Navegando por Autor "Correia, Rosângela Accioly Lins"
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- ItemAkpalô: compondo linguagens africano-brasileiras para o currículo da educação infantil de Santo Amaro de Ipitanga(2018) Correia, Rosângela Accioly LinsTrata-se de uma pesquisa que abriga a presença de comunalidades africano-brasileiras e aborígines. Apresenta reflexões teórico-epistemológicas no campo da Descolonização e Educação, tendo como referência as arkhés civilizatórias presentes em Santo Amaro de Ipitanga. A análise que desenvolvemos se estrutura através do conceito de alteridade radical ou escuta radical do filósofo Emmanuel Levinas. As reflexões e proposições que apresentamos dialogam com as perspectivas indicadas nas Leis 10.639/03 e 11.645/08. Finalmente, convidamos o/a educador/a para arriscar a pensar a partir de outros campos conceituais que florescem através das narrativas que comunicam a identidade profunda das nossas crianças.
- ItemAkpalô: compondo linguagens africano-brasileiras para o currículo da educação infantil no município de Santo Amaro de Ipitanga(2014-05-08) Correia, Rosângela Accioly Lins; Luz, Narcimária Correia do Patrocínio; Araújo, Miguel Almir Lima de; Silva, Ana Célia; Sousa, Leiliana Santos deTrata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, apoiada numa perspectiva etnográfica, dedicada a lidar com a singularidade do bairro de Itinga que abriga a presença de comunalidades africano-brasileiras e aborígines, que influenciam o viver cotidiano dessa territorialidade. Apresenta reflexões teórico-epistemológicas no campo da Descolonização e Educação, tendo como referência as arkhés civilizatórias presentes em Santo Amaro de Ipitanga advinda dos patrimônios civilizatórios tupinambá, africano e europeu. Procuramos extrair desses legados civilizatórios a riqueza de valores e linguagens que constituem suas formas de comunicação, elaboração de mundo e sociabilidades. Assim, nos dedicamos a propor linguagens lúdico-estéticas e metodologias para a Educação Infantil da Escola Municipal do Loteamento Santa Julia. A análise que desenvolvemos se estrutura através do conceito de alteridade radical ou escuta radical do filósofo Emmanuel Levinas, e através desses conceitos desenvolvemos análises sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, documento normativo publicado pelo MEC em 2010. Analisamos as práticas pedagógicas das educadoras na Escola Municipal do Loteamento Santa Julia, indagando se essas práticas consideravam o ethos cultural da territorialidade da pesquisa. As reflexões e proposições que apresentamos nesta dissertação dialogam com as perspectivas indicadas nas Leis 10.639.03 e 11.645.08 que incluem a obrigatoriedade do ensino no que tange aos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, da história da África e afro-brasileira e dos povos indígenas no Brasil. Nossa pesquisa explorou documentos históricos, icnografias, observações participantes, entrevistas semiestruturadas e um referencial teórico-metodológico baseado na perspectiva pluricultural de Educação. Finalmente, convidamos o/a educador(a) para arriscar a pensar a partir de outros campos conceituais que florescem através das narrativas que comunicam a identidade profunda das nossas crianças.
- ItemMuseu virtual origens: uma proposição insurgente(Universidade do Estado da Bahia, 2023-06-30) Correia, Rosângela Accioly Lins; Matta, Alfredo Eurico Rodrigues; Santana, Carlos Eduardo Carvalho de; Oliveira, Eduardo David de; Monteiro, Miguel Maria Santos Corrêa; Bernardo, Augusto Sérgio dos Santos de São; Cardoso , Cláudia PonsEsta pesquisa trata do desenvolvimento colaborativo do Museu Virtual Origens: uma proposição insurgente. A investigação utilizará a abordagem metodológica intitulada “Design Based Research” (DBR) ou Pesquisa de Desenvolvimento. A proposta possui uma abordagem socioconstrutivista com viés na construção de um ambiente virtual de aprendizagem que reconhece a comunidade como participante e sujeitos/as que adquirem metacognição (constroem conhecimento e consciência de si mesmo) e autorregulação deste conhecimento (autonomia) ao interagirem com o ambiente. Tem como instrumentos de coleta de dados colaborações coletivas e, como protocolo de atividades, o gravador de áudio e vídeo e as entrevistas semiestruturadas online. O processo colaborativo é dedicado a lidar com as singularidades presentes nas histórias das comunalidades de origem bantu, iorubá, dos portugueses e dos tupinambá - termo oriundo do tupi tubüb-abá, que significa "descendentes dos primeiros pais", como afirma Eduardo Bueno, além das outras populações que se desenham nas arkhés civilizatórias locais, influenciando o viver cotidiano dessa territorialidade. As análises que foram desenvolvidas se estruturam e dialogam com as noções de “arkhé” e de “territorialidade” ligadas aos aspectos simbólicos e existenciais das populações negras nos contextos urbanos ou rurais, conforme estudos da pesquisadora Narcimária Luz; os conceitos de “alteridade”, utilizado pelo filósofo franco-lituano Emmanuel Levinas e, de “povo”, empregado pelo filósofo argentino Enrique Dussel. Por meio dessas interlocuções serão desenvolvidas análises das insurgências negras e dos povos originários nas terras que foram doadas a D. António Ataíde. A pesquisa tem por objetivo extrair desses legados civilizatórios a riqueza de valores e linguagens que constituem suas formas de comunicação, elaboração de mundo, sociabilidades e o desvelamento do ethos cultural da territorialidade da pesquisa para a construção dos conteúdos digitais. Finalmente, o projeto apresenta uma perspectiva descolonizadora ao oferecer possibilidades de reconhecimento do patrimônio civilizatório negro-africano, dos povos originários e de outras etnias que foram silenciadas na historiografia oficial. O conteúdo do museu virtual terá elementos históricos como propõe as Leis 10.639/03 e 11.645/08, pois proporcionará em seu acervo um caráter multirreferencial, pluricultural e interdisciplinar