Navegando por Autor "Meireles, Mariana Martins de"
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- ItemCondições de trabalho docente nas escolas rurais de Capim Grosso – BA(2020-05-29) Souza, Gildison Alves de; Souza, Elizeu Clementino de; Vicentini, Paula Perin; Rios, Jane Adriana Vasconcelos Pacheco; Meireles, Mariana Martins deA presente pesquisa investiga questões relacionadas as Condições de Trabalho docente nas escolas rurais de Capim Grosso, município situado no interior da Bahia a cerca de 280km da capital Salvador. Busca-se analisar a relação das condições de trabalho dos professores das escolas rurais de Capim Grosso com suas trajetórias formativas. Para que essa análise fosse possível, parti de uma contextualização histórico-legislativa sobre as condições de trabalho docente no Brasil, com ênfase nas políticas públicas estabelecidas pelas leis promulgadas a partir da Constituição Federal de 1988, além da revisão de literatura sobre condições de trabalho docente em escolas rurais no Brasil. Do ponto de vista metodológico, utilizei princípios do método (auto)biográfico e como dispositivo de pesquisa a entrevista narrativa, realizada com quatro professoras. A análise das narrativas evidenciou que há grande similaridade na trajetória das professoras colaboradoras, tanto no que se refere ao início quanto na progressão de suas carreiras, a formação docente e a forma como as professoras percebem a valorização profissional. Além disso, suas histórias frequentemente se cruzam com a luta pelo reconhecimento e apoio do poder público municipal para a melhoria das condições de trabalho e, por conseguinte, do lugar ocupado pelas escolas rurais de Capim Grosso no contexto do sistema municipal de educação.
- ItemGeografias vividas e narradas: conceitos geográficos e acervos experienciais de professores da educação básica(2021-10-04) Santana, Cleidinai Lima; Portugal, Jussara Fraga; Souza, Hanilton Ribeiro de; Meireles, Mariana Martins deEsta pesquisa intitulada “Geografias vividas e narradas: conceitos geográficos e acervos experienciais de professores da educação básica” apresenta como foco de abordagem, narrativas sobre o saber-fazer de professores de Geografia referentes à abordagem dos conceitos geográficos no devir da docência. Trata-se de uma investigação ancorada na abordagem qualitativa e inspirada no método (auto)biográfico, com ênfase nas narrativas sobre os percursos formativos e profissionais de quatro professores de Geografia e o trato com conceitos geográficos (espaço geográfico, lugar, paisagem, território e região). A questão norteadora foi: Como esses conceitos geográficos emergem das narrativas sobre o saber-fazer de professores de Geografia que praticam a docência no Colégio Estadual Daniel Lisboa, bairro de Pau da Lima, na cidade de Salvador, capital do estado da Bahia? Os objetivos que demarcaram o processo de investigação foram: Compreender como os conceitos geográficos emergem das narrativas sobre o saber-fazer cotidiano de professores de Geografia que atuam nos Anos Finais do Ensino Fundamental no Colégio Estadual Daniel Lisboa, no bairro de Pau da Lima, na cidade de Salvador, capital do estado da Bahia; contextualizar as abordagens dos conceitos geográficos na trajetória do pensamento geográfico; conhecer as histórias de vida e as memórias das itinerâncias de escolarização e formação profissional dos professores, buscando compreender como estão se constituindo professores; e analisar como esses conceitos emergem nas práticas de ensino desses professores, por meio da análise e interpretação compreensiva das narrativas decorrentes das entrevistas narrativas individuais. As narrativas dos professores de Geografia, colaboradores desta pesquisa, revelaram que as experiências de vida-formação-profissão e suas dimensões implicam no modo como concebem a docência e, sobretudo, como abordam os conceitos geográficos que emergem dos conteúdos curriculares da Geografia na escola. Ao refletirem e narrarem sobre o ser professor, o saber (conhecimentos da ciência geográfica e da didática) e o fazer (práticas de ensino), os professores compartilharam vivências, experiências, saberes e histórias sobre os modos singulares de ensinar conceitos e temas da Geografia na escola, os quais são marcados pelas trajetórias de formação e profissionalização. As narrativas evidenciaram as estratégias e dispositivos didáticos selecionados e os modos como os professores abordam os conceitos geográficos em análise. As práticas relatadas são decorrentes das suas trajetórias de vida, ao contextualizar os conteúdos com a vida cotidiana dos alunos, as quais se entrecruzam com as suas trajetórias de formação e das experiências construídas no devir da profissão, ao realizar a transposição didática.
- ItemHabitar o Sertão: Ruralidades Contemporâneas E Fenômenos Educativos Em Canudos Velho(2018-03-22) Meireles, Mariana Martins deEsta tese se insere no campo da pesquisa narrativa, centrando-se na análise de processos de subjetivação dos sujeitos, suas relações com os modos de vida e os espaços por eles habitados. Para tanto, buscou-se investigar as ruralidades e os fenômenos educativos que insurgem nas experiências de habitar o sertão de Canudos Velho. A partir de uma leitura fenomenológica da realidade, quatro dimensões teóricas assumem centralidade neste estudo: habitar, lugar, ruralidades e fenômenos educativos; e três noções analíticas: tempo, topografia e territórios existenciais. Neste trabalho, analiso as narrativas dos sujeitos e as inscrições de suas formas de habitar para compreender dimensões da existência e suas correlações no campo educativo. Optou-se pelo método (auto)biográfico, na perspectiva da pesquisa narrativa, utilizando-se dos seguintes dispositivos de pesquisa: narrativas orais e imagéticas, fotografia e observação. A análise deste corpus possibilitou a construção de uma cartografia das ruralidades em Canudos Velho, a saber: bioprodutivistas, contestatórias, inventivas, esgarçadas. Tais ruralidades protagonizadas pelos distintos sujeitos dão formas às suas existências, desvelando modos de habitar o sertão. Em Canudos Velho, os fenômenos educativos irrompem-se por muitos lados: o rio, o quintal, a roça, a quadra, o museu, a biblioteca, a igreja, as associações, a casa, a escola. O lugar enquanto realidade espacial afetiva, concreta, dinâmica e subjetiva, constitui-se como uma abertura prenhe de um devir que lança os sujeitos para as possibilidades do ser. Neste horizonte, o lugar se desvelou como possibilidade (sempre aberta e nunca acabada) de “ser-no-mundo”. Nestas margens compreensivas, tem-se como argumento de tese que o ser se elabora no lugar, neste caso, entre diversas ruralidades e múltiplos fenômenos educativos. A educação comparece aí como elaboração e partilha do ser. Ademais, esta investigação suscita questões e inquietações sobre à educação em contextos rurais a tracejar outras margens, movendo-se nas fendas do ser e nos fluxos do lugar habitado. Palavras-chave: Habitar. Ruralidades. Canudos Velho. Fenômenos educativos. Pesquisa narrativa.
- ItemHabitar o sertão: ruralidades contemporâneas e fenômenos educativos em Canudos Velho(2018-03-22) Meireles, Mariana Martins de; Souza, Elizeu Clementino de; Mignot, Ana Chrystina Venâncio; Silva, Vera Lúcia Gaspar da; Rios, Jane Adriana Vasconcelos Pacheco; Fornari, Liege Maria Sitja; Costa, Lívia Alessandra FialhoEsta tese se insere no campo da pesquisa narrativa, centrando-se na análise de processos de subjetivação dos sujeitos, suas relações com os modos de vida e os espaços por eles habitados. Para tanto, buscou-se investigar as ruralidades e os fenômenos educativos que insurgem nas experiências de habitar o sertão de Canudos Velho. A partir de uma leitura fenomenológica da realidade, quatro dimensões teóricas assumem centralidade neste estudo: habitar, lugar, ruralidades e fenômenos educativos; e três noções analíticas: tempo, topografia e territórios existenciais. Neste trabalho, analiso as narrativas dos sujeitos e as inscrições de suas formas de habitar para compreender dimensões da existência e suas correlações no campo educativo. Optou-se pelo método (auto)biográfico, na perspectiva da pesquisa narrativa, utilizando-se dos seguintes dispositivos de pesquisa: narrativas orais e imagéticas, fotografia e observação. A análise deste corpus possibilitou a construção de uma cartografia das ruralidades em Canudos Velho, a saber: bioprodutivistas, contestatórias, inventivas, esgarçadas. Tais ruralidades protagonizadas pelos distintos sujeitos dão formas às suas existências, desvelando modos de habitar o sertão. Em Canudos Velho, os fenômenos educativos irrompem-se por muitos lados: o rio, o quintal, a roça, a quadra, o museu, a biblioteca, a igreja, as associações, a casa, a escola. O lugar enquanto realidade espacial afetiva, concreta, dinâmica e subjetiva, constitui-se como uma abertura prenhe de um devir que lança os sujeitos para as possibilidades do ser. Neste horizonte, o lugar se desvelou como possibilidade (sempre aberta e nunca acabada) de “ser-no-mundo”. Nestas margens compreensivas, tem-se como argumento de tese que o ser se elabora no lugar, neste caso, entre diversas ruralidades e múltiplos fenômenos educativos. A educação comparece aí como elaboração e partilha do ser. Ademais, esta investigação suscita questões e inquietações sobre à educação em contextos rurais a tracejar outras margens, movendo-se nas fendas do ser e nos fluxos do lugar habitado.
- ItemMemórias de professoras idosas aposentadas: experiências de vida formação profissão(2021-11-05) Bastos, Adson dos Santos; Souza, Elizeu Clementino de; Souza, Elizeu Clementino de; Brandão, Vera Maria Antonieta Tordino; Souza, Rodrigo Matos de; Meireles, Mariana Martins de; Rios, Jane Adriana Vasconcelos Pacheco; Ornellas, Maria de Lourdes SoaresO envelhecimento da população é um fenômeno que abrange muitos países do mundo, inclusive o Brasil. Entre os idosos, surge um novo grupo que também está envelhecendo, os idosos mais velhos, e com eles se verifica o aumento das demandas sociais, de saúde e de infraestrutura para comportar e assegurar a qualidade de vida dessas pessoas. Além disso, o número de mulheres idosas é superior ao de homens e o nível educacional também. A pesquisa analisa trajetórias de vida-formação-profissão de professoras idosas aposentadas, evidenciando os sentidos que constroem ao narrarem sobre si, seus percursos formativos e profissionais. As colaboradoras da investigação foram quatro professoras idosas e aposentadas que participam do Programa de Extensão Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade do Estado Bahia, no Campus I. A base epistemológica do estudo fundamenta-se na pesquisa qualitativa, de natureza interpretativa, colocando em evidência as trajetórias de vida-formação-profissão das professoras idosas aposentadas, buscando identificar o sujeito enquanto ativo na construção do conhecimento sobre si próprio e sobre a sua condição de professora. A pesquisa ancora-se na abordagem (auto)biográfica, por facultar a aproximação do objeto de estudo com a epistemologia (auto)biográfica, pois quem narra a própria vida, ao narrar, estabelece relações temporais e situacionais consigo mesmo e com aqueles com quem interage. Utilizou como dispositivos de pesquisa a Entrevista Narrativa, a qual foi produzida em um grupo reflexivo no espaço que foi nomeado de Museu da Memória. A partir das narrativas das professoras idosas aposentadas, foi possível identificar como as identidades foram sendo construídas. Nas trajetórias de vida, as experiências mais marcantes estavam relacionadas ao convívio familiar e ao espaço escolar nos processos formativos e profissionais. Foi possível inferir, a partir das memórias das idosas, que as relações familiares, a escola e os caminhos percorridos desde a infância até o momento atual foram responsáveis pela construção da sua identidade, de como ela vê o mundo e como se porta nele. Percebeu-se também que o programa de extensão Universidade Aberta à Terceira Idade da UNEB vem passando por dificuldades tanto financeira como de pessoal para realização das oficinas. Apesar dessas dificuldades, o programa tem grande relevância para a inserção e socialização dos idosos da capital baiana e da região metropolitana.
- ItemTerritorialidades juvenis na cidade de Feira de Santana - BA: estudo de caso para abordagens territoriais(Universidade do Estado da Bahia, 2024-02-06) Carvalho, Helieneidy Ribeiro; Castro, Janio Roque Barros de; Santos, Simone Ribeiro; Meireles, Mariana Martins deO presente estudo refere-se a uma pesquisa de mestrado vinculada ao Programa de PósGraduação em Estudos Territoriais – PROET, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). O recorte espacial da pesquisa é a cidade de Feira de Santana, no estado da Bahia, analisada a partir das circularidades de jovens estudantes do Ensino Médio do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, que é uma importante unidade educacional integrada à rede estadual de ensino público do estado da Bahia. O objetivo geral é compreender como os jovens estudantes do Ensino Médio da referida escola pública constroem suas territorialidades, expressas em diferentes formas de apropriação dos espaços públicos da área urbana da cidade de Feira de Santana. Do ponto de vista metodológico, inicialmente, fez-se uma revisão bibliográfica para a construção de um referencial teórico-conceitual, a fim de lastrear um Estudo de Caso assentado em uma abordagem qualitativa. Fez-se uso de documentos institucionais, como o Plano Diretor Municipal, para abordar políticas públicas para juventude na cidade, considerando questões como usos e apropriações de espaços públicos por diferentes sujeitos sociais, com especial ênfase nos jovens e adolescentes. Consta dos resultados da atividade investigativa que muitos desses jovens estudantes, entrevistados durante a pesquisa, destacam que a falta de segurança e infraestrutura impedem ou diminuem o uso de importantes espaços públicos de Feira de Santana, mesmo em áreas consideradas centrais e que já apresentaram elevada circularidade em um passado recente, a exemplo da década de 1990. Nota-se um quadro de parcial desvalorização de espaços públicos e, por outro lado, uma busca mais frequente pelos shoppings, considerados opções justificadas por questões relacionadas não apenas a conforto e segurança, como também à leitura desses equipamentos como espaços nos quais ampliam-se as probabilidades de encontros com outros coletivos do mesmo recorte etário. Os espaços públicos urbanos e os shoppings apresentariam diferentes formas e intensidades de sociabilidades que expressam relações identitárias de jovens que circulam sozinhos ou em grupos de formação recente, de constituição efêmera ou consolidados por relações afetivas mais duradouras.