Navegando por Autor "Borges, Emily Maria Torres de Magalhães"
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- ItemAcompanhamento farmacoterapêutico a gestantes de alto risco em uso de anticogulantes: uma revisão integrativa(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-15) Lima, Larissa de Albuquerque; Xavier, Rosa Malena Fagundes; Almeida, Lais Cardoso; Borges, Emily Maria Torres de MagalhãesO tromboembolismo venoso (TEV) acontece quando um coágulo se forma na circulação sanguínea, prejudicando o fluxo de sangue nas veias pelo organismo. Essa doença é muito comum e, quando não tratada corretamente, pode agravar e até levar à morte, e é a principal causa evitável de óbito hospitalar. Apresenta um alto índice de mortalidade, sendo que aproximadamente 34% dos pacientes acometidos morrem subitamente ou em poucas horas após a primeira manifestação, ou seja, antes mesmo de receberem qualquer tipo de tratamento. Durante a gravidez, o corpo está exposto a grandes alterações hemodinâmicas e hemostáticas que resultam num estado pró-coagulante. Gestantes apresentam risco quatro vezes maior de apresentar TEV quando comparadas a não grávidas da mesma faixa etária. Objetivo: Analisar o acompanhamento farmacoterapêutico das gestantes de alto risco em uso de anticoagulantes para o tratamento e profilaxia do tromboembolismo venoso. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa. As buscas pelos dados foram nas seguintes bases de dados: Periódico CAPES, Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), SciELO (Scientific Electronic Library Online), Sciencedirect e PubMed arquivo digital produzido pela National Library of Medicine na área das Biociências. Resultados: A junção das publicações de todos os bancos de dados, com o uso das palavras-chave e descritores, traduzidos para o inglês, com o corte temporal de 2019 a 2023, deu um total de 152 estudos, após adicionar os critérios de inclusão e exclusão, foram submetidos a leitura do texto na íntegra de 19 publicações e sendo selecionado para o presente estudo 9 artigos. Os anticoagulantes mais seguros para o uso durante a gestação e a amamentação são as Heparinas de baixo peso molecular, e a heparina não fracionada. O antagonista da vitamina k apresenta uma restrição do seu uso por apresentar risco ao feto, porém pode ser usado durante a amamentação. As pacientes que tiveram o acompanhamento com o grupo de farmacêuticos, apresentou os melhores resultados em adesão ao uso do medicamento, melhora no controle do açúcar e apresentou redução de complicações durante a gestação e para os recém-nascidos. Considerações finais: A presente revisão evidenciou as alterações fisiológicas que ocorrem durante a gestação e como essas alterações podem se tornar o princípio do desenvolvimento do tromboembolismo venoso. Foi possível identificar uma das funções do farmacêutico na área da assistência farmacêutica no momento da orientação e acompanhamento da gestante em alto risco, trazendo maiores informações. E durante esse acompanhamento gerar confiança nessa paciente podendo sim, ajudar na adesão, como visto no estudo, evitando um retorno ou admissão na emergência devido complicações como sangramentos excessivos e outras complicações.
- ItemUtilização de anticoagulantes orais em pacientes oncológicos:estudo transversal em hospitais especializados em Salvador- Bahia(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-28) Borges, Emily Maria Torres de Magalhães; Xavier, Rosa Malena Fagundes; Bendicho, Maria Teresita Del Nino Jesus Fernandez; Camelier, Fernanda Warken Rosa; Silva Júnior, Geraldo Bezerra daIntrodução: A apresentação clínica da trombose associada ao câncer inclui trombose venosa profunda, embolia pulmonar, coagulação intravascular disseminada (CIVD) e trombose arterial. O manejo da trombose associada ao câncer (CAT) é semelhante ao tratamento de pacientes não oncológicos, preferencialmente com a heparina subcutânea de baixo peso molecular (HBPM). No entanto, anticoagulantes de ação direta têm sido inseridos na prática médica, devido à dificuldade de acompanhamento e monitorização dos pacientes ambulatoriais em uso de antagonistas de vitamina K. Objetivo: Caracterizar o uso de anticoagulantes orais em pacientes oncológicos atendidos no ambulatório de dois hospitais especializados em oncologia. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal desenvolvido mediante análise de prontuários de pacientes oncológicos com idade igual ou superior a 18 anos e que utilizaram anticoagulantes orais, no período de 2020 a dezembro de 2021, em dois hospitais especializados de Salvador-Ba. Resultados e Discursão: Dos 71 pacientes identificados 54 (71,87%) justificam o uso de anticoagulantes pelo diagnóstico de trombose venosa periférica, 11 (15,5%) tromboembolismo pulmonar, 4 (5, 6%) por alteração cardiológica e 2 (2,8%) desenvolveram tromboembolismo pulmonar e periférico. Verificou- se que 47 (66,2%) estavam em uso de rivaroxabana, 22 (31,0%) em uso de varfarina, 1 (1,4%) em uso de endoxabana e 1 (1,4%) em uso de apixabana em dose de tratamento. Quanto ao tipo de câncer 28,2 % apresentaram câncer de mama, 16,9 % apresentaram câncer ginecológico, 12,7% apresentaram câncer no estômago, 8,5% apresentaram linfoma, 7,1% leucemias.Não foram encontradas reações adversas nesses pacientes. Conclusão: O diagnostico oncológico traz um risco aumentado de complicações tromboembólicas, devido ao tipo de tratamento, características dos pacientes e tipo de câncer desenvolvido.