Navegando por Autor "Guimarães, Francisco Alfredo Morais"
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- ItemA identidade da entidade “A Jurema na ritualidade afro-indígena do Candomblé de Mãe Edneusa”(UNEB, 2023-07-20) Veriato, Sílvia Janayna de Oliveira; Guimarães, Francisco Alfredo Morais; Nascimento, Marcos Tromboni de Souza; Guimarães, Eduardo Alfredo MoraisEsta pesquisa investiga a identidade da Jurema dentro do Terreiro de Candomblé Abassá da Deusa Òsùn de Idjemim. Fez-se necessário percorrer uma narrativa histórica de como se deu o levante da Aldeia da Jurema dentro do Terreiro, como a Jurema atua no fortalecimento do Terreiro e quais os elementos da sua atuação que refletem a sua identidade indígena. O corpo e suas representações físicas, emocionais e espirituais dos conhecimentos ancestrais afro-indígenas dentro do Candomblé. Dentro desta cosmopercepção, verifica-se também os elementos de cura usados pela Jurema, seus adornos, apetrechos e vestimentas como afirmação de sua identidade indígena. Traçando um caminho para compreender as estéticas e performances como materialização da ritualidade no Terreiro. Abordando a pedagogia da Jurema, que acolhe, aconselha, cuida e cura, apresentando os seus ensinamentos para se ter bons caminhos.
- ItemModos de subjetivação e aprendências indígenas na EJA: narrativas de formação no contexto da educação escolar indígena Tupinambá(Universidade do Estado da Bahia, 2022-04-29) Lisboa, Aissa Cavalcante; Costa , Patricia Lessa Santos; Silva, Paulo de Tássio Borges da; Guimarães, Francisco Alfredo MoraisA educação de jovens e adultos no contexto da educação escolar indígena Tupinambá, impregnada de tradição e ancestralidade, perpassa gerações de jovens, adultos e mestres anciões, aspirando não só a alfabetização ou o ensino de conhecimentos não indígenas, mas, o educar para a liberdade, para a emancipação e para o movimento organizado de resistência e fortalecimento da identidade étnica e da cultura do povo. Enfatizando a compreensão das expectativas, percepções e esforços das professoras e estudantes Tupinambá na mudança de sua realidade através da formação proporcionada pela EJA, objetivamos analisar os modos de subjetivação e as aprendências dos indígenas estudantes. Para elucidação do estudo, elegemos a pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e, como procedimento metodológico, desenvolvemos a revisão bibliográfica e documental. Assegurando a perspectiva dialógica e intercultural desse estudo, realizamos a entrevista narrativa enquanto dispositivo estratégico de geração de dados, visando reconstituir as trajetórias de vidas formação e das aprendências. Os achados analisados revelam que a educação de jovens e adultos no território Tupinambá de Olivença está alicerçada na interculturalidade crítica e no fomento de saberes (auto) referenciais fundamentais para ruptura de práticas de sujeição e submissão das subjetividades indígenas, estruturando-se enquanto espaço organizado de resistência e retomadas étnicas e territoriais, ressignificando saberes e verdades e colaborando na produção de novos modos de subjetivação e na construção de projetos futuros do povo