Navegando por Autor "Menezes, Jaci Maria Ferraz de"
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- ItemAs concepções do ensino de história e suas implicações na prática docente(Universidade do Estado da Bahia, 2006-08-31) Araújo, Mariana Cacilda Almeida de; Matta, Alfredo Eurico Rodrigues; Ferreira, Carlos Augusto Lima; Menezes, Jaci Maria Ferraz deEste trabalho faz uma análise da atuação dos professores de História na sala de aula em Salvador (BA), refletindo sobre as concepções do ensino de História e sua implicação na prática docente, nas escolas da rede pública do Estado da Bahia. As aplicações das concepções de ensino na disciplina História e as metodologias de ensino, como também as leituras que os professores fazem de sua atuação pedagógica na sala de aula, são objeto de estudo deste trabalho. Seu objetivo geral é analisar como as concepções de ensino de História têm implicações na prática docente. Os objetivos específicos foram elaborados a partir das questões levantadas como primordiais para a pesquisa, a saber: analisar o contexto social, cultural e político em que se desenvolve o ensino de História nas escolas públicas estaduais, como uma questão que influencia a concepção historiográfica do professor de história; verificar como as mudanças ocorridas, principalmente a partir dos anos 90 com a criação dos Parâmetros Curriculares Nacionais de História, têm influenciado a concepção de ensino dos professores; avaliar como as concepções de ensino de História influenciam hoje a prática pedagógica dos professores das escolas pesquisadas; e, tendo em vista a diversificação dos fazeres advindos das concepções de ensino de História, constatar como os professores das instituições públicas têm orientado sua prática pedagógica. Em virtude da pluralidade de cotidianos vistos e vividos pelos professores de História, e a falta de incentivo à melhoria da prática pedagógica, identificamos as dificuldades surgidas nesse ambiente social que acarretam a aplicação das concepções de História dos professores envolvidos na pesquisa. Este estudo constatou que as concepções de ensino de história desses professores buscam a orientação de seus alunos para uma sociedade mais justa e participativa, visto que suas práticas pedagógicas evidenciam um trabalho de diálogo entre presente e passado e de conscientização, contribuindo assim para formar cidadãos mais críticos e participativos.
- ItemDe Angola à Nilo Peçanha: traços da trajetória histórica e da resistência cultural dos povos Kongo/Angola na Região do Baixo Sul(2020-11-26) Fernandes, Mille Caroline Rodrigues; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Paxe, Abreu Castelo Vieira dos; Miranda, Cláudia; Quiñonez, Santiago Arboleda; Castro, Yêda Antonita Pessoa de; Santana, Carlos Eduardo Carvalho de; Viera Filho, Raphael Rodrigues; Messeder, Marcos Luciano LopesA pesquisa foi desenvolvida em 8 (oito) províncias de Angola: Cabinda, Zaire, Uige, Bengo, Luanda, Malanje, Kwanza Norte e Kwanza Sul, as quais compunham os antigos Reinos Kongo, Ndongo e Matamba. Uma investigação que teve seu início em outubro de 2018, com o objetivo de investigar como o levantamento sócio-histórico e demográfico sobre os povos de origem Kongo/Angola pode contribuir para descolonizar o currículo oficial de ensino em relação à história e à cultura da população negra na escola de Nilo Peçanha, localizada no território do Baixo Sul da Bahia-Brasil. Esta preocupação surge a partir das experiências vividas e análises feitas no período da pesquisa de Mestrado, que buscou compreender as formas de discriminações raciais, xingamentos, apedrejamentos e todas as formas de preconceitos vividos por jovens dos Kilombos de Boitaraca e de Jatimane ao saírem dos seus respectivos Kilombos para estudar na cidade de Nilo Peçanha. Com os estudos feitos durante o Mestrado também foi possível refletir significativamente sobre o currículo de base neocolonial e, consequentemente, os materiais didáticopedagógicos utilizados com os alunos/as kilombolas e não kilombolas na escola Nair Lopes Jenkins, na cidade de Nilo Peçanha, bem como a importância de uma formação continuada para os professores negros e negras da já referida escola, que ampliasse a discussão sobre a influência da cultura negra de origem Kongo/Angola e a inclusão deste conhecimento no currículo escolar. Estas reflexões alargaram-se, levando-me a atravessar o Atlântico e retomar discussões históricas nesta Tese de Doutoramento sobre a constituição do território que hoje chamamos Angola e como esta história, memória e ancestralidade constituem-se e inscrevem-se em nossos corpos diaspóricos negros e kilombolas no Baixo Sul da Bahia, mantendo-se vivos e vibrantes em nosso/a Ntu/Mutué (cabeça), Ntima/Muxima (coração) e Muanda/Nzumbi (espírito). Trabalho de natureza etnográfica, apresenta uma abordagem qualitativa, utilizando na coleta de dados: fotos, filmagens, acervos iconográficos, referências nacionais e internacionais, observações participantes, entrevistas semiestruturadas/narrativas realizadas com Reis, Ngangas, Mweni-xi, N’gola, Sekulos, Sobas, além de pesquisadores da área. Por fim, a pesquisa demonstra a importância da educação pensada a partir da ancestralidade Kongo/Angola e sua análise e resultados dos dados abrem perspectivas para elaborações de propostas de Educação Antirracista como Formação Docente através de Licenciaturas de História da África e Letras com Habilitação para o Kikongo e Kimbundu, bem como a produção de Material didático-pedagógico.
- ItemDinâmica da violência: discriminação étnico-cultural em uma escola pública de ensino fundamental em Feira de Santana(2006) Nascimento, Valmir Alves do; Luz, Narcimária Correia do Patrocínio; Neto, Eurelino Teixeira Coelho; Menezes, Jaci Maria Ferraz deO presente trabalho busca analisar a violência em algumas das suas diversas modulações e a dinâmica que faz surgir a discriminação étnico-cultural em uma escola pública no Ensino Fundamental do município de Feira de Santana, Bahia. Investiga a imposição de valores e linguagens estranhos à realidade socioexistencial de alunos/as de descendência africana, que constituem a maioria da população da referida escola. Analisa também o nível de envolvimento do segmento de dirigentes da escola diante dos prejuízos físicos, morais e psicológicos sofridos por alunos/as discriminados (as) no espaço escolar. Utiliza-se a abordagem etnográfica numa perspectiva qualitativa, o que levou a identificar no cotidiano da escola, fatos que desmotivam os/as alunos/as e incitam atos de violência, a exemplo do currículo europocêntrico,discriminatório, essencialmente conteudista, que denega a diversidade étnico-cultural presente na escola é profundamente descontextualizado das necessidades socioexistenciais dos/as alunos/as de Feira de Santana. A pesquisa demonstra que, apesar da violência étnico-cultural atravessar o cotidiano escolar, a população de alunos/as negros/as reage com altivez à discriminação que sofrem, afirmando com dignidade sua identidade afro-brasileira. Como caminho de superação da violência étnico-cultural na ambiência escolar, o estudo traz reflexões que indicam a importância das políticas de ações afirmativas, a exemplo das reservas de vagas e das cotas para concorrência mais justa nos exames para o ingresso de negros nas universidades públicas. A Lei 10.639/03 que obriga a inclusão do ensino de História da África e da Cultura Afrobrasileira nas escolas de Educação Básica, no contexto à abordagem deste estudo, representa avanços para se corrigir em parte às injustiças, que historicamente, têm acometido a população de descendência africana no Brasil.
- ItemDinâmica da violência: discriminação étnico-cultural em uma escola pública de ensino fundamental em Feira de Santana(2006) Nascimento, Valmir Alves do; Luz, Narcimária Correia do Patrocínio; Coelho Neto, Eurelino Teixeira; Menezes, Jaci Maria Ferraz deO presente trabalho busca analisar a violência em algumas das suas diversas modulações e a dinâmica que faz surgir a discriminação étnico-cultural em uma escola pública no Ensino Fundamental do município de Feira de Santana, Bahia. Investiga a imposição de valores e linguagens estranhos à realidade socioexistencial de alunos/as de descendência africana, que constituem a maioria da população da referida escola. Analisa também o nível de envolvimento do segmento de dirigentes da escola diante dos prejuízos físicos, morais e psicológicos sofridos por alunos/as discriminados (as) no espaço escolar. Utiliza-se a abordagem etnográfica numa perspectiva qualitativa, o que levou a identificar no cotidiano da escola, fatos que desmotivam os/as alunos/as e incitam atos de violência, a exemplo do currículo europocêntrico,discriminatório, essencialmente conteudista, que denega a diversidade étnico-cultural presente na escola é profundamente descontextualizado das necessidades socioexistenciais dos/as alunos/as de Feira de Santana. A pesquisa demonstra que, apesar da violência étnico-cultural atravessar o cotidiano escolar, a população de alunos/as negros/as reage com altivez à discriminação que sofrem, afirmando com dignidade sua identidade afro-brasileira. Como caminho de superação da violência étnico-cultural na ambiência escolar, o estudo traz reflexões que indicam a importância das políticas de ações afirmativas, a exemplo das reservas de vagas e das cotas para concorrência mais justa nos exames para o ingresso de negros nas universidades públicas. A Lei 10.639/03 que obriga a inclusão do ensino de História da África e da Cultura Afrobrasileira nas escolas de Educação Básica, no contexto à abordagem deste estudo, representa avanços para se corrigir em parte às injustiças, que historicamente, têm acometido a população de descendência africana no Brasil.
- ItemDiversidade religiosa, um desafio educacional: a escola municipal abrigo filhos do povo(2012-08-24) Oliveira, Adauto Leite; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Dorneles, Malvina do Amaral; Costa, Livia Alessandra Fialho da; Santana, Elizabete ConceiçãoEsta dissertação versa sobre o tratamento educativo dado à questão da diversidade religiosa presente na escola pública, tomando como caso de estudo a escola municipal Abrigo Filhos do Povo, situada no bairro da Liberdade, em Salvador-Ba, tendo em vista as implicações que isso pode gerar no processo de ensino aprendizagem e nas relações interpessoais. A pesquisa é um estudo de caso e de cunho qualitativo, com sua sustentação metodológica em autores como Macedo (2004); Gatti (2005); Demo (2001); Mattelart (2004); Nosella & Buffa (2009); Bardin (2009); Orlandi (2009) e Lüdke e André (1986). Para a perspectiva de práticas educativas, que se estende para além do trabalho docente, foi escolhido Libâneo (1994), como principal referência, mas sem desprezar a importância de Freire (1987, 1996, 1997, 1998 e 2003); Saviani (1998), Gaddoti (1994) e outros. Bogardus (1965); Eliade (2010); Gaarder (2005); Wach (1990); Akkari (2010); Bourdieu (2010); Foucault (2010); Weber (2009); Junqueira (2010, 2011), Diniz (2010) e Durkheim (1996) compõem o principal quadro teórico deste trabalho, no que tange a discussão da diversidade e do fato religioso na sociedade. Os dados colhidos no campo, através de questionários, grupo focal, aplicação da escala de Bogardus, documentação legal e histórica da instituição, somados a observações do cotidiano, muito contribuíram para uma análise equilibrada do objeto da pesquisa. A mudança no cenário religioso brasileiro apontado pelo censo do IBGE (2000), os diversos casos de intolerância religiosa dentro do contexto escolar, noticiados nas várias mídias, assim como as dificuldades encontradas pelos profissionais da educação para lidar com a inclusão das novas normativas, a exemplo da Lei 10.639/03, fazem com que o interesse a respeito da dinâmica adotada por uma escola para lidar com essas questões se tornasse imprescindível no momento histórico atual, posto que, além da garantia do êxito acadêmico, a escola deva se preocupar em formar pessoas capazes de interagir pacificamente com os diferentes, garantindo a própria existência da humanidade.
- ItemA educação de adultos à distância no Estado da Bahia – 1961-1979: meb, serte e a criação do IRDEB(2010-10-06) Argôlo, Idália Maria Tibiriçá; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Santanna, Charles D’Almeida; Andrade, Arnon Alberto Mascarenhas de; Brito, Gilmário MoreiraA presente dissertação faz uma reflexão sobre a Educação de Adultos no Brasil através de Campanhas de alfabetização e analisa a trajetória da Educação de Adultos na Bahia à Distância, através do rádio, durante os anos de 1961 a 1979, tendo início com o Movimento de Educação de Base (MEB) através da alfabetização de adultos para conscientização política, no início da década de 1960. Após o Golpe Militar de 1964 o MEB tem a sua estrutura modificada e, em 1966, foi fechado pelos militares. A partir deste período se inicia no Brasil e na Bahia o Curso de Madureza Ginasial pelo Rádio em convênio com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e a Secretaria de Educação e Cultura (SEC), através do Serviço de Rádio e TV Educativa (SERTE), preparando jovens e adultos para o Exame de Madureza Ginasial, elaborado pela equipe de professores produtores do SERTE. Faz uma análise da transição do SERTE para Seção de Educação Supletiva (SES) e em seguida para Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB) e a transformação do Curso de Madureza para o Curso de Supletivo de 1º e 2º grau. A dissertação focaliza as aulas pelo rádio para o curso de supletivo através das tele-salas, com a presença de um Orientador de Aprendizagem (O. A.), através dos scripts para as aulas radiofônicas e as apostilas elaboradas pelos professores produtores do SERTE/IRDEB. O IRDEB foi durante muitos anos um órgão ligado à SEC e tinha como principal objetivo a veiculação de programas educativos formais para uma população adulta. Atualmente a instituição está ligada à Secretaria de Cultura (SECULT) e, através da Rádio FM e da TVE, veicula uma programação cultural e educação não formal.
- ItemEducação e missão civilizatória: o caso do Instituto Ponte Nova na Chapada Diamantina(2008-05) Moraes, Márcia Maria Gonçalves de Oliveira; Costa, Lívia Alessandra Fialho; Jacquet, Christine; Gauthier, Leliana de Sousa; Menezes, Jaci Maria Ferraz deA fundação do Instituto Ponte Nova, em 1906, pelo casal de missionários presbiterianos Willian Waddell e sua esposa, a missionária Laura A. Chamberlain Waddell, nasceu da necessidade que a Missão Brasil Central tinha de implantar uma base ou Estação Missionária no interior do Estado da Bahia, especificamente na Chapada Diamantina. Na frente dessa Missão estava a idéia de lançar uma alternativa de fé e civilização, seguindo um modelo americano. Este estudo objetiva analisar como as práticas educativas instituídas num Instituto de renomado prestígio, intitulado Ponte Nova (IPN), contribuíram para o processo civilizador iniciado pelos presbiterianos na Chapada Diamantina. Nesse sentido, esta pesquisa busca informações na própria história de constituição do IPN, dando especial atenção à proposta pedagógica ali implantada e pelo quadro docente contratado – elementos fundamentais do processo educativo que ali se desenhou a partir das informações contidas no Estatuto do Instituto, da Associação de ex-alunos, Regimentos, Prospectos, Relatórios, correspondências, entre outros, para identificar as práticas educativas e os rituais escolares vivenciados no IPN. Depoimentos de ex-alunos e ex-professores ocupou um lugar privilegiado para esclarecer o modelo de interações (acordos, negociações, conflitos) estabelecido entre educadores missionários, alunos e os pais entre 1940 e 1970. Compreender como se deu a expansão de um provável código de conduta/ética protestante no contexto escolar e social.
- ItemUm educador negro na chapada diamantina: a história ainda não contada(2008-12) Barbosa, Kátia Maria de Aguiar; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Lima, Marta Maria Leone; Queiroz, Delcele Mascarenhas; Silva, José Carlos de AraújoEste estudo tem como objetivo analisar o processo de formação de Dr. Aderbal de Santana Barbosa e registrar a memória deste médico/educador, a fim de compreender as bases sobre as quais estavam assentadas suas iniciativas de intervenção social, sobretudo no que respeita aos caminhos da expansão do ensino na Bahia, em razão da implantação do Ginásio de Ituaçu, em 1960. Além disto, volta-se para investigar o panorama das relações raciais na sociedade baiana, a fim de compreender as dinâmicas de ascensão social do segmento negro da população, do qual Dr. Aderbal faz parte. Dedica-se, ainda, a conhecer a trajetória de formação / escolarização do educador em questão, bem como revelar as circunstâncias sob as quais foi fundado o Ginásio de Ituaçu. O estudo foi desenvolvido no campo da pesquisa de abordagem qualitativa através da qual foram analisados os depoimentos de pessoas que conviveram com Dr. Aderbal e pessoas que presenciaram o momento histórico da fundação do Ginásio. Foi realizada uma pesquisa documental nos acervos do Memorial da Faculdade de Medicina da Bahia, do Colégio Central (antigo Colégio da Bahia), do acervo particular dos familiares, este compreendendo documentos e material iconográfico. A pesquisa possibilitou conhecer, a partir da trajetória de Dr. Aderbal de Santana Barbosa como liderança no campo da educação, bem como outros aspectos relacionados ao seu grupo familiar, que aqui utilizamos apenas para demonstrar uma determinada situação de êxito profissional que era, se não comum, era ao menos provável para outras famílias negras no referido período. Possibilitou ainda conhecer o impacto da implantação do Ginásio de Ituaçu, criado por este educador, na remota porção sul da Chapada Diamantina, no município de Ituaçu, em meados do século XX. Esta implantação, aqui considerada como a obra educativa de Dr. Aderbal, teve sua relevância confirmada ao inserir a citada região na rota de expansão do ensino secundário no Estado da Bahia. Desta forma, este trabalho contribui para a História da Educação na Bahia e importa àqueles que se dedicam aos estudos negros.
- ItemO ensino médio na Bahia e os ginásios/escolas polivalentes: a iniciação para o trabalho(2010) Santos, Alda Quintino dos; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Boaventura, Edvaldo Machado; Santana, Elizabete Conceição; Palmeira, Maria José de OliveiraEsta dissertação é sobre o processo de implantação das Escolas Polivalentes (EPs) pelo Programa de Expansão e Melhoria do Ensino (PREMEN), de iniciativa do Governo Federal, na Bahia, no início dos anos 1970, durante o regime militar. Tais escolas se constituíam num modelo educativo voltado ao mundo do trabalho. Funcionaram por pouco tempo, seus laboratórios e oficinas foram desativados. Por isso indagamos sobre os motivos, razões que impediram que estas instituições de ensino — EPs se constituíssem em modelo dominante na oferta de ensino do primeiro ciclo (ginasial) do grau médio, ou seja, no segundo ciclo do primeiro grau (5ª a 8ª séries)? O estudo teve como objetivos principais: iniciar a construção da memória do PREMEN na Bahia e identificar razões pelas quais a EP não se constituiu como unidade modelo na rede pública do ensino médio no Estado. É uma pesquisa qualitativa. Do ponto de vista metodológico buscou apoio principalmente em Yin (2001) e Gil (2009). Utilizou entrevistas, relatos e fontes documentais, e, como método, o estudo de caso histórico. Sob o aspecto teórico foram examinadas obras de autores da área da economia da educação que nas décadas de 1960 e 1970 estudaram a relação entre desenvolvimento econômico, ensino médio e trabalho, tais como Schultz (1973) e Harbison e Myers (1965). Ao lado desses estudou-se, também, obras que apresentam uma visão crítica sobre as formas lineares de considerar a relação entre educação, trabalho e economia tais como: Arapiraca (1982), Frigotto (2005-2006) e Germano (2005). A análise de documentos oficiais associada a informações dos depoentes permitiu reconstruir parte da história da educação no Brasil e na Bahia no período de 1961 a 1974.
- ItemEntre trilhos, dormentes e estações: a Escola Profissional Ferroviária de Alagoinhas (1941-1962)(2008) Santos, Vânia Regina de Souza; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Campos, Rogério da Cunha de; Almeida, Sílvia Maria Leite de; Brito, Gilmário MoreiraEste trabalho tem como objeto de estudo a Escola Profissional Ferroviária de Alagoinhas (EPFA), no período de 1941 à 1962. Nele buscamos fazer uma reconstrução histórica da sua fundação e funcionamento, relacionando a aprendizagem industrial, base de sua prática pedagógica, com a política educacional da época que priorizava a formação de uma mão-de-obra qualificada e ao mesmo tempo dócil e despolitizada. Neste intuito, analisamos a Legislação educacional brasileira do período, buscando o respaldo legal que justificava a existência da EPFA. O contexto histórico alagoinhense, desde a fundação da cidade até os anos 1940, foi por nós investigado, destacando a criação da Estrada de Ferro, que dinamizou a vida urbana alagoinhense. Nesse sentido, esta pesquisa de natureza qualitativa, se caracteriza por ser um estudo de caso, o que não implicou num estudo isolado da instituição escolar, pelo contrário, buscamos estudá-la, considerando-a como fazendo parte de uma totalidade social e cultural, que de uma forma ou de outra a determinava e com a qual a escola mantinha determinadas formas de relacionamentos.
- ItemA Escola Normal e a Feminização do Magistério Primário na Bahia entre 1842 e 1889(2018-10-18) Anjos, Tiane Melo dos; Santana, Elizabete Conceição; Sousa, Ione Celeste Jesus de; Menezes, Jaci Maria Ferraz deOO interesse em continuar os estudos sobre a Escola Normal da Bahia e a feminização do magistério primário originou esta dissertação que teve as seguintes questões orientadoras: Como foi o processo de organização e funcionamento da Escola Normal da Bahia entre os anos de 1842 a 1889? Como as constantes reformas no curso normal estimularam a inserção feminina e contribuíram para o início da profissionalização do magistério primário? E, como as representações sociais presentes em textos oficiais e de outros tipos contribuíram para tornar o magistério primário uma profissão cada vez mais feminina? Para encontrar respostas foi adotada a pesquisa histórica de base documental, que teve como fontes de informações os relatórios de diretores da instrução pública e da Escola Normal; relatórios e falas de presidentes da província; revistas e jornais; conferências pedagógicas e legislações. Os estudos de Scott (1995), Beauvoir (1967), Nóvoa (1999), Julia (2001), Chartier (1991, 2009, 2010), Costa (1988), Conceição (2012), Lombardi, Nascimento e Araujo (2004), Araujo, Freitas e Lopes (2008), Souza (2001, 2006, 2011), Carla Pinsky (2008) foram essenciais para fundamentar a discussão sobre feminização, profissionalização e escolas normais. O uso de dados numéricos possibilitou visualizar empiricamente a inserção das mulheres na Escola Normal e, posteriormente, nas escolas primárias. A análise evidenciou que de 1842 a 1889 diversas foram às tentativas de criação do curso normal de senhoras; apesar da oferta de escolarização primária privilegiar o sexo masculino havia uma demanda feminina pela instrução elementar seja ela pública ou particular; a fala de autoridades sobre a origem socioeconômica de aspirantes ao curso normal e sobre o apoio financeiro aportado pelo governo provincial e câmaras municipais revelou que o curso era frequentado por filhos de famílias com baixo poder aquisitivo; características socioeconômicas da clientela atendida e o reconhecimento da necessidade de ampliar a oferta de curso primário para as meninas, dentre outros, foram elementos que tiveram estreita relação com as reformas na escola normal a fim de que as senhoras adentrassem neste espaço formativo e ingressassem nas escolas primárias baianas; a baixa remuneração e as condições das escolas, principalmente no interior do estado, afastavam os diplomados do exercício do magistério. A dissertação também suscita a reflexão sobre a história da profissionalização dos professores primários.
- ItemO espelho tem duas faces: quem é o “outro”? as percepções identitárias de ex-detentos que encontraram como caminho de reinserção social a conversão evangélica(2007) Silva, Patrícia Rosa da; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Garcia, Pedro Benjamin de Carvalho e Silva; Costa, Lívia Alessandra Fialho daTrata-se de um estudo sobre as percepções identitárias que emergiram ao longo das trajetórias de ex-internos de instituições totais (especificamente os que passaram por instituições de aplicação de medidas sócio-educativas de privação de liberdade, na adolescência; e por penitenciárias, na idade adulta) que encontraram como um possível caminho de reinserção social a conversão evangélica. Para efeito deste estudo, trabalhamos com os egressos do Sistema Penal baiano, mais especificamente, da Penitenciária Lemos de Brito, localizada no município de Salvador – BA e com missionárias que atuam no presídio. Utilizamos como pano de fundo para as análises dados macros que ilustrem as percepções da sociedade e o encaminhamento de soluções tentadas ao longo da História, considerando que as formas como esses sujeitos são visualizados interferem diretamente em sua trajetória e na composição de sua identidade. O que nos interessa, portanto, nesse estudo, não é um mergulho nos pressupostos religiosos, mas as implicações dessa adesão no diálogo com as percepções dos sujeitos em relação a sua própria identidade. A dimensão da conversão, enquanto elemento teórico, que trabalhamos trata exclusivamente das potencialidades e possibilidades de auxílio no processo de reinserção social e de redefinição da auto-imagem desses sujeitos. Entre as principais categorias teóricas utilizadas estão identidade, institucionalização, fronteira, reinserção social e conversão. A metodologia baseada na linha da história de vida parte do pressuposto de que a visualização das narrativas individuais como elementos que dizem de uma coletividade e se articulam, apesar de suas singularidades, na compreensão das interlocuções entre as esferas micro e macro pode nos auxiliar na compreensão das estratégias de reinserção social e de retomada da alteridade no campo reeducacional. A partir do estudo, considerando-se a abrangência ao grupo estudado, podemos afirmar que: 1 - A falta de perspectiva social, balizada pela descrença nos mecanismos de ascensão social por meio do estado; a assimilação de uma auto-imagem estigmatizada; a marginalização social que, por vezes, antecede a prática de delitos; a baixa expectativa dos grupos próximos em relação à trajetória dos sujeitos; as práticas de exclusão presentes em instituições pseudo-receptivas como a escola; a necessidade de pertença e de aceitação a um determinado grupo; e a descrença dos educadores que atuam nas instituições sócio-educativas na ressocialização dos adolescentes atendidos; a desestruturação dos mecanismos punitivos; além da crise de valores concorrem para a entrada e permanência dos adolescentes na criminalidade. 2 - A experiência de institucionalização pode ser mais preponderante para a manutenção do círculo de delinqüência do que a situação sócio-econômica dos indivíduos. 3 - A comunidade religiosa evangélica resgata uma dimensão de alteridade radical na qual a trajetória individual implica menos sobre a visualização e o julgamento do outro do que a sua disposição em modificá-la. 4 - A idéia de arrependimento e de redenção, mas, sobretudo, a possibilidade de igualdade, “somos todos filhos de Deus” parece funcionar como um resgate do auto-valor, a partir do valor de cada indivíduo perante Deus. 4 - A substituição da identidade e do papel social de estigmatizado para a de membro da comunidade, irmão, também, traz implicações positivas para o processo de retomada do indivíduo já que na reeducação, bem como na educação, o respeito é um pilar central para a prática de qualquer processo significativo.
- ItemHistória da educação na Bahia e suas experiências inovadoras: a escola nova e a escola única (1950 – 1960)(2016-10-10) Santos, Edna Pinheiro; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Felgueiras, Margarida Louro; Santana, Elizabete ConceiçãoO presente trabalho tem por objetivo estabelecer um comparativo entre duas experiências educacionais realizadas na cidade de Salvador-Bahia na segunda metade do século XX e consideradas inovadoras a seu tempo. O Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque – e os Centros Integrados de Educação dando destaque ao Centro Integrado Anísio Teixeira sendo estas duas escolas com funcionamento de forma integral e em tempo integral cujo foco era o de dar a crianças e jovens uma educação completa, nessa perspectiva o diferencial dessas experiências estava nos objetivos por elas determinados: uma educação que auxiliasse o indivíduo não apenas quanto aos aspectos cognitivos ou intelectuais, mas também no seu desenvolvimento como um todo. Para isto serão aqui analisadas as bases teóricas que as justificam, a Escola Nova e a Escola Única, seus precursores e como estas foram transpostas para a realidade baiana. Serão analisadas também as duas experiências com suas especificidades e como elas foram de fato efetivadas segundo os participantes diretos das experiências educacionais e por fim estabelecer um comparativo entre ambas na tentativa de identificar suas semelhanças e diferenças e qual a importância das mesmas para a História da Educação na Bahia a seu tempo e para a atualidade, ou seja o seu legado enquanto experiências educacionais inovadoras.
- ItemIsaias Alves de Almeida e a educação autoritária na Bahia (1938- 1942)(2015-08-18) Mello, Maria Alba Guedes Machado; Fialho, Nádia Hage; Arroyo, Miguel Gonzalez; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Santana, Elisabete Conceição; Santos, Maria Elisabete Pereira dos; Viana, Rosa MariaO estudo da Educação Autoritária tem como objeto o período do Estado Novo na Bahia, particularmente durante a atuação de Isaías Alves de Almeida na Secretaria de Educação, Saúde e Assistência Pública (1938-1942). Este estudo está contextualizado historicamente na vigência dos regimes totalitários (nazismo e stalinismo) no âmbito internacional, cuja interpretação apóia-se nas análises de Hannah Arendt (1989) e de Claude Lefort (2011); no que diz respeito ao Brasil, está colocado como manifestação da própria formação da sociedade brasileira, conforme nos traz Marilena Chauí (2001), e como herança da ideologia autoritária elaborada, desde o nascimento da República, cujos representantes mais notáveis são Oliveira Viana e Francisco Campos, minuciosamente estudados por Jarbas Medeiros (1978). Para um melhor entendimento dos princípios da Educação Autoritária, este estudo apresenta ainda um relato sobre a história da educação no Brasil em que procura demonstrar sua tradição elitista e como o Estado Novo, mesmo com medidas modernizadoras, aprofunda esse elitismo e transforma a educação em um mecanismo de difusão da sua doutrina. A análise da atuação de Isaías Alves de Almeida privilegiou a sua produção teórica, da qual distinguiu seu ideário aderente à doutrina autoritária, e a legislação educacional considerada a melhor expressão da política implantada na época. Conclui, este estudo, que, infelizmente, o autoritarismo persiste na nossa educação nacional, particularmente no princípio da meritocracia, ainda defendido por muitos educadores, e claramente presente na organização educacional, assim como no anseio pela uniformidade e padronização ainda perseguido pelas avaliações externas dos sistemas de ensino, em nome do princípio democrático da igualdade de oportunidades. Além disso, a atual política educacional, apesar da sua flexibilidade e tentativa de respeito à autonomia dos sistemas de ensino, prima pela centralização de medidas dos programas governamentais federais, na maioria das vezes justificadas pelo regime de colaboração entre as instâncias federativas instituído constitucionalmente.
- ItemJogo RPG (Role Playing Game) Digital “Luta e Resistência”: uma Proposta Pedagógica para o Ensino da História das Rotas do Tráfico de Escravizados na Bahia(2017-08-03) Oliveira, Joelma Cerqueira de; Matta, Alfredo Eurico Rodrigues; Silva, Edson Armando; Ribeiro, Josete Bispo; Menezes, Jaci Maria Ferraz deDiscute-se como as tecnologias digitais, mais especificamente o jogo de RPG (Role Playing Game) Digital pode colaborar, significativamente, para uma prática no ensino da História sobre tráfico de escravizados em Salvador - Bahia. Como um importante artefato lúdico, o jogo tende a contribuir para o ensino e a aprendizagem de docentes e discentes da rede pública estadual. Ao identificarmos, nas escolas, as dificuldades dos docentes para trabalharem com temas complexos e de difícil entendimento, pensamos no jogo RPG como mais uma ferramenta lúdica de interação e que envolvesse os jovens em discussões referentes ao processo de formação do povo brasileiro, atualmente amparadas pela Lei 10.639/2003. O jogo permite uma melhor discussão de temáticas, como a história do tráfico de escravizados no Brasil, mais especificamente na Bahia, em Salvador, onde o jogo RPG, através de outras aplicações realizadas, apresenta suas potencialidades para o ensino. Este projeto fomentou diálogos no grupo de pesquisa Sociedade em Rede, Pluralidade Cultural e Conteúdos Digitais Educacionais, do qual faço parte desde o ano de 2009, onde acompanhei pesquisas de Mestrado e Doutorado que têm foco nos jogos de RPG Digital.
- ItemKipovi cabuleiro um tom da memória do Cabula(2016-01-08) Nicolin, Janice de Sena; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Santos, Inaicyra Falcão; Oliveira, Nadri Nóbrega; Silva, Ana Célia da; Luz, Narcimária Correia do PatrocínioKipovi Cabuleiro é uma perspectiva de linguagem poética de educação pluricultural, fruto dos estudos de memória da ancestralidade de uma territorialidade sociabilizada por africanos e seus descendentes da Bahia, das formas e modos de linguagem de o contador de história da tradição oral africana narrar o passado ancestral. Cabula é a territorialidade do estudo e topônimo da língua africana quicongo que imprime o sentido da presença inaugural da arkhé congo-angola no lugar. A pesquisa apelou para a episteme africano-brasileira, que valoriza estudos com aprofundamentos nos legados africano e africano-brasileiro e favoreceu o conhecimento da história do Cabula e do símbolo contador de história da tradição oral africana. O objetivo do estudo foi compreender a dinâmica de um contador de história da tradição oral africana para recriá-lo como um contador da história do Cabula, o Kipovi Cabuleiro. Com abordagem metodológica própria, o movimento agachado, foi possível acompanhar a dinâmica das narrativas da memória do Cabula e as elaborações mais profundas da memória da pesquisadora ao dialogar com os procedimentos das perspectivas metodológicas ―desde dentro para desde fora‖ e a dialética do ―vivido-concebido‖. Os impactos das projeções de linguagens analisadas do Kipovi Cabuleiro chegam à compreensão de que a consciência para a valorização da memória de uma territorialidade africano-brasileira, em cenários de educação pluricultural, restitui e renova o sentido de afirmação da ancestralidade fundadora e das alteridades africano-brasileiras; e que carece de disposição política nas instituições de educação básica no sentido de criar iniciativas de enfrentamento ao etnocentrismo e ao racismo no Estado da Bahia.
- ItemNarrativa e identidade: um Estudo Histórico da Construção Familiar do Cel. Antônio Ferreira da Silva (Papai Antônio e Mamãe Didi)(2020-11-27) Silva Neto, Antônio Ferreira da; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Gonçalves, Alba Lúcia; Casanave, Carlota Maria Ibertis de Lassalle; Macedo, Cid Ney Ávila; Farias, Larissa Soares OrnellasEste trabalho busca analisar a vida do Coronel Antônio Ferreira da Silva sob um olhar fenomenológico e psicanalítico. Isso foi possível a partir das contribuições da sua filha caçula Maria Hilza Ferreira Falcão (Tia Hilze), ainda viva, de sua nora, minha mãe (Zelinha), dos netos, sobrinhos e amigos mais próximos da família, bem como de pesquisas de campo nos municípios baianos de Ilhéus e Uruçuca, entre outros, além de arquivos públicos municipais e estaduais, como também de dioceses de Salvador e do interior do Estado da Bahia. Descendente de família pobre do interior do Estado e nascido em 1884, com pouca formação escolar, mulato, frequentou a escola até o primeiro grau, tendo casado no civil com Waldetrudes Peixoto, então com 19 anos de idade, branca, com a mesma formação escolar. Tiveram onze filhos, sendo quatro homens e sete mulheres. Antônio Ferreira se tornou um dos maiores fazendeiros e exportadores de cacau da região sul da Bahia. Em 1906, estabeleceu residência no povoado de Água Preta, município de Ilhéus. Em 1944, o Coronel Antônio Ferreira, junto com outros fazendeiros, fundou o município de Uruçuca, confirmado pelo Decreto Estadual n.º 12.978, de 1º de junho 1944, que estabelece a transformação desse distrito em Município. Antônio Ferreira foi também um dos fundadores do Instituto do Cacau da Bahia. Nenhum dos seus onze filhos teve formação de ensino superior. Ao falecer em 1965, no Hospital Português em Salvador, vítima de síncope central, deixa de herança mais de 40 terras, entre fazendas de cacau com alta produtividade do fruto e roças de produções diversas, além de outros imóveis em Salvador e no Rio de Janeiro. Após sua morte, sua família entra em processo de decadência financeira, cujas causas são aqui também analisadas.
- ItemPara uma história dos grupos escolares na Bahia: a trajetória do Grupo Escolar Rio Branco (1905 / 1929)(2016-10-11) Monteiro, Cândida Pereira dos Santos; Santana, Elizabete Conceição; Sousa, Ione Celeste Jesus de; Menezes, Jaci Maria Ferraz deA pesquisa apresenta os resultados do estudo sobre o Grupo Escolar Rio Branco, de Salvador - Bahia, o primeiro grupo escolar do estado, localizado no antigo distrito da Penha, desde a sua fundação, no ano de 1905, até os anos finais da Primeira República, considerando a ação socioeducacional do professor e primeiro diretor, Cincinnato Franca, como indispensáveis ao desenvolvimento dos pressupostos do ensino moderno, da época, nesta instituição escolar; apesar dos problemas que assolavam as escolas públicas baianas. Analisando o contexto histórico, sócio - político, econômico e educacional da Bahia, buscouse identificar que entraves dificultaram a disseminação dos grupos escolares, propostos em diversas leis, decretos, reformas e regulamentos do ensino primário baiano, sobretudo, no primeiro período republicano. Com base na história das instituições escolares e ou educativas, brasileiras, foram observados diversos aspectos da cultura escolar e cultura material escolar, que permearam os processos de escolarização neste grupo escolar e de que forma o currículo em uso e as atividades didático-pedagógicas foram desenvolvidas.
- Item“Pela Luz e Civilidade”: História da educação primária na Bahia através da construção de Escolas Reunidas entre 1920 e 1930(2015-09-28) Silva, Edilaine dos Santos; Santana, Elizabete Conceição; Cruz, Antonio Roberto Seixas da; Menezes, Jaci Maria Ferraz deEsta pesquisa é sobre a criação e difusão de um tipo de escola no interior da Bahia, criada pela Lei nº 1.846, de 14 de agosto de 1925, que foi caracterizada, principalmente, pela reunião de quatro escolas, para operar simultaneamente em um edifício, sob a direção de um de seus professores. É muito importante estudar este modelo de escola, a fim de entender como a educação básica tem sido organizada e interiorizada no estado da Bahia. Estudam-se as décadas de 1920 e 1930 do século XX, quando a educação, em vários países europeus, foi influenciada pelos processos de modernidade. A construção da base teórica e metodológica foi fundamentada nos conceitos de cultura escolar e da história cultural, contemplados por autores como Clarice Nunes, Herschman, Thais Nivia Lima e Fonseca Luciano Faria Filho, Dominique Julia, Diana Vidal, Rosa Fátima de Souza, Viñao Frago, Augustin Escolano, Marcus Levy Bencosta. Esta é uma pesquisa documental que utiliza os princípios e critérios do método histórico para tratar fontes históricas, tendo em conta as seguintes questões: como se constituíram e difundiram as Escolas Reunidas na Bahia e como tais instituições educativas influenciaram a educação no interior do Estado?
- ItemPelejando e arrudiando. Processos educativos na afirmação de uma identidade negra em território quilombola: Baixa da Linha(2015-11-09) Santana, Carlos Eduardo Carvalho de; Menezes, Jaci Maria Ferraz de; Cruz, Antonio Roberto Seixas da; Dorneles, Malvina do Amaral; Mattos, Wilson Roberto; Queiroz, Delcele Mascarenhas de; Silva, Ana Célia daPor se tratar de um processo de ensino e de aprendizagens, a construção de uma identidade quilombola a partir das comunidades negras rurais compõe a contemporaneidade de uma História da Educação, marcada por processos educativos próprios e comuns entre si. Por sua vez essa história confunde-se com a própria definição de um território de identidade negra e quilombola na Bahia. Para melhor definição, esta Tese utilizará os termos “Pelejar e arrudiar” como metáforas que dialogam e ajudam a compreender simbolicamente como as comunidades negras aquilombadas definiram esse território de identidade, a partir das suas vivencias e experiências. Do ponto de vista metodológico, esta análise buscou elementos que caracterizam uma pesquisa com abordagem etnográfica, numa investigação que trouxe fragmentos de processos históricos, narrados pelos próprios quilombolas. Tal leitura é fruto da observância aos olhares e sentidos empregados pelos sujeitos, na diversidade das comunidades quilombolas no território baiano, notadamente na região geográfica do recôncavo baiano, tomando a comunidade de Baixa da Linha, localizada na cidade de Cruz das Almas, Bahia, Brasil como base destas observações e conclusões.