Navegando por Autor "Mota, Alana Souza"

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    Acesso e qualidade da água no riachão do chorão, município de Presidente Tancredo Neves, Bahia
    (Universidade do Estado da Bahia, 2016) Mota, Alana Souza; Oliveira, Rozilda Vieira; Santos, Moacyr Velame Branco dos; Duete, Washington Luiz Cotrim
    O presente trabalho tem como objeto de estudo as condições de acesso e qualidade da água no Riachão do Chorão, comunidade rural do município de Presidente Tancredo Neves, BA. Na comunidade não há sistema de abastecimento e tratamento da água, desta forma, os moradores acessam a água por meio de ações paliativas e individuais, que variam de acordo com a disponibilidade de recursos. A ausência de ações de saneamento básico é um fator preocupante do ponto de vista da saúde pública e ambiental, também não há informações sobre a qualidade da água consumida. Diante dessa situação, interessa saber como os moradores avaliam as condições de acesso e qualidade da água, bem como averiguar se os indicadores básicos de qualidade estão dentro do permitido para consumo. Sendo assim, a pesquisa objetiva investigar as condições de acesso e qualidade da água no Riachão do Chorão. Para responder às questões levantadas foram aplicados questionários com perguntas abertas e fechadas, por domicilio, com todas as famílias residentes na localidade. Para avaliação da qualidade da água foram determinados os seguintes parâmetros: pH, turbidez, coliformes totais e escherichia coli. As análises foram solicitadas previamente e realizadas através do setor da Vigilância Sanitária do município. As amostras de água foram coletadas em cisternas, no rio do Piau e em um riacho, totalizando 9 amostras. Os resultados indicam que o acesso à água é precário, instalações improvisadas e sem apoio técnico, porém os moradores, no geral, avaliam positivamente, sobretudo as cisternas, considerando-as de boa qualidade. Em relação à qualidade, apenas uma amostra apresentou dados satisfatórios de potabilidade, revelando que a água não é adequada para consumo, situação que somada a falta de tratamento pode acarretar riscos à saúde. Desta forma, evidencia-se a discrepância entre a percepção positiva dos moradores em relação à qualidade da água e o resultado obtido com as análises.