. Foram utilizadas bases de dados on-line e publicações em site para a procura de referências que se adequem aos critérios de inclusão da revisão, junto com palavras-chave e critérios de exclusão. Tendo ao todo 106 referências selecionadas, sendo 73 das bases de dados e 33 das publicações de sites. A categoria que mais apresentou resultados foi a histórica com 60 referências, seguindo de conteúdo científico com 17 referências, 15 de tendencias/hábitos, 11 de socioeconômico e 3 referências sobre costumes, que abriga questões culturais. Assim, pode ser observado que os perfumes são utilizados de várias formas na história da civilização, se mantendo em uso até os dias atuais, demonstrando sua significância. Trata-se de um setor promissor no quesito econômico, principalmente por sua ligação com a moda e o show business, seja de maneira estadual, nacional e mundial, além de possuir uma ligação estreita com a história e questões culturais, com diversas formas de uso, seja uma função medicinal, também presentes em ritos sagrados ou, até mesmo, em meios estabelecidos como profanos. A influência dos perfumes se mostrou perceptível até mesmo na escolha de uma fragrância, pois não está apenas relacionada, ao gosto pessoal, mas, também, com a expressão do usuário, pois pode transpassar várias sensações além de participar das tendências de consumo da sociedade e, desta forma, a perfumaria fez e continua fazendo parte de vários âmbitos da civilização
- ItemUso de chás medicinais no emagrecimento: uma revisão de literatura(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-13) Silva, Bianca Matos; Mota, Milleno Dantas; Guedes, Alessandra da Silva; Silva, Lorena Souza daOs chás medicinais possuem um histórico de uso pela população brasileira e mundial, sendo o emagrecimento um dos principais motivos para seu consumo, principalmente quando combinado com os incentivos à magreza e corpo ideal difundidos pelas mídias sociais, podendo gerar o uso indiscriminado e por consequência trazer riscos à saúde. O presente trabalho teve como objetivo discutir o uso de chás medicinais como meio para o emagrecimento, descrevendo o uso irracional de chás medicinais para fins emagrecedores, bem como seus riscos em potencial. O estudo foi construído a partir de uma revisão bibliográfica sistemática, com o intuito de discutir e contribuir com a pesquisa científica acerca do uso dos chás emagrecedores. As pesquisas foram realizadas no período de julho de 2022 a novembro de 2023, utilizando as palavras chave: Chás, distúrbios de imagem, uso irracional, emagrecimento, nas bases de dados Pubmed , Scielo, Periódicos CAPES, e BVS. A partir deste trabalho concluiu-se que, o chá verde é o chá mais utilizado com o intuito do emagrecimento, e apesar de resultados positivos acerca do caráter emagrecedor dos chás, percebeu-se que o seu uso excessivo pode gerar danos hepáticos, tornando necessários maiores estudos acerca da segurança do uso de chás no emagrecimento.
- ItemUso de extratos vegetais em formas farmacêuticas orais como medida auxiliar em tratamentos de perda de peso(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-13) Silva, Márcia Maria de Jesus; Mota, Milleno Dantas; Guedes, Alessandra da Silva; Silva, Lorena Souza daO aumento do número de indivíduos obesos na população mundial gera a necessidade de buscar tratamento seguro para essas pessoas porque a obesidade constitui fator de risco para outras doenças. Uma das alternativas atuais é o uso de medicamentos ou produtos tradicionais fitoterápicos de uso oral feitos a partir de extratos vegetais, no entanto, sua avaliação risco-benefício ainda não é amplamente discutida quanto às suas ações na perda de peso. O presente trabalho se trata de uma revisão sistemática integrativa com busca de artigos sobre o tema em três bases de dados tendo como objetivo discutir o uso de extratos vegetais em formas farmacêuticas orais como medida auxiliar em tratamentos de perda de peso a partir de artigos que possam elucidar o risco-benefício e apresentar as espécies vegetais usadas. Foram encontrados poucos estudos sobre algumas espécies vegetais isoladas e em associações, bem como diferentes mecanismos na perda de peso com poucas reações adversas, mas com a presença do risco de hepatotoxicidade. Conclui-se que apesar do benefício que o uso das espécies vegetais trazem, ainda faltam dados que possam caracterizar seu uso como medida auxiliar para o emagrecimento.