Navegando por Autor "Castro, João Daniel Santos"
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- ItemSíntese verde mediada por micro-ondas de nanopartículas de óxido de zircônio (zro2) empregando o extrato aquoso de Abelmoschus esculentus L. Moench (Quiabo)(Universidade do Estado da Bahia, 2020) Castro, João Daniel Santos; Virgens, Cesário Francisco das; Santos, Walter Nei Lopes dos; Magalhães, Robert Newton Silva HenriquesO presente trabalho objetiva a síntese verde de nanopartículas de óxido de zircônio, empregando extrato aquoso das sementes (AES) e polpas (AEP) de Abelmoschus esculentus L. Moench (quiabo). As partículas geradas foram caracterizadas pelas técnicas de Difração de Raios-x (DRX), análise termogravimétrica (TG, DTA e DTG), espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), espectroscopia de reflectância difusa na região do ultravioleta/visível (Uv-Vis DRS), volume de poros e área superficial especifica (BET e BJH). Um estudo cinético de termodescomplexação também foi realizado com o intuito de avaliar a evolução térmica e os parâmetros cinéticos de formação de óxido de zircônio. A partir da análise comparativa dos espectros de FTIR das amostras calcinadas e não calcinadas infere-se um possível mecanismo de complexação dos íons Zr4+, sendo este relacionado à ação complexante de polifenóis e compostos taninos provenientes dos extratos vegetais. O estudo cinético de termodescomplexação revela que as forças quelante-íon no complexo AES-Zr são maiores se comparadas ao complexo AEP-Zr (190 kJ frente a 50 kJ). Quanto ao perfil térmico, observa-se que as amostras são distintas, apresentando os principais eventos de evolução térmica em diferentes temperaturas. Pode-se inferir também que os precursores influenciam nas propriedades físico-químicas e morfológicas das nanopartículas geradas. A amostra AEPc -Zr apresenta maior tamanho de cristalito (11 nm) frente à amostra AESc -Zr (6 nm), contudo, observase que as duas amostras apresentam majoritariamente a fase tetragonal do óxido de zircônio. Quanto ao bandgap das amostras geradas observa-se que não há diferença significativa entre elas ficando estimados em torno de 4,8 eV. Foi observado que o material gerado apresentou atividade catalítica frente a descoloração do corante cristal de violeta, degradando 85% do corante em até 11 minutos na presença do borohidreto de sódio.