Navegando por Autor "Macedo, Roberto Sidnei Alves"
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- ItemAprendência nômade: um estudo dos processos itinerantes da aprendizagem docente(2007) Barbosa, Eliene Maria da Silva.; Macedo, Roberto Sidnei Alves; Sá, Maria Roseli Gomes Brito de; Almeida, Maria Conceição Xavier deO presente estudo buscou compreender como os professores constróem seus etnométodos nos processos itinerantes de aprendizagem docente. Mediante o argumento de que a aprendizagem é um fenômeno itinerante e nômade, o estudo evidencia os diferentes modos/formas de aprendência docente bem como os espaços multirreferenciais em que ela acontece, os tempos de aprendizagem dos professores e como estes elementos se relacionam com a construção/reconstrução da ação docente. A pesquisa teve como lócus o Programa de Formação de Professores do Estado - PROESP/Licenciatura em Letras do Pólo de Jacobina-BA. A metodologia adotada baseou-se na pesquisa qualitativa do tipo etnográfica ancorada na Antropologia, utilizando os seguintes instrumentos de coleta e análise de dados: entrevistas semi-estruturadas, observação-participante, memoriais e grupo focal. As diferentes e singulares narrativas, emergidas na pesquisa através dos instrumentos de coleta, foram analisadas pelo olhar interpretativo da Análise do Conteúdo. O resultado do trabalho traz as histórias de aprendizagem dos professores, tecidas em tramas individuais e coletivas.
- ItemAuctoritas inter-rogada: docência (re)inventada(2017-05-05) Cortizo, Telma Lima; Farias, Maria de Lourdes Soares Ornellas; Pereira, Marcelo Ricardo; Macedo, Roberto Sidnei Alves; Farias, Larissa Soares Ornellas; Oliveira, Maria Olivia de MatosA pesquisa doutoral nomeada de Auctoristas inter-rogada: docência (re)inventada é uma pesquisa fundada nos pressupostos teóricos metodológicos e epistemológicos da pisicanálise e educação, na medida em que trabalhou construtos da função paterna, pulsão de vida e morte, sujeito suposto saber e transferência, dentre outros. Tem como objetivo analisar a (des)autorização docente na escola contemporânea, buscando desvelar suas implicações no saber docente. O panorama social descortinado pela globalização, sustentado por um processo de modernização que expandiu de forma mais acelerada desde meados do século XX, repercute em profundas transformações no estar social contemporâneo. O culto a imagem intensificado pelas novas redes de informação e a busca incessante do hedonismo constituiu mudanças significativas nas formas de se relacionar. A modernidade líquida (Bauman, 2011); o processo de desencaixe (Giddens, 1991); o fim das metanarrativas (Lyotard, 2002) e a dessimbolização do mundo (Dufour, 2005) anunciam a inscrição de um cenário, cujos pilares acedem para formas de organizações mais flexíveis, híbridas e autónomas. No rastro da indiferença afirmada por Lipovetsky (2014), em que professor e aluno são tomados cada vez mais como iguais e o desejo de saber se constitui num cenário esvaziado de sentidos, a problemática se inscreve: de que maneira a (des)autorização docente se constitui na escola contemporânea e quais suas implicações no saber docente? O referencial teórico estudado teve como aporte Kojève (2006); Arendt (2011); Foucault (2012, 2016); Freud(1996); Lacan(1975); Pereira (2008); Ornellas(2011); Bauman (2011); Giddens (2011); Nóvoa (1999); Canário (2005); Gatti(2010), dentre outros. Nesse sentido, a abordagem qualitativa apresentou-se como metodologia de pesquisa que possibilitou apreender o entendimento e a interpretação dos atos dos sujeitos implicados. A ênfase foi no Estudo de Caso (YIN, 2005), por ser um estudo complexo de uma instância particular, que permitiu analisar o fenômeno em profundidade. Os dispositivos de coleta de dados utilizados foram: observação, entrevista semiestruturada e conversações. Os sujeitos foram selecionados pelo critério do desejo, perfazendo o total de sete advindos do ensino médio. O locus da pesquisa foi uma escola pública da rede estadual da cidade de Salvador, de porte grande, localizada num bairro central da cidade. Foram construídas unidades de análise, as quais tiveram como suporte a análise do discurso de vertente francesa. Os resultaram revelaram professores implicados e responsáveis com o saber docente, que mesmo sem se dizerem desautorizados ou adoecidos, apresentaram durante a aplicação dos dispositivos de coleta de dados, resquícios de uma autoridade inter-rogada, em grande medida, pelo lugar e posição assumidos cotidianamente diante do (a) aluno (a), acompanhados pelos desafios de um social complexo. O caos escolar expressa-se na indisciplina, na dispersão, na indiferença, no tédio, nos parcos recursos da docência esvaziada de significados e significantes para si e para o (a) aluno (a). Assim, a desvalorização, a solidão, a escuta e a transferência se apresentaram como ausência de reconhecimento da profissão. Portanto, a tese aqui defendida refere a (des)autorização docente na escola contemporânea como percursos constitutivos ambivalentes inscritos em tempos de liquidez tendo como referente a autoridade continuamente inter-rogada. Nesse sentido, postula-se o investimento na palavra e na escuta das singularidades como princípios que permitam emergir a autoria, o reconhecimento, o respeito e a valorização profissional, quiçá, por essa via, a docência possa ser (re)inventada.
- ItemCinema e formação para/com a diversidade: as implicações do fazer cinema comunitário, aclamatório de vidas subalternizadas e vozes silenciadas(UNEB, 2024-04-10) Santos, Elisiane Reis dos; Gomes , Antenor Rita; Nunes , Rodrigo dos Reis; Macedo, Roberto Sidnei Alves; Paula, Ercilia Maria Angeli TeixeiraEste trabalho investigativo surgiu do interesse pela temática do cinema aclamatório em sua relação com a formação na perspectiva comunitária, no Município de Serrolândia, Bahia. Tendo como objetivo geral compreender como o cinema aclamatório de vidas subalternizadas e vozes silenciadas pode contribuir na formação para/com a diversidade, ancorado à seguinte questão investigativa: como o cinema aclamatório de vidas subalternizadas e vozes silenciadas pode contribuir na formação para/com a diversidade? A proposta da pesquisa traz também as seguintes questões norteadoras: qual o lugar do cinema aclamatório em contextos educativos? O que o cinema aclamatório pode gerar, produzir, potencializar na formação para/com a diversidade? A metodologia toma como base a etnopesquisa-formação de perspectiva colaborativa e utiliza como dispositivos, a oficina formativa, o diário de pesquisa (online) e o grupo focal. Como procedimento de análise utilizamos a análise interpretativa. A partir do desdobramento da intervenção em campo, foi produzido com os participantes um curta-metragem e um documentário sobre as casas de farinha no interior do Município e sobre a quebra de “licuri”, um dos principais produtos da agricultura e cultura de Serrolândia. Além disso, foi criado um repositório da cultura visual espaço onde serão armazenadas as produções e a realização de uma mostra comunitária de cinema. A partir do movimento da pesquisa implicada, foi possível perceber que a linguagem cinematográfica por meio da proposta do cinema comunitário, aclamatório, potencializa a formação dos sujeitos, movimenta a comunidade, corrobora para a produção audiovisual como via de acesso a memórias e narrativas forjadas pela população, que muitas vezes são invisibilizadas e silenciadas pela grande mídia. Ademais, compreendeu-se que é possível produzir cinema com um baixo custo através da utilização de aparelho celular. Por fim, o cinema comunitário possibilita o encontro, a interação, estimula a pesquisa, a curiosidade e a criatividade.
- ItemO currículo na perspectiva crítico-multirreferencial: uma possibilidade de aprendizagem e ressignificação dos educandos e educandas do Colégio Professor George Fragoso Modesto(2020-03-31) Coelho, Evandro Vilas Boas; Santos, Jocenildes Zacarias; Santos, Antonio Pereira; Macedo, Roberto Sidnei Alves; Onofre, Elenice Maria CammarosanoInquietações sobre o papel da educação escolar para uma população que se encontra em situação de restrição e privação de liberdade nos estabelecimentos penais a partir das vivências como professor nestes ambientes, provocou a concepção da pesquisa intitulada: O currículo na perspectiva crítico-multirreferencial: uma possibilidade de aprendizagem e ressignificação dos educandos e educandas do Colégio Professor George Fragoso Modesto, analisando como esta perspectiva pode contribuir no processo de aprendizagem e para uma ressignificação do eu, sujeito social, e da visão de e do mundo dos educandos e educandas. Desenvolveremos uma pesquisa com abordagem qualitativa, apoiada na pesquisa-ação, na qual o envolvimento e a participação das pessoas implicadas permitirão uma análise mais aproximada dos fenômenos ao experienciarmos o currículo na perspectiva crítico-multirreferencial. O percurso metodológico proposto para o desenvolvimento da pesquisa será pautado, ao longo do processo, na observação participante, na aplicação e análise de questionários semiestruturados, nas narrativas em salas de aula durante rodas de conversa. O primeiro capítulo apresenta as inquietações e o percurso desenvolvido pelo professor/pesquisador. O segundo e terceiro capítulos, expõem a educação escolar que acontece nos espaços prisionais, propondo um mergulho, mesmo que em águas rasas, sobre currículo e a perspectiva crítico-multirreferencial associados a esse contexto, articulando as reflexões encontradas em escritos de Onofre (2007, 2010, 2011, 2014) e Macedo (2011, 2012, 2013, 2016). Traremos também a Tecnologia da Informação e Comunicação como potencializadora das multiplicidades, apoiado em escritos de Lévy (1998, 1999) e Santos (2006, 2013). O quarto capítulo, traz o aspecto metodológico, cartografando os caminhos pensados, percorridos e as ferramentas utilizadas neste processo, tendo como referência inicial os autores como Triviños (1987), Bogdan e Biklen (1994), Barbier (2002, 2005), Thiollent (2011) e Macedo, Galeffi e Pimentel (2009). As percepções construídas no diálogo com estes autores serão unidas à perspectiva de educação, de sujeito e de educando proposto em Freire (2011, 2016). O tratamento e análise dos achados, bem como a conclusão, complementam a pesquisa sendo capítulos à parte evidenciando de maneira mais fidedigna as nuances de um processo complexo.
- ItemEducação infantil e diversidade religiosa: um olhar a partir de um CMEI, do subúrbio ferroviário na cidade de Salvador(2015-05-22) Borges, Luana Vidal dos Santos; Santos, Luciano Costa; Macedo, Roberto Sidnei Alves; Souza, Sueli Ribeiro Mota; Filho, Raphael Rodrigues VieiraEsta dissertação analisa qual o tratamento dado à religiosidade na educação infantil escolar, com ênfase no aspecto da diversidade religiosa e como as crianças se relacionam com a dimensão religiosa neste espaço, isso dentro do contexto de um CMEI- Centro Municipal de Educação infantil. A abordagem de inspiração etnográfica foi a escolha metodológica, tendo na entrevista-conversa um grande aliado apontado por Saramago (2001). Nos capítulos que compõem o texto iniciamos com uma revisão histórica para entendermos como chegamos aos CMEIs de hoje, além de perceber como a sociedade da época pensou e fez surgir as creches. Para isso contamos com a contribuição de Civiletti (1991), Dias e Macedo(2012), Rosemberg(1999). Esta última ainda nos possibilitou perceber a intersecção entre as desigualdades de raça e gênero na política de expansão das creches brasileira na década de 90. Ainda, tivemos autores como Krammer(2009); Abramowicz (2005); Kulmann Jr. (1998); Silva (2000); Pires(2010); Vanderbroeck(2013); Cavalleiro(2000) dentre outros compondo nosso quadro teórico. Os dados do campo foram colhidos através de observação da rotina, questionários, entrevistas, documentos institucionais e entrevista-conversa com as crianças nos permitiu compreender as questões propostas por este texto no que tange a diversidade religiosa no espaço do CMEI. O empoderamento das crianças de religiões cristã paralelo ao silenciamento das crianças de religiões de matriz africana é destacado na trajetória da pesquisa, sendo reforçado inclusive através da fala dos profissionais de educação que lidam com as crianças diariamente. Percebemos ainda os ganhos em se tratar de uma instituição de referência e também, as limitações causadas por uma formação deficiente acerca dos temas propostos nesta dissertação.
- ItemEja Conectada: A Pedagogia dos Multiletramentos nos Processos Educativos de Jovens e Adultos Escolarizados(2019-03-21) Carvalho, Maria Cezarela Oliveira; Silva, Obdália Santana Ferraz; Coscarelli, Carla Viana; Macedo, Roberto Sidnei Alves; Faria, Edite Maria da Silva deEste estudo teve como objetivo conhecer as concepções dos sujeitos da EJA, docentes, discentes e gestores, quanto à possibilidade de operacionalização de práticas de multiletramentos, com o uso das Tecnologias Digitais, nos contextos pedagógicos. Realizou-se no cenário de uma Escola pública, norteado pela indagação: o que pensam e o que fazem os sujeitos da EJA, professores, alunos e gestores, quanto à possibilidade de operacionalizar praticas socioculturais de multiletramentos com o uso das Tecnologias Digitais no contexto pedagógico da EJA? Está fundamentado nas seguintes teorias e seus respectivos teóricos: Pedagogias libertadora, edificada por Paulo Freire, Sociointeracionismo de Vygostsky; Pedagogia dos Multiletramentos, criada pelo New London Group (GNL), a partir dos quais procuramos compreender a essência política e social de uma Pedagogia de Multiletramentos com projeções na vida de alunos e alunas da Educação de Jovens e Adultos. Nesse sentido, caracterizou-se como uma pesquisa de cunho qualitativo, desenvolvida a partir de um estudo de caso de inspiração etnográfica, com ênfase na colaboratividade. Os resultados deste estudo nos levam a concluir que o professor da EJA, no contexto da cultura digital, está diante de um grande desafio: atender um novo perfil de aluno, imerso num contexto global, que faz uso dos mais variados recursos tecnológicos, que para ele são caminhos atrativos e possíveis de aprendizagem. Assim sendo, o corpo docente da EJA prcisará formar-se continuamente, a fim de qualificar-se para o enfrentamento das novas realidades dos alunos, sujeitos do processo de ensinar e aprender, atores e autores das suas trajetórias de aprendizagem.
- ItemPolítica de educação digital e formação docente: um estudo sobre as práticas pedagógicas (multi)letradas no munícipio de Salvador-BA(Universidade do Estado da Bahia, 2023-08-28) Santos, Sirlaine Pereira Nascimento dos; Silva, Obdália Santana Ferraz; Marques, José Antônio Moreira; Macedo, Roberto Sidnei Alves; Ferreira, Maria da Conceição Alves; Hetkowski, Tania MariaEste estudo tem como objetivo compreender como as propostas formativas do Programa Educação Digital contribuem para potencializar as práticas pedagógicas integradas pelas tecnologias digitais, no munícipio de Salvador – BA. Propõe-se uma investigação dos aspectos relacionados às políticas públicas de formação docente, de modo a mobilizar o coletivo para a reflexão sobre a implementação das iniciativas governamentais, envolvendo tecnologias digitais e educação, considerando o contexto de influência, contexto de prática e sua transformação, especialmente no munícipio de Salvador-BA. Nesse sentido, emerge a problemática que norteia o presente estudo: Como as ações formativas propostas pelo Programa Educação Digital contribuem para potencializar as práticas pedagógicas integradas às tecnologias digitais, no município de Salvador-BA? A evolução tecnológica e sua influência na sociedade contemporânea têm exigido da educação atitudes mais ativas e críticas, em relação ao uso das tecnologias digitais na sala de aula, faz-se necessária a implementação de políticas públicas educacionais como condição necessária ao desenvolvimento de um projeto de formação docente voltado para a melhoria das práticas pedagógicas dos/as professores/as da Rede Pública Municipal de Ensino de Salvador-BA. Os constructos teóricos-conceituais que ancoram as discussões, neste estudo, versam sobre Políticas Públicas, Formação docente, Tecnologias Digitais, Prática Pedagógica e Pedagogia dos Multiletramentos. Trata-se de uma pesquisa de campo, cuja base epistemológica é etnopesquisa-formação, uma vertente que se insere em uma abordagem qualitativa. Utilizou-se como dispositivos de pesquisa o questionário online, a entrevista, a roda de conversas online e o diário de campo além de análise documental. As análises e interpretação deste estudo indicam que as políticas públicas educacionais que incorporam os princípios dos multiletramentos reconhecem a complexidade do mundo atual e a necessidade de preparar os alunos para a cidadania global. Incorporar a pedagogia dos multiletramentos nas práticas pedagógicas significa reconhecer a interconexão entre cultura, linguagem e tecnologia. A implementação eficaz dessas políticas requer uma abordagem holística, considerando as mudanças no currículo, a formação de professores, a equidade, a avaliação e as comunidades. Portanto, trata-se de um processo complexo que demanda uma visão mais dinâmica e interativa que considere as instituições, as inter-relações entre Estado, política, economia e sociedade, que implica levar em conta os sujeitos, as ideologias, os interesses, as culturas. Entende-se, desse modo, políticas públicas como ações plurais, como atos de multiletramentos. Partindo desse ponto de vista, infere-se que o Programa de Educação Digital tem iniciativas que contribuem com os/as docentes nos desafios encontrados para a integração das tecnologias digitais nas práticas pedagógicas. Todavia, tais ações são insuficientes para que a política pública seja efetivada integralmente na Rede. É necessário que a SMED registre/atualize/documente a política de inclusão das tecnologias educacionais, a Educação Digital, sistematizando a concepção adotada pela rede, numa perspectiva de formação mais humana e contextualizada, assegurando que as tecnologias digitais se constituam em processos mediadores da aprendizagem, que possam ampliar e aprimorar a prática pedagógica, a partir de ações formativas que envolvam práticas multiletradas, situadas e, portanto, significativas, que contribuam para o exercício da cidadania, tanto por partes dos/as professores/as, quanto por parte de seus/uas alunos/as.