Navegando por Autor "Lopes, Ana Paula Araújo"
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- ItemEducação, políticas públicas e religião - diálogos interventivos(Universidade do Estado Da Bahia, ) Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da; Araújo, Raiane Cordeiro de; Lopes, Ana Paula AraújoDe caráter interdisciplinar, esta coletânea intitulada “EDUCAÇÃO, Políticas Públicas e Religião: Diálogos interventivos” é organizada a partir de pesquisas e práticas apresentadas no II WebSeminário Internacional Interdisciplinar: Diálogos Interventivos (WEBSEMINTER), o qual transcorreu no período entre 26 e 29 de outubro de 2022. Assim, este livro é um esforço de vários autores e autoras, participantes do II WebSeminário, que em sua segunda edição se constitui uma atividade proposta para ser realizada bianual pelo Mestrado Profissional em Intervenção Educativa e Social (MPIES/UNEB-DEDC XI), conjuntamente com os Grupos de Pesquisas: Educação, Políticas Públicas e Desenvolvimento Social (EPODS), Laboratório de Estudos, Pesquisas e Extensão em Geografia e Educação (LEPEGE) e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Religião, Cultura e Saúde (GEPERCS). Nessa perspectiva, o Mestrado Profissional em Intervenção Educativa e Social (MPIES/UNEB-DEDC XI), se caracteriza pelo seu caráter multi, inter, transdisciplinar, inovador e com identidade própria, no contexto do Território do Sisal, assumindo uma postura investigativa e corroborando para o desenvolvimento de habilidades e competências na resolução de problemas, por meio da integração entre a geração do conhecimento e o desenvolvimento de tecnologias e inovações. Tendo como objetivo garantir um espaço destinado à socialização das atividades e ações de ensino, pesquisa, extensão e internacionalização de cunho técnico-científico, o II Web Seminário tem como base norteadora a articulação entre a graduação, Pós-graduação, Redes de Pesquisas, sociedade civil organizada e movimentos sociais, a partir de interlocuções com os territórios baianos e Instituições de Educação superior (IES) de caráter nacionais e internacionais, numa perspectiva de fortalecimento e consolidação do tripé: ensino-pesquisa-extensão. Nessa dimensão, partindo dos diálogos interventivos, o II WEBSEMINTER caracteriza-se pela interdisciplinaridade e diversidades dos atores e atrizes sociais envolvidos no contexto da pesquisa, construção e socialização do conhecimento e dos múltiplos saberes. A programação II WEBSEMINTER contou com uma pluralidade de sub-evento, a saber: II WEB COLEPODS - Colóquio Educação, Políticas Públicas e Desenvolvimento Social; II COLEPEGE - Políticas públicas, educação e movimentos sociais na pandemia, o I Colóquio Internacional Educação, Religião, Cultura e Saúde (GEPERCS) e o II Encontro dos Estudantes/ Egressos da Pós-Graduação do Território do Sisal (EEPGTS). Nessa dimensão, o II WEBSEMINTER incorporou uma metodologia dinâmica e diversa, sendo composta pelas seguintes atividades: Conferências, Palestras, Roda de Conversa, Grupo de Trabalho, Sarau, Lançamento de Livros. Devido a continuidade da questão sanitária mundial, advinda da Pandemia da COVID 19, foi adotado o formato virtual com uso das seguintes ferramentas: Canal YOUTUBE – Apontamento de Pesquisas e a sala do Microsoft Teams. O conjunto de publicações do II WEBSEMINTER contido nesta coletânea está concebido de forma a proporcionar diferentes acessos aos diversos temas e reflexões abordados durante processo de seu desenvolvimento. Nesse sentido, cada publicação tem sua especificidade. Os textos possibilitam uma apresentação sistemática do pensamento dos autores e versam sobre os debates traçados durante o seminário. Na trilha dessa proposição, o livro coleciona trinta e cinco árticos e se articula em três grandes Eixos. A primeira parte, intitulada de Novos contextos de aprendizagem (Linha 1 do MPIES); a segunda parte, Novas Formas de Subjetivação e Organização Comunitária (Linha 1 do MPIES) e a terceira parte, MPIES e outras pesquisas. A tessitura de temas que compõem este livro abrange aspectos voltados para questões antigas e atuais que atravessam as relações sociais, educacionais, culturais, políticas e econômicas. No primeiro momento, no Eixo 1, reunimos escritos voltados para: Metodologias ativa; formação de professores; coordenação pedagógica; educação inclusiva para surdos; jogos e brincadeiras; alfabetização e letramento; educação antirracista; avaliação institucional; gestão escolar; mulheres negras na Educação de Jovens e Adultos (EJA); juventudes e inclusão digital; dificuldades de aprendizagens; currículo; círculos de cultura; planejamento estratégico e literatura. No segundo momento, no Eixo 2, lançamos novas perspectivas com temas que abordam importantes reflexões sobre: Mulheres e participação social; EJA e cultura; currículo e diversidade; religiosidade; educação em tempo integral; educação antirracista; ensino religioso e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC); História e Quadrinhos (HQ’s) e Educação Ambiental; Reformas educacionais neoliberais e o ensino de geografia; Ensino da LIBRAS na formação de psicólogos bilíngues; dependência química; produções acadêmicas sobre audiodescrição. Já no terceiro momento, no Eixo 3,reunimos escritos e abordagens fecundas sobre: Cultura organizacional; Produção acadêmica nos programas de pós graduação da Bahia; Alimentação escolar, segurança alimentar e nutricional; História da educação; Gestão de projetos em empresa do ramo alimentício; Cibercultura; Espaço virtual (BLOG) e currículo do campo. Neste livro estão escritoras, políticas, cientistas, artistas e muitos outros pesquisadores que apresentam novos pensamentos, novas atitudes, novas definições, novas prioridades, novas regras, novas percepções, antes e agora. Esta publicação, portanto, encerra os trabalhos do II WEBSEMINTER. O MPIES, e especialmente a equipe organizadora do II WebSeminário, espera que este trabalho coletivo se constitua em instrumento de debate social e educacional na atualidade brasileira no que tange às referências básicas para a formação dos nossos trabalhadores e trabalhadoras. Diante desta breve apresentação, convido você leitor a navegar nas páginas deste livro na busca de descobertas que possam contribuir na construção de saberes no campo da economia solidária. Espero que seja uma leitura acessível, instigante e que os estudos possam permitir a sua aplicação em outros contextos. Desejo uma ótima leitura!
- ItemPráticas e experiências de economia solidária no contexto territorial da região Sisaleira da Bahia: interlocuções sobre as ações do COGEFUR(Universidade do Estado Da Bahia, 2021-02-11) Lopes, Ana Paula Araújo; Castro, Janio Roque Barros de; Santos, Janeide Bispo dos; Silva, Sandra Célia Coelho Gomes da; Rigonato, Valney DiasA presente Dissertação, intitulada “Práticas e Experiências de Economia Solidária no Contexto Territorial da Região Sisaleira da Bahia: interlocuções sobre as ações do COGEFUR”, teve como intento fomentar estratégias para o fortalecimento da atuação do COGEFUR no Território do Sisal e, concomitantemente, potencializar as ações coletivas de economia solidária e Agricultura Familiar nesse recorte local/regional. Os objetivos específicos se constituíram em: reconstruir os processos históricos, para analisar e sistematizar a produção das ações educativas e sociais do COGEFUR ao longo de sua existência; construir estratégias em rede para reaproximar o COGEFUR das entidades de base; mapear os Empreendimentos Econômicos Solidários e as famílias que foram apoiadas pelo crédito rural do fundo rotativo no Território do Sisal e que levaram em conta as especificidades socioculturais, locais e regionais; produzir material didático com a sistematização das experiências dos Empreendimentos Econômicos Solidários apoiadas pelo fundo rotativo. Diante do desafio de compreender e construir ações interventivas, nos debruçamos sobre a seguinte questão norteadora: De qual maneira pode-se contribuir para o fortalecimento e a visibilidade do COGEFUR, a fim de potencializar a dinamização da economia solidária no Território do Sisal, levando em conta as peculiaridades socioculturais locais/regionais? Em termos metodológicos, o estudo trata-se de uma Pesquisa ação, que se divide em quatro etapas: Diagnóstico; Planejamento; Execução e Avaliação. Durante a pesquisa foram utilizadas algumas ferramentas de metodologias participativas, a saber: as rodas de conversa; entrevistas semiestruturadas, pesquisa bibliográfica e análise documental. Como produto final das ações coletivas, foi elaborado um documento norteador, que ilustra o percurso histórico do COGEFUR, bem como, as experiências exitosas apoiadas pelo Fundo Rotativo. Desta forma, buscou-se embasamento teórico e reflexões em autores como: Baldissera (2001); Barreto (2017); Bertucci (2003-2007-2010); Betto (1985); Bordnave (1983); Brandão (1997-2009); Buarque (2002); Claval (2001, 2011); Dione (2007); Demo (1985); França Filho (2017); Gohn (2001-2005); Hall (1997, 2001); Hasbaert (2008); Nascimento (2003); Nascimento (2009); Santos (2001); Singer (2005, 2012); Thiollent (1997). Os resultados da pesquisa apontaram que a história do COGEFUR é marcada pela construção de práticas de solidariedade e pela contribuição histórica das CEB’s e da Educação Popular, no processo educativo de empoderamento das classes mais populares. Essas práticas foram identificadas desde as trocas do dinheiro pela semente e por animais, até a contribuição para a consolidação das cooperativas de crédito no território, cooperativas de produção, poupança comunitária, fundos rotativos de animais, contribuindo para a inclusão financeira e produtiva dos sujeitos, segurança nutricional e soberania alimentar. A partir das narrativas, evidenciou-se que o trabalho do COGEFUR foi decisivo para buscar estratégias de convivência com o semiárido, para amenizar as estatísticas do mapa da fome e da desigualdade social no território e erradicar o trabalho infantil. Além disso, acredita-se que a presente pesquisa-ação pode contribuir para com a continuidade do debate, para a abertura e tensão de novas frentes de reflexão e intervenção nas universidades, nas organizações públicas, nos movimentos sociais, nas ONGs. Essa pesquisa possui aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/UNEB), sob parecer nº 3.937.960, emitido em 27 de março do ano de 2020.