Navegando por Autor "Machado, Rosa Helena Blanco"
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- ItemA disputa de sentidos da linguagem politicamente correta: uma análise discursiva na cartilha do politicamente correto & direitos humanos(Universidade do Estado da Bahia, 2013-12-04) Santos, Mariana Fernandes dos; Sobral, Gilberto Nazareno Telles; Machado, Rosa Helena Blanco; Heine, Palmira Virginia BahiaNeste trabalho, realizamos uma leitura sobre o Discurso Politicamente Correto a partir de um corpus constituído na Cartilha do Politicamente Correto e Direitos Humanos, publicada no ano de 2004 pela Secretaria Especial em Direitos Humanos durante o governo do ex- Presidente LULA. O corpus foi constituído dos textos da Apresentação e da Introdução da Cartilha, bem como de 22 termos e 3 expressões. A referida Cartilha apresenta termos considerados politicamente incorretos que devem substituídos por outros que não conotam preconceito e discriminação e, por isso, são considerados politicamente corretos, pelo movimento de militância ativista intitulado Movimento Politicamente Correto, muito em evidência na contemporaneidade. O referido trabalho, analisamos sob a ótica da Análise do Discurso de linha francesa de Michel Pêcheux, escola essa, que nos permitiu a interpretação e análise dos efeitos de sentido textualizados nos dizeres considerados politicamente corretos em relação aos incorretos. Diante disso, propusemos a seguinte questão: quais os efeitos de sentido que os discursos relacionados ao movimento politicamente correto enunciam em relação aos incorretos? Além disso, seria possível, por meio da substituição de termos nos discursos, minimizar preconceitos e discriminações historicamente construídos? Para essa proposta de interpretação, foram selecionados dispositivos teóricos que constituíram a base analítica, como: Interdiscurso, Esquecimentos, Condições de produção e Memória discursiva. Além dos teóricos específicos da Análise do Discurso, como Michel Pêcheux, Orlandi, Nagamine,Foucault,Possenti e Jean Courtine,outros teóricos contribuíram para a constituição das discussões em torno do presente trabalho, a saber: Bakhtin,Adilson Citelli, Bauman,David Harvey, entre outros. Cremos que essa dissertação sirva para repensar um discurso ativista muito em voga na sociedade atual que se caracteriza por uma política de linguagem hegemônica pautada no discurso da Ética, da Moral e de Direitos Humanos com intenções democratizantes. Entendemos, também, que o vigente trabalho possa contribuir para refletir as representações da linguagem e sua constituição do simbólico com o político nas práticas discursivas
- ItemA memória discursiva regulando sentidos sobre a identidade afro-baiana em reportagens do Jornal da Nacional: entre o mesmo e o novo(Universidade do Estado da Bahia, 2016-07-22) Conceição, Débora de Jesus; Freitas, Ricardo Oliveira; Machado, Rosa Helena Blanco; Silva , Célia Regina daA presente pesquisa pretende observar os efeitos discursivos presentes em reportagens do Jornal Nacional decorrentes da reconfiguração de elementos da identidade baiana ocorrida a partir da década de 70 do século XX, momento em que a porção afro começou a ser ressaltada. Para isso, foram selecionadas quatro reportagens referentes aos anos 2007, 2009, 2011 e 2013 cujos efeitos de sentidos são reflexos da herança negra na identidade baiana, quais sejam: a preguiça, o candomblé, a capoeira e a sensualidade. O referencial teórico que norteia essa pesquisa é o da Análise do Discurso. A principal ferramenta analítica utilizada é a memória discursiva que ao mesmo tempo que regula, conservando sentidos, permite o rompimento, o deslocamento, possibilitando que novos sentidos passem a fazer parte dessa identidade, de modo a atender as novas exigências socioeconômicas.
- ItemA propaganda de escolas e faculdades em outdoor: uma análise discursiva(Universidade do Estado da Bahia, 2008) Caetano, Eugênia Marcia Andrade; Machado, Rosa Helena Blanco; Sobral, Gilberto Nazareno Teles; Souza, Iracema Luiza deEste trabalho tem como objetivo analisar o discurso publicitário veiculado em outdoor por escolas e faculdades particulares de Salvador, em um recorte temporal que transita dos anos 1998 a 2006, sob a ótica da Análise do Discurso de linha francesa. O estudo se fará pelo exame da constituição dos sentidos e dos efeitos dos sentidos que se apresentam nas formulações lingüísticas, bem como naquelas formulações imagéticas encontradas nas peças publicitárias e na conjunção desses procedimentos discursivos constituintes de sentidos que organizam o dizer publicitário. Nas análises, a compreensão do funcionamento discursivo será possibilitada pelo estudo das condições de produção desses discursos, quer seja o que se conhece por condições de sentido amplo, quer seja pelas condições mais relativas à enunciação propriamente dita – a da situação em que ocorre o evento de linguagem. E também em uma abordagem acerca dos interdiscursos e apreensão das formações discursivas e posicionamentos dos sujeitos que autorizam os dizeres ali contemplados em torno do saber da educação, principalmente da educação superior, contextualizada na pós-modernidade, no mundo da globalização, tal como o que vive hoje a sociedade brasileira, em boa parte de sua compleição. O estudo se desdobrará na observância de uma cronologia na criação e divulgação das peças publicitárias, nas quais se buscam encontrar as recorrências, regularidades nesses dizeres, bem como seus pontos de dispersão.
- ItemAnálise do processo tradutório sob a perspectiva discursiva: reportagens turísticas da Revista Viver Bahia sobre festas populares(2011-08-16) Marcelino, Jacqueline Laranja Leal; Machado, Rosa Helena Blanco; Viana, Jorge; Teixeira, Maria da Conceição ReisA partir de estudo centrado em reportagens turísticas bilínguesimpressas, veiculadas na revista Viver Bahia, edições de janeiro e abril/maio, respectivamente edições nº 05 e 08 abordando asmaiores festas populares da Bahia: carnaval e São João, publicadas pela Bahiatursa, órgão oficial de promoção do turismo na Bahia, procede à análise do processo tradutório: português / inglês de textos de divulgação de turismo dirigido a leitores brasileiros e estrangeiros. Ostextos que compõem as supracitadas reportagens constituem o corpus da pesquisa. A análise dosdadosrealiza-se à luz do instrumental teórico-metodológico fornecido pela Análise deDiscurso da linha francesa nos moldes de Michel Pêcheux que dialoga com a concepção contestadorade tradução, também se opondo à concepção tradicional de tradução. Tecem-se, ainda, considerações teóricas sobre reportagens turísticas bem como sobre a natureza jornalística ou publicitária destas reportagens. Apartirda comparação entre ostextos em apreço, nas versões português/inglês, o processo tradutório é analisado como processo discursivo. Neste estudo evidencia-seque a tradução resulta da interpretação do tradutor,que está associada à sua interpelação,como sujeito, quanto às determinações sócio-históricas implicadas nesta dinâmica. Por sua vez, o discurso que resulta do processo tradutório representa uma possibilidade dentre outras oferecidas pelo interdiscurso ao sujeito-tradutor que dirá aquilo que lhe possibilita sua posição-sujeito no exercício de sua atividade
- ItemA fragmentação da forma-sujeito da mulher contemporânea: um estudo do discurso de trabalhadoras da rede de atenção às mulheres de Salvador(2011-03-30) Lima, Quezia dos Santos; Sobral, Gilberto Nazareno Telles; Machado, Rosa Helena Blanco; Paes, Maria Neuma MascarenhasNesta pesquisa tem-secomo finalidade investigar o funcionamento do discurso de mulheres contemporâneas. Tomou-se como base para a fundamentação teórica a Análise do Discurso francesa inaugurada por Michel Pêcheux. O corpus foi montado a partir da realização de entrevistas comtrabalhadoras da REDE de Atenção às Mulheres de Salvador. Objetivou-se saber de que forma as mulheres contemporâneas posicionam-se discursivamentea partir do movimento de sentidos entre o discurso feminista e o discurso patriarcalista. Procurou-se fazer uma relação entre o discurso do movimento de mulheres que atua hoje no Brasile as vozes que ecoam dosmovimentos feministas do século passado. Os conceitos deinterdiscurso e memória discursivafundamentaram a análise dos diferentes efeitos de sentido atribuídos ao feminismo e do modo de fragmentação da forma-sujeito feminista, a partir de posicionamentos sobre os papéis sociais da mulher
- ItemA greve da polícia militar da Bahia no campo do discurso:disputas pelo sentido(2016-03-31) Santos, Aretuza Pereira dos; Machado, Rosa Helena Blanco; Almeida, Juniele Rabelo de; Madureira, André Luiz GaspariConsiderados o grande número de greves no serviço público e as recorrentes dissenções políticas sobre os seus procedimentos e a sua legitimidade, o grau de tensionamento social e político se amplia bastante quando a categoria em litígio é formada por policiais. Afinal, a Polícia Militar pode ou não pode fazer greve? Suas greves são legítimas ou não? Nesta dissertação, analisamos alguns funcionamentos discursivos em torno dos dizeres que circularam na sociedade em razão de movimentos grevistas de servidores da Polícia Militar da Bahia. A Análise do Discurso pecheuxtiana, enquanto prática de compreensão histórica dos processos semânticos, nos permite compreender como as tensões sociais se processam no campo da linguagem. A hegemonia das formações sociais capitalistas, sempre posta à prova nos confrontos entre capital e trabalho, configura os delineamentos mais gerais do embate ideológico da ideologia dominante versusideologias dominadas. Nos embates ideológicos das lutas de classes, o funcionamento da língua evidencia que os sentidos produzidos em torno de uma expressão, de uma palavra, de um gesto, de um pronunciamento em público, de uma ação etc. sofrem modificações a depender das posições sustentadas e implicadas em uma determinada conjuntura sócio-histórica. Por conseguinte, o corpus analisadofora selecionado com base na busca por pistas que ajudassem a compreender como e através de que elementos textuais e discursivos afloram tensões entreos servidores públicos da área de segurança e o empregador, gestor estatal situado à esquerda do espectro político; na busca também em compreender o porquê, como e sob quais condições os discursos em torno dos sentidos de greve são construídos a partir deideologias que diferem quanto à possibilidade de os militares participarem da polis, do exercício político. Dentre os resultados, destacamos que os dizeres veiculados, em conjuntura antidemocrática, “não se pode fazer greve” e os dizeres veiculados, em conjunturas democratizadas, “a greve é ilegal”, equivalem-se semanticamente e independem de o partido em situação ser de esquerda ou de direita; além de que a ação de militares/grevistas, na voz do governador da Bahia em 2012, equivaleu semanticamente a uma aventura contra a democracia sem caráter reivindicatório
- ItemLinguagem, discurso e exclusão: uma visão de textos dissertativos de alunos universitários(Universidade do Estado da Bahia, 2008-04-22) Gomes Filho, José; Machado, Rosa Helena Blanco; Silva, Maria da Conceição Fonseca; Oliveira, Jaciara Ornélia Nogueira de; Santana Neto, João AntônioA dissertação busca analisar as razões lingüísticas, discursivas e argumentativas que justificam um discurso preconceituoso de professores universitários do ensino superior privado em relação a textos acadêmicos, em especial no gênero textual: a dissertação argumentativa de alunos, sobretudo alunos recém ingressos no ensino superior. A pesquisa foi feita a partir da análise de dez redações de alunos da Faculdade Social da Bahia, provenientes de vários cursos superiores, com o objetivo de analisar o discurso discente e as observações metalingüísticas docentes em torno aos problemas lingüísticos e textuais encontrados nesta produção. Paralelamente se efetuaram entrevistas (10) com professores de diferentes áreas de ensino e de diferentes semestres da mesma Faculdade para identificar aí e apreender as significações sobre o que seja um bom texto e a capacidade/domínio da língua pelo aluno, autorizando-nos a pensar, a partir dos ensinamentos da análise do discurso sobre as “formações discursivas” que legitimam a formulação e a circulação desses dizeres denotadores de um poder/saber que autoriza a exclusão daqueles que não o seguem, além de se analisarem também do ponto de vista da Análise do Discurso, alguns conceitos básicos e as competências interativa, textual e gramatical relativas à produção textual conforme os PCN Ensino Médio +: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais, de modo que se estabeleçam oposições/confrontos entre estes discursos e o que é verificado na prática discursivo-pedagógica do professor em relação à produção do aluno do ensino superior aqui abordado. Como suporte teórico, utilizou-se da Análise do Discurso da linha francesa, filiada a Michel Pêcheux, com o propósito de, a partir de alguns de seus dispositivos, identificar as razões das interdições que excluem os saberes lingüísticos demonstrados pelos alunos em sua produção escolar. Também foi utilizada a Teoria da Argumentação: A nova retórica, de Chaïm Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca na análise de uma parte de dados de nosso corpus.
- ItemPráticas de escrita de estudantes universitários em diferentes contextos da vida cotidiana(2015-03-09) Santos, Selmo Alves dos; Bulhões, Lígia Pellon de Lima; Machado, Rosa Helena Blanco; Barreiros, Patrício NunesAs novas formas de produção, materialização e circulação dos textos, principalmente a partir do advento da cultura impressa, por volta do século XVIII, na fase intermediária da industrialização, trouxeram transformações significativas às práticas de escrita, tornando-as muito mais complexas. Em consequência disso, houve também mudança considerável de perfis dos sujeitos letrados diante do novo papel da leitura e da escrita. Nessa dissertação, tem-se como objetivo investigar as práticas cotidianas de escrita de estudantes das disciplinas Leitura e Produção de Textos e Novos Paradigmas da Educação, do Curso de Pedagogia da Faculdade Regional da Bahia (UNIRB), do município de Salvador (BA). Esses estudantes são oriundos de bairros populares do referido município e dos municípios de Lauro de Freitas e Simões Filho. As experiências de escrita e leitura são confrontadas com as atividades escolares de escrita que são desenvolvidas por eles no contexto de sala de aula, levando-se em conta os gêneros de escrita que compõem estes domínios discursivos, os chamados multiletramentos digitais, e a atitude que estes alunos revelam sobre o seu desempenho como leitores e redatores de textos acadêmicos. Trata-se de um estudode base etnográfica, que está orientado pela releitura dos pressupostos teóricos de herança bakhtiniana. Apesquisa indica, no tocante à cultura escrita, que se vive um momento de produção de textos nos formatos mais diferenciados, por meio dos quais os sujeitos promovem usos e atitudes da língua, interagem com os seus pares para tratarem de assuntos cotidianos, constituindo-se a escrita como espaço único, numa prova inquestionável da existência da vida através da permanência da palavra
- ItemPráticas sociais de escrita de sujeitos das áreas rural e urbana do município de Itaberaba – BA(Universidade do Estado da Bahia, 2016-03-30) Tanan, Carla Eliana da Silva; Bulhões, Lígia Pellon de Lima; Machado, Rosa Helena Blanco; Souza, Emília Helena Portella Monteiro deNeste estudo apresentamos um confronto entre as práticas de escritas dos contextos escolares e não-escolares desenvolvidas pelos sujeitos de uma escola do campo e uma escola urbana. Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de investigar quais os usos e atitudes que os sujeitos da pesquisa assumem sobre as atividades de leitura e produção de textos desenvolvidos por estes, no contexto escolar, em confronto com as práticas de escrita que fazem parte de outros contextos de suas vidas cotidianas. Fundamentamos a pesquisa nos conceitos de língua escrita como prática social, nos pressupostos de letramento ideológico, em gêneros do discurso na perspectiva bakhtiniana e de atitude linguística no sentido de ação ou comportamentos sobre o uso da língua. Para coleta dos dados, utilizamos os princípios metodológicos da pesquisa qualitativa de base etnográfica. O corpus foi constituído de textos impressos, imagens, entrevistas e textos do espaço virtual. Para sua constituição, realizamos um total de 54 visitas às casas dos sujeitos, observamos a 10 aulas de língua portuguesa, nos contextos rural e urbano, e realizamos um total de 11 horas de entrevista com os sujeitos. Por meio das análises feitas, constatamos que as práticas cotidianas de escrita opõem atividades escolares às demais práticas culturais letradas que fazem parte dos diferentes domínios discursivos da vida diária dos sujeitos da pesquisa, já que no contexto escolar da disciplina língua portuguesa as atividades com os textos são prioritariamente tarefas para aferição de aprendizado de conteúdos formais sobre a língua. Constatamos também que há diferença pertinente entre práticas de escrita com base na variação espacial entre campo e zona urbana. Que as práticas de escrita iniciam sujeitos em atividades religiosas, formando-se leitores. E que os hipertextos do mundo virtual fazem parte da vida cotidiana dos sujeitos pesquisados, introduzindo-os em espaços de interação multicultural e multimodal.
- ItemUsos sociais da escrita : uma abordagem etnográfica na comunidade do Baldez(Universidade do Estado da Bahia, 2010) Cerqueira, Sandra Sinara Araújo; Bulhões, Ligia Pellon de Lima; Alkmim, Tânia Maria; Machado, Rosa Helena BlancoEste estudo apresenta, por meio de uma abordagem etnográfica, reflexões sobre os usos e concepções de escrita em uma comunidade de um pequeno município do interior baiano. Os dados coletados provêm de entrevistas a dez sujeitos do local, de observações registradas em anotações de campo, de registros fotográficos e de textos escritos produzidos pelos sujeitos pesquisados. A análise baseia-se em autores cujas concepções de língua e de escrita colocam nas como práticas sociais. A orientação assumida para a compreensão da escrita na comunidade é a de que ela é desenvolvida como competência social estabelecida em contextos de práticas regulados por disposições adquiridas pelos sujeitos, por habitus, bem como por suas necessidades de uso. Daí depreende-se que concepção de escrita os sujeitos pesquisados apresentam como referência às suas práticas. Nessa perspectiva, o contexto se define pela própria comunidade estudada, percebida em ações sociais compartilhadas por indivíduos em situações que se alteram constantemente, de modo a também serem alteradas as relações entre os sujeitos. Para isso, caracterizam-se os indivíduos pesquisados, a comunidade e as relações estabelecidas entre eles