Navegando por Autor "Cruz , Alex Ribeiro da"
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- ItemAnais do III Workshop em Horticultura Irrigada do Vale do São Francisco: Horticultura sustentável: desafios e soluções no Semiárido Brasileiro(UNEB, 2023-11-16) Peixoto, Ana Rosa; Cruz , Alex Ribeiro da; Queiroz, Cibele Santos dos PassosA produção de mudas desempenha um papel fundamental no ciclo agrícola, sendo necessário estabelecer orientações que visem aprimorar a eficiência e acessibilidade desse processo, especialmente para pequenos e médios agricultores, que são os principais beneficiários desse recurso. O uso de substratos orgânicos na produção de mudas tem ganhado crescente popularidade na agricultura, devido à sua capacidade de enriquecer as plantas com nutrientes essenciais e promover o crescimento saudável das mudas. Neste contexto, o presente trabalho objetiva avaliar o uso de substratos orgânicos na produção de mudas de manjericão. O experimento foi conduzido em ambiente telado - sombreamento 50%, na Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (UNEB-DTCS III), em Juazeiro-BA. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), constando de cinco tratamentos: T1: bagaço de cana + substrato comercial (1:1); T2: bagaço de cana + substrato comercial (2:1); T3: bagaço de cana + esterco (1:1); T4: bagaço de cana + esterco (2:1) e T5: substrato comercial, com oito repetições, totalizando 40 amostras. As sementes foram semeadas em copos plásticos com capacidade para 300 mL, três sementes de manjericão. Utilizou-se sementes de agrião da marca Feltrin Sementes Ltda ®. Após 20 dias foram feitas as avaliações das variáveis, comprimento da parte área, comprimento do sistema radicular, diâmetro do caule e massa fresca da parte aérea. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade por meio do programa estatístico AGROESTAT. Com base nos resultados obtidos, o bagaço de cana + esterco (1:1) (T3) apresentou os melhores resultados em relação as variáveis analisadas, isso indica que a combinação adequada de insumos e proporções pode ter um impacto positivo no desenvolvimento e no desempenho das mudas de manjericão, no entanto, é importante ressaltar que pesquisas futuras devem ser realizadas para aprofundar o conhecimento e explorar outras possibilidades que possam contribuir ainda mais para aprimorar a produção de mudas.
- ItemAnais do IV Workshop em Horticultura Irrigada do Vale do São Francisco: Horticultura 4.0: tecnologias e inovações no Vale do São Francisco(UNEB, 2024-09-20) Peixoto, Ana Rosa; Cruz , Alex Ribeiro da; Queiroz, Cibele Santos dos PassosA disponibilidade hídrica no semiárido baiano Brasileiro é um dos fatores limitantes para sua produção agrícola. Os mananciais hídricos disponíveis, na maioria das vezes, apresentam elevadas concentrações de sais, e seu uso pode alterar as características químicas dos solos e a composição química das plantas. Com isso é indicado à adoção de plantas tolerantes como por exemplo, a Beterraba (Beta vulgaris) que tem salinidade limiar de 7 dS/m. O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo de Sódio na composição química de Beterraba, cv, Katrina submetida à irrigação com água salina e seu efeito sobre a composição química do solo. O experimento foi conduzido entre os meses de março e junho de 2022, no Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais, campus III da Universidade do Estado da Bahia, em Juazeiro-BA, Brasil. Adotou-se delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos, constituídos por cinco níveis de condutividade elétrica na água de irrigação: CEa1 (pH= 7,62; CE= 0,11dSm; Na+= 0,08mg/L); CEa2 (pH= 7,13; CE= 1,90dSm; Na+= 1,47mg/L); CEa3 (pH= 7,84; CE= 2,87dSm; Na+= 0,28mg/ L); CEa4 (pH= 7,42; CE= 3,99dSm; Na+= 3,00mg/L) e CEa5 (pH= 7,15; CE= 6,36dSm; Na+=7,38mg/L) com quatro repetições; a parcela experimental foi constituída por um vaso tipo jardineira (7,0 dm3) com cinco plantas - preenchidos com Neossolo Flúvico (pH=7,6; P=27,0mg/ dm3; CE=0,79dS/m; Ca++=6,4cmolc/dm3; Mg++=2,6cmolc/dm3; K+=0,27cmolc/dm3; Na+=0,02cmolc/ dm3; S=9,3cmolc/dm3; Al+++=0,0cmolc/dm3; H+ + Al+++=0,33cmolc/dm3; V=97%, PST=0,21%). A irrigação foi realizada durante 93 dias, quando foi realizada a colheita e coleta de solo para análise química (pH, CE, Ca++, Mg++, Na+ , K+, valor S, Al+++, H+ + Al+++) e calculado CTC, V% e PST). As plantas foram colhidas, lavadas, secas em estufa a 65°C até obter peso constante, foram trituradas, em moinho tipo ‘Wiley’, sendo as amostras submetidas à determinação dos teores de sódio. Os dados foram submetidos à 15 análise estatística (Tukey 5%) com software Agroestat. Observou-se aumento na PST dos tratamentos com água salobra em relação ao solo: CEa1=1,28; CEa2=5,66; CEa3=75,38; CEa4=19,52 e CEa5=24,80. CEes apresentou redução na CEa1 passando de 0,79 dS/m para 0,51 dS/m; comportamento oposto ao encontrados nos demais tratamentos que apresentaram aumentos de 16,47 dS/m (CEa2), 29,80dS/m (CEa3), 35,05dS/m (CEa4) e 44,62dS/m (CEa5). Os solos sob irrigação foram classificados com salinos (CEa2, CEa4 e CEa5) e salino sódico (CEa3). Houve uma tendência de maior acúmulo de sódio na parte aérea que no sistema radicular apresentando mesmo comportamento com maiores concentrações em CEa3, CEa5 e CEa4. O aumento na CE e PST nos tratamentos reflete a elevada concentração iônica na água de irrigação, influenciando negativamente os atributos químicos do solo e faz com que ocorra acúmulo expressivo de sódio na fitomassa da Beta vulgaris.