Navegando por Autor "Farias, Sara Oliveira"
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- ItemCajazeiras, capital com jeito de interior”: segregação urbana e invenção de um Bairro-Cidade em Salvador-Ba (1975-1995)(Universidade do Estado da Bahia, 2023-05-03) Santos, Vitor Rangel Souza dos; Farias, Sara Oliveira; Brum, Mario Sergio Ignácio; Santos , Ana Maria Carvalho dosNesta pesquisa analisamos o processo de construção do discurso de que o Complexo Habitacional Cajazeiras é uma "cidade" dentro da cidade de Salvador. Nesse sentido, vamos observar as memórias tecidas sobre a região desde o crescimento da urbanização em Águas Claras, decorrente das políticas públicas do Banco Nacional da Habitação (BNH) na Bahia em fins de 1970. A partir de relatos orais, documentos oficiais e recortes de jornal sobre o Projeto Cajazeira investigamos a institucionalização da segregação urbana por raça e classe em Salvador na década de 1980, evidenciada nos dados e na exclusão enfrentada pelas pessoas negras e/ou pobres no cotidiano. Entretanto, apesar de todo o distanciamento enfrentado, seus habitantes constroem táticas coletivamente e, aproveitando-se das brechas na vigilância, conseguem reapropriar espaços e lutar pelos direitos básicos que conferem o acesso à cidadania
- ItemHistória regional e local III: reflexões e práticas nos campos da teoria, pesquisa e do ensino(2015-07) Leal, Maria das Graças de Andrade; Farias, Sara OliveiraA coletânea História Regional e Local, em seu terceiro volume, reúne artigos que apresentam “reflexões e práticas nos campos da teoria, pesquisa e do ensino”, resuntantes da articulação do coletivo de docentes das Linhas de Pesquisa Estudos Regionais: Campo e Cidade e Estudos sobre Trajetórias de Populações Afro-brasileiras da Pós-Graduação em História Regional e Local da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Nesta publicação, estão incorporados resultados de pesquisas que valorizam a abordagem regional com o propósito de avançar nas análises que visam ampliar o raio de incursões teóricas e metodológicas voltadas para a consolidação deste campo de investigação, com suas especificidades e ambivalências. São dez artigos que, além de refletirem aspectos teóricos, da geografia social, das problemáticas relativas ao ensino de história, à pesquisa histórica e aos acervos documentais nos diferentes territórios localizados no recôncavo baiano, no sudoeste da Bahia, em Pernambuco, Grande Dourados, São Paulo, compõem um importante mosaico acadêmico que reflete situações peculiares e comuns, particulares e gerais, revelando o interesse de pesquisadores em participar dos debates e divulgar experiências no âmbito das universidades, por se constituírem em contributos às discussões em pauta no plano nacional, especialmente aquelas relativas ao ensino de história e à preservação de acervos e ao direito à memória, enquanto problemas enfrentados nas diferentes cidades brasileiras.
- ItemTrabalho e tragédia a fábrica_Geisa Silva(Universidade do Estado da Bahia, 2021-08-28) Silva, Geisa Ferreira da; Farias, Sara Oliveira; Moutinho, Augusto César MachadoO presente trabalho se propõe a analisar a tragédia de 11 de dezembro de 1998, em Santo Antônio de Jesus, identificando seus impactos e mudanças pós tragédia. Dentre esses aspectos me proponho realizar uma análise a partir da dimensão socioeconômica do local onde ocorreu, os quais nitidamente são agente indicadores. Desigualdades sociais e econômicas, problemas de infraestrutura e vulnerabilidade social são aspectos que caracterizam a periferia da cidade de Santo Antônio de Jesus, principalmente o bairro onde a maioria das vítimas residiam. As atividades com a produção de fogos eram a principal possibilidade de renda real para a população mais carente, tendo em vista, que as crises econômicas do território refletem no crescimento da cidade, consequentemente, os problemas de desigualdades sociais estão adjuntos, afetando os indivíduos mais vulneráveis. A partir disso, utilizo como principal metodologia na construção da pesquisa as fontes orais, as quais são obtidas, exclusivamente, por entrevistas com os sujeitos que estiveram imersos na maior tragédia da região, tendo uma proporção mundial. Além disso, foram realizadas pesquisas bibliográficas e a utilização de fontes jornalísticas, as quais são instrumentos cruciais para se compreender toda a configuração da produção de fogos, os antecedentes, agentes causadores e o pós tragédia. Desse modo, por meio da pesquisa, descortinado um mundo do trabalho clandestino, um sistema trabalhista cruel, sem condições favoráveis de trabalho, causador de uma grande tragédia, e uma relação de exploração desumana, na tentativa de preencher lacunas existentes na história de Santo Antônio de Jesus.