Navegando por Autor "Costa, Décio Bessa da"
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- ItemO brincar na escola da criança que cursa o 1º ano do ensino fundamental Salvador(2014-08-25) Ponte, Adriana Eugênio de Souza; Sodré, Liana Gonçalves Pontes; Bichara, Ilka Dias; Souza, Elizeu Clementino de; Oliveira, Maria Olivia de Matos; Cordeiro, Karina de Oliveira Santos; Costa, Décio Bessa daO estudo se propôs a analisar o que dizem ou expressam as crianças sobre o brincar na escola, no 1º ano do Ensino Fundamental, no propósito de descrever como e porque o brincar está presente no espaço educacional que frequentam, tendo em vista que, a despeito dos limites e sanções impostos pela escola, persistem com estas atividades. O estudo contou com a colaboração de doze crianças de 6 e 7 anos, que frequentavam uma escola municipal de Salvador. Para o encaminhamento do estudo, nos baseamos nos procedimentos da metodologia da pesquisa qualitativa, utilizando como instrumentos: observações, que foram registradas em um diário de campo; fotografias das crianças brincando nas áreas externas; como também, entrevistas semiestruturadas ou interlocuções com as crianças, mediadas por fotografias contendo episódios de situações de brincadeira por elas vivenciadas. A pesquisa foi embasada na perspectiva sócio-histórica e nos estudos que vêm sendo realizados nessa mesma perspectiva sobre o fenômeno estudado, por acreditar que vivemos inseridos em relações sociais constituídas no curso das diferentes histórias humanas e nelas as crianças constroem seu processo de desenvolvimento. As análises revelaram que o brincar não é uma ação proibida na escola, porém o tempo permitido para que este fenômeno aconteça é bastante resumido e limitado na sua rotina. O estudo mostrou que o brincar esteve presente na sala e fora dela, ainda que na sala tenha se manifestado de forma discreta e/ou dissimulada sem a permissão da professora. Portanto, consideramos essencial que a escola reconheça o brincar como uma ação tão importante quanto propiciar um trabalho pedagógico, e ainda, que propicie condições para a participação efetiva da criança no processo de ensinar e aprender, dando espaço para ela expressar suas necessidades e que estas sejam respeitadas.
- ItemFilosofia da educação nos cursos de pedagogia: um estudo sobre seus aspectos teórico-metodológicos.(2014-09-29) Pimentel, Edna Furukawa; Sodré, Liana Gonçalves Pontes; Gonçalves, Luiz Gonzaga; Hetkowski, Tânia Maria; Sá, Maria Roseli G. B. de; Queiroz, Delcele Mascarenhas; Costa, Décio Bessa daO estudo teve como objetivo analisar a forma como a disciplina Filosofia da Educação tem sido ministrada no interior dos cursos de pedagogia de uma universidade pública do estado da Bahia. Partiu-se da contextualização da disciplina, cujo foco foi apresentar os principais referenciais teórico-metodológicos e como eles influenciaram e continuam influenciando a educação brasileira. De posse das contribuições da abordagem qualitativa, procedeu-se à coleta de dados, utilizando, inicialmente, a análise dos projetos dos cursos e dos planos dos cursos de Filosofia da Educação, do período de 2011 a 2013, após o processo de reformulação curricular; em seguida, realizou-se a entrevista semiestruturada com os três docentes dos três campi da universidade selecionada. A pesquisa revelou que os docentes, em sua maioria, agem por influência, direta ou indireta, da concepção humanista moderna, cujo referencial se aproxima do pragmatismo. As principais motivações que levaram os docentes a adotar esse referencial foram: a relação entre a universidade e a prática de ensino de seus docentes; a questão do habitus professoral; e as estratégias de ensino que pouco colaboram para a promoção da práxis educacional. O estudo contribui para a reflexão sobre os elementos didáticos que envolvem a prática docente no ensino superior, explicitando suas contradições, equívocos e limites, mas também evidencia que os impasses podem e devem ser superados, pois os docentes apresentam a intenção de promover uma educação emancipatória, crítica, rigorosa, capaz de intervir na realidade social. Precisa-se começar a articular, de forma intencional e profunda, esses objetivos com um referencial teórico-metodológico coerente com tais propósitos.
- ItemRepresentações discursivas sobre pessoas em situação de pobreza em Salvador (Ba) nos jornais A tarde, Correio e Tribuna da Bahia de 2020 a 2022(Universidade do Estado da Bahia, 2024-03-22) Patez, Danilo Ribeiro; Costa, Décio Bessa da; Almeida , Manoel Mourivaldo Santiago; Ottoni , Maria Aparecida ResendeEsta pesquisa visa analisar representações discursivas sobre pessoas em situação de pobreza na capital baiana por meio de um estudo discursivo-crítico a partir de elementos linguísticos presentes em textos dos jornais A Tarde, Correio e Tribuna da Bahia, da cidade de Salvador, em publicações online nos anos de 2020 a 2022, considerando as correlações com práticas sociais e com perspectivas ideológicas. Para a construção deste trabalho, empregamos perspectivas teóricas da Análise de Discurso Crítica (ADC), em especial da abordagem dialético-relacional (Fairclough, 2001, 2003, 2015, 2016). Para dar conta dos objetivos traçados, utilizamos o gênero jornalístico notícia, categorias de análise da ADC, como intertextualidade, significado lexical e interdiscursividade, baseados nos estudos de Fairclough (2001, 2003), e a representação de atores sociais de van Leeuwen (1997, 2008). Esta pesquisa é classificada como documental (Godoy, 1995), de abordagem qualitativa interpretativa (Bauer; Gaskel; Allum, 2008; Flick, 2009; Gil, 2021). Para a compreensão da situação de pobreza ao longo da história, recorremos a Fraga Filho (1995), Rezende Filho (2009), Souza (1986) e Mollat (1978). Já para a definição de situação de pobreza e de situação de extrema pobreza, baseamo-nos em Santos (2001, 2009), Green (2009), Falcão e Costa (2014), Tronco e Ramos (2017) e Cimadamore e Canttani (2007). Para o entendimento da situação de pobreza na cidade Salvador e a compreensão da situação de pobreza no estado da Bahia, utilizamos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (SEAGRI) e de Fraga Filho (1995). Nos resultados da pesquisa, percebemos que, por meio da intertextualidade, nos jornais A Tarde e Tribuna da Bahia, as vozes que ecoaram foram das autoridades e de pessoas que representavam os órgãos públicos, enquanto as vozes das pessoas em situação de pobreza foram suprimidas; já no Jornal Correio, tanto as vozes de autoridades públicas quanto as vozes das pessoas em situação de pobreza foram articuladas nos textos. Nas escolhas lexicais, representação coletivizada, encontramos termos como pessoas em situação de rua, cidadãos, cidadãos carentes e também pessoas em situação pobreza. Na interdiscursividade, foi articulado o discurso pandêmico, o discurso assistencialista, o discurso paternalista, o discurso não negacionista, o discurso de solidariedade, o discurso de desesperança, o discurso econômico, discurso político e o discurso publicitário. Por fim, na representação de atores sociais, percebemos a inclusão das pessoas em situação de pobreza em alguns dos textos analisados, enquanto em outros elas foram excluídas. Em outras formas de representação foram assimiladas, agregadas, impersonalizados, objetivados e generalizadas. As autoridades políticas e institucionais, quando conveniente, foram incluídas ou deixadas em segundo plano, além de serem nomeadas de maneira formal ou titulada.