Navegando por Autor "GOMES, Lorrana de Santana"
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- ItemO reconhecimento identitário e afirmação quilombola da comunidade de Várzea Queimada, município de Caém- Bahia(2019-07) SANTANA, Euliria Macedo Ribeiro; GOMES, Lorrana de Santana; FERREIRA, Carlos Lima; SANTOS, Ivaneide Silva dos; CORDEIRO, Paula Regina de OliveiraSabemos que é de grande importância para a ciência geográfica o estudo dos agentes e sujeitos sociais, assim como as transformações que permeiam os processos de construção de uma sociedade. Nesse sentido visto que há uma necessidade de tentar reparar 300 anos de escravidão no Brasil, as discussões sobre quilombo tem uma grande importância, para entendermos a dívida que temos com essa parcela da população brasileira. Assim, a presente pesquisa representa um estudo de caso, que visa responder a seguinte questão: Como se deu o processo de reconhecimento e afirmação da comunidade quilombola de Várzea Queimada localizada no município de Caém-BA, e como tem sido a luta pela titulação do território quilombola? Numa abordagem qualitativa, buscamos sintetizar os dados coletados através de pesquisas bibliográficas e documentais, pesquisa de campo, entrevistas e aplicação de oficina, de forma que chegássemos a alcançar os objetivos traçados. Portanto esse estudo visa compreender o processo de formação e reconhecimento de direitos das comunidades quilombolas. Buscando reconhecer o processo histórico de formação das comunidades quilombolas no Brasil. Bem como analisar a formação e a garantia de direitos territoriais das comunidades remanescentes de quilombo do Piemonte da Diamantina. Trazendo para essas discussões uma perspectiva local, explicando o processo de formação e reconhecimento da comunidade quilombola de Várzea Queimada e a luta pelo direito a terra. Através dos métodos históricos e etnográficos, principalmente, podemos entender e descrever as etapas de formação e reconhecimento da comunidade quilombola de Várzea Queimada, bem como juntamente com a comunidade produzir o principal trunfo deste estudo, que foi a nossa cartografia social fruto da oficina aplicada, onde abordamos aspectos culturais, experiências vividas e relações sociais, culminando em um mapa do território quilombola da comunidade supracitada, o qual espera-se ser de grande valor no processo de titulação fundiária da comunidade.