Navegando por Autor "Moraes, Jucileide Santos de Jesus"

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    Práticas pedagógicas e tecnologias digitais móveis: entrelaçando saberes e fazeres
    (2017-09-22) Moraes, Jucileide Santos de Jesus; Silva, Obdália Santana Ferraz; Santos, Edmea Oliveira dos; Alves, Lynn Rosalina Gama
    A inserção das tecnologias digitais móveis nas escolas (tablets e smartphones) ampliou a problematização de como criar novas práticas pedagógicas que valorizem a autoria, a produção, o compartilhamento, a colaboração dentro e fora dos espaços escolares. Este novo movimento nos leva aos estudos da pedagogia dos multiletramentos como base para a ampliação e difusão desses processos nas escolas. Diante deste contexto, trazemos como objetivo desta pesquisa: compreender quais são os sentidos e significados que os professores do Ensino Fundamental II dão às tecnologias digitais móveis em sua vida e como isso reverbera em sua prática pedagógica, de modo a ajudálos a ressignificar os processos de ensino e aprendizagem. Para tanto, realizamos uma pesquisa com abordagem qualitativa, na qual enveredamos pela etnopesquisa-formação (MACEDO, 2006; 2012) e pesquisa colaborativa (IBIAPINA, 2008). O referencial teórico que nos orientou sobre a formação de professores (NÓVOA, 1995 e MACEDO, 2006), mobilidade (LEMOS 2003;2004;2009 e SANTAELLA, 2007) e multiletramentos (ROJO 2012; 2013 e SILVA, 2017). A experiência formativa com os professores da Escola Municipal Elysio Athayde revelou a importância de práticas formativas para a inserção das tecnologias digitais móveis nas práticas pedagógicas e a necessidade de aplicação da pedagogia dos multiletramentos para favorecer os processos de criação, compartilhamento e colaboração no processo de ensino e aprendizagem. Revelam-se como destaques nesta pesquisa o fazer pedagógico do professor como processo de mobilização para novas formas de ensinar e aprender.
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    Tecnologias digitais móveis conectadas ao corpo e o corpo (des)conectado da sala de aula : atos de currículo no século XXI
    (Universidade do Estado da Bahia, 2024-10-30) Moraes, Jucileide Santos de Jesus; Silva, Obdália Santana Ferraz; Alves, Lynn Rosalina Gama; Ferreira, Simone de Lucena; Silva, Ana Lúcia Gomes da; Andrade, Luiz Adolfo de Paiva
    Este estudo propõe uma reflexão e discussão sobre atos de currículo no cenário da cultura digital, com professores(as) de uma escola da rede municipal de ensino, do município de Salvador. Para uma compreensão dos etnométodos produzidos pelos atores sociais, dos Anos Finais do Ensino Fundamental, no contexto das tecnologias digitais móveis. Tem-se como objetivo: compreender quais atos de currículo, mobilizados pelos professores(as), no contexto das tecnologias digitais móveis, medeiam o processo de (des)conexão entre os corpos dos(as) estudantes e as práticas pedagógicas. Constrói-se, teoricamente, a partir das discussões dos conceitos: Tecnologias digitais; Conectividade; Corpos; Atos de currículo; Prática pedagógica e Formação docente. Como dimensão epistemológica e teórico metodológica, apoia-se na etnometodologia, tomando como método a pesquisa formação. Para a análise do corpus, utilizamos a Análise Textual Discursiva. Esta pesquisa revelou os seguintes resultados: todos(as) os(as) sujeitos(as) da pesquisa desejam redimensionar suas práticas pedagógicas a fim de que produzam atos de currículos que conectem suas aulas com os corpos dos(as) estudantes, fazendo ou não uso das tecnologias digitais móveis. Para tanto, sentem a necessidade de formação continuada em serviço, com vistas à integração de tecnologias digitais móveis às suas aulas. Avaliou-se que, a partir de uma proposta de pesquisa formação construída com os(as) professores(as) é possível criar novas possibilidades para conectar, aproximar e potencializar a aprendizagem dentro e fora da sala de aula, bem como ressignificar o trabalho do(a) professor(a) na produção de conhecimentos a partir das tecnologias digitais móveis. Faz-se necessário desenvolver atos de currículo, que se configurem como ações curriculantes, em sala de aula, que possam entrelaçar a cultura e as experiências dos sujeitos curriculantes, cujos corpos – de estudantes e de professores(as) – possam se desencapsular para se movimentar com ética e respeito em uma perspectiva crítica, criativa e construtiva. Será preciso, portanto, pensar na desterritorialização do currículo, isto é, na desconstrução das fronteiras tradicionais e normativas que delimitam o que é considerado conhecimento válido e relevante dentro do ambiente educacional.