Navegando por Autor "Cordeiro, Verbena Maria Rocha"
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- ItemAs múltiplas faces da violência em Ensaio Sobre a Cegueira(2013-03-25) Vieira, Derlan Lopes; Cordeiro, Verbena Maria Rocha; Piva, Mairim Linck; Magalhães, Carlos AugustoEste trabalho teve como objetivo construir uma leitura interpretativa da obra Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago, visando proceder num primeiro momento o mapeamento de recepção desta obra, especificamente no âmbito dos estudos já produzidos no período de 2001 a 2009, dentro da temática da violência, como por exemplo, livros, dissertações, teses e artigos e o lugar que este escritor ocupa nos estudos literários. Para tanto, estabelece-se um paralelo entre o autor, o romance, os processos de leitura e interpretação e a crítica literária. A seguir, a partir dos interstícios da narrativa, ensaia-se uma reflexão de questões inerentes ao fenômeno da violência e sua relação com o poder, a autoridade, a força, o vigor e os seus desdobramentos nas relações humanas que estão presentes na sociedade contemporânea, tomando como referência a vertente teórico-crítica da filósofa alemã Hannah Arendt. Nesta perspectiva, apresenta-se o estudo das várias nuances do fenômeno da violência traduzido pelas diferentes formas de alegorias da cegueira no corpus escolhido: a violência urbana, a violência física, a violência simbólica, para um entendimento de como a obra dramatiza as tensões que se configuram na cena contemporânea, em que os homens ainda convivem em completo estado de barbárie
- ItemPairando sobre o abismo: da epidemia discursiva à escrita da Aids nas narrativas de Caio Fernando Abreu(2017-03-31) Amorim, Ramon de Santana Borges de; Magalhães, Carlos Augusto; Cordeiro, Verbena Maria Rocha; Fernandes, Alessandra Leila Borges GomesO intuito deste trabalho é discutir questões referentes à escrita da AIDS nas narrativas de Caio Fernando Abreu, no sentido de entender e problematizar o conceito de escrita da AIDS a partir de sua identificação com a ideia de uma epidemia discursiva sobre a doença. Como corpus, foram eleitos contos das coletâneas Os dragões não conhecem o paraíso e Ovelhas negras, assim como a novela “Pela noite” e o romance Onde andará Dulce Veiga? A proposta central foi analisar representações não somente de Abreu como também de outros escritores brasileiros, os quais tematizam a AIDS e sua extensão e repercussão na sociedade brasileira. Ante tal propósito, tornou-se necessário discutir o momento histórico desencadeador das questões e problematizações com que se envolve a epidemia, uma vez que a escrita da AIDS se posicionaria como uma resposta ao imaginário e aos discursos reinantes no entorno da emergência da doença. A análise das narrativas se fundamenta em três eixos: a relação entre literatura e doença, a manifestação da AIDS nos corpos e a repercussão da epidemia nos espaços por onde trafegam os personagens. Como aporte teórico, recorreu-se ao apoio em autores de diferentes áreas, entre eles, destacando-se Herbert Daniel (1991), Italo Moriconi (2006), Joel Birman (2003), Marcelo Secron Bessa (1997, 2002), Susan Sontag (1989) e Zygmunt Bauman (1998, 2001)
- ItemRastros do vintém perdido:uma história de leitura na poesia de Cora Coralina(2011-07-14) Melo, Maria Ivone Souza; Cordeiro, Verbena Maria Rocha; Camargo, Goiandira Ortiz de; Silva , Márcia Rios daEsta pesquisa consiste em seguir os rastros do trajeto de formação leitora da escritora e poeta Cora Coralina, a partir das pistas sinalizadas nos poemas que compõem o seu livro Vintém de Cobre; meias confissões de Aninha(1983). O foco da leitura de seus poemas gira em torno da busca de relatos de aprendizado, registros de imagens de leitura e representações do ato de ler na infância. Tomando como base os processos de constituição do leitor, proposta pela Sociologia da Leitura, e a noção de memória enquanto construção do sujeito, são destacados os lugares ocupados por Cora Coralina no seu processo de construção do conhecimento e os mediadores que participaram deste processo. Para tanto, articulamos reflexões acerca da construção do sujeito na busca pelo saber, do papel da família, da escola e do social, revelando o lugar singular de cada um nesse processo. Autodidata, a poeta removeu pedras e encontrou o seu jeito de sair do lugar incômodo de “menina obtusa” do “banco das atrasadas” para o lugar de “Doutora Honoris Causa”.Assim, pretende-se evidenciar quais os caminhos percorridos por Cora Coralina, para se constituir leitora, e como ela contornou as situações mais adversas, projetando seu nome no cenário literário