Navegando por Autor "CARMO, Emanuela Rios do"

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    A lagoa do braço mindinho, Miguel Calmon: percepções acerca da sua gestão.
    (2008-11-10) CARMO, Emanuela Rios do; DIAS, Maria Augusta Teixeira; FERNANDES, Paulo César Dávila; LEAL, Ione Oliveira Jatobá; ARAÚJO, Maria Zélia M. F.
    O objetivo principal desse trabalho de pesquisa é analisar as percepções dos moradores do entorno da Lagoa do Braço Mindinho e de membros selecionados da comunidade local, quanto à sua gestão ambiental . O local de estudo foi a Lagoa do Braço Mindinho localizada nos Bairros do Braço Mindinho, São Vicente e Alto da Colina, no Município de Miguel Calmon, que recebe a maior parte do esgoto sanitário doméstico da cidade, encontrando-se em alto grau de eutrofização e de colmatação pelo crescimento exagerado de vegetação aquática, o que poderá causar problemas de inundações no futuro, pelo extravasamento de água da chuva. As margens da lagoa são degradadas também pela disposição de lixo, feita pelos moradores do entorno. A pesquisa tem como enfoque a relação de causa e conseqüência, devido o lançamento de resíduos sólidos e líquidos na Lagoa decorrente da pouca eficácia das práticas existentes de gestão, o que ocasiona a degradação da mesma. Para tanto, foram realizadas entrevistas com os moradores, representantes do poder executivo municipal, incluindo um representante da Secretaria de Administração e da Secretaria de Educação municipal, ambientalistas e com um representante religioso, os quais expressaram como percebem as estratégias de gestão da Lagoa, qual a sua importância como recurso natural e seu processo de degradação. Para compreender a percepção dos entrevistados foram utilizadas bases referenciais de percepção ambiental. A partir desse estudo, foram identificadas algumas estratégias de gestão da Lagoa, como o projeto de esgotamento sanitário, que envolve a retirada da canalização que vai para a Lagoa e a construção de uma estação de tratamento de esgoto, além de algumas práticas de Educação Ambiental. Estas estratégias foram analisadas e percebe-se que pouco contribuíram para a mudança de postura da comunidade do entorno em relação à conservação da Lagoa.